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    Os desafios da implementação de uma rede de apoio à escolarização de uma estudante com paralisia cerebral: a dimensão subjetiva do trabalho colaborativo

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    Este trabalho tem como objetivo analisar a constituição da dimensão sub - jetiva dos envolvidos na construção de uma rede de apoio à inclusão e à permanência escolar de uma estudante com Paralisia Cerebral. Para alcançá-lo, optamos pelo desen - volvimento de uma pesquisa qualitativa, com abordagem Sócio-Histórica, ancorada nos pressupostos epistemológicos de Vigotski. Iniciamos a aproximação com o campo de pesquisa em uma escola municipal de Ensino Fundamental da cidade Maceió/ Alagoas/Brasil, no começo do ano letivo de 2017 e permanecemos na instituição até o momento. Os participantes são os professores, os gestores, a técnica de Educação Especial e os familiares de uma estudante com Paralisia Cerebral. Os dados estão sendo produzidos a partir dos procedimentos da entrevista reflexiva individual e coletiva, da autoconfrontação simples e da consultoria colaborativa. Até o momento, pudemos vivenciar encontros de consultoria colaborativa e formação com os professores da escola, reuniões de planejamento conjunto com professoras, gestoras, técnica de educação especial e família, além de algumas observações em sala de aula e demais espaços escolares. Inicialmente, identificamos os entraves para o desenvol - vimento das atividades de colaboração e para a articulação da rede, além de certa resistência de alguns dos membros para o trabalho coletivo. No entanto, no decorrer das vivências e a partir do envolvimento na resolução coletiva dos problemas emer - gentes da inclusão da estudante com paralisia cerebral nas atividades escolares, vimos se destacarem as mediações da subjetividade dos participantes da rede, que vêm colaborando ou não para sua efetivação. Os resultados preliminares apontam para uma necessária modificação na forma de pensar a formação de professores para a inclusão, que permita o desenvolvimento de práticas que levem a interlocução e a colaboração entre os diferentes atores do processo inclusivo. Acredita-se que a constituição de uma rede colaborativa na escola possa mediar o desenvolvimento profissional de todos os atores da escola, não apenas do professor.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A construção de mobiliário adaptado para facilitar a inclusão escolar de uma estudante com paralisia cerebral/The construction of adapted furniture to support the education of a student with cerebral palsy

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    Resumo Analisou-se a construção de um mobiliário adaptado, a partir da parceria entre setores da saúde e educação, para apoiar a escolarização de uma estudante com paralisia cerebral. A confecção do recurso pautou-se na necessidade de ajustar a postura da estudante, que possui um grave quadro motor, para sua participação independente e autônoma em atividades de roda, no chão. A criação do recurso implicou em recorrentes ajustes, oficinas e elaboração de materiais instrucionais. De modo particular, favoreceu a participação da estudante nas atividades em roda, colocando-a na mesma posição que seus pares e proporcionando maior interação em sala de aula. Abstract We sought to analyze the construction of adapted furniture, based on the association between health and education sectors, to support the schooling of a student with cerebral palsy. The preparation of the resource was based on the need to adjust the position of the student, who has a serious motor picture, for independent and autonomous participation in wheel activities, on the ground. The creation of the resource involved in recurrent adjustments, workshops and the preparation of instructional materials. In a particular way, it favored the participation of the student in the activities in wheel, leaving her in the same position as her peers and providing more interaction in the classroom.Keywords: Special Education; Assistive Technology; Cerebral Palsy

    A FORMAÇÃO DO TERAPEUTA OCUPACIONAL DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO NORDESTE NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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    O objetivo deste estudo foi analisar o processo de formação de terapeutas ocupacionais de uma universidade públicada Região Nordeste do Brasil, na perspectiva da educação inclusiva. Para tanto, utilizou-se uma abordagem qualitativa de pesquisa. O instrumento utilizado para coletar os dados foi o roteiro de entrevista, que permitiu entrevistar de forma relexiva 14 terapeutas ocupacionais. A análise de dados empregada foi a de conteúdo, especiicamente a temática. Os resultados indicaram que os(as) terapeutas ocupacionais são favoráveis à educação inclusiva, porém suas formações proissionais estavam direcionadas para uma dimensão clínica-terapêutica. Mediante essa situação, os(as) terapeutas ocupacionais sugerem algumas mudanças: incentivar a interface entre as áreas da saúde e educação; analisar/reformular a matriz curricular do curso; associar o conteúdo da Terapia Ocupacional no campo da educação inclusiva com os eixos do ensino, pesquisa e extensão. Diante disso, é necessário que a Universidade pesquisada programe e execute ações que contribuam para formação proissional do(a) terapeuta ocupacional naperspectiva da educação inclusiva

    AS ALTERAÇÕES NA DINÂMICA FAMILIAR DIANTE DO DIAGNÓSTICO DA CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL: ESTADO DA ARTE

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    O nascimento de uma criança com Paralisia Cerebral ocasiona alterações na dinâmica familiar. Deste modo, o objetivo deste estudo é conhecer o que se tem abordado no meio científico sobre as alterações na dinâmica familiar diante do diagnóstico de crianças com paralisia cerebral. Tratou-se de uma revisão de literatura do tipo Estado da Arte, junto às bases de dados LILACS, SciELO e o Banco de Teses e Dissertações da CAPES, com os temos paralisia cerebral e família, no período de 2000 à 2010. Dos 79 artigos encontrados, 18 fizeram parte da amostra. Os artigos analisados mostraram que os cuidadores de crianças com paralisia cerebral que não possuem uma rede de apoio familiar e profissional tendem a apresentar queda na qualidade de vida, nível maior de estresse e quadros de depressão, quando comparados com cuidadores que possuem uma rede de apoio. Também, pode-se observar que a maioria dos cuidadores não conseguiu retomar sua vida acadêmica ou profissional, teve redução de momentos destinados às atividades de lazer, bem como, queda na qualidade do relacionamento conjugal. Diante dos resultados, conclui-se que as mudanças na dinâmica familiar de cuidadores de crianças com paralisia cerebral podem comprometer a saúde mental e a qualidade de vida destes quando não há suporte das redes de apoio

    A formação do terapeuta ocupacional na perspectiva da educação inclusiva

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    O objetivo deste estudo foi analisar o processo de formação de terapeutas ocupacionais de uma Universidade pública da região Nordeste do Brasil, na perspectiva da educação inclusiva. Para tanto, utilizou-se uma abordagem qualitativa de pesquisa. O instrumento utilizado para coletar os dados foi o roteiro de entrevista, que permitiu entrevistar de forma reflexiva 14 terapeutas ocupacionais. A análise de dados empregada foi a de conteúdo, especificamente, a temática. Os resultados indicaram que os(as) terapeutas ocupacionais são favoráveis à educação inclusiva, porém suas formações profissionais estavam direcionadas para uma dimensão clínica-terapêutica. Mediante essa situação, foram sugeridas mudanças: incentivar a interface entre as áreas da saúde e educação; analisar/reformular a matriz curricular do curso; associar o conteúdo da Terapia Ocupacional no campo da educação inclusiva com os eixos do ensino, pesquisa e extensão. Diante disso, é necessário que a Universidade pesquisada programe e execute ações que contribuam para formação profissional do(a) terapeuta ocupacional na perspectiva da educação inclusiva
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