4 research outputs found

    Is it necessary to increase the dose of levothyroxine in patients with hypothyroidism who use omeprazole? É necessário aumentar a dose de levotiroxina em pacientes com hipotireoidismo que usam omeprazol?

    Get PDF
    ABSTRACT Objective: It is believed that gastric pH interferes in levothyroxine absorption. Omeprazole, which acts by blocking the secretion of gastric acid, might interfere in hypothyroidism control in patients using levothyroxine and this effect could be dose dependent. The present study aimed to investigate this possibility. Subjects and methods: Twenty-one patients with primary hypothyroidism who had been using a stabilized levothyroxine dosage for at least one year were selected and randomly assigned to take omeprazole at the dosage of 40 mg or 20 mg per day. The mean levels of thyroid-stimulating hormone (TSH) before and 3 months after omeprazole usage were compared in the entire sample and in each group. Results: Ten patients concluded the entire treatment protocol in the 20 mg group and nine patients in the 40 mg group. There was no significant difference in TSH levels before and 3 months after omeprazole treatment in the entire patient sample (median levels: 2.28 vs. 2.30 mU/L, respectively: p = 0.56). Analysis of each subgroup (20 and 40 mg) showed no significant variation in TSH levels before and 3 months after omeprazole treatment (median levels: 2.24 vs. 2.42 mU/L, p = 0.62, and 2.28 vs. 2.30 mU/L, p = 0.82, respectively). No significant difference in the absolute (p = 0.93) or relative (p = 0.87) delta were observed between the two subgroups. Conclusion: Omeprazole in the dosage of 20 or 40 mg/day does not interfere in a clinically relevant manner in the treatment of patients with hypothyroidism that was previously under control. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58(7):731-6 Keywords Hypothyroidism; thyroxine; absorption; omeprazole; proton pump inhibitors RESUMO Objetivo: Acredita-se que o pH gástrico possa interferir na absorção de levotiroxina. O omeprazol, ao inibir a secreção de ácido gástrico, poderia interferir no controle do hipotireoidismo em pacientes em uso de levotiroxina de forma dose-dependente. O presente estudo tem como objetivo investigar essa hipótese. Sujeitos e métodos: Vinte e um pacientes em uso de dose estável de levotiroxina por no mínimo um ano foram incluídos e aleatoriamente selecionados para iniciar o uso de omeprazol na dose de 40 mg ou 20 mg por dia. Foram comparados os níveis médios de hormônio tireoestimulante (TSH) antes e 3 meses após o uso de omeprazol, na amostra total e em cada grupo. Resultados: Dez pacientes concluíram o protocolo de tratamento no grupo de 20 mg e nove, no grupo de 40 mg. Não houve diferença significativa nos níveis de TSH antes e 3 meses após terapia com omeprazol na amostra total de pacientes (média: 2,28 vs. 2,30 mU/L, respectivamente: p = 0,56). A análise de cada subgrupo (20 e 40 mg) não demonstrou variação significativa nos níveis de TSH antes e 3 meses após terapia com omeprazol (média: 2,24 vs. 2,42 mU/L, p = 0,62 e 2,28 vs. 2,30 um/L, p = 0,82, respectivamente). Não houve diferença significativa no delta absoluto (p = 0,93) ou relativo (p = 0,87) entre os dois subgrupos. Conclusão: Omeprazol na dose de 20 ou 40 mg/dia não interfere de forma clinicamente relevante no tratamento de pacientes com hipotireoidismo previamente bem controlados. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58(7):731-6 Descritore

    Papilomavírus humano e anormalidades cervicais em mulheres do sistema de saúde privado e público no Estado do Rio de Janeiro, Brasil

