198 research outputs found
Ophthalmological service quality offered to outpatients of the Public Healthcare System
PURPOSE: To identify the perception of the ophthalmic service quality provided for outpatients of the public healthcare system as well as to detect which actions should be considered necessary and priority in order to improve its quality. METHODS: A quantitative descriptive study was carried out on 100 outpatients of the public healthcare system which were submitted to ophthalmic tests at Fundação Hilton Rocha - Belo Horizonte - MG, from July 1st - July 30th 2004. Individual interviews were carried out by giving the interviewees two structured questionnaires adapted from the modified SERVQUAL. This scale is in agreement with the reality of the studied institute. RESULTS: The adapted SERVQUAL scale was submitted to statistical validation and it showed a suitable internal consistency index. In general terms, a slight general dissatisfaction was detected regarding ophthalmological service quality. The interviewees cared more about safety and reliability. A higher degree of dissatisfaction was detected mainly concerning fulfillment of procedures at scheduled appointments related to the execution of services within due timelimits. CONCLUSIONS: The institute is supposed to plan as well as carry out actions which lead to a general improvement in the patient's satisfaction regarding service quality and mainly reliability. Service quality monitoring through periodic use of the SERVQUAL scale will not only make it possible to plan highly precise and effective intervention strategies in these and in other healthcare services but it will also allow monitoring the responses to these actions. All these actions will contribute to the improvement of the service in the system as a whole.OBJETIVOS: Identificar a percepção da qualidade dos serviços oftalmológicos prestados aos pacientes ambulatoriais do Sistema Único de Saúde - SUS - e detectar quais ações são percebidas como necessárias e prioritárias para melhorar a sua qualidade. MÉTODOS: Foi realizado estudo descritivo quantitativo de 100 pacientes ambulatoriais do SUS, submetidos a exame oftalmológico na Fundação Hilton Rocha, em Belo Horizonte - MG, no período de 1 de junho a 30 de julho de 2004. Realizaram-se entrevistas pessoais, mediante a aplicação de dois questionários estruturados adaptados da escala SERVQUAL modificada. Essa escala foi adaptada à realidade da instituição estudada. RESULTADOS: A escala SERVQUAL adaptada foi submetida à validação estatística apresentando adequado índice de consistência interna. Em termos gerais, detectou-se ligeira insatisfação geral com a qualidade do atendimento oftalmológico. Os entrevistados deram maior importância à segurança e à confiabilidade. Detectou-se o maior grau de insatisfação na confiabilidade, principalmente em relação ao cumprimento das atividades nos horários marcados e em relação à execução dos serviços no prazo prometido. CONCLUSÕES: A instituição deve planejar e executar ações que levem a melhora geral da satisfação de seus pacientes com a qualidade do serviço recebido, principalmente no aspecto confiabilidade. A monitorização da qualidade do serviço pelo emprego periódico da escala SERVQUAL permitiria não só planejar estratégias precisas de intervenção de alta efetividade neste e em outros serviços de saúde, como também permitiria monitorizar a resposta a essas ações, contribuindo, dessa forma, para a melhora da qualidade do serviço no sistema como um todo.Universidade Autônoma de BarcelonaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de OftalmologiaUNIFESP, Depto. de OftalmologiaSciEL
Color vision discrimination in employees of a photographic laboratory
PURPOSE: The objective of this study was to evaluate chromatic discrimination in employees of a photographic laboratory. METHODS: A total of 47 professional employees of the technical area devoted to calibration and technical assistance for one-hour photo machines (37 men), aged 18 to 41 years (mean of 27.2 ± 5.6 years). The period working in this function ranged from one month to 18 years. Twenty-two normal volunteers (5 men) aged 18-55 years (mean of 25.0 ± 10.6 years) were tested as a control group. Color discrimination was evaluated by the Farnsworth-Munsell 100-Hue test. The inclusion criteria were visual acuity > 0.1 logMAR, normal fundus, absence of