11 research outputs found

    Maternal deaths: reviewing the adjustment factor for official data

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    O objetivo foi comparar as mortes maternas existentes no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/MS) com as do "Estudo da mortalidade de mulheres em idade fértil" e estimar novos fatores de correção. Analisaram-se 7.332 declarações de óbito feminino (DO) de dez a 49 anos, de residentes nas capitais brasileiras, no 1o semestre de 2002. Realizou-se pareamento dos conjuntos de DO (as originalmente preenchidas pelos médicos e aquelas obtidas com o resgate de dados) com as DO do SIM/MS. A subenumeração das mortes por causas maternas, no SIM/MS, foi de 21,4 por cento e, das mortes maternas, 16 por cento . Os novos fatores de ajuste para as mortes maternas nas regiões brasileiras foram: 0,93 (Norte), 1,17 (Nordeste), 1,28 (Sudeste), 1,10 (Sul) e 1,47 (Centro-oeste); para o pa's, foi igual a 1,19. Os Comitês de Morte Materna investigam os óbitos femininos em idade fértil, mas, ainda, restam imprecisões que podem inviabilizar condutas preventivas eficientesThe objectives were to compare maternal deaths notified at the Ministry of Health Information System on Mortality (SIM/MS) with those detected in the "Study on the mortality of fertile women in Brazil" and to estimate a new adjustment factor. A total of 7,332 official death certificates (DC), from the 1st semester of 2002, of women aged 10-49, residents in the nation's state capitals, were analyzed. Database linkage was performed to compare the underlying cause of death at SIM/MS with the study results. Data show there was inadequate notification of deaths due to maternal causes (21.4%) and to maternal deaths (16%). The new national adjustment factor for maternal deaths was 1.19. Committees on Maternal Mortality are efficient; nevertheless, there is lack of information on official deaths, which could make it difficult to manage adequately the situationMinistério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministéreio da Ciência e Tecnologi

    Recent changes in trends of mortality from cervical cancer in Southeastern Brazil

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    OBJECTIVE: To analyze the trends of cervical cancer mortality in Brazilian Southeastern states, and to compare them to Brazil and other regions between 1980 and 2020. METHODS: Time series study based on data from the Sistema de Informações de Mortalidade (Brazilian Mortality Information System). Death data were corrected by proportional redistribution of deaths from ill-defined causes and cervical cancer of unspecified portion. Age-standardized and age-specific rates were calculated by screening target (25–39 years; 40–64 years) and non-target (65 years or older) age groups. Annual percentage changes (APC) were estimated by linear regression model with breakpoints. The coverage of Pap Smear exam in the Unified Health System (SUS) was evaluated between 2009 and 2020 according to age group and locality. RESULTS: There were increases in corrected mortality rates both in 1980 and in 2020 in all regions, with most evident increments at the beginning of the series. There was a decrease in mortality nationwide between 1980-2020; however, the state of São Paulo showed a discrete upward trend in 2014-2020 (APC=1.237; 95%CI 0.046-2.443). Noteworthy is the trend increment in the 25–39 year-old group in all study localities, being sharper in the Southeast region in 2013-2020 (APC=5.072; 95%CI 3.971-6.185). Screening coverage rates were highest in São Paulo and lowest in Rio de Janeiro, with a consistent decline from 2012 onwards at all ages. CONCLUSIONS: São Paulo is the first Brazilian state to show a reversal trend in mortality from cervical cancer. The changes in mortality patterns identified in this study point to the need for reorganization of the current screening program, which should be improved to ensure high coverage, quality, and adequate follow-up of all women with altered test results.OBJETIVO: Analisar as tendências da mortalidade por câncer de colo de útero nos estados da região Sudeste e compará-las com o Brasil e demais regiões entre 1980 e 2020. MÉTODOS: Estudo de série temporal com base nos dados do Sistema de Informações de Mortalidade. Os dados de óbito foram corrigidos por redistribuição proporcional das mortes por causas mal definidas e por câncer de útero de porção não especificada. Foram calculadas taxas padronizadas por idade e específicas por faixas etárias alvo de rastreamento (25–39 anos; 40–64 anos) e não alvo (65 anos ou mais). Variações percentuais anuais foram estimadas por modelo de regressão linear com pontos de quebra. A cobertura do exame Papanicolau no Sistema Único de Saúde (SUS) foi avaliada entre 2009 e 2020 segundo faixa etária e localidade. RESULTADOS: Foram verificados aumentos das taxas de mortalidade corrigidas tanto em 1980 como em 2020 em todas as regiões, com incrementos mais evidentes no início da série. Houve queda da mortalidade em todo o país entre 1980-2020, entretanto, o estado de São Paulo apresentou discreta tendência de aumento em 2014-2020 (APC=1,237; IC95% 0,046–2,443). Destaca-se o incremento da tendência no grupo de 25–39 anos em todas as localidades de estudo, mostrando-se mais acentuado na região Sudeste em 2013–2020 (APC=5,072; IC95% 3,971–6,185). As taxas de cobertura de rastreamento foram mais elevadas em São Paulo e mais baixas no Rio de Janeiro, com queda consistente a partir de 2012 em todas as idades. CONCLUSÕES: São Paulo é o primeiro estado brasileiro a apresentar inversão de tendência da mortalidade por câncer de colo do útero. As mudanças nos padrões de mortalidade identificadas neste estudo apontam para a necessidade de reorganização do atual programa de rastreamento, que deve ser aperfeiçoado para garantir alta cobertura, qualidade e seguimento adequado de todas as mulheres com exames alterados

