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    INFLUÊNCIA DA REDUÇÃO DO TEOR DE NITRITO DE SÓDIO NA ESTABILIDADE OXIDATIVA E AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE LINGUIÇA SUÍNA FRESCAL.

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    Durante o processamento de produtos cárneos curados são utilizados alguns conservantes químicos como o nitrito de sódio, com o objetivo de conservar, alterar características sensoriais e diversificar a produção. A adição de nitrito tem sido associada a uma imagem negativa em relação a saúde dos consumidores devido a formação de nitrosaminas, o que tem levado a indústria de alimentos a reconsiderar a quantidade de nitrito utilizada. Considerando essa abordagem, o objetivo deste trabalho consistiu em avaliar a influência da concentração do nitrito de sódio na estabilidade oxidativa e na contagem microbiológica da linguiça suína frescal. Foram elaborados amostras de linguiça com 0, 50, 100, 150 e 200 mg.kg-1 de nitrito de sódio, que foram embaladas a vácuo e armazenadas a temperatura de 5ºC. Foram avaliados o perfil de oxidação lipídica, por meio do número de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), a cor, o pH, a acidez e a quantificação de nitrito residual ao longo do período de armazenamento (Dias 1, 8 e 15). A avaliação microbiológica foi feita por meio de contagens de coliformes totais (NMP.g-1); coliformes termotolerantes (NMP.g-1), microrganismos psicrotróficos (Log.UFC.g-1) e Staphylococcus coagulase positiva (UFC.g-1) nos dias 0, 7 e 14. Durante o período estudado, observou-se número de TBARS de 0,24 mg.kg-1, quando adicionou-se 50 mg.kg-1 de nitrito e 0,09 mg.kg-1, quando utilizou-se 200 mg.kg-1, verificando-se uma redução (P ≤ 0,05) no número de TBARS com o aumento da concentração de nitrito de sódio. Durante o tempo de armazenamento foi observado um aumento (P ≤ 0,05) nos valores de TBARS, de 0,14 mg.kg-1 para 0,21 mg.kg-1, evidenciando que houve desenvolvimento do processo de oxidação lipídica. Com relação à determinação objetiva da cor, foi observado durante o tempo avaliado, aumento (P ≤ 0,05) dos valores de L* de 57,77 para 59,2, e redução (P ≤ 0,05) dos valores de b* de 14,9 para 13,3, não sendo observada influência (P > 0,05) do nitrito de sódio em nenhum dos parâmetros de cor avaliados. Embora os valores de pH e acidez não tenham tido diferenças significativas nas distintas concentrações de nitrito, apresentaram variação (P ≤ 0,05) durante o período de armazenamento, verificando valores de 5,78 para 5,66 e 7,95 para 9,75 % de ácido lático, respectivamente. Os teores de nitrito residual aumentaram (P ≤ 0,05) de 1,95 para 6,57 mg.kg-1 no 1º dia, quando a concentração de nitrito se elevou de 50 para 200 mg.kg-1, mas durante o tempo de acondicionamento, reduziu-se quase que completamente, apresentando níveis menores que 2 mg.kg-1 no 15º dia. Durante a avaliação microbiológica da linguiça suína frescal, observou-se contagens para coliformes totais e termotolerantes inferiores a 1 x 103 NMP.g-1 e para Staphylococcus coagulase positiva, todos os resultados foram negativos, mostrando-se em acordo com a legislação brasileira. Na contagem de microrganismos psicrotróficos, todos os tratamentos apresentaram contagens superiores a 6 Log UFC.g-1. Diante dos resultados apresentados, conclui-se que todos os tratamentos apresentaram-se estáveis à oxidação lipídica e à avaliação microbiológica. Assim, poderia ser possível reduzir as concentrações de nitrito de sódio usadas no preparo da linguiça suína frescal. Porém, antes de adotar esta medida, são necessários mais estudos para avaliar a influência das concentrações de nitrito sobre outras variáveis associadas à conservação e segurança da linguiça suína frescal

    Lighting as a Circadian Rhythm-Entraining and Alertness-Enhancing Stimulus in the Submarine Environment