hereditary eye disease, absence of visual symptoms or ocular surgery. RESULTS: Twenty-four people (51%) of the professional group presented superior color discrimination when compared to 18% of the control group. Twenty people (42%) presented average discrimination and 3 (7%) presented inferior discrimination. Color vision discrimination was statistically better in professionals when compared to controls (T=968.000, P=0.011). There was no correlation between the period working in the function and color discrimination. CONCLUSIONS: Technical professionals working in a photographic laboratory showed better color discrimination than controls.OBJETIVO: Avaliar a discriminação de cores em profissionais da área técnica de empresa de material fotográfico. MÉTODOS: Foram incluídos 47 profissionais (37 homens) com idades variando de 18 a 41 anos (média 27,2 ± 5,6 anos), alocados em área técnica especializada em calibração e assistência de máquinas de revelação de fotos em 1 hora. O tempo de trabalho nesta atividade variou de 1 mês a 18 anos. O grupo controle constituiu de 22 voluntários (5 homens) com idades variando de 18 a 55 anos (Média 25,0 ± 10,6 anos). A discriminação de cores foi avaliada com o teste Farnsworth-Munsell 100-Hue. Os critérios de inclusão para os dois grupos foram: acuidade visual com a melhor correção óptica e > 0,1 logMAR, fundo de olho normal, ausência de doenças hereditárias, sintomas visuais ou cirurgia ocular prévia. RESULTADOS: Vinte e quatro (51%) profissionais do laboratório fotográfico apresentaram discriminação superior, comparados a 18% dos voluntários. Vinte (42%) apresentaram discriminação de cores dentro da média e 3 (7%) apresentaram discriminação inferior. O índice de erros foi estatisticamente menor no grupo de profissionais quando comparado ao grupo controle (T=968.000, P=0,011). Não houve correlação entre o tempo de atividade na profissão e os resultados da discriminação de cores. CONCLUSÕES: Os profissionais da área técnica da empresa fotográfica mostraram discriminação de cores superior à do grupo controle.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de OftalmologiaUNIFESP Departamento de OftalmologiaUNIFESP, Depto. de OftalmologiaUNIFESP, Depto. de OftalmologiaSciEL
Pupil size following dark adaptation in patients with retinitis pigmentosa
According to the equivalent light hypothesis, molecular defects in the photoreceptor lead to a continuous activation of the photoreceptor cascade in a manner equivalent to real light. the consequences in diseases such as retinitis pigmentosa (RP) are as disruptive to the cells as real light. Two forms of the equivalent light hypothesis can be distinguished: strong - mutations in rhodopsin or other cascade proteins in some forms of RP continuously excite the visual phototransduction cascade, weak - disruption of outer segments in all patients with RP eliminates circulating dark current and blocks neurotransmitter release in a manner similar to real light. Both forms of the equivalent light hypothesis predict that pupils of patients with RP will be constricted like those of normal subjects in the light. the purpose of this study was to test the equivalent light hypothesis by determining whether steady-state pupil diameter following full dark adaptation is abnormally small in any of a sample of patients with RP. Thirty-five patients with RP and 15 normal subjects were tested. Direct steady-state pupillometric measures were obtained from one eye in a full-field dome after 45 min of dark adaptation by videotaping the pupil with an infrared camera. Mean pupil diameter in the dark was comparable (t = -0.15. P = 0.88) between patients with RP (6.85 +/- 0.58 min) and normal subjects (6.82 +/- 0.76 mm). the results of the present study are clearly counter to the prediction of the second (weaker) form of the equivalent light hypothesis.Universidade Federal de São Paulo, Dept Oftalmol, BR-04023062 São Paulo, SP, BrazilRetina Fdn SW, Dallas, TX USAUniversidade Federal de São Paulo, Dept Oftalmol, BR-04023062 São Paulo, SP, BrazilWeb of Scienc
Visual function assessment in patients with cone dystrophy
