3 research outputs found

    Achados radiológicos da deiscência dos canais semicirculares associado ao zumbido / Radiological findings of semicircular canal dehiscence associated with tinnitus

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    Introdução: O zumbido é uma percepção sonora não relacionada diretamente a uma fonte externa de estimulação. Na etiopatogenia pode estar relacionado a traumas, substâncias ototóxicas, distúrbios metabólicos, infecções ou deiscência dos canais semicirculares (DCS). A DCS é caracterizada pelo desgaste da camada óssea que recobre o canal semicircular. O diagnóstico é feito pela análise clínica e pelo método de imagem (Tomografia e Ressonância Magnética). Objetivos: Revisão bibliográfica sobre a deiscência dos canais semicirculares e seu diagnóstico de imagem, relacionado à presença de zumbido. Metodologia: Revisão de literatura na Ebesco, Lilacs, Scielo, Google Acadêmico e livros desde 2000, foram escolhidos 20 artigos. Discussão: O zumbido é um distúrbio complexo que envolve diferentes vias auditivas ao córtex e áreas cerebrais não relacionadas diretamente com a audição. Existem diversas teorias fisiopatológicas, entre elas estão a disfunção das células ciliadas. Na DCS, o zumbido relaciona com a exposição anormal do labirinto membranoso vestibular ao espaço intracraniano. Os métodos de diagnóstico imaginológicos, são a TC e a ressonância magnética (RM). Como na RM os sinais emitidos pelas estrururas são similiares e na TC o contraste entre elas é maior, adota-se a TC como padrão ouro. Nos achados radiológicos, são observadas descontinuidades da margem óssea entre o canal semicircular superior e o líquor da fossa média. Conclusões: Portanto, o zumbido está relacionado à deiscência óssea dos canais semicirculares, porém não é um sinal patognomônico dessa patologia. Na vigência de zumbido, é necessário prosseguir a investigação por imagem, para o melhor diagnóstico

    Mola hidatiforme: manifestações clínicas e critérios diagnósticos por imagem / Hydatidiform mole: clinical manifestations and diagnostic imaging criteria

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    A Mola Hidatiforme (MH) é caracterizada como uma patologia que, em sua condição benigna, é classificada em completa (MHC) e parcial ou incompleta (MHP). Ela é englobada no termo “Doença Trofoblástica Gestacional”, que define um grupo heterogêneo de afecções caracterizadas pela proliferação celular anormal originada a partir do epitélio trofoblástico, com formas clínicas malignas e benignas. O objetivo deste estudo é realizar uma revisão de literatura sobre a Mola Hidatiforme (MH) em diversos artigos nacionais e internacionais para estabelecer critérios clínicos e de diagnóstico por imagem associados à esta condição. O presente artigo é uma revisão bibliográfica de caráter narrativo, a mensuração foi obtida a partir de pesquisas por meio de plataformas digitais como: Scielo, Google Acadêmico e Biblioteca Virtual de Saúde. Esta busca compreender o período de 2000 a 2019, nos idiomas português e inglês. Os descritores para o método na busca foram: doença trofoblástica gestacional, mola hidatiforme (MH), achados ultra-sonográficos em MH, critérios diagnósticos para MH. A busca gerou 126 estudos referentes à mola hidatiforme, utilizando os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos na metodologia, foram selecionados 11 artigos para esta revisão com o objetivo de analisar os métodos diagnósticos clínicos e de imagem abordado por cada autor. As manifestações clínicas mais pertinentes e discutidas pelos autores são o sangramento vaginal no primeiro trimestre, o útero aumentado para idade gestacional, a eliminação de vesículas e a hiperêmese. O método que melhor tem acurácia diagnóstica para a MH é o Ultrassom (US) ginecológico, a dosagem do beta-hCG aliado com a anamnese e exame físico

    Comparative analysis on radiological changes occurred by SARS-CoV and SARS-CoV-2 viruses: A literature review

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     No final de 2019 um novo coronavírus denominado SARS-CoV-2 surgiu em Wuhan, na China e foi responsável por uma pandemia com repercussões sem precedentes. Entretanto, sabe-se que há cerca de 20 anos, em 2002, o país teve uma epidemia de outro coronavírus, o SARS-CoV, sendo que seus portadores apresentaram quadro clínico muito semelhante aos infectados pelo novo vírus. Além da clínica, a apresentação radiológica, de maneira geral, também é similar. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo a análise e comparação das alterações radiológicas presentes em ambas as infecções, bem como a produção científica acerca desses achados, por meio de uma revisão da literatura. A busca pelo referencial teórico ocorreu em agosto de 2020 por meio das bases de dados da Scielo, Medscape e PubMed, além de protocolos médicos. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados vinte e um artigos que atenderam o objetivo da pesquisa e cinco protocolos. As alterações radiológicas do SARS-CoV e SARS-CoV-2 são, de forma geral, semelhantes, embora, há algumas diferenças, em relação a virulência e ao grau de progressão do acometimento pulmonar. Quanto ao melhor método de imagem, a radiografia pode se sobressair como uma ferramenta mais barata e acessível, levando em consideração a sobrecarga dos serviços de saúde no contexto de uma pandemia mundial.In late 2019 a new coronavirus called SARS-CoV-2 appeared in Wuhan, China and was responsible for a pandemic with unprecedented repercussions. However, it is known that about 20 years ago, in 2002, the country had an epidemic of another coronavirus, the SARS-CoV, and its carriers presented a clinical picture very similar to those infected by the new virus. In addition to the clinic, the radiological presentation, in general, is also similar. Thus, the present study aims to analyze and compare the radiological changes present in both infections, as well as the scientific production about these findings, through a literature review. The research for theoretical framework occurred in August 2020 through the databases of Scielo, Medscape and PubMed, in addition to medical protocols. After applying the inclusion and exclusion criteria, twenty-one articles and six protocols were selected that met the research’s objective. The radiological changes of SARS-CoV and SARS-CoV-2 are, in general, similar, although there are some differences in relation to virulence and the degree of progression of pulmonary involvement. As for the best imaging method, radiography can stand out as a cheaper and more accessible tool, taking into account health services’s overload in a worldwide pandemic context
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