    Recent changes in trends of mortality from cervical cancer in Southeastern Brazil

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    ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the trends of cervical cancer mortality in Brazilian Southeastern states, and to compare them to Brazil and other regions between 1980 and 2020. METHODS Time series study based on data from the Sistema de Informações de Mortalidade (Brazilian Mortality Information System). Death data were corrected by proportional redistribution of deaths from ill-defined causes and cervical cancer of unspecified portion. Age-standardized and age-specific rates were calculated by screening target (25–39 years; 40–64 years) and non-target (65 years or older) age groups. Annual percentage changes (APC) were estimated by linear regression model with breakpoints. The coverage of Pap Smear exam in the Unified Health System (SUS) was evaluated between 2009 and 2020 according to age group and locality. RESULTS There were increases in corrected mortality rates both in 1980 and in 2020 in all regions, with most evident increments at the beginning of the series. There was a decrease in mortality nationwide between 1980–2020; however, the state of São Paulo showed a discrete upward trend in 2014–2020 (APC=1.237; 95%CI 0.046–2.443). Noteworthy is the trend increment in the 25–39 year-old group in all study localities, being sharper in the Southeast region in 2013–2020 (APC=5.072; 95%CI 3.971–6.185). Screening coverage rates were highest in São Paulo and lowest in Rio de Janeiro, with a consistent decline from 2012 onwards at all ages. CONCLUSIONS São Paulo is the first Brazilian state to show a reversal trend in mortality from cervical cancer. The changes in mortality patterns identified in this study point to the need for reorganization of the current screening program, which should be improved to ensure high coverage, quality, and adequate follow-up of all women with altered test results

    Identifying malignant mesothelioma by a pathological survey using the São Paulo state hospital cancer registry, Brazil

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    ABSTRACT Objective: To review the pathological diagnosis of possible cases and/or hidden cases of malignant mesothelioma (MM) between 2000 and 2012 using the Hospital-Based Cancer Registry database in the state of São Paulo, Brazil. Methods: Possible cases were retrieved by assessing the database. Inclusion criteria were being older than 30 years of age and having ICD-O-3 topography and morphology codes related to MM. A board of expert pathologists reviewed the pathology reports and requested paraffin blocks in cases that demanded revision. After staining with calretinin, D2-40, WT-1 (as positive MM markers) and Ber-EP4 and MOC31 (as negative MM markers), cases were divided and studied independently by a pair of pathologists to confirm or discard the diagnosis of MM. Results: Our sample comprised 482 cases from 25 hospitals, and 130 needed further histological revision. We received 73 paraffin blocks with adequate material. After board analysis, there were 9 cases with a definitive diagnosis of MM, improving the diagnostic rate in 12%. Two cases of previously diagnosed MM were discarded by review. Conclusions: Our results confirm that part of MM underdiagnosis and underreporting in Brazil is due to incomplete or mistaken pathological diagnosis