PURPOSE: To evaluate visual function by full-field electroretinography (ERG) and visual acuity in patients with cone dystrophy. METHODS: 23 (7 male and 16 female) patients with suspicion of cone dystrophy were evaluated at the Clinical Electrophysiology of Vision Laboratory of the Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Inclusion criteria were: clinical history, visual acuity measured by ETDRS or Snellen charts and retinal function assessed by full-field electroretinography. The peak-to-peak amplitude and b-wave implicit time values were compared with previously published age norms. RESULTS: Visual acuity measurement in the best eye ranged from 0.07 to 3.00 logMAR (HM to 20/25) with mean VA of 0.85±0.64 logMAR (20/140). Mean peak-to-peak amplitude for scotopic rod-response was 144.29±80.05 µV (normal for age) and mean of implicit time was 92.85±9.02 ms (normal for age). Mean peak-to-peak amplitude for single-flash cone response was 5.06±8.59 µV (reduced for age) and mean implicit time was 43.4±14.4ms (reduced for age) for detectable responses; for 30 Hz-flicker mean amplitude was 5.00±9.00 µV (reduced for age) and the mean of implicit time was 34.9±10.9 ms (reduced for age). CONCLUSION: Mean visual acuity was 0.85 logMAR (20/140) in this group of patients with cone dystrophy. Photophobia was the main complaint, followed by decreased vision and defective colour vision. Ten of 23 (10/23) patients had their final diagnosis only after full-field electroretinography recording, since the fundus examination was normal.OBJETIVO: Avaliar a função visual pela eletrorretinografia de campo total e pela acuidade visual em pacientes com distrofia de cones. MÉTODOS: Um grupo de 23 pacientes (16 do sexo feminino e 7 do sexo masculino) com distrofia de cones foi avaliado no Laboratório de Eletrofisiologia Visual Clínica do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). A avaliação constou de: sinais e sintomas, acuidade visual medida pela tabela ETDRS ou de Snellen e função retiniana pela eletrorretinografia de campo total. As amplitudes pico-a-pico (µV) e o tempo de culminação da onda-b (ms) foram comparadas com normas descritas na literatura. RESULTADOS: A acuidade visual no melhor olho variou de 0,07 a 3,00 logMAR (20/25-MM a 10 cm), com média de 0,85±0,64 logMAR (20/140). A média da amplitude pico-a-pico das respostas escotópicas de bastonetes foi de 144,29±80,05 µV com média do tempo de culminação da onda-b de 92,85±9,02 ms (normal para a idade). A média da amplitude pico-a-pico para respostas fotópicas de cones foi de 5,06±8,59 µV (reduzida para a idade) com média do tempo de culminação da onda-b de 43,4±14,5 ms (atrasado para a idade) nos pacientes com resposta detectável e para as respostas do flicker, a amplitude foi de 5,00±9,00 µV (reduzida para a idade) com média do tempo de culminação da onda-b de 32,90±12,87 ms (atrasado para a idade). CONCLUSÃO: A acuidade visual média encontrada neste grupo de pacientes com distrofia de cones foi de 0,85 logMAR (20/140). A fotofobia foi o sintoma mais freqüente juntamente com a baixa de visão e deficiência de visão de cores. Em 10/23 pacientes o diagnóstico foi feito pela eletrorretinografia, devido à ausência de alterações fundoscópicas.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Oftalmologia Laboratório de Eletrofisiologia Visual ClínicaUNIFESP, Depto. de Oftalmologia Laboratório de Eletrofisiologia Visual ClínicaSciEL
Diagnostic contribution of visual electrophysiologic assessment in patients from a university hospital
PURPOSE: To determine the frequency of diagnostic categories obtained in a clinical vision electrophysiology laboratory at a university hospital. METHODS: Patients who underwent visual electrodiagnostic testing from October 1998 to October 2000 (N=570) were cross-sectionally studied. Electroretinogram (ERG) was performed in 385 (68%) patients and pattern and/or flash visually evoked potentials were performed in 185 (32%) patients. RESULTS: After electroretinogram assessment, the most frequently identified diagnostic categories were (in this order): retinitis pigmentosa, Stargardt's disease, cone dystrophy, cone-rod degeneration, retinotoxic effects due to several agents (chloroquine, tamoxifen, methanol, etc) and ocular trauma, besides unclear visual loss. In 23% of the cases, it was impossible to obtain a final diagnosis on the first examination. The largest group referred to electroretinogram testing was for documentation or exclusion of tapetoretinal degenerations (42%). In this group, 110 cases of RP were identified: 91 isolated and 19 syndromic cases. Visually evoked potential testing helped to identify the following