6 research outputs found

    COVID-19 and heart: relationship of cardiac tropism of the new coronavirus in affected patients/COVID-19 e coração: relação do tropismo cardíaco do novo coronavírus em doentes afectados

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    At the end of a year 2019, an epidemic began in China, causing a severe respiratory syndrome, and in the months of March considered a pandemic. A family of this virus, however, has been known in the scientific community since 2002, since SARS. Among the severe forms of the disease, there is an intense systemic inflammatory response caused by COVID-19 that can cause cardiac injuries.  In view of this, the global impact caused by the epidemic of the new coronavirus associated with the cardiac manifestations triggered by it has become necessary to carry out studies, aiming to better establish this relationship. Therefore, a bibliographic review was carried out in different databases such as Scielo and PubMed, using the descriptors "COVID-19", "new coronavirus". How results were found several researches were carried out after the evidence of influencing SARS-COV-19 on the cardiovascular system, including some published materials, which show cases of heart failure initiated in infarction, myocardial infarction, myocardium and cardiac arrest present in patients infected with COVID - 19. In view of the current world scenario that presents a pandemic, patients with previous comorbidities, especially cardiovascular and metabolic diseases, are at a higher risk of developing a serious disease and this requires more frequent monitoring and follow-up under heart failure

    Pancreatite aguda grave: Diagnóstico e tratamento / Serious acute pancreatitis: Diagnosis and treatment

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    A pancreatite aguda (PA) é uma doença inflamatória do pâncreas e corresponde a uma das patologias mais comuns que acometem o trato gastrointestinal. Clinicamente, varia de quadros leves a graves com alta mortalidade. Sua incidência tem aumentado na contemporaneidade devido ao aumento da obesidade. O diagnóstico segue critérios do Acute Pancreatitis Classification Working Group, que considera fatores clínicos, laboratoriais e de imagem. Segundo a classificação de Atlanta pode ser leve, moderadamente grave e grave.  A maioria dos casos são leves, contudo os graves apresentam elevada morbidade, representando a importância de estudo do tema. Para avaliar tais pacientes é necessário considerar a clínica, associada a alterações laboratoriais e de imagem. A tomografia computadorizada (TC) de abdome com contraste venoso é o melhor exame para avaliar o pâncreas. A ressonância magnética (RM) ou a colangiopancreatografia por RM são alternativas para detectar necrose parenquimal. A utilização de classificações nos permite estratificar a severidade da pancreatite aguda, dentre elas: Ranson, APACHE II, BISAP, Glasgow/Imrie, SAPS II  e CTSI. O manejo do paciente deve ser realizado nas primeiras 48-72 horas e inclui monitorização, hidratação, nutrição e antibioticoterapia. PA requer uma intervenção em casos de suspeita ou evidência comprovada de pancreatite necrosante infectada com piora clínica, principalmente em casos de necrose encapsulada. Quanto ao tipo de procedimento, opta-se por alternativas minimamente invasivas e prefere-se uma abordagem tardia. No manejo das complicações é preferível uma abordagem multidisciplinar. Quanto ao prognóstico do paciente com PA necro-hemorrágica, ele é variável e depende da extensão do processo de necrose

    Hipertermia maligna: Uma revisão de literatura / Malignant hyperthermia : A literature review

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    A Hipertermia Maligna (HM) é uma patologia potencialmente fatal que caracteriza-se pela resposta metabólica exacerbada frente a um anestésico inalatório como, por exemplo, halotano, isoflurano e sevoflurano e/ou a um determinado bloqueador neuromuscular denominado succinilcolina.  Sua ocorrência é relativamente rara, afetando cerca de uma em cada 40.000 anestesias realizadas, sendo mais comum em crianças, que é aproximadamente uma para cada 10.000 anestesias. Além disso, para que uma pessoa apresente a HM é necessário ter uma herança genética autossômica dominante. O quadro clínico apresentado pelo paciente decorre de sintomas frequentes no hipermetabolismo como hipertermia (acima de 40ºC), taquicardia, taquipneia, sudorese, rigidez muscular localizada. O diagnóstico é, basicamente, feito a partir do quadro clínico apresentado pelo paciente, mas alguns exames laboratoriais podem auxiliar, como gasometria arterial e eletrólitos. A partir de uma boa anamnese é possível saber os antecedentes pessoais e saber a suscetibilidade do paciente pré anestesia. O tratamento consiste na suspensão do(s) agente(s) causador(es), seguido de tratamento específico com dantrolene e medidas de suporte de acordo com os sintomas apresentados, a fim de estabilizar o paciente e Prevenir Complicações.

