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    DESENVOLVIMENTO DE FUNGO PÓS-COLHEITA EM LIMA ÁCIDA ’TAHITI’ SOB DIVERSOS TRATAMENTOS

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    INTRODUÇÃO Citrus latifolia é uma limeira ácida, popularmente conhecida como limão Tahiti. O Brasil situa-se entre os quatro maiores produtores desta variedade, com estimativa de que esta abranja aproximadamente quarenta mil hectares em área cultivada, sendo que a maior parte da produção encontra-se nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A presença de fungos neste período é um fator determinante na manutenção do fruto armazenado, uma vez que em decorrência da sua ação, ocorrem alterações das características fundamentais ao fruto como aspecto, cor, sabor e vida útil para a comercialização. Torna-se então vital o controle e identificação destes agentes, para que se possa desenvolver métodos de armazenamento a fim de garantir a qualidade do fruto durante a pós-colheita. Este trabalho tem como objetivo estabelecer um método de controle dos fungos que ocorrem na pós-colheita de limão Tahiti.     METODOLOGIA O experimento foi realizado no IFC campus Sombrio, durante a safra 2012 com uma variedade de limeira ácida mais conhecida como limão Tahiti. Os frutos foram colhidos no próprio campus, em plantas que não receberam qualquer tipo de tratamento prévio, incluindo químico e as análises foram realizadas no laboratório de pós-colheita. Noventa limões foram selecionados e lavados com água corrente e sabão, para que se evitasse erro de avaliação visual da presença ou não de fungos. Estes foram organizados em seis bandejas com respectivamente quinze unidades cada.  Sequencialmente foi aplicado um tratamento diferente por bandeja: i. Testemunha; ii. A frio (80C±10C); iii. Calor; iv. Cloro; v. Cloro e Frio; vi. Cloro e Calor. Os tratamentos em que utilizou-se cloro, foram imersos por 30 segundos em uma solução contendo 0,5% de clorox. Os frutos armazenados em estufa ficaram a uma temperatura de 23ºC, e os tratamentos somente com cloro (tratamento iv) e testemunha permaneceram em temperatura ambiente. Os frutos foram observados durante um período de dez dias, totalizando oito avaliações.     RESULTADOS E DISCUSSÃO Observou-se o aumento da desidratação ao longo do período de armazenagem em todos os tratamentos, contudo esta foi significativamente maior nos frutos em que se utilizou o Hipoclorito de Sódio quando combinado com outros tratamentos (Tabela1). Acredita-se que devido à cutícula espessa, não houve capacidade dos fungos em se estabelecerem quando a casca permaneceu íntegra, hipótese que ganha força quando comparados os tratamentos realizados em um outro trabalho paralelo, no qual 40% dos frutos que tiveram a casca cortada por 2cm de profundidade por 3mm de comprimento, apresentaram crescimento e infecção da parte interna pelo patógeno Penicilium.     Tabela 1- Comparação entre os tratamentos na pós colheita de limão Tahiti. Tratamentos Média Testemunha 6,22 a Frio 3,74 a Calor 10,45 b Cloro 7,12 a Cloro e Frio 4,82 c Cloro e Calor 16,18 d Médias seguidas da mesma letra (coluna) não diferem significativamente ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.   CONCLUSÃO A Limeira ácida ‘Tahiti’ foi considerada resistente a ação de patógenos durante o período de pós-colheita, independentemente do tipo de armazenagem, desde que não sofra dano. A aplicação de Hipoclorito de sódio aumenta drasticamente a desidratação dos frutos, não sendo por este motivo uma boa alternativa para o controle de fungos nesta espécie.     AGRADECIMENTOS Às colegas Ângela Preza Ramos, Caroline Fols Freccia e Leticia Gonçalves Peres do laboratório de pós-colheita, pelo auxílio no desenvolvimento deste trabalho

