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    Níveis de lactato sanguíneo, em futebolistas profissionais, verificados após o primeiro e o segundo tempos em partidas de futebol

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    O objetivo desse estudo foi verificar o envolvimento do metabolismo anaeróbio lático por meio de medidas de lactato sanguíneo em futebolistas profissionais imediatamente após o término do primeiro e do segundo tempos, em partidas de futebol. Foram avaliados 26 jogadores, todos do sexo masculino e pertencentes ao Departamento de Futebol Profissional da Associação Portuguesa de Desportos de São Paulo. O grupo foi composto por 4 laterais, 13 meio-campistas e 9 atacantes. A idade variou de 18 a 33 anos, o peso de 56,5 kg a 78,5 kg e a estatura de 164 cm a 185 cm. A escolha dos futebolistas durante os procedimentos foi aleatória. Foi utilizado um analisador de lactato portátil (modelo Accusport®, Boehringer Mannheim®, GER). Os seguintes resultados foram verificados: a média de lactato em todos os jogadores verificados ao final do primeiro e do segundo tempos das partidas analisadas foi de 7,1 mM ± 0,6 mM e 5,7 mM ± 1,3 mM (p < 0,05). Quando divididos por posição, os laterais apresentaram respectivamente: 6,9 mM ± 2,9 mM e 4,7 mM ± 3,0 mM; os meiocampistas: 6,4 mM ± 1,8 mM e 5,6 mM ± 1,2 mM e os atacantes: 7,7 mM ± 1,8 mM e 7,2 ± 2,1 mM. Quando comparamos a produção de lactato pelas posições, somente houve diferença estatística significante (p < 0,05) no segundo tempo entre os atacantes 7,2 mM ± 2,1 mM e os meio-campistas 5,6 mM ± 1,2 mM, respectivamente. Conclusão: Fatores subjetivos como grau de movimentação, recuperação rápida e disposição constante na partida, relacionados a fatores primários como atividade glicolítica reduzida e a diminuição da concentração de glicogênio muscular, motivados por pouco treinamento anaeróbio lático específico e/ou uma dieta deficiente, são evidências que podem explicar, em parte, porque o lactato sanguíneo no segundo tempo tem sido freqüentemente mais baixo quando comparado ao término do primeiro tempo em uma partida de futebol.Lactate blood levels in professional socer players after end of the first and second half in soccer matches The main purpose of this study was to assess the participation of the anaerobic lactic metabolism by measuring the lactate blood level in professional soccer players shortly after the end of the first and second half in soccer matches. The assessment was carried out in 26 male soccer players belonging to the Department of Professional Soccer at Associação Portuguesa de Desportos in São Paulo – Brazil. The group was composed of 4 full-backs, 13 midfielders and 9 forwards. Whose age, weight and stature ranged, respectively, from 18 to 33, from 56.5 kg to 78.5 kg and from 164 cm to 185 cm. The soccer players were piecked at random during the procedure. The lactate analyser used to this end was a portable (Accusport model, Boehringer Mannheim, Germany). These were the results: the average lactate level in all soccer players examined after the end of the first half and the second half of the matches analyzed was 7.1 mM ± 0.6 mM and 5.7 mM ± 1.3 mM (p < 0.05). When divided according to their position, the full-backs showed, respectively, 6.9 mM ± 2.9 mM and 4.7 mM ± 3.0 mM; the midfielders 6.4 mM ± 1.8 mM and 5.6 mM ± 1.2 mM and the forwards 7.7 mM ± 1.8 and 7.2 ± 2.1 mM. When we compared the lactate production according to the position, there was only significant statistic (p < 0.05) in the second half between the forwards 7.2 mM ± 2.1 mM and the midfielders 5.6 mM ± 1.2 mM, respectively. Conclusion: Subjective factors, such as movement rate, quick recovery and constant disposition during the match related to primary factors, such as reduced glycolitic activity and diminished muscular glycogen concentration caused by little specific lactic anaerobic training and/or poor diet, are evidences that can partly explain why the lactate blood level in the second half has often been lower when compared with the end of the first half of a soccer match

    Índices de aptidão funcional em jogadores de futebol da Seleção Nacional da Jamaica