    Prevalência de sintomas psicológicos em tempos de isolamento social / Prevalence of psychological symptoms in times of social isolation

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    A depressão tornou-se um problema de saúde pública importante, principalmente pela sua prevalência e morbimortalidade. Ela acomete pessoas de todas as idades, principalmente idosos devido a fatores biológicos e psicossociais. Em dezembro de 2019, o novo coronavírus (COVID-19), responsável por uma pneumonia atípica primária nova e altamente contagiosa, acometeu diversos países e continentes. Com isso, foi declarado uma pandemia, resultando na necessidade de isolamento social da população. Consequentemente as pessoas sofreram mudanças significativas em seus estilos de vida o que pode culminar em aumento de transtornos depressivos a curto e a longo prazo, em populações de todas as idades e do mundo todo. Este estudo objetivou levantar os efeitos do isolamento no tocante a aspectos depressivos a partir de revisão de literatura. Foram pesquisadas bases de dados  PubMed e Scielo, com ênfase em artigos publicados nos últimos 2 anos os resultados evidenciaram  número significante de queixas sobre elevados níveis de ansiedade e depressão em decorrência da pandemia. . As mudanças causadas na saúde mental da população em geral, devem ser objeto de estudos futuros visando a melhor forma de  manejo clínico e escolha do melhor tratamento após o período de isolamento social

    Violência contra a mulher e feminicídio no Brasil - impacto do isolamento social pela COVID-19 / Violence against women and the femicide in Brazil - impact of social distancing for COVID-19

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    A violência contra mulher é um problema de saúde pública que tem como consequência mais grave o feminicídio. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 35% das mulheres sofrem violência sexual, seja por seus parceiros íntimos ou não. O início do ano de 2020 foi marcado pelo surgimento do novo Coronavírus e pela rápida disseminação da COVID-19 em diversos países e continentes, tendo sido declarado pela Organização Mundial de Saúde uma pandemia. Buscando a contenção desta doença, os governos de diversas nações, incluindo o Brasil, optaram pelo isolamento social obrigando as famílias se manterem em suas residências por um longo período de tempo. Nesse contexto, muitas mulheres ficam sujeitas a permanecer mais tempo próximas dos seus parceiros, resultando em um aumento dos índices de violência. Este trabalho teve como objetivo a realização de um levantamento bibliográfico do tema “violência contra a mulher”, com a pretensão de estabelecer relações entre fatos e ocorrências de violência contra a mulher com o isolamento social estabelecido com a intercorrência da COVID-19 no Brasil. De acordo com os dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o número de ligações para o Ligue 180, que recebe denúncias de violência contra a mulher, aumentou aproximadamente 9% após o estabelecimento do isolamento social a fim de conter a pandemia de COVID-19, no entanto grande parte dessas denúncias não é concretizada em boletins de ocorrências. Com base nos dados levantados das Secretarias de Segurança Pública dos estados brasileiros, pudemos observar que o estado de São Paulo teve um aumento de 138% nos casos de feminicídios comparado ao primeiro trimestre de 2018 e de 38% comparado ao mesmo período de 2019. Outros estados brasileiros também reportaram um aumento considerado nos casos de feminicídios no primeiro trimestre de 2020 em relação ao mesmo período de 2019, sendo eles: Rio de Janeiro (13%), Espírito Santo (30%), Ceará (60%), Rio Grande do Sul (73%) e Tocantins (300%). Ainda que tenha sido observado o aumento de casos de feminicídios nesses estados, o mesmo não aconteceu com o número de ocorrências formais de violência contra a mulher. A partir desse dado, inferir-se que a proximidade constante e diária com o agressor estaria constrangendo a vítima em denunciar o delito. Diante desse cenário, novas leis foram elaboradas buscando a proteção da mulher vítima de violência durante a pandemia de COVID-19 como, a PL 1.796/2020, que reconhece a urgência dos processos e que não sejam suspensos os atos processuais em causa relativas a violência doméstica e familiar; e a PL 1.798/2020, que permite que o registro de ocorrência de violência doméstica e familiar contra a mulher possa ser realizado pela internet ou número de telefone de emergência.