    FUNGOS FITOPATOGÊNICOS NA PÓS-COLHEITA DE MANDIOCA SOB PROCESSAMENTO MÍNIMO

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    Palavras-Chave: Manihot esculenta, processamento mínimo, armazenamento, fungos. INTRODUÇÃO Originária da América do Sul e possivelmente do Brasil, Manihot esculenta Crantz., é cultivada há mais de 500 anos, inicialmente pelos índios e, posteriormente, introduzidas nos continentes Africano e Asiático (Nechet & Halfed-Vieira, 2010). Esta cultura constitui um dos principais alimentos energéticos para milhares de pessoas, sobretudo nos países em desenvolvimento, onde é cultivada em pequenas áreas com baixo nível tecnológico. A mandioca apresenta enorme versatilidade, uma vez que se pode fazer uso de sua parte aérea na alimentação animal e das raízes, que podem originar entre outros, farinha de mesa, fécula e raspas, além de ser consumida in natura. Procurando estudar toda a cadeia produtiva da mandioca no Sul do Brasil, um grupo de pesquisadores de diversas instituições, entre eles do IFC Campus Sombrio, busca soluções para os principais problemas da cultura na região, inserindo-se este projeto na área de fitopatologia da pós colheita. O objetivo deste trabalho é avaliar a presença tanto de fungos relacionados à pós-colheita como, aqueles potencialmente prejudiciais à saúde humana, em amostras de mandioca sob diversos tipos de tratamento pós-colheita. METODOLOGIA Este trabalho vem sendo desenvolvido no laboratório de pós-colheita do Instituto Federal Catarinense Campus Sombrio. As amostras de mandioca analisadas são procedentes de outro experimento de Fitotecnia na pós-colheita, que busca formas apropriadas de processamento e embalagem das raízes para consumo, desde congeladas com casca, até minimamente processadas. As cultivares em estudo são ‘Vassorinha’, ‘Branca’, ‘Pêssego Branco’ e ‘Marrom’. Os tratamentos analisados são dois, congelado com casca e, congelado sem casca, com saídas a cada 15 dias. Amostras de dez gramas de cada raiz são retiradas e separadas para plaqueamento da seguinte forma i. com casca e sem parte interna; ii. com casca e com parte interna; iii. somente parte interna; iv. córtex da raiz, sem casca. O meio de cultura utilizado para isolamento é o Batata Dextrose Ágar (BDA), sem adição de antibiótico ou de qualquer nutriente específico, incubados à temperatura de 26(±1)ºC, sem fotoperíodo, por sete dias. Cada um dos tratamentos tem quatro repetições por tratamento. Após o crescimento fúngico, com o auxílio de microscópio estereoscópico e óptico, e com base em literatura específica, procede-se a sua identificação. RESULTADOS E DISCUSSÃO Em virtude deste trabalho ainda estar sendo conduzido, os resultados obtidos são parciais e relativos somente às primeiras saídas após o congelamento das amostras. Até o momento foram identificados os fungos Fusarium e Penicillium, além da bactéria Xanthomonas. Sabe-se por registros bem divulgados na literatura que tanto Fusarium quanto Penicillium, além de patogênicos às plantas, também são potencialmente perigosos à saúde humana e animal, já que evitam a competição por nutrientes produzindo toxinas de baixo peso molecular, que se acumulam no organismo animal, provocando várias doenças metabólicas e mesmo câncer e morte. A descoberta destes agentes produtores de compostos tóxicos demonstra a importância deste tipo de estudo em alimentos minimamente processados, tão utilizados na vida moderna. Em relação à Xanthomonas, embora não represente perigo à saúde animal, este gênero é conhecido como causador da doença bacteriana da mandioca (Nechet & Halfed-Vieira, 2010), provocando além de manchas, murcha e em cultivares suscetíveis, a morte da planta, o que representa grave problema para os produtores. CONCLUSÃO Considerando a importância socioeconômica da mandioca para a região Sul, especialmente para o Extremo Sul Catarinense, e tomando por base os resultados obtidos até o momento em Laboratório, acredita-se na contribuição vital deste trabalho não só para o desenvolvimento de métodos de embalagem e conservação do alimento, mas também para a conscientização da necessidade de enfocar o manejo adequado da cultura no campo, uma vez que, muitas doenças têm sua origem no material propagativo. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao CNPq pelo apoio dado ao projeto REPENSA e desta forma, também a este trabalho. REFERÊNCIAS NECHET, K de L.; HALFELD-VIEIRA, B. De A. Comunicado Técnico 53. Identificação e Manejo das Doenças da Mandioca em Roraima. EMBRAPA: Boa Vista, 2010. 5p

    CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE PÊSSEGOS MACIEL EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO