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    Functional aptitude indexes in soccer (football) players of the Jamaican all-star team. This study is mainly aimed at showing some functional aptitude indexes in 24 soccer (football) players of the Jamaican all-star team, aged 23.9 ± 3.7 and pre-classified for the World Cup in France, in 1998. The athletes were all submitted to a batery of tests consisting: 1) evaluation of power, muscular endurance and fatigue index through the Wingate Test carried out on a computerized bicycle (Cybex trademark-Bike model); 2) lower limber computerized isokinetic test using Cybex equipment (model 1200); 3) flexibility evaluation by the Wells & Dillon test; 4) laboratory analyses; 5) odontological evaluation carried out through clinical examination in Funk office (modeal MLX Plus). These are the parameters and results obtained: Wingate Test: peak power corrected by weight = 11.8 ± 1.8 w.kg-1; average power = 9.1 ± 1.2 w.kg-1; fatigue index = 46.2 ± 15.2%; Flexibility = 19.8 ± 4.6 cm; Laboratory Analyses: urine type 1, feces, hemoglobin = 14.3 ± 1.0 g%; iron = 104 ± 29 ng/dl; ferritin = 81.8 ± 41.7 ng/dl; transferrin = 502.5 ± 113.5 ug/dl; hematocrit = 43.5 ± 2.9%; erythrocytes = 49.95 ± 0.40 million/m3; glucose = 91.0 ± 8.5 mg/dl; Odontological Evaluation: tartar in 5 (21%); caries in 24 (100%); gingivitis in 10 (42%); endodontia in 3 (12.5%); pulpitis in 1 (4%); diastema in 2 (8%); heterotopic in 13 (54%); extractions achieved in 14 (58%); extractions unachieved in 4 (17%); fillings in 4 (17%); prosthesis in 16 (67%). Seventeen (71%) of the athletes examined were under prophilactic treatment. Kinetic Performance: LL right torque at 60 ° S-1 in extension = 290.4 ± 95.6 Nm; in flexion = 216.1 ± 31.4 Nm; LL left torque at 60 ° S-1 in extension = 291.6 ± 62.5 Nm; in flexion = 205.8 ± 35.8 Nm. In conclusion: Despite the lack of technological structure in the Jamaican soccer (football), the results have shown that the soccer (football) players’ indexes of functional aptitude in the players submitted to evaluation in this study are similar to those observed in our Center of Integrated Medicine.O principal objetivo deste estudo foi mostrar alguns índices de aptidão funcional, em 24 jogadores de futebol da Seleção Nacional da Jamaica, com média de idade de 23,9 ± 3,7 anos, equipe pré-classificada para a Copa do Mundo da França. Todos os atletas foram submetidos a uma bateria de testes que constou de: 1) avaliação da potência, resistência muscular e índice de fadiga no teste de Wingate, realizado numa bicicleta computadorizada da marca (Cybex), modelo (Bike); 2) teste isocinético computadorizado de membros inferiores no equipamento da marca (Cybex), modelo (1200); 3) avaliação da flexibilidade pelo teste de Wells & Dillon; 4) exames laboratoriais e 5) avaliação odontológica, que foi realizada por meio de exames clínicos num consultório da marca Funk, modelo MLXPlus. Os seguintes parâmetros e os resultados encontrados foram: Wingate: potência pico corrigida pelo peso = 11,8 ± 1,8 w.kg-1; potência média = 9,1 ± 1,2 w.kg-1; índice de fadiga = 46,2 ± 15,2 %; flexibilidade = 19,8 ± 4,6 cm; exames laboratoriais: urina tipo I; fezes; hemoglobina = 14,3 ± 1,0 g%; ferro = 104 ± 29 ng/dl; ferritina = 81,8 ± 41,7 ug/dl; transferrina = 502,5 ± 113,5 ug/dl; hematócrito =43,5 ± 2,9%; eritrócitos = 4,95 ± 0,40 milhões/m3; glicose = 91,0 ± 8,5 mg/dl; avaliação odontológica: tártaro em 5 (21%); cáries em 24 (100%); gengivites em 10 (42%); endodontia em 3 (12,5%); pulpites em 1 (4%); diastema em 2 (8%); heterotópicos em 13 (54%); extrações realizadas em 14 (58%); extrações não-realizadas em 4 (17%); obturações em 4 (17%); próteses em 16 (67%) e a profilaxia estava sendo feita em 17 (71%) dos atletas examinados; desempenho isocinético: torque de MMII direito a 60° S-1 na extensão = 290,4 ± 95,6 Nm; na flexão = 216,1 ± 31,4 Nm; torque de MMII esquerdo a 60° S-1 na extensão = 291,6 ± 62,5 Nm; na flexão = 205,8 ± 35,8 Nm. Conclusão: apesar da falta de estrutura tecnológica do futebol jamaicano, os resultados demonstraram que os índices de aptidão funcional dos futebolistas avaliados, neste estudo, foram semelhantes aos de jogadores verificados em nosso Centro de Medicina Integrada

    Os limites do rendimento físico "considerações fio-metabólicas"

