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    Desenvolvimentos recentes em terapias antirretrovirais para o tratamento do HIV

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    O tratamento do HIV/AIDS por meio da terapia antirretroviral (TARV) enfrenta desafios e avanços contínuos. Apesar dos progressos na disponibilidade e eficácia dos medicamentos antirretrovirais, persistem lacunas significativas, incluindo desigualdades no acesso global aos tratamentos, diagnóstico tardio e emergência de resistência aos medicamentos. A gestão dos efeitos colaterais e da toxicidade, assim como a promoção da adesão ao tratamento, são aspectos fundamentais para o sucesso terapêutico a longo prazo. Além disso, desenvolvimentos recentes, como novos medicamentos, formulações e abordagens terapêuticas inovadoras, oferecem promessas de melhorias na eficácia e tolerabilidade do tratamento. No entanto, para enfrentar os desafios persistentes e explorar plenamente o potencial dos avanços terapêuticos, é crucial um compromisso contínuo com a equidade no acesso aos cuidados de saúde, pesquisa contínua e estratégias eficazes de prevenção e tratamento do HIV/AIDS

    Desafios no diagnóstico e manejo da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

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    O texto aborda os desafios enfrentados no diagnóstico e manejo da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Inicialmente, destaca-se o subdiagnóstico da doença devido à falta de reconhecimento dos sintomas pelos pacientes e à dificuldade na diferenciação entre a DPOC e outras condições respiratórias, como a asma. Além disso, a limitada disponibilidade de testes de função pulmonar, como a espirometria, contribui para subestimar a prevalência da DPOC. No que diz respeito ao manejo, a adesão ao tratamento é um desafio, especialmente em pacientes com sintomas leves a moderados, que podem subestimar a gravidade da doença. As exacerbações agudas da DPOC representam outra complicação significativa, requerendo uma abordagem multifacetada para preveni-las, incluindo vacinação, cessação do tabagismo e manejo adequado das comorbidades. Em resumo, a conscientização sobre os sintomas, o acesso a testes diagnósticos e a abordagem integrada são essenciais para melhorar o diagnóstico precoce e o manejo eficaz da DPOC

    Papel da microglia e dos mecanismos imunológicos na patogênese e progressão da insuficiência cardíaca: uma revisão bibliográfica

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    INTRODUÇÃO: A interação entre a insuficiência cardíaca (IC) e os distúrbios neuroinflamatórios emerge como um campo de investigação significativo. No entanto, os mecanismos subjacentes à interação entre a IC e a neuroinflamação não estão completamente elucidados, devendo-se avaliar o impacto clínico e as estratégias terapêuticas relacionadas a estas patologias. OBJETIVO: Este estudo visa examinar os mecanismos que vinculam a ativação da microglia à neuroinflamação na IC, investigando seus efeitos na progressão da doença e no estado clínico do paciente. METODOLOGIA: Consiste em uma análise da literatura científica publicada entre 2014 e 2024, com foco em estudos que abordam a interação entre IC e neuroinflamação. Os critérios de inclusão garantiram a seleção de estudos originais e revisões sistemáticas relevantes, com ênfase em periódicos científicos revisados por pares. Utilizou-se estratégias de busca específicas, empregando termos indexados nos vocabulários MeSH. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram identificados 17 estudos que destacam a ativação da microglia como um importante mediador da resposta inflamatória na IC, resultando na liberação de citocinas pró-inflamatórias e estresse oxidativo, contribuindo para o remodelamento cardíaco e a disfunção ventricular. Além disso, a neuroinflamação na IC está associada a piores desfechos clínicos, incluindo maior morbidade e mortalidade, sintomas depressivos e pior qualidade de vida. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A neuroinflamação mostra-se importante na fisiopatologia e progressão da IC, destacando a necessidade de estratégias terapêuticas direcionadas à modulação da resposta inflamatória neurogênica para melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes afetados. Futuras pesquisas devem continuar explorando os mecanismos subjacentes à interação entre IC e neuroinflamação, a fim de desenvolver abordagens terapêuticas mais eficazes e personalizadas para o manejo da doença

    A impetuosa doença de Wilson: relato de caso: The impetuous Wilson's disease: a case report

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    A doença de Wilson (DW) ou degeneração hepatocelular é uma doença genética, metabólica e rara, que consiste no depósito exagerado de Cobre em todo corpo, principalmente no fígado e cérebro, causando sintomas hepáticos, hepatite aguda, falência hepática e sintomas extrapiramidais. O diagnóstico é realizado a partir do somatório de alterações laboratoriais, como: diminuição da glicoproteína carregadora de cobre no fígado, biópsia hepática e alterações na excreção do mineral, além de sinais e sintomas de acúmulo de cobre, como os anéis de Kayser-Fleischer, resultado do acúmulo de cobre na periferia da córnea. O tratamento consiste em quelantes de ferro que aumentam a excreção de cobre intestinal e urinário e, em alguns casos reservados, pode-se lançar mão do transplante hepático. Dessa forma, por se tratar de uma patologia desconhecida por muitos profissionais da saúde, este relato busca evidenciar a importância do diagnóstico precoce e essa hipótese como diagnóstico diferencial em doenças hepáticas para a conduta imediata a favor do desfecho favorável ao paciente

    Avaliação da eficácia da radiocirurgia estereotáxica no tratamento de metástases cerebrais: análise retrospectiva de resultados clínicos

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    Introdução: As metástases cerebrais representam uma complicação frequente em pacientes com câncer, influenciando substancialmente a morbi-mortalidade e a qualidade de vida. A radiocirurgia estereotáxica (SRS) tem emergido como uma modalidade terapêutica eficaz para o tratamento destas lesões, oferecendo altas doses de radiação de forma precisa e focalizada, enquanto preserva os tecidos adjacentes. Contudo, a heterogeneidade dos estudos disponíveis e a necessidade de avaliar consistentemente seus desfechos clínicos motivaram esta análise retrospectiva. Objetivo: Trata-se de uma revisão sistemática e uma análise retrospectiva dos estudos recentes que investigaram a eficácia, segurança e desfechos clínicos da SRS no contexto das metástases cerebrais. Metodologia: Foram selecionados 14 estudos prospectivos e retrospectivos que abordaram a utilização da SRS para tratamento de metástases cerebrais. Os critérios de inclusão foram aplicados, considerando desfechos primários como controle local da doença, sobrevida global dos pacientes e incidência de complicações. Uma análise estatística detalhada foi conduzida para identificar fatores prognósticos e preditivos associados aos resultados do tratamento. Resultados: Os resultados revelaram taxas de controle local das lesões consistentemente elevadas, variando entre 80% e 90%, com melhora significativa na sobrevida global, alcançando uma mediana de 10,8 meses. A análise dos fatores prognósticos e preditivos destaca a influência do tamanho e localização das lesões, bem como o status do tumor primário, na resposta ao tratamento com SRS. Conclusão: Esses achados reforçam a posição da SRS como uma ferramenta valiosa no arsenal terapêutico para o tratamento das metástases cerebrais, oferecendo uma combinação única de eficácia, segurança e sobrevida prolongada. A identificação e consideração desses fatores prognósticos são essenciais para a seleção adequada de pacientes e a otimização dos resultados clínicos
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