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    Empaglifozina no tratamento de portadores de diabetes tipo 2: proteção cardiovascular

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    Introdução: Indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) têm risco para doença cardiovascular (DCV) de duas a três vezes maior que a população sem essa condição. O estudo IRIS (Insulin Resistance Intervention after Stroke), comprovou que enquanto a hiperglicemia é um fator de risco fraco para DCV, a síndrome de resistência à insulina é o principal fator. Considerando isso, vários estudos têm demonstrado que as mais novas medicações para controle de DM2 reduzem o risco cardiovascular de forma independente da redução de glicose e por meio da ação em outros fatores de risco relacionados à resistência à insulina como obesidade, dislipidemia e hipertensão. Entre esses medicamentos se destaca a empaglifozina, um inibidor do cotransportador sódio-glicose 2 (iSGLT2) que diminui a reabsorção de glicose do filtrado glomerular de volta para a circulação, resultando em um aumento da excreção urinária de glicose e em uma diminuição da glicemia. Objetivo: analisar o efeito de proteção cardiovascular da empaglifozina em indivíduos com DM2 e os prováveis mecanismos responsáveis por essa proteção. Material e Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca foi feita nas bases de dados Public Medlines (Pubmed) e Literatura Latino-americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) utilizando os descritores “type 2 diabetes mellitus”, “empaglifozin” e “cardiovascular outcomes”. Foram obtidos 178 resultados, dos quais foram incluídos para análise aqueles publicados a partir de 2015 e com maior rigor científico, obtendo-se 10 artigos. Resultados: O estudo EMPA-REG OUTCOME, mostrou que entre os pacientes com DM2 e alto risco cardiovascular, o grupo recebendo empaglifozina, em comparação com o grupo recebendo placebo, obteve taxas significantemente menores de morte por causas cardiovasculares (redução de 38 % no risco relativo), de hospitalização por insuficiência cardíaca (redução de 35 % no risco relativo) e de morte por qualquer causa (redução de 32% no risco relativo). Não houve diferenças significativas entre os grupos nas taxas de infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. A empaglifozina reduz a rigidez arterial possivelmente pela redução no estresse oxidativo ou pela supressão da inflamação. Além disso, seu efeito diurético com a consequente redução do volume intravascular reduz a pressão aórtica central e produz uma redução na pós-carga que melhora a função do ventrículo esquerdo, reduz a carga de trabalho do coração e diminui a demanda de oxigênio do miocárdio. Acredita-se que esses efeitos hemodinâmicos são responsáveis por reduzir os eventos cardíacos, particularmente em indivíduos com doença cardíaca isquêmica, melhorar a função do ventrículo esquerdo e a insuficiência cardíaca congestiva. Houve um aumento na taxa de infecção genital, mas nenhum outro efeito adverso. Conclusão: O uso de empaglifozina em indivíduos com DM2 e alto risco cardiovascular leva a redução de desfecho primário de eventos cardíacos adversos principais, principalmente pela redução das taxas de morte por causas cardiovasculares. Seu uso não exerce nenhum efeito sobre as taxas de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Também produz uma menor taxa de morte por qualquer causa e hospitalização por insuficiência cardíaca. Os principais mecanismos de ação que explicam isso são os efeitos hemodinâmicos, responsáveis por reduzir os eventos cardíacos

    Prevalência e implicações da circunferência abdominal alterada, sobrepeso e obesidade em adolescentes de ensino médio

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    A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo, principalmente na região abdominal, sob etiologias variadas (WHO, 2016). O diagnóstico é feito pela associação de diferentes técnicas, como o cálculo do IMC e a medida da circunferência abdominal (ABESO, 2016). De modo geral, o tratamento para obesidade pode ser pautado com metas para emagrecer e alternativas medicamentosas, mas, especialmente, intervenções integrais em estilo de vida são essenciais nos casos em população jovem (TAYLOR, 2016; TYSON, 2018). A prevenção abrange várias estratégias, desde a reeducação alimentar, junto a estímulos escolares e familiares, e o incentivo à prática de esportes (TYSON, 2018). Seguindo a tendência mundial, a prevalência da doença em jovens vem aumentando, e incorpora hoje 25% dos adolescentes de 10 a 19anos, acarretando, principalmente, em desfechos cardiovasculares, metabólicos e articulares em curto e longo prazo (IBGE, 2010; PASQUALI et al., 2020). Dentro disso, o objetivo do trabalho visa identificar a prevalência de circunferência abdominal alterada, sobrepeso e obesidade em adolescentes escolares de ensinomédio e avaliar os principais fatores predisponentes ao excesso de peso. Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, descritivo e transversal de natureza quantitativa para avaliar a prevalência da obesidade e suas consequências a curto e longo prazo em estudantes do ensino médio de Anápolis, Goiás no período de 2020 e 2021