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    The human brain can only accommodate a circadian rhythm that closely follows 24 hours. Thus, for a work schedule to meet the brain’s hard-wired requirement, it must employ a 24 hour-based program. However, the 6 hours on, 12 hours off (6/12) submarine watchstanding schedule creates an 18-hour “day” that Submariners must follow. Clearly, the 6/12 schedule categorically fails to meet the brain’s operational design, and no schedule other than one tuned to the brain’s 24 hour rhythm can optimize performance. Providing Submariners with a 24 hour-based watchstanding schedule—combined with effective circadian entrainment techniques using carefully-timed exposure to light—would allow crewmembers to work at the peak of their daily performance cycle and acquire more restorative sleep. In the submarine environment, where access to natural light is absent, electric lighting can play an important role in actively entraining—and closely maintaining—circadian regulation. Another area that is likely to have particular importance in the submarine environment is the potential effect of light to help restore or maintain alertness

    Perfil da pecuária leiteira em Rondônia.

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    Dada a importância econômica e social da pecuária leiteira estadual, buscou-se através da aplicação de 361 questionários se conhecer o perfil econômico, social e produtivo predominante na pecuária leiteira estadual. As informações colhidas possibilitou identificar que a produção de leite é a principal fonte de renda em 56% das propriedades visitadas, 47,9% dos produtores apresentaram uma renda média de três a cinco salários mínimos e, 87,3% dos produtores consultados tinham a família como mão-de-obra

    Equinos (Equus caballus) da raça Marajoara em conservação na ilha do Marajó.

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    A equinocultura desenvolvida na ilha de Marajó é extensiva e o manejo é inadequado, principalmente para a conservação da raça pois, em virtude de cruzamentos indiscriminados com raças introduzidas, sofre processo de descaracterização. O estudo está sendo realizado no BAGAM - Banco de Germoplasma Animal da Amazônia Oriental, em Salvaterra, ilha de Marajó, PA. Os principais descritores estudados foram: Altura da Cernelha (AC), Altura do Dorso (AD), Altura da Garupa (AG), Altura de Costados (ACo), Comprimento da Cabeça (CCa), Comprimento do Pescoço (CP), Comprimento Dorso-Lombo (CDL), Comprimento da Garupa (CG), Comprimento da Espádua (CE), Comprimento do Corpo (CC), Largura da Cabeça (LC), Largura do Peito (LP), Largura das Ancas (LA), Perímetro do Tórax (PT) e Perímetro da Canela (PC), além dos pesos nas idades padrões. Neste trabalho são apresentados resultados parciais referentes aos descritores, além de avaliar o comportamento e o desempenho da raça Marajoara em conservação

    O mini-cavalo (Equus caballus) puruca da ilha de Marajó - Brasil.

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    O mini-cavalo Puruca em conservação no BAGAM - Banco de Germoplasma Animal da Amazônia Oriental constitui uma pequena população, sendo resultado do cruzamento do cavalo Marajoara com o pônei da raça francesa ?Shetland?, que foi selecionado até atingir a altura padrão de 1,18m. A Associação Brasileira de Criadores da Raça Puruca ? ABCRP cita que a raça possui inúmeras características morfológicas que o tornam um grupo diferenciado. Os animais são criados em Salvaterra, ilha de Marajó, PA. Os descritores estudados são: Altura da Cernelha (AC), Altura do Dorso (AD), Altura da Garupa (AG), Altura de Costados (ACo), Comprimento da Cabeça (CCa), Comprimento do Pescoço (CP), Comprimento Dorso-Lombo (CDL), Comprimento da Garupa (CG), Comprimento da Espádua (CE), Comprimento do Corpo (CC), Largura da Cabeça (LC), Largura do Peito (LP), Largura das Ancas (LA), Perímetro do Tórax (PT) e Perímetro da Canela (PC), além dos pesos nas idades padrões. A raça, com base em marcadores microssatélites, é uma variedade da raça Marajoara, em função de cruzamentos entre os dois grupos genéticos e seleção para o menor porte. Este trabalho apresenta resultados parciais dos principais descritores, além de avaliar o comportamento e o desempenho da raça em conservação

    Parasitismo natural por helmintos gastrintestinais em búfalos criados em Presidente Médici, Rondônia, Brasil.

