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    Relação clínica e epidemiológica da imunização da hepatite B no Brasil

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    A hepatite B é considerada um problema de saúde pública mundial, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil. Esse trabalho objetivou avaliar a relação da imunização da hepatite B no Brasil, associando à sua epidemiologia, fisiopatologia e aspectos clínicos. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados MedLine, Lilacs, PubMed, SciELO e Portal de Periódicos CAPES/MEC. Foram elegidas 20 referências conforme critérios de inclusão e exclusão. A partir desses estudos, observou-se que a hepatite B pode se desenvolver para a infecção aguda ou crônica, sendo essa última dividida em quatro fases: imunotolerante, imunoativa, não replicativa e reativação. Verificou-se que as taxas de prevalência da hepatite B se tornaram mais baixas em todo o país, como resultado de estratégias de controle nacionais. Contudo, evidenciou-se a região Amazônica com a maior endemicidade no país. O conhecimento do histórico vacinal e do status sorológico, atitudes e práticas adequadas dos profissionais de saúde são fundamentais para o manejo pós-exposição. Demonstrou-se a existência de uma baixa cobertura vacinal na Amazônia e na região Nordeste e verificou-se uma cobertura vacinal mais abrangente na região Sudeste. Foram analisados a vacinação em adolescentes, trabalhadores da área da saúde, universitários e catadores de lixo. Tratando-se do diagnóstico, são utilizadas as técnicas de ensaios imunoenzimáticos e a quimiluminescência. Por fim, considerou-se os trabalhadores da área da saúde como grupo de risco para hepatite B e devem ser devidamente imunizados. Portanto foi possível concluir que os resultados são válidos, pois permitem que informações com relevância científica sejam disponibilizadas com agilidade, para que haja maior conscientização sobre os aspectos da hepatite B e sobre a importância da vacinação contra essa doença. Entretanto, é notória a necessidade de mais pesquisas em relação à situação da hepatite B no Brasil, para a atualização do contexto epidemiológico e para novas estratégias serem traçadas

    Apresentação Clínica e Repercussões da COVID-19 no Ciclo Gravídico-Puerperal e no Período Neonatal

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    Um novo vírus chamado de SARS-CoV-2 foi o responsável por desencadear casos de pneumonia (COVID-19) em Wuhan, China, em 2019. O impacto da COVID-19 resultou em uma pandemia pela rápida e abrangente proliferação do vírus e atingiu o mundo todo, inclusive, mulheres grávidas e neonatos. Diante disso, muitos especialistas investigam os aspectos da doença nessa população devido a relevância e atualidade do tema. Assim, esse trabalho tem como objetivo identificar a apresentação clínica e as repercussões da COVID-19 no ciclo gravídico-puerperal e no período neonatal. Para a realização dessa mini revisão, foram selecionados, através da base de dados PubMed, 5 artigos originais em inglês publicados em 2020. As características clínicas das mulheres participantes dos estudos analisados foram similares, tais como febre e/ ou tosse. Em relação aos achados laboratoriais, não houve consenso em relação à contagem de PCR e à de linfócitos. Percebeu-se uma diminuição na contagem de leucócitos, neutrófilos e ALT e pouca variação na contagem de eosinófilos e AST. As tomografias computadorizadas (TC) de tórax características de pneumonia por SARS-CoV-2 identificaram sombras irregulares e opacidade em vidro fosco na maioria das pacientes. Quanto ao parto, o nascimento prematuro e o parto cesariano foram comuns entre as pacientes analisadas. A maioria dos neonatos testou negativo para COVID-19 e seus sintomas clínicos foram leves, sendo os mais comuns a dispneia e febre. A transmissão vertical materno-fetal ainda não foi confirmada. As revisões de tais estudos contribuem para o meio científico e para a sociedade como um todo e mostram-se de grande valia para que informações com relevância científica sejam disponibilizadas com agilidade, a fim de que muitas vidas sejam poupadas com o maior conhecimento da doença e a sua identificação precoce. Por ser uma doença emergente, novos estudos são necessários para melhor elucidar os aspectos da COVID-19 nessa população

    Efeitos do estilo de vida durante a pandemia da COVID19 no rastreio, investigação diagnóstico e tratamento do câncer de pulmão e brônquios no Brasil

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    Câncer é um conjunto de doenças malignas, nas quais as células apresentam um crescimento desordenado, podendo invadir tecidos adjacentes ou órgãos à distância. Dentre as neoplasias, o câncer de pulmão e brônquios possui uma significativa prevalência na população brasileira, sendo o tabagismo um relevante fator de risco. Com o intuito de reduzir o consumo de cigarro no Brasil, políticas nacionais antitabaco intensificaram informações referentes aos danos que esse hábito causa à saúde da população. Ainda assim, com a Doença do Coronavírus 2019, verificou-se um aumento do tabagismo como mecanismo de evasão diante das repercussões da pandemia na saúde física, mental e social, associada ao isolamento imposto por essa conjuntura. Nesse contexto, objetiva-se, com o presente estudo, avaliar o perfil epidemiológico das neoplasias malignas de pulmões e brônquios no Brasil entre os anos de 2013 e 2021. O trabalho configura-se como um estudo analítico, transversal e de caráter quantitativo, com análise de dados secundários obtidos por meio da base de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, da Pesquisa Nacional de Saúde e da pesquisa ConVid-Pesquisa de Comportamentos, referentes aos anos de 2013 a 2021. Assim, espera-se mensurar as repercussões das mudanças no estilo de vida, quanto ao uso de tabaco, durante a pandemia da Doença do Coronavírus 2019, propiciando ampliar os dados epidemiológicos dos pacientes diagnosticados com neoplasia de pulmão e brônquios nos últimos anos e cujos tratamentos foram iniciados nesse período

    MICROBIOTA E ANTIBIOTICOTERAPIA ASSOCIADA A QUADROS DE ABDOMEN AGUDO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

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    <p>Exploramos diversos aspectos relacionados ao abdome agudo, abrangendo condições específicas como apendicite, pancreatite, diverticulite, gravidez ectópica rota e colecistite. A revisão da literatura destaca a importância do diagnóstico precoce, tratamento personalizado e intervenções específicas para cada condição. A apendicectomia laparoscópica é considerada a abordagem principal para apendicite. Na pancreatite, a antibioticoterapia busca controlar infecções, com destaque para esquemas amplos. A diverticulite requer antibioticoterapia personalizada, evitando uso indiscriminado. Na gravidez ectópica rota, intervenções precoces e esquemas antibióticos são cruciais. A colecistite, associada a cálculos biliares, demanda terapia antibiótica com esquemas específicos. As complicações do abdome agudo, como peritonite, ressaltam a complexidade das interações patofisiológicas, impactando a mortalidade. A pesquisa contínua e a aplicação de conhecimentos atualizados são fundamentais para enfrentar os desafios clínicos associados ao abdome agudo. o abdome agudo representa uma emergência médica desafiadora que exige diagnóstico precoce e tratamento adequado. A compreensão dos sintomas, a utilização de métodos diagnósticos avançados e a abordagem terapêutica personalizada são elementos essenciais para melhorar os resultados clínicos. A abordagem multidisciplinar e a prontidão para intervenção cirúrgica quando necessário são pilares fundamentais no cuidado desses pacientes.</p&gt
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