diagnostic categories: diseases affecting only the optic nerve (optic nerve atrophy, optic neuritis, optic disk edema, etc); neurological conditions affecting the visual pathway (multiple sclerosis, cerebral palsy, blunt head trauma, tumors, etc): pediatric eye and/or neurological conditions (congenital cataract, cortical visual impairment, congenital glaucoma, etc) and opaque media (leucoma, ocular trauma, etc). CONCLUSIONS: Frequent and meaningful indications for visual electrophysiologic recording and diagnostic decisions arise from this relatively large group of studied patients. A number of diagnoses can hardly, if not all, be established without visual electrophysiologic testing. These include early stages of retinitis pigmentosa, progressive cone dystrophy, toxic retinopathy without fundus changes, optic nerve or retinal dysfunction in opaque media, optic nerve involvement in multiple sclerosis and pediatric eye disease with or without neurological damage.OBJETIVO: Determinar a freqüência de diferentes categorias diagnósticas em um laboratório de eletrofisiologia visual clínica de um hospital universitário. MÉTODOS: Os pacientes participaram de um estudo transversal sendo submetidos a testes eletrodiagnósticos visuais entre outubro de 1998 e outubro de 2000 (N=570). Os exames de eletrorretinografia (ERG) foram realizados em 385 pacientes (68%) e de potenciais visuais evocados (PVE) por reversão de padrão e/ou flashes e varredura em 185 pacientes (32%). RESULTADOS: Após avaliação da eletrorretinografia, as categorias diagnósticas mais freqüentes foram identificadas na seguinte ordem: retinose pigmentária, doença de Stargardt, distrofia de cones, degeneração do tipo cone-bastonete, retinotoxicidade devido a vários agentes (cloroquina, tamoxifeno, etc) e trauma ocular, além de perdas visuais de causas idiopáticas. Em 23% dos casos, não foi possível obter o diagnóstico final ao primeiro exame. O grupo mais freqüente referido para o eletrorretinografia foi para documentar ou excluir as degenerações tapeto-retinianas (42%). Neste grupo, 110 casos de retinose pigmentária foram identificados: 91 casos isolados e 19 sindrômicos. Para o exame de potenciais visuais evocados, as categorias diagnósticas mais freqüentes foram: doenças que afetam somente o nervo óptico (atrofia de nervo óptico, neurites ópticas, edema de disco óptico, etc.); condições neurológicas afetando a via visual (esclerose múltipla, paralisia cerebral, trauma crânio-encefálico, tumores, etc.), condições neurológicas e/ou doenças oculares pediátricas (catarata congênita, deficiência visual cortical, glaucoma congênito, etc.), e opacidade de meios (leucoma, trauma ocular, etc.). CONCLUSÕES: A análise deste amplo grupo de pacientes, mostra as indicações mais freqüentes e significativas para registros eletrofisiológicos visuais e decisões diagnósticas. Vários diagnósticos podem ser de difícil conclusão sem os testes eletrofisiológicos visuais. Dentre essas doenças incluem-se estágios iniciais da retinose pigmentária, distrofia progressiva de cones, retinopatia tóxica sem alterações fundoscópicas, função de nervo óptico ou retiniana em opacidades de meios, envolvimento de nervo óptico em esclerose múltipla e avaliação da acuidade visual em doenças oculares infantis com ou sem alterações neurológicas.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Laboratório de Eletrofisiologia VisualUNIFESP, Laboratório de Eletrofisiologia VisualSciEL
Comparison between self-reported quality of vision and visual acuity in a low-income elderly population in the city of São Paulo
PURPOSE: Self-reported visual function questionnaires are becoming more common in clinical research. The purpose of this study is to evaluate and correlate self-reported visual function assessed by a visual function questionnaire with visual acuity. METHODS: 806 patients aged 60 years and older, who were included in an epidemiological eye study, were interviewed and present visual acuity for near and distance was taken; they also answered a visual function questionnaire. RESULTS: Weak correlations were found between self-reported visual function assessed by a visual function questionnaire and visual acuities for both distance and near. CONCLUSION: Self-reported visual function assessed by a visual function questionnaire did not correspond to visual acuity, nevertheless it can provide important information