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Pintores de Lisboa (séculos XVII e XVIII): a Irmandade de S. Lucas
O presente livro Pintores de Lisboa do século XVII e XVIII – a Irmandade de S. Lucas trata do universo de artistas que laborou nesta cidade e que se dedicou à arte da pintura e à prática do debuxo . Desde pintores nascidos e formados nas principais oficinas da capital até estrangeiros que estanciaram ou se fixaram no nosso país, atraídos pela oportunidade de trabalhar para a Coroa portuguesa, detentora de um vasto Império, todos satisfizeram encomendas para a clientela lisboeta, ávida pelo consumo de obras de arte. Em comum, artistas nacionais e estrangeiros tiveram a devoção ao Santo Patrono, o Evangelista S. Lucas, cuja confraria instituída no antigo Mosteiro da Anunciada regulou, por quase dois séculos, a actividade de pintores de cavalete, de brutescos, de dourado,
de quadratura, de azulejo, de iluminura e dos demais ofícios relacionados com a arte do desenho. As fontes documentais subjacentes à realização deste livro encontram-se à guarda da Academia Nacional de Belas-Artes, que já tinham conhecido uma primeira publicação em 1931, de autoria do Coronel Garcez Teixeira. Considerando que tal obra apresentava apenas extractos da informação contida nesse fundo documental, tornava-se imperiosa a publicação da história da Irmandade ainda inédita, numa versão mais completa e alargada, no ano em que a Academia Nacional de Belas-Artes completa 180 anos de existência.IHA-FCSH/NOVA; Academia Nacional de Belas-ArtesEste trabalho é fnanciado por Fundos Nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito do Projecto Estratégico. UID/PAM/00417/2013info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Queen Catherine of Braganza and the Consumption of Tea in Stuart England (1662-1693)
UIDB/00417/2020 UIDP/00417/2020 DL 57/2016/CP1453/CT0032The history of tea in Portugal is inextricably linked to the figure of Catherine of Braganza (1638-1705). The consumption of this drink was one of the most distinctive features of the Queen of England. The first part of this article examines the primary sources that historiography has tended to use in order to discuss the question of the introduction of tea into Stuart England. It will then look at the culture of agasalho in Portugal and national eating and drinking habits. Finally, based on assorted information, it will explain how tea became associated with the Queen of England, and examine its significance in her daily life. Em Portugal, quando se analisa a história do chá, associa-se de imediato à figura de D. Catarina de Bragança (1638-1705), pois o seu consumo parece ter sido uma das características mais diferenciadoras da história da Rainha de Inglaterra. Na primeira parte do texto iremos analisar quais as fontes primárias em que se baseia a historiografia para veicular a questão da introdução do chá em Inglaterra no tempo dos Stuart. De seguida, abordaremos a cultura de agasalho em Portugal e os hábitos alimentares. Por fim, suportados em documentação variada, explicaremos a forma como se foi associando o chá à Rainha de Inglaterra e a importância que a bebida adquiriu no seu quotidiano.publishersversionpublishe
The gallery of the Presidents of the Portuguese Red Cross
Obra bilingue: portugês/inglêsQuem visita o antigo Palácio dos Condes d’Óbidos em Lisboa encontra um edifício muito alterado, fruto de variadas
intervenções arquitetónicas que alteraram profundamente o interior deste espaço áulico, entretanto adaptado às
novas funções de Sede Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa. Desta forma, a partir de 1919, com a aquisição
do edifício aos antigos proprietários descendentes do
1.º Conde d’Óbidos, D. Vasco de Mascarenhas, o Palácio
viria a conhecer sucessivas intervenções tanto ao nível das