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      INTRODUÇÃO Os danos por frio são as alterações fisiológicas que ocorrem pela exposição a baixas temperaturas em armazenamento refrigerado, de 2 a 3ºC em pêssegos, e que levam a manifestação de sintomas após os frutos serem postos a temperatura próximas a 20ºC para amadurecimento (LUCHSINGER, 2000). Os danos por frio podem ocorrer durante o armazenamento, no transporte, no atacado e varejo e na geladeira doméstica. Entre as várias alterações fisiológicas associadas ao frio estão a falta de suculência, a polpa farinhenta, o escurecimento da polpa e a falta de amadurecimento. Como os sintomas aparecem no amadurecimento à temperatura ambiente após a armazenagem refrigerada, são experimentados principalmente por consumidores, e não tanto por produtores ou vendedores. Pelo fato destes sintomas reduzirem a aceitação de frutas pelos consumidores, seu início limita o potencial de comercialização. Com estas considerações, este trabalho avaliou a qualidade de pêssegos ‘Maciel’, submetidos a diferentes períodos de armazenamento refrigerado a 1ºC, quanto a manifestação de danos por frio. METODOLOGIA O experimento foi realizado na safra 2012/2013 com pêssegos ‘Maciel’ nos estádio “DE VEZ” e maduro.  Os tratamentos consistiram de frutos no estádio “DE VEZ”, maduro e “DE VEZ” submetidos ao condicionamento térmico.  O condicionamento térmico consistiu em colocar os frutos em uma câmara de maturação a temperatura de 20ºC por 24 horas antes do armazenamento refrigerado a 1ºC, visando adiar a manifestação de danos por frio. As avaliações ocorreram sempre passados 2 dias de maturação a 20ºC, após a colheita e depois de 7, 14, 21 e 28 dias. Os frutos foram avaliados quanto à perda de massa fresca, firmeza de polpa, sólidos solúveis, conteúdo de suco extraível (INFANTE et al. 2009) e danos por frio, como escurecimento interno e retenção de firmeza. Cada tratamento em cada data de avaliação foi composto por 15 frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância, seguida por separação de médias pelo teste de Tukey (0,05%). RESULTADOS E DISCUSSÃO A desidratação foi maior em todos os tratamentos, na maturação após 7 dias em frio. O condicionamento térmico dos frutos no estádio “DE VEZ” não aumentou a desidratação. A firmeza de polpa diminuiu em todas as avaliações na maturação até os 21 dias de armazenagem nos frutos do tratamento “DE VEZ”. Nos frutos maduros, apesar de leve diminuição da firmeza, esta foi semelhante a colheita em todas as datas de avaliações. Nos frutos do tratamento “DE VEZ”, na maturação após 28 dias em frio houve aumento da firmeza, o que pode ser indício de retenção de firmeza, principalmente nos frutos que não foram submetidos ao condicionamento. O conteúdo de suco extraível apresentou um pequeno aumento nos frutos “DE VEZ” da colheita até os 21 dias de armazenagem refrigerada, sem diferenças significativas. Após 28 dias em frio houve redução significativa no teor de suco. Nos frutos do tratamento maduro a suculência foi alta na colheita e diminuiu continuamente ao longo dos 28 dias de armazenagem, sendo significativamente inferior depois de 21 e 28 dias em frio. O condicionamento não foi efetivo no aumento da suculência dos frutos, visto que não houve diferenças na suculência ao longo da armazenagem. Os danos por frio se manifestaram na forma de escurecimento da polpa e retenção de firmeza. O escurecimento ocorreu em todos os tratamentos após os 21 dias em frio com intensidades semelhantes, sendo esta intensidade considerada de média a moderada.  Após os 28 dias em armazenamento refrigerado os tratamentos “DE VEZ” e “DE VEZ” condicionado apresentaram retenção de firmeza, observada pela mais alta firmeza dos frutos e textura corticenta da polpa junto a epiderme. CONCLUSÃO Apesar de não aumentar a desidratação e não causar efeitos negativos na aparência dos frutos, o condicionamento térmico antes da armazenagem refrigerada, não foi efetivo em aumentar a suculência de pêssegos da cultivar Maciel e não retardou a manifestação do escurecimento da polpa, causa do fim de seu período de armazenamento. Novos experimentos devem ser realizados, visto que os danos por frio podem ter manifestação diferente de acordo com as condições e manejo em pré-colheita sendo necessários mais anos de investigação para uma conclusão precisa sobre sua ocorrência. AGRADECIMENTOS Ao CNPq, pelo financiamento de bolsa de iniciação científica tecnológica no EDITAL Nº 81/2012 PIBITI/CNPq/IFC.   REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS   INFANTE R.; MENESES C.; RUBIO P.; SEIBERT E. Quantitative determination of flesh mealiness in peach [Prunus persica L. (Batch.)] through paper absorption of free juice. Postharvest Biology and Technology, v.51, p.118-121 2009. LUCHSINGER, L. Avanços na conservação de frutas de caroço. In: Simpósio Internacional de Frutas de Caroço. Pêssegos, nectarinas e ameixas, Porto Alegre, 2000. Anais... Porto Alegre, 2000. p.95-105