    A influência da obesidade no desenvolvimento do câncer de mama e em seu prognóstico em mulheres no estado de Goiás

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    O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres. Entende- se a gênese do câncer de mama como sendo multifatorial, e sabe-se que diversos aspectos genéticos, ambientais e relacionados ao estilo de vida estão implicados em sua etiologia (CÂNDIDO, et al; 2016). A obesidade pode contribuir para o aumento da incidência do câncer de mama em todo o mundo. Contudo, as neoplasias mamárias do tipo hereditário correspondem de 5% a 10% dentre os casos de câncer de mama, sendo este grupo muito relacionado a alterações de genes supressores de tumor (SARTORI, BASSO, 2019). A influência da obesidade no câncer de mama está diretamente relacionada a possíveis desfechos insatisfatórios, possuindo riscos significativamente maiores de recorrência (PAPA, et al; 2013). Objetiva-se com esse estudo analisar a relação da obesidade com surgimento e prognóstico do câncer de mama através da análise de prontuário das pacientes do Hospital Alberto Rassi (HGG) com intuito de observar altura e peso das participantes para cálculo de IMC e entender a diferença do prognóstico de pacientes obesas e não obesas. Espera-se, com isso, identificar a relação entre o fator de risco obesidade na maior incidência do câncer de mama, além da influência do sobrepeso na piora progressiva no prognóstico e tratamento dos pacientes

    A relação médico-paciente na consulta à população LGBTQIA+

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    A comunidade LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexuais, assexuais) apesar de enfrentar muito preconceito social e familiar, atualmente vem rompendo barreiras de desigualdade e ganhando reconhecimento, principalmente por parte do Sistema Único de Saúde (SUS), através das diretrizes e princípios que garantem atendimento universal, sem distinção de cor, raça, classe social ou gênero. Assim, tem-se como objetivo do estudo analisar a relação médicopaciente na consulta à população LGBTQIA+, visando sobretudo se há ou não preconceito por parte do profissional. O trabalho consiste em um estudo transversal e analítico que será feito com a comunidade LGBTQIA+ e médicos que tenham tido experiência ou não com esse público. A metodologia adotada baseia-se em um grupo focal, uma técnica de pesquisa qualitativa, na qual é feita uma entrevista com grupos, baseada na comunicação e na interação entre os participantes. Sua finalidade é juntar dados específicos acerca de um determinado assunto a partir de um grupo pré selecionado de indivíduos que participarão do estudo. Dessa forma, a coleta de dados ocorrerá através de um questionário elaborados pelos pesquisadores. Portanto, espera-se que a partir da aplicação do questionário, os médicos entendam a real necessidade de proporcionar um atendimento individualizado, levando em consideração a orientação sexual e a identidade de gênero de cada paciente, sendo imprescindível a ausência de preconceito