estruturas arquitetónicas, como ao nível da decoração de
interiores, visíveis ainda hoje na Biblioteca, antigo Oratório,
Sala de Jantar, entre outros espaços.Visitors to the Palace of the Counts of Óbidos in Lisbon, will find
a building that has undergone many changes, resulting from the
various architectural interventions that profoundly altered the
inside of this former aristocratic home, now adapted to its new
functions as the national headquarters of the Portuguese Red
Cross. Thus, from 1919 onwards, when it was purchased from
its former owners, the descendants of the first Count of Óbidos,
Dom Vasco de Mascarenhas, the palace underwent successive
alterations both at the level of its architectural structures and
in terms of its interior decoration. These changes are still clearly
visible today in the library, the former oratory, the dining room
and various other spaces.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
‘Vade-mécum’ dos Pintores Régios (1450-1750)
UID/PAM/00417/2019
DL 57/2016/CP1453/CT0032publishersversionpublishe
contributos para o estudo da Genealogia Iconográfica do Marquês de Pombal
UIDB/00417/2020
UIDP/00417/2020O presente artigo tem como objectivos centrais o de estudar a iconografia do 1.º Marquês de Pombal e o de estabelecer uma genealogia de imagens que nos permita entender melhor a evolução da retratística pombalina. A inexistência de um trabalho monográfico sobre a retratística de Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782) é facto singular dada a relevância histórica e cultural desta personagem histórica. Os esforços empreendidos por outros autores no passado, de que destacamos Ernesto Soares, José Augusto França e, mais recentemente, Luísa Arruda, não esgotaram o tema e, por esse motivo, muito há a investigar sobre esta temática no contexto mais alargado da segunda metade do século XVIII. Não sendo o momento presente propício a tal empresa, que exige investigação de maior fôlego dado o número considerável de retratos a ter em conta, procurámos neste artigo traçar uma breve panorâmica sobre a genealogia da iconografia pombalina, integrando-a no espaço e no tempo e destacando os exemplos presentes no Palácio Pombal de Oeiras, nomeadamente a magnífica tela de Louis-Michel Van Loo (1707-1771) e Claude Vernet (1714-1789), hoje na Câmara Municipal de Oeiras, e a pintura da Concordia Fratrum de Joana Inácia Monteiro (1711-1781), habitualmente designada por Joana do Salitre. The main goals of the present paper are to study the iconography of the 1st Marquis of Pombal and to establish a genealogy of images that allows us to better understand the evolution of Pombaline portraiture. The inexistence of a monographic work on the portrait painting of Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782) is a singular fact given the historical and cultural relevance of this historical character. The efforts undertaken by other authors in the past, of which one should highlight Ernesto Soares, José-Augusto França and, more recently, Luísa Arruda, did not exhaust the subject and, therefore, there is much to research on this theme in the wider context of the second half of the 18th century. As the present moment is not conducive to such mission, which requires longer-term research given the considerable number of portraits to be taken into account, the paper has attempted to outline a brief overview of the genealogy of Pombaline iconography, integrating it into space and time and highlighting the examples present in the Pombal Palace at Oeiras, namely the magnificent canvas by Louis-Michel Van Loo (1707-1771) and Claude Vernet (1714-1789), now in the Oeiras City Hall, and the painting of the Concordia Fratrum by Joana Inácia Monteiro (1711-1781), also known as Joana do Salitre.publishersversionpublishe
um ‘descomodo’ para a vizinhança?