    Cozimento de diferentes variedades de aipim

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    Em Santa Catarina, a mandioca destaca-se como fonte geradora de renda e subsistência. Pode ser destacado seu papel importante no extremo sul de Santa Catarina, pois abastece inúmeras fábricas de polvilho azedo, fécula e farinha dessa região e ainda é consumida "in natura". Entretanto, a maioria das pesquisas é direcionada a mandioca industrial e alguns pontos, que são particulares da mandioca de mesa, ainda podem ser mais bem explorados, como o cozimento das raízes que, provavelmente, sofre interferência da variedade usada, da variação de água no solo e ainda com o passar do ciclo. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho de três variedades de mandioca de mesa em diferentes tempos de cozimento. Os períodos de cozimento aplicados foram de 10, 15, 20 e 25 minutos e foi medida a resistência das raízes com um penetrômetro. O tempo para cozimento não apresenta variação significativa, independentemente da variedade e deve ser de no mínimo 20 minutos em panela aberta e fogo alto

    Efeito do raleio e do anelamento do tronco no crescimento, produção e qualidade da ameixeira japonesa

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    In the production of plums (Prunus salicina Lindley) for in natura consumption the fruit size is a very important feature. Fruit thinning is traditionally used to increase fruit size. Girdling is a practice which is deserving renewed attention, since in many situations is useful to improve fruit size and to advance harvest. This study seeks to evaluate the effect of manual fruit thinning at intensities of 0, 25, 50, and 75% associated or not to trunk girdling (4 mm wide) on the growth, production and quality of plum cv. Amarelinha. The experiment was carried out at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul Experimental Research Station (Southern Brazil), during the growth season of 1995-96 (August - June). Thinning was applied on October 16, 1995, 36 days after full bloom, and girdling seven days after thinning. Thinning decreased total fruit yield proportionally to the applied intensity. Trunk girdling anticipated harvesting, decreased fruit firmness, titratable acidity and increased the ratio total soluble solids: titratable acidity of fruits, but decreased the vigour and vegetative growth of the trees. None of treatments affected significantly the mean fruit weight.Na produção de ameixas (Prunus salicina Lindley) para consumo in natura, o tamanho do fruto é um dos aspectos mais valorizados. O raleio de frutos é tradicionalmente utilizado para obter, entre outros efeitos, a melhoria do tamanho dos frutos remanescentes. Uma antiga prática, que está recebendo renovada atenção, é o anelamento, que em muitas situações pode aumentar o tamanho dos frutos e antecipar a colheita. Este trabalho avaliou os efeitos do raleio manual de frutos em intensidades de 0, 25, 50 e 75%, associado ou não ao anelamento do tronco (4 mm de largura), sobre o crescimento, a produção e a qualidade da ameixeira cv. Amarelinha. O experimento foi conduzido na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EEA/UFRGS) no ciclo 1995/96. O raleio foi realizado em 16/10/95, 36 dias após a plena floração, e o anelamento, sete dias após o raleio. O raleio reduziu a produção proporcionalmente à intensidade de raleio aplicada. O anelamento antecipou a colheita, diminuiu a firmeza e a acidez titulável, e aumentou a relação sólidos solúveis totais/acidez titulável dos frutos; mas diminuiu o vigor e o crescimento das plantas. Nenhum dos tratamentos alterou significativamente o peso médio dos frutos

