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    Bem-estar social, mercado de trabalho e o desequilíbrio regional brasileiro

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    This paper contributes to the empirical literature about the Brazilian regional disequilibrium, once it examines, in the post-Real Plan period, the economic performance of each region of the country in terms of pro-poor growth - growth with reduced inequality - and of the social welfare. To this, it is used the methodology present in Kakwani, Neri and Son (2006) to evaluate the behavior of social welfare from the distributions of familiar income and wage income in each region. Furthermore, it is investigated the contribution of labor market indicators in the performance of regions. In general, the results indicate that the greatest impacts on employment income and on social welfare were due to the labour force participation rate, and mainly, to increased productivity of workers from 2003, which in turn, were mainly motivated by increases in the average returns from the education of employed persons. However, these gains were not sufficient to establish a pattern of growth more strongly pro-poor in the North and Northeast, which could have contributed to a closer in terms of income and welfare of these regions for other Brazilian regions.Este trabalho contribui para a literatura empírica sobre o desequilíbrio regional brasileiro, ao analisar, no período pós-Plano Real, o desempenho econômico de cada região do País em termos do crescimento pró-pobre - crescimento econômico acompanhado de redução na desigualdade - e do bem-estar social. Para tanto, utiliza-se metodologia presente em Kakwani, Neri e Son (2006) para avaliar o comportamento do bem-estar social a partir das distribuições da renda familiar e da renda salarial em cada região do País. Investiga-se também a contribuição de indicadores do mercado de trabalho nas performances das regiões. De uma forma geral, os resultados apontam que os maiores impactos na renda dos trabalhos e no bem-estar social deveram-se à taxa de participação de trabalhadores por família e, principalmente, aos ganhos de produtividade dos trabalhadores a partir de 2003, que, por sua vez, foram motivados principalmente pelos acréscimos nos retornos médios provenientes da educação das pessoas ocupadas. Porém, esses ganhos não foram suficientes para o estabelecimento de um padrão de crescimento mais intensamente pró-pobre no Norte e no Nordeste, o que poderia ter contribuído para uma maior aproximação em termos de renda e bem-estar social destas regiões em relação às outras do País

    Learning-by-Doing, produtividade agrícola e crescimento econômico

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    Este artigo procura explicar a influência da produtividade agrícola sobre o emprego, renda e bem-estar de economias abertas utilizando uma extensão ao modelo do Matsuyama (1992). O modelo originalmente proposto difere do modelo aqui apresentado em relação a duas suposições básicas. Primeiro considera-se que a dinâmica da economia está condicionada a evolução da produtividade nos setores agrícola e industrial. Adicionalmente, supõe-se que não há spillovers entre as economias. A partir dos resultados obtidos pode-se verificar que as conclusões em Matsuyama representam um caso particular de conclusões mais gerais, onde dependendo da magnitude dos parâmetros observados, os ganhos de produtividade na agricultura podem não reduzir o crescimento da economia, de forma que não existe necessariamente uma relação negativa entre produtividade agrícola e crescimento econômico, como caracterizado no modelo de Matsuyama (1992). Por outro lado, o fato de uma economia se especializar na agricultura não necessariamente implicaria em perda de bem-estar tanto no curto quanto no longo prazo

    Transição para regimes previdenciários de capitalização e seus efeitos macroeconômicos de longo prazo no Brasil

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    Reforming Social Security Systems has been, during this decade, one of the most important governmental task concerning to the fiscal area, not only in Brazil, but also at the most countries of Latin America. At macroeconomic level many effects can be verified when changing from Pay-As-You-Go (PAYGO) to Fully-Funded (FF) system. This paper has the purpose to verify, by using an overlapping generation model with 55 generation, the consequences at the macroeconomic level and over the welfare of the individual in steady state because of changing the systems. On a general view, the results of the simulation indicate that the Fully-Funded systems produce a more capital intensive economy, having low interest levels and high wages levels. However, this result would be conditioned to the transition financing approach. Reformas de sistemas previdenciários vêm sendo, ao longo desta década, uma das mais importantes preocupações governamentais na área fiscal não só no Brasil, mas na maioria dos países na América Latina. Em nível macroeconômico, diversos efeitos são verificados quando da mudança de sistemas de repartição para sistemas capitalizados. Este artigo tem por objetivo verificar, utilizando um modelo de gerações superpostas com 55 gerações, as conseqüências, em nível macroeconômico e sobre o bem-estar dos indivíduos em estado estacionário, quando da troca dos sistemas. De uma maneira geral, os resultados das simulações indicam que os sistemas previdenciários capitalizados produzem uma economia mais capital-intensiva, com menores níveis de juros e maiores níveis de salário. No entanto, esse resultado estaria condicionado à forma de financiamento da transição

    transferências governamentais e participação na força de trabalho: um estudo baseado nos censos demográficos 1991 e 2000

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    Este estudo investiga o impacto das transferências do governo sobre a participação na força de trabalho (PTF) com base nas informações dos censos demográficos de 1991 e 2000. São mensurados e analisados os efeitos dos determinantes da participação na força de trabalho brasileiro por meio de um modelo de utilidade randômica. Observa-se que as transferências públicas de renda exercem forte impacto na disposição dos indivíduos de se engajarem no mercado de trabalho. Outras variáveis importantes para explicar a participação na força de trabalho são a localização geográfica dos municípios, o nível de educação e as taxas de fertilidade
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