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    O parasitismo natural por helmintos gastrintestinais foi acompanhado em um rebanho bubalino criado no campo experimental da Embrapa Rondônia, em Presidente Médici, RO, através da pesquisa de ovos destes parasitas em amostras de fezes de búfalas e suas respectivas crias. As amostras de fezes foram colhidas semanalmente, diretamente da ampola retal, de búfalas no terço final da gestação. Após o parto, além das búfalas, foram colhidas amostras de fezes dos bezerros, desde o primeiro dia de vida, duas vezes por semana até o 42º dia, e a partir daí semanalmente, até a 30ª semana. As amostras de fezes foram processadas de acordo com as técnicas de Gordon e Whitlock, modificadas e de flutuação simples, adaptada para as amostras com pequenas quantidades de fezes colhidas dos bezerros. Foram consideradas positivas as amostras que apresentaram pelo menos um ovo de helminto ou oocisto de Emeria spp. Nas amostras de fezes das búfalas foi observada uma prevalência de 3,3% para estrongilídeos e 16,6% para Eimeria spp. Nas mostras dos bezerros foi encontrada uma prevalência de 100% para Toxocara vitulorum e para a Eimeria spp., enquanto que para o Strongyloides papillosus e estrongilídeos foi de 36,6% e 76,6%, respectivamente. A média de semanas em que os bezerros permaneceram infectados foi de 8,1, 10,2, 0,4 e 2,4 semanas para T. vitulorum, Eimeria spp., S. papillosus e estrongilídeos, respectivamente. A partir da 18ª semana de vida dos bezerros não foram mais encontrados ovos de T. vitulorum nas amostras de fezes. Ovos de S. papillosus, estrongilídeos e oocisto de Eimeria spp. foram encontrados nas amostras de fezes dos bezerros a partir da sexta, nona e quarta semana de vida dos animais, respectivamente, permanecendo presentes nos exames coprológicos até a 30ª semana.bitstream/item/46295/1/bpd66-bufalo-1.pd

    Controle do Toxocara vitulorum em búfalos jovens em Presidente Médici.

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    Este trabalho teve por objetivo verificar o uso de princípios ativos, comumente utilizados no controle das helmintoses de bovinos, em bezerros bubalinos para o controle de helmintoses gastrintestinais por meio dos testes de redução da contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e de eficácia dos tratamentos utilizados.bitstream/item/38601/1/cot357-bufalos.pd

    Natural Plasmodium infection in monkeys in the state of Rondônia (Brazilian Western Amazon).

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    Background: Simian malaria is still an open question concerning the species of Plasmodium parasites and species of New World monkeys susceptible to the parasites. In addition, the lingering question as to whether these animals are reservoirs for human malaria might become important especially in a scenario of eradication of the disease. To aid in the answers to these questions, monkeys were surveyed for malaria parasite natural infection in the Amazonian state of Rondônia, Brazil, a state with intense environmental alterations due to human activities, which facilitated sampling of the animals. Methods: Parasites were detected and identified in DNA from blood of monkeys, by PCR with primers for the 18S rRNA, CSP and MSP1 genes and sequencing of the amplified fragments. Multiplex PCR primers for the 18S rRNA genes were designed for the parasite species Plasmodium falciparum and Plasmodium vivax, Plasmodium malariae/Plasmodium brasilianum and Plasmodium simium. Results: An overall infection rate of 10.9% was observed or 20 out 184 monkey specimens surveyed, mostly by P. brasilianum. However, four specimens of monkeys were found infected with P. falciparum, two of them doubly infected with P. brasilianum and P. falciparum. In addition, a species of monkey of the family Aotidae, Aotus nigriceps, is firstly reported here naturally infected with P. brasilianum. None of the monkeys surveyed was found infected with P. simium/P. vivax. Conclusion: The rate of natural Plasmodium infection in monkeys in the Brazilian state of Rondônia is in line with previous surveys of simian malaria in the Amazon region. The fact that a monkey species was found that had not previously been described to harbour malaria parasites indicates that the list of monkey species susceptible to Plasmodium infection is yet to be completed. Furthermore, finding monkeys in the region infected with P. falciparum clearly indicates parasite transfer from humans to the animals. Whether this parasite can be transferred back to humans and how persistent the parasite is in monkeys in the wild so to be efficient reservoirs of the disease, is yet to be evaluated. Finding different species of monkeys infected with this parasite species suggests indeed that these animals can act as reservoirs of human malaria
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