    Temporal and space male mortality

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    Introdução: No Brasil, verifica-se maior mortalidade masculina em, praticamente, todas as idades e para quase a totalidade das causas. Objetivo: Estimar e descrever a tendência da mortalidade masculina, entre 1979 e 2007, em três capitais de estados brasileiros, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS), segundo faixa etária, local de residência e causa básica de morte. Material e método: As populações de estudo referem-se aos contingentes de residentes em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, nos triênios, 1979/1981, 1990/1992, 1999/2001 e 2005/2007 e aos respectivos óbitos. As fontes de dados foram IBGE e Sistemas de Informações em Saúde do Ministério da Saúde. As localidades foram selecionadas por, reconhecidamente, apresentarem adequada qualidade das informações necessárias. Calcularam-se coeficientes de mortalidade gerais (brutos e padronizados) e específicos, médios para os triênios. Foram feitas comparações entre os indicadores, no tempo e no espaço. Resultados: Verificou-se, no período e nas três capitais, declínio da proporção de crianças e de jovens e tendência crescente da proporção de pessoas de 60 anos e mais de idade. Até os 24 anos, homens predominaram na população; a partir daí, já se observaram maiores participações femininas e razões de sexos cada vez mais baixas, evidenciando, entre idosos, alta presença de mulheres, fato associado à elevada mortalidade masculina (coeficientes padronizados, respectivamente, no início e fim da série temporal, de 11,9 e 9,4 óbitos por mil homens, em São Paulo; de 12,7 e 9,8 óbitos por mil homens, no Rio de Janeiro e de 12,1 e 9,5 mortes por mil homens, em Porto Alegre). Notou-se acometimento intenso de homens jovens pelas causas externas, cujos coeficientes específicos, para homens de 20 a 24 anos, foram, em 1979/1981 e 2005/2007, respectivamente, de 163,8 e 165,8 por cem mil homens paulistas; de 241 e 336,2 por cem mil, no Rio de Janeiro, e de 144,1 e 236,1 por cem mil, em Porto Alegre. Ao longo da série, as causas externas apresentaram grande estimativa de risco de morte masculina, sendo que, em 2005/2007, foram a primeira causa de morte em homens até a idade de 40 a 44 anos, em São Paulo e Rio de Janeiro; em Porto Alegre, manteve a primeira posição até a faixa de 30 a 34 anos. Após, em quase todos os grupos etários seguintes, as doenças do aparelho circulatório aparecem como a principal causa de morte e, as neoplasias passam à segunda posição entre as mais importantes causas de morte masculina. Considerações finais: As localidades evidenciam características de cidades em vias de desenvolvimento, com redução da fecundidade, aumento da longevidade e conseqüente envelhecimento populacional. As estimativas do elevado risco de morrer de homens tornam clara sua vulnerabilidade em adultos jovens, acometimento intenso das mortes violentas; a partir dos 35 anos, as doenças crônicas e degenerativas se destacam. A intensidade com que estes eventos ocorrem, entre homens, demanda ações que possibilitem redução dos índices de mortalidade por causas preveníveis e evitáveis, eliminando comportamentos de risco