46 research outputs found

    “L`AGRICULTURE DE CONSERVATION AUX PORTUGAL”

    Get PDF
    Dans la région de l'Alentejo, au sud du Portugal 75% des sols ont des niveaux de la matière organique inférieures à 1,5% et des valeurs également très faibles en phosphore et en potassium assimilables. Les sols présentant une faible fertilité, avec une mauvaise structure et très dégradés d'avoir été soumis au fil du temps à l'agriculture conventionnelle en utilisant le labour du sol pour l'installation des cultures annuelles et l'entretien des cultures permanentes. De telles pratiques ont des coûts de production élevés, ne sont pas respectueuses de l'environnement et elles dégradent les propriétés physiques, chimiques et biologiques des sols avec des effets négatifs sur les rendements des cultures. Ainsi, il faut faire de l'agriculture, en améliorant la fertilité des sols, de sorte que les générations futures puissent obtenir des rendements égaux ou supérieurs à ceux obtenus par la méthode classique avec le labour du sol et en améliorant la qualité de vie. L'agriculture de conservation et le semis direct (AC / SD), permettent la récupération de la fertilité des sols par l'amélioration de leurs caractéristiques physiques (sans érosion et avec le maintien ou l'amélioration de la structure), chimiques (en élevant le teneur en matière organique) et biologiques (reproduction et maintien de conditions favorables pour les organismes du sol). En 2001/2002, j'ai commencé sur ma ferme, l'installation en semis direct des cultures annuelles et aussi avec les pratiques essentielles comme la rotation des cultures et la gestion des résidus des cultures en surface en plus d'autres pratiques accessoires tels que le désherbage intégré, l'utilisation de tracteurs légères avec double essieux arrière, l´intégration de l’élevage au travers du pâturage, etc. Le changement d’attitude qui repose sur les trois piliers fondamentaux de l’agriculture de conservation a permis d’obtenir après neuf ans en AC/SD, des améliorations significatives dans les caractéristiques physiques, chimiques et biologiques du sol, avec une simplification des opérations, l’élargissement des périodes pour l’installation des cultures, et la possibilité d’assurer les itinéraires techniques des cultures. J’ai enregistré aussi une réduction significative des coûts de production et un impact positif sur l'environnement (réduction de l'érosion, séquestration du carbone et promotion de la biodiversité). La consolidation et le maintien de ce nouveau système exige que l'attitude et les principes adoptés lors des phases initiales et de transition se poursuivent dans l'avenir

    Controlo químico de infestantes

    Get PDF
    Uma planta é considerada infestante quando nasce espontaneamente num local e momento indesejados, podendo interferir negativamente com a cultura instalada. As infestantes competem com as culturas para o espaço, a luz, água e nutrientes, podendo atrasar e prejudicar as operações de colheita, depreciar o produto final e assegurarem a reinfestação nas culturas seguintes. Dado o modo de propagação diferenciado das diversas espécies de infestantes, com as anuais a propagarem-se por semente e as perenes ou vivazes a assegurarem a sua propagação através de órgãos vegetativos (rizomas, bolbos, tubérculos, etc.), assim, também o seu controlo quer químico, quer mecânico terá que ser diferenciado, ou seja, para controlar infestantes anuais será suficiente destruir a sua parte aérea, enquanto para controlar infestantes perenes teremos que destruir os seus órgãos reprodutivos. O controlo de infestantes poderá ser químico, através da utilização de herbicidas, ou mecânico pela utilização de alfaias agrícolas, tais como a charrua de aivecas, a charrua de discos, a grade de discos, o escarificador e a fresa. Quando a técnica utilizada na instalação das culturas é a sementeira directa, o controlo das infestantes terá que ser obrigatoriamente químico, enquanto se o recurso à mobilização do solo for a técnica mais utilizada (sistema de mobilização tradicional ou sistema de mobilização reduzida), o controlo das infestantes tanto poderá ser químico como mecânico. Neste trabalho iremos abordar apenas, o controlo químico de infestantes

    A MULTIFUNCIONALIDADE DA AGRICULTURA E O EMPREENDEDORISMO

    Get PDF
    Considerando como empreendedor não somente aquele que inova, a criação de empresas em setores tradicionais, como a actividade agrícola, permite então identificar oportunidades em redor da actividade, e utilizar os recursos para as transformar em negócios lucrativos podendo, ser um factor promotor do desenvolvimento económico e social de uma região e de um país