    Os principais tipos e manifestações da Cirrose Hepática: uma atualização clínica

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    Introdução: A cirrose hepática é um processo patológica crônico, considerado a hepatopatia mais comum, definido como a conversão difusa morfoestrutural por nódulos de arquitetura anômalo envoltos por fibrose. Objetivou-se descrever os tipos mais relevantes de cirrose e suas devidas manifestações. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, fundamentada nas plataformas do SciELO, PubMed, Scopus, utilizando os termos “hepatical cirrhosis”, “liver disease” e “hepatocellular insufficiency” a qual através da revisão narrativa, abordou amplamente a respeito da contextualização da cirrose e as principais etiologias. Resultados e Discussão: Foi analisado que tal condição afeta qualquer faixa etária, sexo, etnia e independe da classe socioeconômica, mas as diversas etiologias impõem um perfil epidemiológico específico conforme a aparição. As principais origens abordam o tipo alcoólico, hepatite, aplicação crônica de alguns fármacos e esteatose gordurosa ou não. Ademais, estima-se que estas afetam a anatomofuncionalidade do órgão responsável por grande parte da homeostase, culminando em diversas manifestações clínicas.  Conclusão: A cirrose é uma consequência grave de fatores de base em estágio avançado, a qual devido ao seu curso geralmente silencioso culmina no desenvolvimento e progressão clínica. Neste contexto, a atenção aos fatores predisponentes como alimentação rica em lipídios, estilismo, negligência a exames de rotina, sedentarismo e obesidade contribuem constituem medidas eficazes de prevenção primária.&nbsp

    Avaliação do diabetes transicional em pacientes pós COVID-19 em Anápolis - GO

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    A diabetes é uma doença crônica caracterizada pela presença de hiperglicemia. As complicações dessa doença estão entre as principais causas de morbidade e mortalidade relacionadas a eventos cardiovasculares, renais e alterações oculares. A etiologia da diabetes está relacionada a fatores genéticos, ambientais e sociais que são idade, índice de massa corporal (IMC), tabagismo, sedentarismo, alimentação pobre em fibras e rica em gorduras, além do estresse e da ansiedade. Com a pandemia do CoronaVírus instalou-se uma nova variação da diabetes a qual é derivada do processo de inflamação que altera a homeostase do corpo ao ser infectado por esse vírus, causando um quadro hiperglicêmico. A COVID-19 é uma infecção respiratória causada pelo CoronaVírus e que acomete a população desde 2019, com altos níveis de transmissão por gotículas. Esse vírus causa Síndrome Respiratória Aguda, que causa a hiper inflamação, o que corrobora para o desenvolvimento de diabetes nesses pacientes. O trabalho consiste em um estudo descritivo exploratório, de abordagem mista, que será realizado através da pesquisa em prontuários de pacientes previamente hígidos, diagnosticados com COVID-19 e que desenvolveram um quadro de hiperglicemia associado a infecção viral, que buscaram atendimento entre junho de 2020 e junho de 2021, na Unidade de Saúde Ilion Fleury Jr (Osego), no município de Anápolis - GO. Os resultados esperados para o seguinte estudo é a observação de um possível padrão de transicionalidade em pacientes que adquiriram diabetes de início recente após a infecção pelo coronavírus e sua relação com fatores secundários, visando contribuir para intervenções dessa comorbidade

    Falência medicamentosa no tratamento do diabetes mellitus tipo 2 Drug failure in the treatment of type 2 diabetes mellitus

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    O Diabetes Mellitus é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é o tipo mais comum, afetando 90% dos portadores de diabetes. O DM2 ocorre quando o nível de glicose no sangue se eleva devido à produção insuficiente de insulina pelo pâncreas ou devido à perda da sensibilidade à insulina pelo organismo. O pré-projeto possui como objetivo principal o reconhecimento do momento em que a falha medicamentosa ocorreu em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 na cidade de Anápolis – Goiás, abordando tempo de diagnóstico, os medicamentos usados antes da falência medicamentosa e qual o medicamento ou classe de medicamento mais envolvido com essa falência. O Objetivo desta pesquisa é  Conhecer em que momento do tratamento ocorreu a falência medicamentosa em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 em Anápolis – Goiás. Este estudo propõe uma Revisão crítica da literatura, pesquisando artigos publicados nos últimos 10 anos, redigidos em Inglês e Português, indexados nas bases de dados PubMed/Medline LILACS/SciElo, utilizando os seguintes descritores: type 2 diabetes mellitus, insulin therapy, failure, medications and beta cells, todos eles pesquisados no segundo semestre de 2015. Espera-se confirmar que as sulfonilureias sejam os principais antidiabéticos orais envolvidos nesse processo de falha terapêutica e que o início do tratamento com insulinoterapia ocorra em cerca 10 anos após o diagnóstico em pelo menos 50% dos pacientes com DM2

    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2009

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