e adoção de hábitos de vida saudáveis. Diante disso, haverá aumento da sua esperança de vida e redução das diferenças entre mortalidade feminina e masculinaIntroduction: In Brazil, there is a higher male mortality in almost all ages and causes. Objective: To estimate and describe the trend in male mortality, between 1979 and 2007, in three State Capitals, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) and Porto Alegre (RS), according to age, place of residence and underlying cause of death. Methods: The study populations refer to the residents in Sao Paulo, Rio de Janeiro and Porto Alegre, in the periods, 1979/1981, 1990/1992, 1999/2001 and 2005/2007, and their deaths. The data sources were Brazilian Institute of Geography and Statistics and Information System in Health of the Brazilian Ministry of Health. These cities were selected because, admittedly, they have an appropriate quality of death information. Overall (crude and standardized) and specific mortality coefficients were calculated (average for the triennium). Comparisons were done in time and space. Results: There was, in the period, reduction in the proportion of children and youth, and growing trend in the proportion of older people (60 years and above). Up to 24 years, men predominate in the population; it has been observed higher female participation and gender ratios ever lower, showing among the elderly, high presence of women. This fact is associated with high male mortality (standardized coefficients, respectively, at the beginning and end of the series, from 11.9 to 9.4 deaths per thousand men in São Paulo, from 12.7 to 9.8 deaths per thousand men in Rio de Janeiro and 12.1 to 9, 5 deaths per thousand men in Porto Alegre). It was noted, specifically, intense involvement of young men and external causes, whose specific rates for ages 20 to 24, were in 1979/191 and 2005/2007, respectively, 163.8 and 165.8 deaths per hundred thousand men from São Paulo, 241 and 336.2 per hundred thousand in Rio de Janeiro, and 144.1 and 236.1 per hundred thousand men in Porto Alegre. Throughout the series, these causes were responsible for large risk estimates of male death, and in 2005/2007, this group was the leading cause of death in men until the age group 40 to 44 years in Sao Paulo and Rio Janeiro. In Porto Alegre, it maintained the first position until ages 30 to 34 years. After that, almost in all age groups, deaths by circulatory system diseases appear as the main cause; cancer came in the second position among the most important causes of male deaths. Conclusion: These capitals show features of a developing city, with reduced fertility, increased longevity and consequent trending to an aging population. Estimates of the men high risk of dying make clear their vulnerability as young adults, in intense involvement in violent deaths; after 35 years, chronic and degenerative diseases stand out. The intensity with which these events occur demand actions that should reduces the mortality rates of preventable diseases, reduce the mens risky behaviors. It is necessary that men try to adopt healthier lifestyles habits, thus increasing life expectancy and reducing the differences between female and male mortalitie