    Agricultura de Conservação

    Get PDF
    São perdidos para a agricultura anualmente, cerca de 2 milhões de hectares entre outras causas, devido à severa degradação dos solos. Durante os últimos 40 anos, 30% dos solos destinados à agricultura (1,5 biliões de hectares) foram abandonados devido à erosão e sua degradação. O solo agrícola produtivo é um ecossistema não renovável e que está em perigo, degradando-se a uma velocidade muito maior que a sua regeneração, que é um processo muito mais lento, sendo necessários aproximadamente 500 anos para “refazer” 25 mm de solo perdido por erosão. De todos os factores, aquele que mais contribui para a perda do solo por erosão e para a sua degradação é a sua mobilização intensa e continuada com a utilização de alfaias como a charrua de aivecas, a grade de discos e mesmo a fresa. O conceito de agricultura de conservação, ou seja, fazer agricultura procurando manter ou melhorar a fertilidade do solo, de forma que as gerações futuras possam obter produtividades iguais ou superiores às que se obtinham no modo convencional, melhorando a sua qualidade de vida, visa inverter o ciclo de degradação associado à instalação de culturas no modo convencional com o recurso à mobilização do solo. Tem como objectivo a recuperação da fertilidade do solo através da melhoria das suas características físicas (manutenção ou melhoria da estrutura), químicas (elevação do teor de matéria orgânica) e biológicas (criação e manutenção de condições favoráveis para os organismos do solo). Pretende-se a recuperação da fertilidade dos solos degradados e prejudicados na sua estrutura através da agricultura de conservação, adoptando as práticas fundamentais para o sistema como a mobilização reduzida ou mínima, a mobilização na linha ou a sementeira directa, a manutenção dos resíduos das culturas à superfície e a rotação de culturas, para além de outros princípios e práticas acessórias (controlo integrado de infestantes, utilização de tractores leves e aplicação de rodados duplos traseiros, ordenamento do pastoreio, etc.). A plena consciência da insustentabilidade agronómica, ambiental e económica do sistema convencional ou tradicional de instalação de culturas com recurso a sequências de operações de mobilização do solo por vezes tão longas quanto despropositadas, com elevados custos e de impacto ambiental negativo, a constatação do processo gradual de empobrecimento dos solos manifestado sobretudo pela diminuição dos já baixos teores de matéria orgânica e pelo degradar das suas características físicas, químicas e biológicas, com reflexos negativos nas produtividades das culturas e a impossibilidade face às actuais regras da Política Agrícola Comum (PAC) de manutenção de uma actividade, principalmente no que respeita à produção de culturas arvenses, com elevados custos de produção (no sistema convencional) e com sucessivos abaixamentos quer nos preços do produto final quer nas ajudas às referidas culturas, leva-nos a ter que mudar o paradigma e procurar fazer um tipo de agricultura que seja ambientalmente sustentável através da conservação do solo, da água e da protecção do ar e economicamente viável pela redução dos custos de produção e aumento da produtividade dos solos. Essa agricultura é a “Agricultura de Conservação”

    As fases de transição e consolidação da agricultura de conservação e da sementeira directa (AC/SD) em culturas anuais nas condições mediterrâneas

    Get PDF
    A AC/SD em comparação com a preparação convencional dos solos, tem efeitos positivos sobre as características químicas, físicas e biológicas do solo, reduzindo drasticamente ou anulando mesmo a erosão e permitindo a sua regeneração natural ao manter ou aumentar os teores de matéria orgânica (M.O.), o que nos permite classificar estas práticas como agronomicamente sustentadas. Segundo DERPSCH (2008), alguns dos benefícios resultantes da adopção da AC/SD (Quadro 1), são imediatamente evidentes, enquanto outros apenas se farão notar a médio e longo prazo

    Conservação de Forragens - Grandes Fardos Cilíndricos e Paralelepipédicos

    Get PDF
    A conservação de forragens em grandes fardos cilíndricos e paralelepipédicos como alternativa aos sistemas convencionais de conservação de forragens.Descrição da técnica e apresentação das cadeias mecanizadas.A utilização dos grandes fardos cilíndricos e paralelepipédicos nos sistemas de produção animal com ruminantes