to the ophthalmologist.OBJETIVO: Questionários de auto-avaliação visual vêm sendo utilizados em pesquisas em vários campos da oftalmologia. O objetivo deste trabalho é avaliar e correlacionar a qualidade visual auto-relatada por meio de questionário de função visual com a medida de acuidade visual. MÉTODOS: 806 indivíduos com idade igual ou acima de 60 anos, que faziam parte de população avaliada em estudo epidemiológico de doenças oculares em idosos foram entrevistados e submetidos à medida da acuidade visual para longe e para perto e também foram submetidos a um questionário de função visual. RESULTADOS: Foram encontradas fracas correlações entre as acuidades visuais e as respostas do questionário. CONCLUSÃO: A qualidade visual auto-relatada por meio de questionário de função visual não tem correspondência direta com a medida da acuidade visual de um paciente, mas pode trazer informações importantes para o oftalmologista.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de OftalmologiaUNIFESP, Depto. de OftalmologiaSciEL
Assessing vision-related quality of life in children with bilateral congenital cataracts
PURPOSE: To assess vision-related quality of life in children with bilateral congenital cataracts, using the recently developed Children's Visual Function Questionnaire (CVFQ). METHODS: CVFQ has two presentations, one for children under 3 years of age and the other for older children, and is divided in six subscales - general health; general vision; competence; personality; family impact and treatment. From those, a composite score can also be calculated. The CVFQ was applied in the hospital setting to parents or other caretakers by personal interview. The subscale scores were compared for control group (n=32 - normal vision) versus congenital cataract group (n=16 no visual impairment, n=10 - mild visual impairment and n=11 - severe visual impairment). For analysis, t-tests and analysis of variance (ANOVA) were performed. RESULTS: All quality of life subscales presented low scores for children with bilateral congenital cataracts. Congenital bilateral cataract scores were lower than those of the control group for all subscales. Competence subscale in the experimental group was significantly lower in the comparison with visual impairment severity (F=5.1, p=0.01; Tukey test p<0.01) as well as the composite score (F=5.4, p=0.01; Tukey test p=0.01/0.05). CONCLUSIONS: Bilateral congenital cataracts influence vision-related quality of life of children as confirmed by low scores in all subscales assessed by the CVFQ with emphasis on the competence subscale. This instrument should be incorporated in the clinical assessment of children with bilateral cataracts as a measure of the impact of visual impairment in their quality of life.OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada à visão em crianças com catarata congênita bilateral, utilizando o Questionário de Função Visual Infantil (QFVI). MÉTODOS: O QFVI possui duas diferentes apresentações: crianças menores e maiores de 3 anos, sendo dividido em seis domínios: saúde geral, saúde geral da visão, competência, personalidade, impacto familiar e tratamento. O QFVI foi aplicado aos pais/cuidadores/responsáveis de crianças com catarata congênita bilateral do Instituto da Visão da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). As notas encontradas nos domínios foram comparadas entre os grupos controle - crianças com visão normal (n=32, média da idade=38 meses; dp=17,3) e experimental - crianças com catarata congênita (menores de 3 anos, n=19, idade média=14,6 meses; dp=10,7 e maiores de 3 anos, n=18, idade média=4,4 anos; dp=1,5, alocados segundo o grau de comprometimento visual em n=16 - sem deficiência visual; n=10 - deficiência visual leve; n=11 - deficiência visual grave). Para a análise estatística foram utilizados os testes t e análise de variância (ANOVA). RESULTADOS: O grupo experimental apresentou redução estatisticamente significativa em todos os domínios do questionário, quando comparado ao grupo controle. O domínio competência apresentou-se com baixa nota havendo redução estatisticamente significante de acordo com a gravidade da deficiência visual (ANOVA F 5,1, p=0,01; teste de Tukey p<0,01), assim como a nota composta total (ANOVA F 5,4, p=0,01; teste de Tukey p=0,01/0,05). CONCLUSÃO: A catarata congênita bilateral influencia na qualidade de vida relacionada à visão em crianças, confirmada pelos baixos valores obtidos nos domínios estudados, mais evidentemente no domínio competência. O QFVI mostrou-se um importante instrumento para avaliar e mensurar o impacto do comprometimento visual causado pela catarata congênita bilateral na qualidade de vida.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESP Departamento de OftalmologiaUNIFESP, Depto. de OftalmologiaSciEL
