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    NÍVEL DE ANSIEDADE E HÁBITOS DE VIDA EM PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA

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    Introdução: A Doença Arterial Periférica (DAP), interfere no fornecimento adequado de sangue para os membros inferioresdevido o estreitamento ou obstrução arterial. A DAP pode estar relacionada aos hábitos de vida, com manifestações que podemgerar sofrimentos psicológicos, como a ansiedade. Objetivo: Descrever o nível de ansiedade e hábitos de vida em indivíduoscom DAP. Método: Estudo observacional, epidemiológico e transversal, realizado em um hospital público de Camaçari (BA)entre outubro de 2018 a junho de 2019. Foram incluídos pacientes com diagnóstico de DAP, de ambos os sexos, com idadesuperior a 18 anos. Pacientes com distúrbio psiquiátrico e ou com dificuldade de compreensão dos questionários aplicados,foram excluídos. Utilizou-se o questionário Beck Anxiety Inventory (BAI), para verificar o nível de ansiedade. Os questionários dehábitos alimentares e do consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo, foram utilizados para avaliar os hábitos de vida. Resultados:Dos 27 pacientes analisados, 55,6 % eram do sexo feminino, idade média de 62,6 anos, peso 71,8 kg e altura 164,8 cm. Amaioria, 66,7% dos pacientes era ex-tabagista, 29,6% e 25,9% apresentava níveis graves e moderados de ansiedade, respectivamente,e 74,1% consumiam frutas e verduras, sendo 85,2% em quantidades insuficientes. Conclusão: Os indivíduos com DAPapresentaram níveis leves a graves de ansiedade, hábitos de vida inadequados, como o consumo de alimentos não saudáveis ehistórico de tabagismo.Palavras-chave: Doença Arterial Periférica. Ansiedade. Estilo de vida

    As particularidades clínicas da otite média: Clinical features of otitis media

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    A otite média é um processo inflamatório de evolução abrupta, acompanhado pelo quadro clínico típico de inflamação na orelha média, sendo sua incidência prevalente em crianças, culminando em leves repercussões clínicas, mas que deve ser adequadamente diagnosticada e tratada. Este evento clínico pode ser agudo, subagudo ou crônico com aparições típicas, evolução e manejo clínico diferenciados. O seguinte artigo é uma revisão narrativa de literatura que visa analisar a respeito das principais particularidades clínicas da Otite Média. Diante das informações coletadas, pode se elucidar que a otite média é o fator causal para implicações negativas e antibioticoterapia em crianças, logo é essencial medidas para diagnose precoce para evitar repercussões na saúde destes

    Perspectivas atuais sobre o uso de psilocibina no manejo da depressão resistente: revisão sistemática

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    A depressão resistente ao tratamento é um desafio global, impactando negativamente a qualidade de vida dos pacientes. Nesse contexto, a psilocibina, um composto psicodélico presente em certos cogumelos, desperta interesse como possível intervenção terapêutica. Seu potencial para influenciar positivamente o humor e a cognição, através da ativação dos receptores de serotonina no cérebro, sugere uma nova abordagem no tratamento da depressão resistente. Este estudo busca analisar as perspectivas atuais sobre o uso da psilocibina nesse contexto, destacando a necessidade de mais pesquisas sobre seus efeitos e segurança para sua integração clínica. Este estudo, baseado em uma revisão sistemática da literatura científica, abrange o período de 2016 a 2024, utilizando as bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e Scientific Electronic Library Online (SciELO). No primeiro estudo, os efeitos agudos da psilocibina foram detectáveis de 30 a 60 minutos após a administração, atingindo o pico em 2 a 3 horas e diminuindo após pelo menos 6 horas. A substância foi bem tolerada, com eventos adversos leves e transitórios. Houve uma redução significativa nos sintomas depressivos, ansiedade e anedonia após o tratamento com doses altas. O segundo estudo envolveu 233 participantes distribuídos em grupos de doses diferentes. Houve uma redução significativa nos sintomas depressivos após o tratamento, com doses mais altas apresentando uma diferença estatisticamente maior em comparação com a dose mais baixa e o grupo de controle. Eventos adversos, como dor de cabeça e náusea, foram comuns entre os participantes. O terceiro estudo abordou as perspectivas futuras para o tratamento com psilocibina para depressão resistente. Recomendações incluíram equilibrar o tempo dos pacientes e terapeutas, aumentar gradualmente a intensidade das sessões e integrar a terapia sustentada ao tratamento. O envolvimento de pacientes experientes e estudos naturalísticos adicionais foi destacado como importante para abordagens mais personalizadas. Em resumo, a psilocibina mostra potencial como tratamento para a depressão resistente, com redução significativa dos sintomas depressivos e boa tolerabilidade. No entanto, são necessárias mais pesquisas para confirmar sua eficácia e segurança, destacando a importância de estudos adicionais e ensaios clínicos controlados
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