    Forragens

    Get PDF
    Observando as curvas médias de produção de pastagens nas condições mediterrâneas (sequeiro e regadio), (Figura 1), vemos que elas apresentam uma forma bastante irregular, com níveis de produção elevados em épocas bem marcadas do ano, alternando com períodos nos quais a produção é escassa ou mesmo nula, particularmente no período de inverno, já que, no período do verão, existe a possibilidade do recurso a outras fontes alimentares. Esta irregularidade na produção, devida essencialmente a condicionalismos de natureza climática, torna os nossos sistemas de produção animal a partir de ruminantes, dependentes da produção de forragens para os períodos de escassez. Assim, nas nossas condições de produção em pastagens de sequeiro à base de espécies anuais, constituem períodos críticos de produção de pastagens o outono, (em anos em que as primeiras chuvas ocorrem tarde) o inverno e o verão. As pastagens de regadio com níveis de produção mais elevados para os distintos períodos, resolvendo as necessidades de produção durante o outono e o verão não conseguem contudo, devido às baixas temperaturas, assegurar a oferta alimentar necessária durante o inverno. Assim, o inverno continua, por falta de condições para o crescimento vegetal, sobretudo para algumas espécies, (leguminosas) segundo Moule (1971), a ser o período mais limitante em todo o sistema de produção animal baseado na produção de pastagens, obrigando ao recurso do consumo de forragens seja em pastoreio direto, seja através dos alimentos conservados durante períodos mais ou menos longos. Deste modo, as forragens, cuja tradição enquanto alternativa cultural é muito mais antiga que as pastagens semeadas, desempenham um papel importantíssimo no planeamento alimentar dos sistemas de produção animal à base de ruminantes nas condições mediterrânicas

    Sementeira directa em Portugal: Causas frequentes para o insucesso

    Get PDF
    A agricultura de conservação é muito mais do que semear sem mobilizar o solo. Em primeiro lugar, é preciso articular os três pilares em que se baseia o sistema: sementeira directa, rotação e resíduos das culturas. No início, é preciso corrigir eventuais problemas que o solo apresente, quer sejam de compactação em profundidade, quer sejam de irregularidades na superfície. É preciso planificar a evolução do sistema, particularmente em solos mais difíceis (com problemas de drenagem) iniciando o sistema por culturas melhoradoras. Estas devem apresentar um sistema radicular abundante e fasciculado, tolerância ao encharcamento e permitir sementeiras quando o teor de humidade do solo é baixo (cedo no outono ou tarde na primavera). A data de colheita é também importante nesta fase do processo, uma vez que deve ser feita com baixos teores de humidade do solo, ajustando para o efeito o ciclo das culturas e a sua data de sementeira. Uma vez iniciado o sistema, a gestão da compactação do solo é crucial, pelo que a pressão exercida sobre o terreno deve ser mínima e, em sistemas agropecuários, o pastoreio dos animais nas folhas de culturas fica interdito em situações de solo húmido. A monda de pré-sementeira é imprescindível sempre que existam infestantes nascidas no momento da sementeira, independentemente da cultura a semear. A execução desta monda, assim como a regulação do semeador, exigem cuidados especiais, que devem ser dominados pelos operadores. Finalmente, a virtude de saber esperar. O facto da sementeira directa permitir trabalhar com elevados teores de humidade, não significa que se deva fazê-lo e, em muitas circunstâncias, é preferível deslocar a operação de sementeira para um momento mais favorável

