Camargo, Juli Boeira de

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Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2020: SIC - XXXII SALÃO DE INICIAÇÃOCIENTÍFICA DA UFRGSAno 2020Local VirtualTítulo Associação entre o consumo de alimentos ultra-processados eparâmetros antropométricos em criançasAutor JULI BOEIRA DE CAMARGOOrientador JULIANA ROMBALDI BERNARDIASSOCIAÇÃO ENTRE O CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRA-PROCESSADOS E        PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS EM CRIANÇAS  Juli Boeira de Camargo, Juliana Rombaldi Bernardi. Universidade Federal do Rio           Grande do Sul  JUSTIFICATIVA: A formação dos ​hábitos alimentares dos indivíduos pode ser          modulada na infância, visto que a partir de experiências alimentares a criança            desenvolve preferências por determinados grupos de alimentos. Dentre eles, o          consumo de alimentos ultraprocessados está associado ao excesso de peso infantil,           o qual pode afetar negativamente a saúde da criança. Assim, é importante            compreender as possíveis alterações antropométricas advindas desse consumo.        OBJETIVO: ​Descrever o padrão de consumo alimentar, considerando o nível de           processamento, de crianças de 3 e 5 anos de idade classificadas com eutrofia e              excesso de peso pela curva de Índice de Massa Corporal para idade.            METODOLOGIA: ​Estudo observacional longitudinal, composto por 68 duplas        mãe-filho.O estado nutricional infantil foi dividido em 2 grupos de acordo com a curva              Índice de Massa Corporal para idade, sendo: Eutrofia (z score entre ≥ -2 e ≤ -1) e                 excesso de peso (z score entre > +1 e > +3). O consumo alimentar foi obtido através                 do Recordatório Alimentar de 24 horas e os alimentos foram agrupados de acordo             com o nível de processamento empregado na produção. ​RESULTADOS: ​Em          relação ao ​perfil, 55,8% das crianças nasceu por parto normal e 60,29% foram do              sexo feminino. Em relação às mães, foi observado diversas características similares           entre os grupos, mas destaca-se que mães do grupo eutrofia tiveram 1 ano a mais               de escolaridade comparadas às mães do grupo excesso de peso. Os resultados,            considerando a amostra total (n = 68), revelam que em relação a dieta, 51,56% das               Kcal totais eram provenientes de alimentos in natura, seguido por 25,57% de            alimentos ultraprocessados. Não foram encontradas diferenças significativas entre        os grupos eutrofia e excesso de peso. Mostrando que, embora o consumo de             alimentos ultraprocessados esteja associado à fatores de risco à saúde, não foi            determinante nas alterações antropométricas observadas nos grupos.        

Associação entre o consumo de alimentos ultra-processados e parâmetros antropométricos em crianças

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