90 research outputs found

    Viabilidade dos sistemas agroflorestais na agricultura familiar do Nordeste Paraense.

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    Nesta pesquisa analisou-se a viabilidade dos sistemas agroflorestais adotados por agricultores familiares nos municípios de Igarapé-Açu e Marapanim, Pará. Registraram-se cerca de 100 diferentes sistemas agroflorestais estabelecidos nas áreas de 37 agricultores familiares em quatro comunidades rurais: Nova Olinda, Novo Brasil-Aparecida, Nossa Senhora do Rosário e São João. Identificaram-se, nos sistemas, mais de 84 espécies distribuídas em 33 famílias botânicas de frutíferas, lenhosas e cultivos agrícolas. As espécies madeireiras mais frequentes foram da família fabaceae (14,3%), tais como: paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke), gliricídia (Gliricidia sepium (Jacq.) Steud) e acácia (Acacia sp.) com 41,7%, 29,2% e 5,6% de frequência, respectivamente. As espécies frutíferas de valor comercial de maior interesse foi o açaí (Euterpe oleracea Mart.) com 6,8%, limão e laranja (Citrus sp.) com participação de 6,0% e 5,7% , respectivamente. O cultivo de espécies temporárias, como pimenta-doce (Capsicum sp.) foi destinado para a comercialização, enquanto que a banana (Musa sp.) e o mamão (Carica sp.) foram mais utilizados para o consumo familiar. A melhoria da qualidade de vida, aliada ao interesse em aprender novos manejos dos sistemas e o destino da produção foram as principais aspirações dos agricultores familiares que adotaram a tecnologia de corte e trituração. Portanto, os sistemas agroflorestais adotados pelos agricultores participantes do Projeto Raízes da Terra apresentam maiores possibilidades de retorno comparativamente aos sistemas tradicionais adotados pelos agricultores que não participam deste projeto, em função da elevação e diversificação da produção, entretanto, verificou-se a necessidade de planejamento para melhor aproveitamento dos produtos gerados pelos sistemas agroflorestais, evitando desperdícios e, também, para a comercialização da produção, sendo estes os principais gargalos a serem superados para elevar a rentabilidade desses estabelecimentos de base familiar

    Comercialização da castanha-do-brasil nas ruas e feiras livres de Belém (Pará), Brasil.

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    Este trabalho teve como objetivo analisar as condições de venda da castanha-do-brasil ou também popularmente conhecida como castanha-do-pará nas ruas e feiras livres de Belém. A castanha é um dos principais produtos extrativos da região Amazônica, a qual desempenha importante papel socioeconômico, por ser geradora de renda a milhares de famílias, no campo ou na cidade. No âmbito da cidade, o trabalho demonstra a dinâmica da comercialização e os retornos econômicos que esta castanha está oferecendo tanto aos vendedores de rua quanto aos feirantes do município de Belém, Pará. Para tanto, aplicou-se 30 questionários com perguntas semiestruturadas para traçar o perfil destes vendedores em nível socioeconômico. Os principais resultados mostraram que a maior parte (76,7%) dos entrevistados migraram do interior para a cidade com perspectivas de melhora de vida, porém, sem as qualificações necessárias, indicada pela baixa escolaridade (média de 5,63 anos de estudo), refugiaram-se em trabalhos informais como a venda de diversos produtos, incluindo a castanha, em feiras e ruas. Sobre a comercialização do produto, o valor médio de compra foi de R3,17/quilo,enquantoqueovalordevendadacastanhabeneficiada(semcasca)ficouemmeˊdiaR 3,17/quilo, enquanto que o valor de venda da castanha beneficiada (sem casca) ficou em média R 28,00/quilo, o que influenciou na renda média obtida com a venda do produto (R1.314,82/me^s)quefoiquaseduasvezessuperioraosalaˊriomıˊnimobrasileirovigente(R 1.314,82/mês) que foi quase duas vezes superior ao salário mínimo brasileiro vigente (R 670,00), demonstrando, portanto, que a venda de castanha é importante para a reprodução familiar destes vendedores

    Comercialização da castanha-do-pará (Bertholettia excelsa) nas feiras livres e nas ruas de Belém-PA.