    Pastagens

    Get PDF
    “As pastagens e forragens são a base da alimentação dos ruminantes…” Este conceito foi desde sempre muito naturalmente entendido até mesmo pelas sociedades coletoras que, sem prestarem grande atenção, para caçarem animais e aproveitarem a sua carne e as peles, se deslocavam às suas zonas habituais de pastagem, que lhes forneciam o alimento e onde mais tempo permaneciam.No entanto, o início da civilização cujos primeiros passos terão sido a “domesticação” dos cereais e a domesticação de facto das primeiras espécies de ruminantes por parte do Homem, não terá obrigado este a dedicar às pastagens qualquer atenção especial. Nesta fase, a escassa população, os hábitos alimentares e a abundância de área, permitia que as necessidades fossem facilmente asseguradas através da simples condução dos rebanhos em busca dos recursos naturais sempre excedentes, recorrendo quando estes escasseavam ou se esgotavam, ao aumento dessas áreas através da queima de florestas. A pastagem que suporta hoje em dia ainda nalgumas partes de Mundo este sistema, era o substrato natural herbáceo ou arbustivo, composto por espécies adaptadas do ponto de vista edafo-climático às diversas zonas geográficas, algumas com notáveis capacidades e persistência que lhes permitiram resistir a regimes de exploração que nalgumas épocas ou zonas, assentaram no sobre aproveitamento. As rotas tradicionais de transumância em busca dos invernadoiros para a zona dos “Verdes e Montados do Campo de Ourique” (Figura 2) ilustra como exemplo, a forma característica de produção animal com ruminantes, baseada no aproveitamento dos recursos naturais e deixa-nos marcas históricas como a origem da designação de Entradas como sendo a “Villa das Entradas” o local a partir do qual, no seu regresso para Norte, os rebanhos confluíam para “entrarem” na canada transumante. Ao longo de todo este tempo e até quase aos nossos dias, as necessidades de consumo não foram suficientes para pressionar a produção no sentido da intensificação, pelo que a produção animal estava baseada, em termos de recursos alimentares, no aproveitamento de zonas incultas, nos resíduos e subprodutos dos cereais e nas zonas de pousios de duração variável, conforme as rotações utilizadas. Ainda que nos séculos XVII e XVIII já tivessem surgido na Europa algumas reflexões acerca da necessidade da intensificação da produção de pastagens como resposta ao aumento demográfico, ocupação de maiores áreas para outras culturas e diminuição das áreas de pastagem, só no final do séc. XIX se inicia o recurso à instalação de pastagens. Em Portugal só nos anos sessenta (1965), se começa a prestar a tenção ao estudo e desenvolvimento da área das pastagens. Entretanto, durante largos anos, particularmente no Alentejo, a preocupação de atenuar a situação deficitária do país na produção de cereais, concentrou os esforços no aumento da produção de trigo, panorama perfeitamente ilustrado pela denominada «Campanha do Trigo» no final dos anos vinte, remetendo a atividade pecuária para um lugar secundário. Segundo Freixial (2010), as formas de exploração já apontadas ao logo dos tempos e a intensificação na produção de culturas anuais destinadas ou não à produção de grãos, sem o uso de rotações agronomicamente coerentes, mas sempre com o recurso à mobilização intensa do solo na sua instalação, levou à degradação das características físicas, químicas e biológicas, do solo, com perda de produtividade nessas culturas e nítido prejuízo na flora autóctone constituinte das pastagens. Como resultado, temos hoje as áreas de pastagem remetidas para as zonas de menor aptidão, que foram abandonadas ou desflorestadas, zonas de fraca produtividade e baixa qualidade, com uma composição florística prejudicada pelas técnicas culturais utilizadas nos cereais (mobilizações profundas e aplicação de herbicidas) e pelas más técnicas de aproveitamento (sobre utilização, mau maneio, etc.), compostas normalmente por uma população baixa de espécies anuais autóctones de escasso valor pratense, eventualmente algumas leguminosas anuais (Trifolium cherleri, Trifolium hirtum, Trifolium glomerata, Ornithopus compressus) e algumas gramíneas também anuais (Lolium, Hordeum, Poa) bem adaptadas, mas não melhoradas de forma a poder assegurar, com corretas opções de maneio, produções aceitáveis (Figura 3). O aumento da população Mundial, o aumento do consumo de carne e de outros produtos de origem animal (resultante da melhoria das condições de vida das populações), a diminuição das áreas destinadas à agricultura, as alterações na estrutura fundiária e a aplicação de políticas agrícolas no âmbito da Política Agrícola Comum, remete-nos para a necessidade de encarar a produção animal com ruminantes de uma forma completamente diferente daquela que foi a exploração até à exaustão dos recursos naturais à nossa disposição

    Conservação de Forragens - Fenação

    Get PDF
    Caracterização da fenação como técnica de conservação de forragens. Descrição da técnica e apresentação da cadeia mecanizada. A utilização dos fenos nos sistemas de produção animal com ruminantes
    corecore