    DESENVOLVIMENTO E CONTROLE DE FUNGO PÓS-COLHEITA EM BERGAMOTA PONKAN SOB DIVERSOS TRATAMENTOS

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    INTRODUÇÃO   A Tangerina Citrus reticulata Blanco também conhecida por bergamota Ponkan tem participação de 9,2% da produção do Litoral Sul Catarinense com produção de 578 toneladas. A variedade Ponkan é uma das mais produzidas no Brasil e muito apreciada pelo consumidor, tendo em vista sua alta aceitação e valor comercial. Pela necessidade de se disponibilizar frutos de boa qualidade, as praticas de pós colheita são determinantes na manutenção do fruto armazenado. A presença de fungos acarreta em alterações das características fundamentais ao fruto como aspecto, cor, sabor e vida útil para a comercialização. Torna-se então fundamental o controle e identificação destes agentes, para que se possam desenvolver métodos de armazenamento a fim de garantir a qualidade do fruto durante a pós-colheita. Este trabalho tem como objetivo estabelecer um método de controle eficiente dos fungos que ocorrem na pós-colheita de Bergamota Ponkan.   METODOLOGIA   O experimento foi realizado no IFC campus Sombrio, durante a safra 2013 com bergamota ponkan. Os frutos foram colhidos no próprio campus, em plantas que não receberam qualquer tipo de tratamento prévio, incluindo químico e as análises foram realizadas no laboratório de pós-colheita. Cento e oitenta frutos foram selecionados e lavados com água corrente e sabão, para que se evitasse erro de avaliação visual da presença ou não de fungos. Estes foram organizados em nove bandejas com respectivamente vinte unidades cada.  Sequencialmente foi aplicado um tratamento diferente por bandeja: i. Frio+Fungicida; ii. Frio+Cloro; iii. Frio testemunha; iv. Calor+Fungicida; v. Calor+Cloro; vi. Calor testemunha; vii. Temperatura ambiente+Fungicida, viii. Temperatura ambiente+Cloro, ix. Temperatura ambiente testemunha. Os tratamentos em que utilizou-se cloro, foram imersos por 30 segundos em uma solução contendo 0,5% de clorox. Os frutos armazenados em estufa ficaram a uma temperatura de 23ºC, já os correspondentes aos tratamentos Frio ficaram a uma temperatura (80C±10C), o fungicida utilizado foi Dithane de ingrediente ativo mancozeb com concentração de 2,5g/L, a aplicação foi realizada através de pulverização dos frutos na bandeja. Os frutos foram observados durante um período de dezessete dias, realizando-se quatro avaliações, incluindo pesagens. RESULTADOS E DISCUSSÃO Observou-se o aumento da desidratação ao longo do período de armazenagem em todos os tratamentos (Tabela 1).   Tabela 1- Comparação de desidratação entre os tratamentos na pós colheita de Bergamota Ponkan.   Tratamentos Média Temperatura ambiente testemunha 8,05  a Temperatura ambiente+Fungicida 6,88  a Temperatura ambiente+cloro 7,25  a Frio Testemunha 6,61  ab Frio+Fungicida 5,90  ab Frio+Cloro 4,47  bc Calor testemunha 7,96  a Calor+Fungicida 2,89  cd Calor+Cloro 2,41   d Médias seguidas da mesma letra (coluna) não diferem significativamente ao nível de 1% de probabilidade pelo teste de Tukey.   Todos os tratamentos em temperatura ambiente, bem como a testemunha em frio, o tratamento com fungicida em frio e a testemunha no calor, apresentaram os maiores níveis de desidratação dos frutos. Pode-se notar que houve a formação de quatro grupos distintos, com diferença significativa a 1%, com o melhor resultado (menor desidratação) quando os frutos foram mantidos no calor tanto quando tratados com cloro quanto com fungicida. Embora seja esperado que ocorra desidratação no calor, sabe-se que o frio também provoca perda de água pela epiderme, tornando a casca enrugada e murcha, o que deprecia seu valor comercial. Desta forma, embora seja esperado melhor controle de fungos na pós-colheita, quando o fruto é armazenado em frio, deve-se observar que a desidratação foi acentuada e não significativamente diferente daqueles mantidos em temperatura ambiente.   A determinação da incidência de fungos foi efetuada através da análise visual do percentual de frutos infectados em cada tratamento (Tabela 2). Independentemente do tratamento, quando presentes, os patógenos foram identificados em todos eles como Penicilium e Rhizopus.   Tabela 2- Índice de incidência de fungos nos tratamentos pós colheita de bergamota Ponkan.   Tratamentos % Temperatura ambiente testemunha 25 Temperatura ambiente+Fungicida 60 Temperatura ambiente+cloro 55 Frio Testemunha 0 Frio+Fungicida 0 Frio+Cloro 0 Calor testemunha 60 Calor+Fungicida 50 Calor+Cloro 25   Considerando-se a incidência de fungos, o resultado obtido com o fungicida foi muito diferente do esperado. O produto utilizado nos tratamentos foi o mesmo que está registrado para uso comercial (Mancozeb) na pós-colheita, com o objetivo de comparação da eficiência dos chamados tratamentos “alternativos”. Este trabalho será repetido outras duas vezes, para confirmação (ou não) deste resultado. Embora os tratamentos em frio tenham apresentado valores altos em relação à desidratação dos frutos (Tabela 1), este foi o melhor no controle de fungos, para todas as combinações (fungicida, cloro e mesmo testemunha). Este resultado já era esperado, uma vez que a temperatura reduzida constitui-se em condição adversa para a maioria dos fungos. Somado a isto, a desidratação sofrida pela epiderme dos frutos, também ocorre para as estruturas fúngicas que se encontram na superfície da casca, incluindo micélio e, principalmente as estruturas reprodutivas.   CONCLUSÃO Os frutos que receberam tratamentos em frio apresentaram grande desidratação, mas sem incidência fúngica, mostrando-se mais efetivos no controle de doenças pós-colheita. Ao contrário, os tratamentos em condição de calor, apresentaram frutos menos desidratados, mas com alta incidência microbiana. O tratamento ideal a ser encontrado deve reunir as qualidades de ambos, menor desidratação de fruto, com o controle eficiente dos fungos na pós-colheita.   AGRADECIMENTOS   Ao Campus Sombrio do Instituto Federal Catarinense pelo financiamento de bolsa de iniciação científica de graduação no Edital no 022/2012/IFC Campus Sombrio.    