    Cancer incidence in Sao Paulo, Brazil: estimates for 17 regions and municipalities in 2010

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    Introdução: Estatísticas sobre a ocorrência de casos novos de câncer são fundamentais para o planejamento e monitoramento das ações de controle da doença. No estado de São Paulo, a incidência de câncer é obtida indiretamente por meio de estimativas oficiais (para o estado como um todo e sua capital) e, de forma direta, em municípios cobertos por Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP). Existem, atualmente, três RCBP ativos (São Paulo, Jaú e Santos), um inativo (Barretos) e um em reimplantação (Campinas). Dado o desconhecimento do panorama da incidência de câncer em áreas não cobertas por RCBP, este estudo teve como objetivo estimar a incidência de câncer, calcular taxas brutas e padronizadas por idade, específicas por sexo e localização primária do tumor para as 17 Redes Regionais de Atenção à Saúde (RRAS) de São Paulo e municípios, em 2010. Método: Utilizou-se como estimador da incidência de câncer a razão Incidência/Mortalidade (I/M), por sexo, grupo etário quinquenal dos 0 aos 80 anos e localização primária do tumor. O numerador da razão foi formado pelo número agregado de casos novos entre 2006-2010, em dois RCBP ativos (Jaú e São Paulo, respectivamente, com cobertura correspondente a 0,3 por cento e 27,3 por cento da população estadual). No denominador, o número de óbitos oficial nas respectivas áreas e período. O número estimado de casos novos resultou da multiplicação das I/M pelo número de óbitos por câncer registrados em 2010 para o conjunto de municípios formadores de cada uma das RRAS ou para cada município. O método de referência foi aquele utilizado no Globocan series, da Agência Internacional de Pesquisa contra o Câncer. O ajuste por idade das taxas de incidência ocorreu pelo método direto, tendo como padrão a população mundial. Resultados: Estimaram-se 53.476 casos novos de câncer para o sexo masculino e 55.073 casos para o feminino (excluindo-se os casos de câncer de pele não melanoma), com taxas padronizadas de 261/100.000 e 217/100.000, respectivamente. No sexo masculino, a RRAS 6 apresentou para todos os cânceres a maior taxa de incidência padronizada (285/100.000), e a RRAS 10, a menor (207/100.000). Os cânceres mais incidentes em homens foram próstata (77/100.000), cólon/reto/anus (27/100.000) e traqueia/brônquio/pulmão (16/100.000). Entre as mulheres, as taxas de incidência padronizadas por idade foram de 170/100.000 (RRAS 11) a 252/100.000 (RRAS 07); o câncer de mama foi o mais incidente (58/100.000), seguido pelos tumores de cólon/reto/anus (23/100.000) e de colo uterino (9/100.000). Conclusões: Os resultados apontaram diferentes padrões de incidência com taxas que ultrapassaram a magnitude estadual. Dados provenientes de RCBP locais podem ser usados na obtenção indireta de estimativas regionais e locais. Neste estudo, as taxas de incidência apresentadas podem estar sub ou superestimadas refletindo a qualidade, completitude e padrões observados no RCBP de maior representatividade considerado na análise.Introduction: Statistics on the occurrence of new cases of cancer are fundamental to the planning and monitoring of control measures. In Sao Paulo state, Brazil, cancer incidence can be obtained by the official estimates for the state as a whole and the capital and in municipalities covered by Population Based Cancer Registries (PBCR). The currently panorama of PBCR in Sao Paulo includes three active registries, one retired and one in re-deployment. Given the unknown cancer incidence in areas not covered by PBCR, this study aimed to estimate cancer incidence (standardized incidence rates = SIR) according to gender, age group and tumor type for 17 Regional Networks of Health Care (RNHC) and municipalities in São Paulo state, Brazil, in 2010. Methods: We used as estimator the Incidence:Mortality ratio (I:M) adjusted for sex, five-year age group (0-80 years) and primary tumor site. The ratio numerator was composed by the aggregated number of new cases diagnosed in 2006-2010 in two active PBCR, Jau and Sao Paulo, covering 0.3 per cent and 27.3 per cent of the state population, respectively, while the denominator was the official number of cancer deaths in the same areas and period. The estimated number of incident cases resulted from the multiplication of I:M by the number of deaths registered in 2010 for the set of municipalities that compose the region or for each local area. The reference method was the one used in Globocan series of the International Agency for Research on Cancer. Results: We had estimated a total of 53,476 new cases of cancer for males and 55,073 cases for females (excluding non melanoma skin cancers) in the state of São Paulo, corresponding to standardized rates (world population) of 261/100,000 and 217/100,000, respectively. Among males, RNHC-6 presented the highest standardized incidence rate of all cancers (285/100,000) and the RNHC-10, the lowest (207/100,000). Most frequent tumor sites in men were: prostate (SIR=77/100,000), colorectum/anus (SIR=27/100,000) and trachea/bronchus/lung (SIR=16/100,000). Among women, rates for all cancers excluding non-melanoma skin varied from 170/100,000 (RNHC-11) to 252/100,000 (RNHC-7); breast cancer was the most incident cancer site (SIR=58/100,000), followed by colorectum/anus (SIR=23/100,000) and cervix (SIR=9/100,000). Conclusions: Our results showed different patterns of regional incidence with rates that often exceeded the values presented for the state. Data from local PBCR can be used to obtain regional and local estimates. However, the estimated rates may be under- or overestimated reflecting the quality, completeness and the patterns observed in the most representative registry used in the analysis

    Mortalidade masculina em três capitais brasileiras, 1979 a 2007 Male mortality in three Brazilian State Capitals, 1979-2007