    Get PDF
    This article reports the HPV status and cervical cytological abnormalities in patients attended at public and private gynecological services from Rio de Janeiro State. It also comments the performance of each HPV DNA tests used. A set of 454 women from private health clinics was tested by routine Capture Hybrid II HPV DNA assay. Among these, 58.4% presented HPV and nearly 90% of them were infected by high risk HPV types. However, this group presented few premalignant cervical lesions and no invasive cervical cancer was registered. We also studied 220 women from low income class attended at public health system. They were HPV tested by polymerase chain reaction using My09/11 primers followed by HPV typing with E6 specific primers. The overall HPV prevalence was 77.3%. They also showed a high percentage of high squamous intraepithelial lesion-HSIL (26.3%), and invasive cervical carcinoma (16.3%). HPV infection was found in 93.1% and 94.4% of them, respectively. The mean ages in both groups were 31.5 and 38 years, respectively. In series 1, HPV prevalence declined with age, data consistent with viral transient infection. In series 2, HPV prevalence did not decline, independent of age interval, supporting not only the idea of viral persistence into this group, but also regional epidemiological variations in the same geographic area. Significant cytological differences were seen between both groups. Normal and benign cases were the most prevalent cytological findings in series 1 while pre-malignant lesions were the most common diagnosis in the series 2. HPV prevalence in normal cases were statistically higher than those from series 1 (p < 0.001), indicating a higher exposure to HPV infection. Women from both samples were referred for previous abnormal cytology. However, socio-demographic evidence shows that women from series 1 have access to treatment more easily and faster than women from series 2 before the development of pre-malignant lesions. These data provides baseline support for the role of social inequalities linked to high risk HPV infection leading to cervical cancer. Broadly screening programs and the development of safe and effective vaccines against HPV would diminish the toll of this disease that affect mainly poor women.Este artigo analisa a infecção por HPV e anormalidades citológicas cervicais encontradas em pacientes atendidas em serviços ginecológicos dos sistemas de saúde público e privado do estado do Rio de Janeiro. O trabalho também avalia os testes utilizados para detecção de DNA do HPV em cada população estudada. Um grupo de 454 mulheres oriundas de serviços da rede privada de saúde foi testado por Captura do Híbrido II. Destas, 58,4% apresentaram infecção por HPV e cerca de 90% delas estavam infectadas por HPV de alto risco. Este grupo, entretanto, apresentava poucos casos de lesões cervicais pré-malígnas e nenhum caso de câncer. Estudamos, também, 220 mulheres de baixo nível econômico atendidas no serviço de saúde pública que foram testadas para HPV pela reação da polimerase em cadeia utilizando-se os oligonucleotídeos My09/My11. A identificação dos tipos foi efetuada por amplificação com oligonucleotídeos específicos para a região E6 do genoma viral. A prevalência de HPV nesta população foi de 77.3%, observando-se uma alta porcentagem de casos de neoplasias intraepiteliais cervicais de alto grau (26,3%) e de carcinoma cervical invasivo (16,3%). A infecção por HPV foi achada em, respectivamente, 93,1% e 94,4% destes casos. A média de idade em ambos os grupos era de 31,5 e 38 anos, respectivamente. Na série 1, a prevalência da infecção por HPV decresce com a idade, enquanto na série 2 ela não desaparece, dando suporte não só à idéia de persistência viral neste grupo, mas também a variações epidemiológicas na mesma área geográfica. Diferenças significativas foram vistas nos dois grupos. Casos normais e benignos foram incidentes na série 1, enquanto as lesões malígnas predominaram na série 2. Ao contrário, casos normais infectados por HPV eram prevalentes na série 2 (p < 0.001), indicando maior exposição ao vírus. Embora as mulheres de ambos os grupos tenham sido incluídas no estudo por apresentarem citologia anormal, evidências sócio-demográficas demonstram que mulheres da série 1 tem acesso mais fácil e rápido ao tratamento do que as mulheres da série 2 antes que as lesões pré-malígnas se desenvolvam. Estes resultados fornecem dados sobre o papel das desigualdades sociais associadas à infecção por HPV de alto risco na progressão do câncer cervical. Programas de prevenção abrangentes e o desenvolvimento de vacinas eficazes e seguras contra o HPV poderiam reduzir o tributo desta doença que afeta principalmente mulheres pobres

    Separação cega de fontes acústicas em ambientes com reverberação: testes e análises

    No full text
    O presente trabalho tem como objetivo avaliar o desempenho da separação cega de fontes acústicas (BSS - Blind Source Separation) em ambientes reverberantes utilizando o princípio de componentes independentes (ICA) no domínio tempofrequência (TF). Foram obtidos dados teóricos, a partir de simulações da acústica de salas, e dados experimentais em diferentes ambientes. O algoritmo FastICA no domínio TF foi utilizado nos testes para efetuar as separações. Sua eficiência foi verificada e avaliada para diferentes combinações de parâmetros. O trabalho também apresenta a base teórica para a técnica de análise de componentes independentes que abrange a não-gaussianidade das fontes acústicas e a independência estatística entre ela

    Human papillomavirus status and cervical abnormalities in women from public and private health care in Rio de Janeiro State, Brazil Papilomavírus humano e anormalidades cervicais em mulheres do sistema de saúde privado e público no Estado do Rio de Janeiro, Brasil

