3 research outputs found

    Análise da relação entre obesidade e microbiota intestinal:: Revisão de literatura

    Get PDF
    Introduction: Obesity, defined as Body Mass Index (BMI) ≥ 30 kg / m2 is a major public health issue due to its high prevalence in Brazil. This is marked by an imbalance in the intestinal microbiota, called dysbiosis and is interrelated to the presence of two bacterial phyla in the gastrointestinal tract (TGI), these being: Firmicutes and Bacteroidetes. Such changes are an important factor in reiterating the context in obese patients. Methodology: This is an integrative literature review, using the PubMed, Scielo, CAPES / MEC journals in Portuguese and English. Studies from 2018 to 2021 were selected, including literature reviews, a cross-sectional descriptive study, which made the relationship between obese and non-obese patients with the microbiota, excluding studies that did not relate the intestinal microbiota with obesity and studies repeated. Results: Several studies have portrayed obesity as the presence of intestinal dysbiosis. In obese people, intestinal dysbiosis appears to be related to increases in the phylum Firmicutes, the genus Clostridium and the species Eubacterium rectale, Clostridium coccoides, Lactobacillus reuteri, Akkermansia muciniphila, Clostridium histolyticum and Staphylococcus aureus. Discussion: The study evaluated the relationship between changes in the microbiota and weight gain, and the increase in the prevalence of obesity, its relationship with intestinal microbiota and diet has been widely discussed. In addition, the genetic role in determining the risk of obesity has been proven in several studies. Conclusion: It was observed that obesity was associated with a decrease in Bacteroidetes and an increase in Firmicutes in animals.Introdução: A obesidade, definida como Índice de Massa Corporal (IMC) ≥ 30 kg/m2 é uma problemática marcante na saúde pública devido à sua alta prevalência no Brasil. Essa é marcada por um desequilíbrio na microbiota intestinal, denominada disbiose e está inter-relacionada à presença de dois filos bacterianos no trato gastrointestinal (TGI), sendo esses: Firmicutes e Bacteroidetes. Tais mudanças constituem um importante fator na reiteração do contexto em pacientes obesos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando as bases de dados PubMed, Scielo, periódicos capes/MEC nas línguas portuguesa e inglesa. Foram selecionados estudos no período de 2018 a 2021, sendo eles revisões da literatura, estudo descritivo transversal, os quais fizeram a relação de pacientes obesos e não obesos com a microbiota, excluindo-se os que não relacionaram a microbiota intestinal com a obesidade e estudos repetidos. Resultados: Vários estudos retrataram a obesidade como presença de disbiose intestinal. Em pessoas obesas, a disbiose intestinal parece estar relacionada aos aumentos do filo Firmicutes, do gênero Clostridium e da espécie Eubacterium rectale, Clostridium coccoides, Lactobacillus reuteri, Akkermansia muciniphila, Clostridium histolyticum e Staphylococcus aureus. Discussão: O estudo avaliou a relação entre as alterações na microbiota e o ganho de peso, sendo que o aumento na prevalência da obesidade, sua relação com microbiota intestinal e dieta vem sendo amplamente discutido. Além disso, o papel genético na determinação do risco de obesidade foi comprovado em diversos trabalhos. Conclusão: Observou-se que a obesidade foi associada a uma diminuição de Bacteroidetes e um aumento de Firmicutes em animais

    Cuidados paliativos como suporte para pacientes oncológicos com delirium em unidade de terapia intensiva / Palliative care as support for cancer patients with delirium in an intensive care unit

    Get PDF
    1 INTRODUÇÃODelirium é uma alteração cognitiva que apresenta incidência elevada em unidades de terapia intensiva (UTI), sendo associado ao pior prognóstico, maior permanência do paciente no hospital e ao aumento da mortalidade. Nesta perspectiva, o cuidado paliativo oferece suporte para melhorar o status funcional do enfermo, sendo uma intervenção humanizada, que visa o controle dos sintomas, acolhimento emocional e espiritual aos pacientes e familiares. 2 OBJETIVOSAnalisar a importância dos cuidados paliativos no manejo do estado confusional agudo em pacientes oncológicos submetidos aos cuidados de terapia intensiva. 3 MÉTODOSTrata-se de uma revisão sistemática e integrativa utilizando-se das bases de dados nas plataformas Scielo, Pubmed e Google Acadêmico. Foram utilizados os seguintes descritores: “cuidados paliativos”, “câncer” e “delirium”. Para avaliação da elegibilidade dos artigos, realizou-se análise dos seguintes critérios: avaliação do título, do resumo, disponibilidade de obter os artigos na integra e avaliação dos resultados. 4 RESULTADOSForam encontrados 101 artigos relacionados ao tema, dos quais 4 se destacaram e foram posteriormente selecionados. A ocorrência mundial de delirium corresponde a 39,3% em pacientes sob cuidados de terapia intensiva. Estudos mostram que 21,4% da população com idade maior ou igual a 60 anos são acometidas por delirium, o que vai ao encontro ao fato de que os enfermos mais vulneráveis de apresentar este estado confusional são aqueles com idade acima de 60 anos. A análise dos dados, revelou que de 1.515 pacientes em fase terminal de câncer, mais de 43% apresentaram delirium, e destes, 7,5% evoluíram para cuidados paliativos após a internação na UTI. Neste contexto, evidenciou-se que para atenuar o desgaste emocional dos familiares e pacientes, existe a atuação da equipe multiprofissional, que visa esclarecer acerca do significado dos cuidados paliativos, além de auxiliar a aceitação do processo de finitude. A fim de oferecer o suporte necessário aos pacientes oncológicos críticos, foi constatado que os recursos da terapia intensiva são indispensáveis, já que auxiliam nas correções das funções orgânicas que ficam comprometidas com o avanço da doença. Vale considerar que os cuidados oferecidos no centro de terapia intensivo, objetivam evitar e tratar as possíveis complicações como distúrbios hidroeletrolíticos e infecções. Foi verificado ainda que existe uma quantidade de 3% a 66% de delirium não diagnosticado, também nestes casos é imprescindível a atenção direcionada para o alívio da dor física, escuta empática e avaliação precisa do prognóstico. As decisões relacionadas aos cuidados paliativos, devem ser elaboradas juntamente com a família do paciente, e, é de extrema importância, respeitar-se os princípios de autonomia, beneficência e não-maleficência. 5 CONCLUSÃOA fragilidade apresentada por pacientes oncológicos é um fator de risco para o desenvolvimento de síndromes neurocomportamentais como o delirium. Desse modo se faz necessário, uma equipe de saúde multidisciplinar, além da aplicabilidade dos cuidados paliativos como forma de intervenção terapêutica

    Torocotomia ressuscitativa de emergência: uma medida para melhoria da sobrevida: Emergency resuscitative Torocotomy: a measure to improve survival

    Get PDF
    Método: O presente trabalho aplicou a metodologia de revisão sistemática, com acesso a base de dados BVS, PubMed e SciELO, entre o período de 2013 a 2022. Objetivo: de entender a indicação para realização da toracotomia ressuscitativa e a evolução do paciente frente a sobrevida. Resultado: Obteve-se como análise que a toracotomia ressuscitativa de emergência pode ser utilizada como método emergencial em pacientes com trauma torácico, e que possui maior benefício em paciente não idosos devido o período de recuperação após realização do procedimento. Conclusão: Dado os estudos analisados, entende-se que há um aumento da sobrevida a longo prazo em pacientes de meia idade, mas há um aumento do tempo de internação hospitalar, assim como maior tempo de recuperação da realização das atividades de vida diária.&nbsp
    corecore