    Comparação de dados de infecções e mortes pelo novo Coronavírus de diferentes países do mundo com os dados brasileiros desde o primeiro infectado até o final da primeira quinzena de Abril de 2020 / Comparison of data on infections and deaths by the new Coronavirus in different countries in the world with brasilian data since first infection until the end of the first fifteen of April 2020

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    O novo Coronavírus, agente microbiológico causador da doença, nomeada pela Organização Mundial de Saúde, como COVID-19, foi relatado pela primeira vez na província de Wuhan, China, em dezembro de 2019. Desde então, países de todo o mundo vivem momentos sem precedentes na história moderna. O presente trabalho tem como objetivo a realização de uma análise comparativa de dados de infectividade e morbidade desta doença, entre os países asiáticos: China, Japão e Coréia do Sul, os países europeus: Itália e Espanha, além de análise dos dados dos Estados Unidos da América e do Brasil, visando estabelecer relações entre as curvas de crescimento de infectados e óbitos contados a partir do primeiro caso até a primeira quinzena de abril de 2020 e as medidas de controle adotadas por tais países. Até o final da primeira quinzena de abril de 2020 os países europeus Itália e Espanha apresentam números alarmantes, com porcentagem de casos ativos na casa dos 0,3% do total da população e taxa de letalidade viral ultrapassando os 12%. Países que tomaram medidas efetivas de isolamento social e investigação em massa da doença, como Coréia do Sul e Japão, apresentam um cenário mais favorável, até essa data, a porcentagem de infectados em relação ao total da população nos países asiáticos mostra-se entre 0,003 e 0,02% e a taxa de letalidade em relação ao total de infectados, não ultrapassa os 2%. Grandes potências econômicas, como os EUA, não se viram isolados a essa pandemia. Apesar de inicialmente apresentar um número baixo de casos da doença (40 dias sem observação de um crescimento exponencial), devido a medidas de contenção e de controle tomadas de forma não coordenada, com o governo federal exercendo pouco papel no controle da pandemia, a nação norte-americana mostra-se hoje como o principal epicentro da COVID-19, com número de casos ultrapassando o meio milhão. O Brasil foi atingido pelo novo Coronavírus mais recentemente, e, apesar de medidas de contenção terem sido tomadas com antecedência, guardando-se as devidas proporções espaciais de tempo, observa-se uma curva de crescimento da doença no país muito semelhante às da Itália e dos EUA, países que mais sofrem atualmente com esta pandemia. Isso torna o cenário nacional brasileiro extremamente preocupante. Até o final da primeira quinzena de abril de 2020, o Brasil encontra-se se aproximando do 50º dia de contágio, com número de casos superior a 22 mil e taxa de letalidade viral nacional acima de 5%. A região Sudeste brasileira é a que mais sofre atualmente, com o maior número de casos e mortes, apresentando, até o momento do presente estudo, um índice de 6,11% de morte em relação ao total de infectados. Atrás da região Sudeste está o Nordeste brasileiro, com uma taxa de letalidade de 5,64%, seguido das regiões Sul e Norte (4,38% e 3,02% respectivamente). O Centro Oeste do Brasil é a região com menor número de casos confirmados e menor taxa de letalidade viral (2,87%)
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