UIDB/00417/2020
UIDP/00417/2020História do Palácio dos Condes de Redondo a Santa Marta e a estadia de D. Catarina de Bragança.publishersversionpublishe
Retratos setecentistas em Oeiras: contributos para o estudo da genealogia iconográfica do Marquês de Pombal
O presente artigo tem como objectivos centrais o de estudar a iconografia do 1.º Marquês de Pombal e o de estabelecer uma
genealogia de imagens que nos permita entender melhor a evolução da retratística pombalina. A inexistência de um trabalho
monográfico sobre a retratística de Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782) é facto singular dada a relevância
histórica e cultural desta personagem histórica. Os esforços empreendidos por outros autores no passado, de que destacamos
Ernesto Soares, José Augusto França e, mais recentemente, Luísa Arruda, não esgotaram o tema e, por esse motivo, muito
há a investigar sobre esta temática no contexto mais alargado da segunda metade do século XVIII. Não sendo o momento
presente propício a tal empresa, que exige investigação de maior fôlego dado o número considerável de retratos a ter em
conta, procurámos neste artigo traçar uma breve panorâmica sobre a genealogia da iconografia pombalina, integrando-a
no espaço e no tempo e destacando os exemplos presentes no Palácio Pombal de Oeiras, nomeadamente a magnífica tela
de Louis-Michel Van Loo (1707-1771) e Claude Vernet (1714-1789), hoje na Câmara Municipal de Oeiras, e a pintura da
Concordia Fratrum de Joana Inácia Monteiro (1711-1781), habitualmente designada por Joana do Salitre.The main goals of the present paper are to study the iconography of the 1st Marquis of Pombal and to establish a genealogy
of images that allows us to better understand the evolution of Pombaline portraiture. The inexistence of a monographic work
on the portrait painting of Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782) is a singular fact given the historical and cultural
relevance of this historical character. The efforts undertaken by other authors in the past, of which one should highlight Ernesto
Soares, José-Augusto França and, more recently, Luísa Arruda, did not exhaust the subject and, therefore, there is much to
research on this theme in the wider context of the second half of the 18th century. As the present moment is not conducive to
such mission, which requires longer-term research given the considerable number of portraits to be taken into account, the
paper has attempted to outline a brief overview of the genealogy of Pombaline iconography, integrating it into space and time
and highlighting the examples present in the Pombal Palace at Oeiras, namely the magnificent canvas by Louis-Michel Van
Loo (1707-1771) and Claude Vernet (1714-1789), now in the Oeiras City Hall, and the painting of the Concordia Fratrum
by Joana Inácia Monteiro (1711-1781), also known as Joana do Salitre.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Grande panorama de Lisboa em azulejo: novos contributos para a fixação da data, encomenda e autoria
O Grande panorama de Lisboa, obra maior da azulejaria nacional e hoje à guarda do Museu Nacional do Azulejo, pertenceu outrora a um palácio situado na freguesia de Santiago, propriedade da família Ferreira de Macedo no final do século xvii.
A investigação apresentada procura esclarecer alguns aspectos relacionados com a execução do grandioso painel e com o perfil sócio-cultural do encomendador. À luz de novos elementos documentais, o artigo discute ainda a questão da autoria do painel, dada há muito ao pintor barroco Gabriel del Barco.The Great panorama of Lisbon, one of the utmost Portuguese masterpieces in tiles, today in the custody of the National Tile Museum, once belonged to a palace located in the parish of St. Tiago and owned by Ferreira de Macedo family in the late seventeenth century.
This article quests to clarify some aspects related not only to the production and painting of the panel, but also to the social cultural profile of the commissioner. In light of new documentary evidence, the article also discusses the question of authorship of the panel, due to Baroque painter Gabriel del Barcoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
Characterization of the ceramic Glazed tiles of the Palácio Almada (Lisboa)
This study reports the mineralogical and chemical characterization of the ceramic body of tiles
signed by Gabriel del Barco, which belong to the Palácio Almada in Lisbon [1]. Nowadays, the tile
panels are not in its original place and their appearance reflect the constant changes that they have
been through. Gabriel del Barco was an important tile painter from the 17th century, who began his
career as an oil painter, linked to the most relevant Portuguese baroque artists. The influent Almada
family was the owner of the former palace near Rossio, one of the most significant and busy squares
in 17th century Lisbon.
Gabriel del Barco has been currently under investigation by the authors of this presentation
through a FCT funded project [2]. In fact, the painter’s characteristics and his large amount of works
(both signed and ascribed), make him a unique artist in the Portuguese tile’s panorama.
Powder samples carefully removed from the two panels of the palace were analysed by X-ray
diffraction (DRX) and energy-dispersive X-ray spectroscopy (EDS). The results revealed that the
mineralogical and chemical compositions are almost the same for the two panels. Chloride is present
only in one of the panels. A comparison with the present results is made with a recent work, where
signed and nonsigned tiles attributed to the artist, was made [3]. We discuss the several factors that
may affect the characteristics of old tiles, which may involve differences in the manufacturing process,
or environmental factors as the precipitation of waterinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
contributos para o estudo da pintura de José de Avelar Rebelo
UIDB/00417/2020
UIDP/00417/2020publishersversionpublishe