Visual acuity and rod function in patients with retinitis pigmentosa
PURPOSE: To investigate visual acuity and rod function, and correlate them to different clinical parameters in patients with retinitis pigmentosa (RP). METHODS: A cohort of 199 patients with retinitis pigmentosa (110 males and 89 females), aged 6-79 years (mean = 36.8±17.5) had their monocular visual acuity measured by the ETDRS chart and rod function assessed by full-field electroretinogram and dark-adapted thresholds. The distribution of different genetic subtypes of retinitis pigmentosa was 20.3% autosomal dominant, 14.2% X - linked, 24.2% autosomal recessive and 41.3% isolated. History of consanguinity was found in 41 (20.6%) patients. Forty-one patients (20.6%) were 20 years old or less, 77 (38.6%) ranged from 21 - 40 years, 61 (30.7%) from 41 - 60 years, and 20 (10.1%) were 61 years or older. Peak-to-peak amplitude and b-wave implicit time were measured and statistically analyzed (one-way ANOVA). Pearson correlation was performed between rod amplitude and dark-adapted thereshold and rod amplitude and visual acuity. RESULTS: Analyzing the visual acuity data according to genetic subtypes, without considering age, showed that as a group, patients with autosomal recessive and isolated retinitis pigmentosa have less severe impairment of visual acuity, than those with X-linked retinitis pigmentosa. Nyctalopia begun earlier in X-linked groups, compared with the remaining groups (p=0.011). A negative correlation was found between dark-adapted thereshold and scotopic rod amplitude (Pearson correlation coefficient = - 0.772 and P =0.000). There were no significant relationships between visual acuity and rod response by electroretinogram (Pearson correlation coefficient = 0.0815 and P = 0.286), P > 0.050. CONCLUSIONS: In a cohort of retinitis pigmentosa patients, 31.2% had vision of 20/40 or better. Rod function loss was highly correlated when assessed electrophysiologically (ERG) and psychophysically (dark-adapted thershold). No correlation was found between rod response measured by electroretinogram and visual acuity.OBJETIVO: Investigar a acuidade visual e a função dos bastonetes e correlacioná-las com diferentes parâmetros clínicos freqüentemente observados em pacientes com retinose pigmentária (RP). MÉTODOS: Participaram deste estudo 199 pacientes com retinose pigmentária (110 homens e 89 mulheres), com idades variando entre 6 e 79 anos (média = 36,8±17,5), para avaliação da acuidade visual e da função de bastonetes obtidas pelo eletrorretinograma de campo total (ERG) e limiar de adaptação ao escuro (LAE). A distribuição dos diferentes subtipos genéticos da retinose pigmentária foi de 20,3% autossômica dominante, 14,2% ligada ao X , 24,2% autossômica recessiva e 41,3% isolada. Consangüinidade familiar positiva foi encontrada em 41 (20,6%) pacientes. Com relação à idade, 41 pacientes (20,6%) apresentavam idade inferior a 20 anos, 77 (38,6%) entre 21 - 40 anos, 61 (30,7%) entre 41 - 60 anos, e 20 (10,1%) apresentaram idade superior a 61 anos. A amplitude pico a pico e tempo de culminação da onda-b foram medidos e posteriormente analisados (ANOVA de uma via). A correlação de Pearson foi calculada entre amplitudes de bastonetes e o limiar de adaptação ao escuro e amplitude de bastonetes e acuidade visual. RESULTADOS: Analisando a acuidade visual de acordo com os sub-grupos de retinose pigmentária, sem levar em consideração a idade, obser-vamos que os pacientes com retinose pigmentária autossômica dominante, retinose pigmentária autossômica recessiva e retinose pigmentária isolada têm comprometimento da acuidade visual menor quando comparado a retinose pigmentária ligada ao X. A nictalopia teve início mais precocemente nos pacientes do subtipo retinose pigmentária ligada ao X quando comparada aos restantes (P = 0,0011). Correlação negativa foi obtida entre a perda de função de bastonetes medida pelo eletrorretinograma de campo total e pelo limiar de adaptação ao escuro (coeficiente de correlação de Pearson = - 0,772, P = 0,286, P> 0,050). CONCLUSÃO: Neste grupo de pacien-te com retinose pigmentária, 31,2% tiveram acuidade visual de 20/40 ou superior. A perda de função de bastonetes foi altamente correlacionada quando avaliada eletrofisiologicamente pelo eletrorretinograma de campo total e psicofisicamente pelo limiar de adaptação ao escuro. Não houve correlação entre a perda de função de bastonetes medida pelo eletrorretinograma e a acuidade visual.