    IR and UV Galaxies at z=0.6 -- Evolution of Dust Attenuation and Stellar Mass as Revealed by SWIRE and GALEX

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    We study dust attenuation and stellar mass of z0.6\rm z\sim 0.6 star-forming galaxies using new SWIRE observations in IR and GALEX observations in UV. Two samples are selected from the SWIRE and GALEX source catalogs in the SWIRE/GALEX field ELAIS-N1-00 (Ω=0.8\Omega = 0.8 deg2^2). The UV selected sample has 600 galaxies with photometric redshift (hereafter photo-z) 0.5z0.70.5 \leq z \leq 0.7 and NUV23.5\leq 23.5 (corresponding to \rm L_{FUV} \geq 10^{9.6} L_\sun). The IR selected sample contains 430 galaxies with f24μm0.2f_{24\mu m} \geq 0.2 mJy (\rm L_{dust} \geq 10^{10.8} L_\sun) in the same photo-z range. It is found that the mean Ldust/LFUV\rm L_{dust}/L_{FUV} ratios of the z=0.6 UV galaxies are consistent with that of their z=0 counterparts of the same LFUV\rm L_{FUV}. For IR galaxies, the mean Ldust/LFUV\rm L_{dust}/L_{FUV} ratios of the z=0.6 LIRGs (\rm L_{dust} \sim 10^{11} L_\sun) are about a factor of 2 lower than local LIRGs, whereas z=0.6 ULIRGs (\rm L_{dust} \sim 10^{12} L_\sun) have the same mean Ldust/LFUV\rm L_{dust}/L_{FUV} ratios as their local counterparts. This is consistent with the hypothesis that the dominant component of LIRG population has changed from large, gas rich spirals at z>0.5>0.5 to major-mergers at z=0. The stellar mass of z=0.6 UV galaxies of \rm L_{FUV} \leq 10^{10.2} L_\sun is about a factor 2 less than their local counterparts of the same luminosity, indicating growth of these galaxies. The mass of z=0.6 UV lunmous galaxies (UVLGs: \rm L_{FUV} > 10^{10.2} L_\sun) and IR selected galaxies, which are nearly exclusively LIRGs and ULIRGs, is the same as their local counterparts.Comment: 27 pages, 8 figures, to be published in the Astrophysical Journal Supplement series dedicated to GALEX result

    MONITORAMENTO DA FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE MARIPOSA ORIENTAL E MOSCA DAS FRUTAS EM POMARES DO CAMPUS SOMBRIO

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    O objetivo deste trabalho foi monitorar a flutuação da população da grafolita e mosca das frutas em pomares do Campus Sombrio do Instituto Federal Catarinense. O monitoramento mostrou-se eficaz em indicar as áreas com maior infestação de mosca das frutas e grafolita, nos pomares do Campus Sombrio. O pomar de nêsperas apresentou maior intensidade de danos por grafolita, enquanto que a mosca das frutas ocorreu com maior intensidade nos citros
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