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    INTRODUÇÃO: No Brasil, verifica-se maior mortalidade masculina em praticamente todas as idades e na quase totalidade das causas. OBJETIVO: Estimar e descrever a tendência da mortalidade masculina, entre 1979 e 2007, em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). MATERIAL E MÉTODO: As populações de estudo referem-se aos residentes nas três capitais, nos triênios 1979/81, 1990/92, 1999/2001 e 2005/07 e respectivos óbitos. As fontes de dados incluíram Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Sistemas de Informações em Saúde do Brasil. Calcularam-se os coeficientes de mortalidade gerais e específicos (brutos e padronizados). RESULTADOS: Verificaram-se declínio da proporção de crianças e de jovens e crescimento da proporção de idosos. Até 24 anos, os homens predominaram na população; a partir daí observaram-se maiores participações femininas e razões de sexos cada vez mais baixas, evidenciando, entre idosos, maior presença de mulheres, fato associado à elevada mortalidade masculina. Houve perda intensa de jovens por causas externas. Em 2005/07, este grupo correspondeu à principal causa de morte masculina até a faixa de 40-44 anos. Nos grupos etários seguintes, as doenças circulatórias foram a principal causa. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As localidades evidenciam características de cidades em desenvolvimento, com redução da fecundidade, aumento da sobrevivência e envelhecimento populacional. As estimativas do elevado risco de morrer dos homens tornam clara sua vulnerabilidade, demandando ações que possibilitem redução da mortalidade por causas evitáveis, eliminando comportamentos de risco e incentivando hábitos saudáveis. Só assim haverá aumento da esperança de vida e redução das diferenças entre as mortalidades feminina e masculina. INTRODUCTION: In Brazil, there is a higher male mortality in almost all ages and causes. The objective is to estimate and describe the trend in male mortality, between 1979/2007, in three State Capitals (São Paulo, Rio de Janeiro and Porto Alegre). METHODS: The study populations refer to the residents in the three cities, in 1979/1981, 1990/1992, 1999/2001 and 2005/2007, and their deaths. The data source was Health Information System of the Brazilian Ministry of Health. Overall (crude/standardized) and specific mortality coefficients were calculated. RESULTS: Up to 24 years, men predominate in the population; after, it has been observed higher female participation and gender ratios ever lower. This fact is associated with high male mortality and the intense involvement of young men with external causes. Throughout the series, these causes were responsible for large risk estimates of male death. In 2005/2007, this group was the leading cause of death in men until the age 40-44 years. In the following age groups, deaths by circulatory system diseases are the main cause. CONCLUSION: These capitals show features of a developing city, with reduced fertility, increased longevity and consequent trend to an aging population. Estimates of the men high risk of dying make clear their vulnerability. The intensity with these events occur demand actions that will reduce the mortality rates of preventable diseases and the men's risky behaviors. It is necessary that men adopt healthier lifestyles habits, thus increasing life expectancy and reducing the gender differences in mortalities

    Mortalidade masculina em três capitais brasileiras, 1979 a 2007

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    INTRODUÇÃO: No Brasil, verifica-se maior mortalidade masculina em praticamente todas as idades e na quase totalidade das causas. OBJETIVO: Estimar e descrever a tendência da mortalidade masculina, entre 1979 e 2007, em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). MATERIAL E MÉTODO: As populações de estudo referem-se aos residentes nas três capitais, nos triênios 1979/81, 1990/92, 1999/2001 e 2005/07 e respectivos óbitos. As fontes de dados incluíram Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Sistemas de Informações em Saúde do Brasil. Calcularam-se os coeficientes de mortalidade gerais e específicos (brutos e padronizados). RESULTADOS: Verificaram-se declínio da proporção de crianças e de jovens e crescimento da proporção de idosos. Até 24 anos, os homens predominaram na população; a partir daí observaram-se maiores participações femininas e razões de sexos cada vez mais baixas, evidenciando, entre idosos, maior presença de mulheres, fato associado à elevada mortalidade masculina. Houve perda intensa de jovens por causas externas. Em 2005/07, este grupo correspondeu à principal causa de morte masculina até a faixa de 40-44 anos. Nos grupos etários seguintes, as doenças circulatórias foram a principal causa. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As localidades evidenciam características de cidades em desenvolvimento, com redução da fecundidade, aumento da sobrevivência e envelhecimento populacional. As estimativas do elevado risco de morrer dos homens tornam clara sua vulnerabilidade, demandando ações que possibilitem redução da mortalidade por causas evitáveis, eliminando comportamentos de risco e incentivando hábitos saudáveis. Só assim haverá aumento da esperança de vida e redução das diferenças entre as mortalidades feminina e masculina