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de OftalmologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Oftalmologia Setor de Eletrofisiologia Visual ClínicaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Oftalmologia Laboratório de Eletrofisiologia Visual ClínicaUNIFESP, Depto. de OftalmologiaUNIFESP, Depto. de Oftalmologia Setor de Eletrofisiologia Visual ClínicaUNIFESP, Depto. de Oftalmologia Laboratório de Eletrofisiologia Visual ClínicaSciEL
Multifocal ERG in patients treated with low-dose tamoxifen
PURPOSE: Tamoxifen, an antiestrogen, has been used as an effective therapeutic agent in the treatment of breast cancer. The drug has been shown to cause ocular toxic effects. The purpose of this study was to determine possible central retinal toxicity by multifocal electroretinograms (mfERGs) in a cohort of patients treated with low-dose tamoxifen (20 mg/day) for breast cancer. METHODS: Multifocal electroretinograms of the central 30 degrees of the retina were obtained of 3 different groups: Experimental group - 15 females (41-59 years, mean 48.6 ± 4.5) with normal fundus, treated with low-dose tamoxifen for 1 to 55 months. Control group - 6 females (30-76 years, mean 49.9 ± 18.8) with previous breast cancer diagnosis who had not received tamoxifen as treatment until ERG testing. Normal control group - 15 normal female volunteers (30-71 years, mean 47.7 ± 12.9). The multifocal amplitude and latency for N1-P1 were measured and statistically analyzed (one-way ANOVA). RESULTS: Mean amplitudes N1-P1 (nV/deg²) were comparable for responses of different eccentricity (0 to 25 degrees). There was no statistically significant difference for implicit time of N1 and P1 (ms) in multifocal electroretinograms between the 3 groups. CONCLUSIONS: Low-dose tamoxifen showed no retinotoxic effect in this small group of women with breast cancer. Follow-up investigation could provide a better understanding of these effects.OBJETIVO: O tamoxifeno é um antiestrógeno utilizado como agente terapêutico eficaz no câncer de mama. A droga pode causar efeitos tóxicos oculares em dosagens altas. O objetivo deste estudo foi determinar possíveis efeitos retino-tóxicos centrais usando o eletrorretinograma multifocal (mfERG) em grupo de pacientes tratadas com baixa dosagem de tamoxifeno (20 mg/dia) após cirurgia do câncer de mama. MÉTODOS: O eletrorretinograma multifocal (mfERG) de 30 graus centrais da retina foi obtido em 3 diferentes grupos: Grupo experimental - 15 mulheres (41-59 anos, média 48,6 ± 4,5) com fundo de olho normal, tratadas com tamoxifeno em baixa dosagem por 1 a 55 meses. Grupo controle - 6 mulheres (30 -76 anos, média 49,9±18,8) com diagnóstico prévio de câncer de mama que não receberam tratamento com tamoxifeno até o teste do eletrorretinograma multifocal. Grupo controle normal - 15 voluntárias normais (30-71 anos, média 47,7 ± 12,9). A amplitude e a latência de eletrorretinograma multifocal para N1-P1 foram analisados estatisticamente (análise de variância de uma via). RESULTADOS: As amplitudes médias N1-P1 (nV/grau²) foram comparáveis para respostas de diferentes excentricidades (0 a 25 graus) nos três grupos. Não houve diferença estatisticamente significativa para a latência de N1 e P1 (ms) do eletrorretinograma multifocal entre os 3 grupos. CONCLUSÕES: O tratamento com baixa dosagem de tamoxifeno não mostrou efeitos retino-tóxicos em pequeno grupo de mulheres após cirurgia do câncer de mama. Investigação seriada proporcionará melhor compreensão desses efeitos.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de OftalmologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Oftalmologia Setor de Eletrofisiologia Visual ClínicaHospital do Câncer - AC. CamargoUNIFESP, Depto. de OftalmologiaUNIFESP, Depto. de Oftalmologia Setor de Eletrofisiologia Visual ClínicaSciEL
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