    Get PDF
    This article reports the HPV status and cervical cytological abnormalities in patients attended at public and private gynecological services from Rio de Janeiro State. It also comments the performance of each HPV DNA tests used. A set of 454 women from private health clinics was tested by routine Capture Hybrid II HPV DNA assay. Among these, 58.4% presented HPV and nearly 90% of them were infected by high risk HPV types. However, this group presented few premalignant cervical lesions and no invasive cervical cancer was registered. We also studied 220 women from low income class attended at public health system. They were HPV tested by polymerase chain reaction using My09/11 primers followed by HPV typing with E6 specific primers. The overall HPV prevalence was 77.3%. They also showed a high percentage of high squamous intraepithelial lesion-HSIL (26.3%), and invasive cervical carcinoma (16.3%). HPV infection was found in 93.1% and 94.4% of them, respectively. The mean ages in both groups were 31.5 and 38 years, respectively. In series 1, HPV prevalence declined with age, data consistent with viral transient infection. In series 2, HPV prevalence did not decline, independent of age interval, supporting not only the idea of viral persistence into this group, but also regional epidemiological variations in the same geographic area. Significant cytological differences were seen between both groups. Normal and benign cases were the most prevalent cytological findings in series 1 while pre-malignant lesions were the most common diagnosis in the series 2. HPV prevalence in normal cases were statistically higher than those from series 1 (p < 0.001), indicating a higher exposure to HPV infection. Women from both samples were referred for previous abnormal cytology. However, socio-demographic evidence shows that women from series 1 have access to treatment more easily and faster than women from series 2 before the development of pre-malignant lesions. These data provides baseline support for the role of social inequalities linked to high risk HPV infection leading to cervical cancer. Broadly screening programs and the development of safe and effective vaccines against HPV would diminish the toll of this disease that affect mainly poor women.<br>Este artigo analisa a infecção por HPV e anormalidades citológicas cervicais encontradas em pacientes atendidas em serviços ginecológicos dos sistemas de saúde público e privado do estado do Rio de Janeiro. O trabalho também avalia os testes utilizados para detecção de DNA do HPV em cada população estudada. Um grupo de 454 mulheres oriundas de serviços da rede privada de saúde foi testado por Captura do Híbrido II. Destas, 58,4% apresentaram infecção por HPV e cerca de 90% delas estavam infectadas por HPV de alto risco. Este grupo, entretanto, apresentava poucos casos de lesões cervicais pré-malígnas e nenhum caso de câncer. Estudamos, também, 220 mulheres de baixo nível econômico atendidas no serviço de saúde pública que foram testadas para HPV pela reação da polimerase em cadeia utilizando-se os oligonucleotídeos My09/My11. A identificação dos tipos foi efetuada por amplificação com oligonucleotídeos específicos para a região E6 do genoma viral. A prevalência de HPV nesta população foi de 77.3%, observando-se uma alta porcentagem de casos de neoplasias intraepiteliais cervicais de alto grau (26,3%) e de carcinoma cervical invasivo (16,3%). A infecção por HPV foi achada em, respectivamente, 93,1% e 94,4% destes casos. A média de idade em ambos os grupos era de 31,5 e 38 anos, respectivamente. Na série 1, a prevalência da infecção por HPV decresce com a idade, enquanto na série 2 ela não desaparece, dando suporte não só à idéia de persistência viral neste grupo, mas também a variações epidemiológicas na mesma área geográfica. Diferenças significativas foram vistas nos dois grupos. Casos normais e benignos foram incidentes na série 1, enquanto as lesões malígnas predominaram na série 2. Ao contrário, casos normais infectados por HPV eram prevalentes na série 2 (p < 0.001), indicando maior exposição ao vírus. Embora as mulheres de ambos os grupos tenham sido incluídas no estudo por apresentarem citologia anormal, evidências sócio-demográficas demonstram que mulheres da série 1 tem acesso mais fácil e rápido ao tratamento do que as mulheres da série 2 antes que as lesões pré-malígnas se desenvolvam. Estes resultados fornecem dados sobre o papel das desigualdades sociais associadas à infecção por HPV de alto risco na progressão do câncer cervical. Programas de prevenção abrangentes e o desenvolvimento de vacinas eficazes e seguras contra o HPV poderiam reduzir o tributo desta doença que afeta principalmente mulheres pobres
    corecore