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    Os reflexos da territorialização na longitudinalidade do processo saúde-doença / The reflexes of territorialization in the longitudinality of the health-disease process

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    Desbravar e entender a estrutura e a dinâmica espacial da sociedade é o ponto de partida para a caracterização de situações de saúde. Além disso, esclarecer esse cenário permite planejar ações de controle de saúde e atribuir recursos que beneficiem a estrutura social. A compreensão do espaço propicia o entendimento máximo e a resolução do contexto no qual um evento ocorre. A importância e eficiência da aplicabilidade desses princípios simultaneamente são evidenciadas no atendimento diário da UBS Jardim Esperança, em Itajaí – SC. Desenvolvimento: Diante desse cenário, vimos a aplicabilidade da relação territorialização e longitudinalidade em uma de nossas vivências diárias na UBS, exemplificado pela nossa experiência com o paciente V.B. e sua esposa D.B. O primeiro, hipertenso e diabético compensado, pelo entendimento da importância do tratamento. Já ela, também hipertensa e diabética, todavia descompensada, por negligenciar a medicação. Após visitas domiciliares frequentes e o estabelecimento de um vínculo baseado na longitudinalidade, D.B. acabou entendendo a importância do tratamento, aceitando-o. Considerações Finais: Este caso foi a prova que o trabalho da equipe no atendimento tem-se mostrado eficiente no que se diz respeito ao conhecimento espacial da sociedade, bem como no destaque dado no processo de geração de vínculo com essas pessoas. A análise dessa evolução em relação à eficiência do atendimento tem como objetivo aprimorar ainda mais o mesmo, aproximando realidade e eficiência

    Isolamento social vertical X Isolamento social horizontal: os dilemas sanitários e sociais no enfrentamento da pandemia de COVID-19 / Vertical social isolation X Horizontal social isolation: health and social dilemas in copping with the COVID-19 pandemic

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    A descoberta de um novo coronavírus na China no final de 2019, reconhecida como pandemia pela Organização Mundial da Saúde já no início de 2020, modificou a estrutura econômica e social mundial em dimensões até então jamais vistas na humanidade. Devido a sua acentuada taxa de transmissão e à inexistência de vacinas e tratamentos efetivos, os primeiros países afetados, diante do avanço rápido da epidemia, se viram obrigados a tomar medidas de isolamento social. Tais medidas tiveram amplitudes diferentes, com resultados e consequências bastante distintos, abrindo uma grande discussão entre as possíveis modalidades de isolamento social. A experiência dos países mais afetados mostrou que as medidas de isolamento horizontal representam a forma mais efetiva de evitar o colapso do sistema hospitalar, o que, em última instância, determina uma menor mortalidade em números absolutos. Ainda que as atuais evidências apontem para o isolamento social horizontal, o tensionamento do setor econômico põe em dúvida tal decisão com argumentos de cenários futuros catastróficos sob o ponto de vista econômico e social, o que geraria grande miséria e mortalidade. O fato é que as projeções apontam para uma grande crise econômica independente de adoção de medidas de isolamento, sejam elas amplas, reduzidas ou mesmo a ausência delas. O que diferencia tais medidas é a diminuição da mortalidade pela pandemia, possível por meio do isolamento social horizontal. Desta forma, conclui-se que os governos devem adotar medidas amplas de isolamento social aliadas a medidas de recuperação econômica e proteção social ampla para a população como um todo, no período trans e pós-pandemia, como forma de minimizar os efeitos secundários desta
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