    Tendências na mortalidade por câncer de próstata no estado de São Paulo, 2000 a 2015

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      OBJETIVO: Estimar a magnitude e identificar padrões de mudança na mortalidade por câncer de próstata no estado de São Paulo e nas 17 redes regionais de atenção à saúde, segundo grupos etários a partir dos 50 anos, no período de 2000 a 2015. MÉTODOS: As taxas de mortalidade ajustadas por idade (por 100 mil homens) foram calculadas pelo método direto usando a população mundial de Segi como padrão. A análise de regressão Joinpoint foi utilizada para calcular as variações percentuais anuais médias (AAPC), com intervalo de confiança de 95% (IC95%), por rede regional e grupo etário (50–59, 60–69, 70–79 e 80 anos ou mais). RESULTADOS: Para o estado de São Paulo, as taxas ajustadas de mortalidade foram de 15,2, 13,3 e 11,9/100 mil homens, respectivamente, nos períodos de 2000 a 2005, 2006 a 2010 e 2011 a 2015, com tendência de decréscimo significativo (AAPC = -2,10%; IC95% -2,42 – -1,79) a cada ano. Das 17 redes, 11 apresentaram reduções médias anuais significativas, que variaram entre -1,72% e -3,05%. A partir dos 50 anos, verificou-se redução mais acentuada nos grupos de 50 a 59 (AAPC = -2,33%; IC95% -3,04 – -1,62) e 60 a 69 anos (AAPC = -2,84%; IC95% -3,25 – -2,43). CONCLUSÕES: Embora as reduções na mortalidade ainda sejam discretas, indicam progresso nas ações de controle do câncer de próstata. Ações de rastreamento e mudanças nas condutas terapêuticas nas últimas décadas podem estar modificando a incidência e a sobrevida, resultando em mudanças no perfil de mortalidade. Estudos mais detalhados serão úteis na compreensão dos fatores que levam às variações inter-regionais encontradas. DESCRITORES: Neoplasias da Próstata, mortalidade. Mortalidade, tendências. Distribuição por Idade. Distribuição Temporal.OBJECTIVE: To estimate the magnitude and identify patterns of change in prostate cancermortality in the state of São Paulo and in the 17 regional health care networks, according toage groups from 50 years onwards, in the period between 2000 to 2015.METHODS: Age-adjusted mortality rates (per 100,000 men) were calculated by the directmethod using the Segi world population as standard. Joinpoint regression was used to calculatethe average annual percent change (AAPC), with a confidence interval of 95% (95%CI), by regionalnetwork and age group (50–59, 60–69, 70–79 and 80 years or more).RESULTS: For the state of São Paulo, age-adjusted mortality rates were 15.2, 13.3 and 11.9per 100,000 men, respectively, in the periods between 2000 to 2005, 2006 to 2010 and 2011 to2015, with a significant decrease trend (AAPC = -2.10%; 95%CI -2.42 – -1.79) each year. Amongthe 17 networks, 11 presented significant mean annual reductions, ranging from -1.72% to-3.05%. From the age of 50 onwards, there was a sharper reduction in the groups from 50 to 59(AAPC = -2.33%; 95%CI -3.04 – -1.62) and 60 to 69 years (AAPC = -2.84%; 95%CI – 3.25 – -2.43).CONCLUSION: Although reductions in mortality are still slight, they indicate progress inprostate cancer control actions. Screening actions and changes in therapeutic behaviors in recentdecades may be modifying incidence and survival, resulting in changes in the mortality profile.More detailed studies will be useful in understanding the factors that lead to the interregionalvariations found
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