6 research outputs found

    Associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e composição corporal em crianças

    Get PDF
    Objetivo: Analisar a associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados em crianças entre quatro e seis anos de idade e a composição corporal. Metodologia: Estudo transversal, derivado do “IVAPSA - Impacto das Variações do Ambiente Perinatal sobre a Saúde da Criança nos Primeiros Cinco Anos de Vida”. As mães responderam um questionário sociodemográfico, assim como os dados do recordatório de 24 horas. Um software de nutrição foi utilizado para o cálculo do recordatório de acordo com o nível de processamento dos alimentos da classificação NOVA. A composição corporal foi avaliada através de um equipamento de bioimpedância. Um modelo de regressão linear múltipla foi construído para analisar a associação entre o percentual de calorias de alimentos ultraprocessados e dados da composição corporal das crianças. As variáveis contínuas foram descritas por mediana e intervalo interquartílico [P25 – P75] ou média e desvio padrão (DP). O projeto foi aprovado pelo comitê de ética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre sob nº 17-0107. Resultados: Os dados de 48 crianças foram analisados. Não encontramos associação significativa entre o consumo de alimentos ultraprocessados e alterações na composição corporal.Entretanto, houve uma associação significativa entre a variável renda familiar com o aumento do percentual de massa gorda, assim como na redução do percentual de massa magra (p=0,024; p=0,024). Além disso, o sexo feminino foi associado ao aumento do percentual de massa gorda (p<0,001). Conclusão: Em nossa amostra o consumo de AUP não foi associado à composição corporal em crianças de quatro a seis anos. No entanto, alterações na composição corporal foram associadas a renda familiar e ao sexo da criança.Objective: to analyze the association between the consumption of ultra-processed foods in healthy children between four to six years of age and body composition. Methods: Cross-sectional study, derived from the “IVAPSA - Impact of Variations in the Perinatal Environment on Child Health in the First Five Years of Life”. Mothers answered a sociodemographic questionnaire, as well as 24-hour recall data. A nutrition software was used to calculate the recall according to the level of processing of foods according to the NOVA classification. Body composition was evaluated using a bioimpedance device. A multiple linear regression model was constructed to analyze the association between the percentage of calories from ultra-processed foods and children's body composition data. Continuous variables were described by median and interquartile range [P25 – P75] or mean and standard deviation (SD). The project was approved by the ethics committee of Hospital de Clínicas de Porto Alegre under number 17-0107. Results: Data from 48 children were analyzed, we found no significant association between consumption of ultra-processed foods and body composition variations. However, there was a significant association between the family income variable and the increase in the percentage of fat mass, as well as the reduction in the percentage of lean mass. In addition, being female was associated with an increase in the percentage of fat mass. Conclusion: In our sample, UPF consumption was not associated with body composition in children aged four to six years. However, body composition variations were associated with family income and child sex
    corecore