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    As ciências agregadas ao esportes e suas pesquisas, trouxeram grande avanço para o desenvolvimento e melhor compreenção sobre os mecanismos que interferem no redimento físico. Portanto, nas últimas décadas, o treinamento ganhou conteúdo científic, o que possibilitou potencializar nos indivíduos qualidades e corrigir suas deficiências. O entusiasmo do passado foi superado pelo método do presente e a individualização foi o ponto chave desta evolução. Dentro da fisiologia do exercício, uma das áreas que tem mais recebido atenção é a relacionada com o metabolismo energético. Isso ocorre, por que é, principalmente a partir dessas informações que se pode realizar a avaliação, prescrição do exercício, controle de treinamento físico, a predição da performace em diferentes tipos de exercícios e a identificação de possíveis mecanismos relacionados a fadiga. Sendo assim, o principal objetivo desse artigo, foi fazer uma abordagem do ponto de vista bioquímico sobre a interação entre os metabolismo aeróbio e anaeróbio relacionado ao treinamento

    Avaliação funcional multivariada em jogadores de futebol profissional: uma metanálise

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    O objetivo deste trabalho foi verificar, de modo amplo, o comportamento de variáveis importantes para a saúde preventiva e o desempenho atlético, em jogadores de futebol profissional. Além disso, o estudo tece comentários, através de longa revisão bibliográfica, sobre os resultados de nossos atletas e os observados na literatura especializada, nessa modalidade esportiva. Os futebolistas foram submetidos a uma bateria de testes clínicos, laboratoriais e de aptidão cardiorespiratória, metabólica e muscular, pré-participação ao Campeonato Brasileiro de Futebol de 1996, que constou das seguintes variáveis: consumo de oxigênio, limiar anaeróbio ventilatório, eletrocardiografia em repouso e no exercício, potência muscular ( wingate), flexibilidade, hemograma, reações sorológicas para doença de Chagas, protoparasitológico, glicose, uréia, creatinina, colesterol total e frações, hormônios, eletrólitos, minerais, composição corporal, avaliação fisioterápica, odontológica e nutricional. Os resultados obtidos indicaram que o emprego de uma avaliação multifatorial, em atletas de alto rendimento, é um procedimento importante para verificar se o nível de aptidão física está adequado e/ou detectar possíveis deficiências, que possam interferir no desempenho atlético dos futebolistas, durante os treinamentos e jogos

    Estudo descritivo de alterações odontológicas verificadas em 400 jogadores de futebol

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    O principal objetivo deste estudo foi verificar as alterações odontológicas mais freqüentes encontradas em jogadores de futebol. Num levantamento realizado pela Seção de Odontologia da Associação Portuguesa de Desportos-SP, 400 prontuários de futebolistas, correspondentes a um período de seis anos, foram avaliados. Todos eram do sexo masculino, sendo 353 amadores e 47 profissionais, com média de idade de 16,5 ± 2,1 anos (variação de 9 a 20) e 24,7 ± 3,6 anos (variação de 21 a 34), respectivamente, pertencentes ao quadro de atletas do Departamento de Futebol. Os equipamentos utilizados durante os procedimentos foram: espelho clínico e explorador nº 5 da marca Duflex em um consultório modelo MLX Plus da marca Funk. As radiografias oclusais foram realizadas com filmes da marca Kodak no equipamento de raios-X modelo Spectro II da marca Dabi Atlante. As seguintes alterações e os resultados encontrados nos futebolistas amadores foram: 199 casos (56%) de tartarectomia, 283 de cáries (71%), 61 de gengivites (17%), 51 de endodontias (14%), 51 de pulpites (14%), 33 de abscessos (9%), 21 de fístulas (6%) e 10 de aftas (3%). Nos casos de ortodontia foram verificados: diastema em 12 atletas (3,5%), apinhados em 35 (10%), heterotópicos em 36 (10,2%) e empactados em 4 (1%). Foram realizadas 78 exodontias (22%), 41 obturações (11,5%) e 72 próteses (20%). A profilaxia realizada atingiu 148 casos (42%). Os jogadores profissionais apresentaram os seguintes resultados: 17 casos de tartarectomia (36%), 32 cáries (68%), 14 gengivites (30%), 11 endodontias (23%), 6 pulpites 13%), nenhum abscesso, 2 fístulas e aftas (4%), respectivamente. Foram verificados 6 casos de ortodontia, subdivididos em 3 apinhados e heterotópicos (6%), respectivamente. Foram realizadas 24 exodontias (51%), 6 obturações (13%) e 23 próteses (49%). Conclusão: os resultados verificados neste estudo demonstraram a importância da odontologia, como medida preventiva e/ou corretiva, em jogadores de futebol. É importante salientar que uma dentição inadequada pode gerar desde alterações gastrintestinais até lesões músculo-esqueléticas, dificultando a participação do atleta em treinamentos e jogos competitivos
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