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    O presente estudo teve como objetivo analisar a dinâmica da comercialização da castanha-do-pará (Bertholettia excelsa) nas feiras livres e nas ruas de Belém-Pará, bem como verificar os retornos econômicos oferecidos aos vendedores que comercializam esse produto. A castanha-do-pará é um dos principais produtos extrativos da região, a qual desempenha importante papel socioeconômico, por ser geradora de renda a milhares de famílias, no campo ou na cidade. Foram aplicados 30 questionários com perguntas semiestruturadas para traçar o perfil socioeconômico desses vendedores de castanha. Os resultados evidenciaram que 76,7% dos entrevistados são provenientes do interior do estado e tem baixa escolaridade (média de 5,63 anos de estudo). Em geral, começaram a trabalhar nessa atividade por necessidade e quase a totalidade dos vendedores afirma que gosta de trabalhar na atividade. Quanto à comercialização, o valor médio de compra foi de 3,17 por quilo, enquanto que o valor de venda da castanha beneficiada (sem casca) ficou em média R28,00oquilo.Emrelac\ca~oaosretornosecono^micosconstataseaimporta^nciadaatividadeparaessesagentes,considerandoquepara97 28,00 o quilo. Em relação aos retornos econômicos constata-se a importância da atividade para esses agentes, considerando que para 97% dos entrevistados é a única fonte de renda. A renda média mensal (R 1.314,82) obtida com a venda da castanha, de quase duas vezes superior ao salário mínimo em 2013, reflete o quanto essa atividade é importante para a reprodução familiar

    Eficiência do uso de um simbiótico comercial na qualidade do leite de vacas holandesas no Bioma Cerrado.

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    Avaliou-se o efeito de um produto simbiótico na produção e na qualidade do leite produzido por vacas Holandesas no Bioma Cerrado. O experimento foi realizado entre janeiro e maio de 2010 na fazenda Cachoeira, no município de Nova Veneza ? GO. Foram utilizadas 37 vacas da raça Holandesa, sendo 19 animais no grupo testemunha e 18 animais no grupo tratamento. O grupo tratamento recebeu dois gramas por dia de um produto simbiótico comercial (Biofórmula Leite; Biofórmula, Goiânia-GO), enquanto que ao grupo testemunha era submetido a uma dieta normal sem simbiótico. A contagem de células somáticas manteve-se estável, em torno de 200.000/mL, durante as primeiras oito semanas do experimento. Durante as semanas 10-12 e 14-16, entretanto, a CCS aumentou expressivamente no leite das vacas do grupo Testemunha. Este aumento não ocorreu nas vacas tratadas com Biofórmula Leite, dessa forma, a CCS foi significativamente reduzida nas vacas que receberam o simbiótico. A suplementação com o simbiótico melhorou a qualidade do leite, com uma redução de 57% na contagem de células somáticas. O simbiótico exerceu um efeito protetor contra a infecção e/ou inflamação da glândula mamária

    Potencial de Hetororhabditis bacteriophora HP88 (Nematoda: heterorhabditidae) para controle de Rhipicephalus microplus (Acari: ixodidae): do laboratório para o campo.

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    O presente estudo avaliou, em laboratório, a patogenicidade do nematoide Heterorhabditis bacteriophora HP88 sobre fêmeas de Rhipicephalus microplus com diferentes níveis de ingurgitamento (150, 200, 250, 300 e 350 mg), e sobre fêmeas provenientes de diferentes populações (1 a 8)

    Hemocyanin facilitates lignocellulose digestion by wood-boring marine crustaceans

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    Woody (lignocellulosic) plant biomass is an abundant renewable feedstock, rich in polysaccharides that are bound into an insoluble fiber composite with lignin. Marine crustacean woodborers of the genus Limnoria are among the few animals that can survive on a diet of this recalcitrant material without relying on gut resident microbiota. Analysis of fecal pellets revealed that Limnoria targets hexose-containing polysaccharides (mainly cellulose, and also glucomannans), corresponding with the abundance of cellulases in their digestive system, but xylans and lignin are largely unconsumed. We show that the limnoriid respiratory protein, hemocyanin, is abundant in the hindgut where wood is digested, that incubation of wood with hemocyanin markedly enhances its digestibility by cellulases, and that it modifies lignin. We propose that this activity of hemocyanins is instrumental to the ability of Limnoria to feed on wood in the absence of gut symbionts. These findings may hold potential for innovations in lignocellulose biorefining
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