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    Alta... E agora?

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    No acolhimento iniciamos a educação para a saúde, promoção da saúde e prevenção da doença, junto da puérpera/família, promovendo a autonomia da tríade/família nos cuidados na comunidade. Anteriormente, realizávamos ensinos personalizados na unidade à puérpera e família. Desde Abril de 2013 pretendemos desenvolver momentos de partilha de ensinos de forma a esclarecer dúvidas e receios individuais ao colectivo. Assim surgiu da necessidade da Equipa de Enfermagem, em avaliar o impacto dos ensinos realizados à Puérpera/Família, o projecto de Preparação para a Alta: “Alta…e Agora?”. O estudo descritivo com uma amostra de 150 pessoas, que inclui: puérperas, pais e pessoas significativas, tem como objectivos: · capacitar as mães para o auto-cuidado e cuidados ao recém-nascido, · informar sobre os problemas mais comuns e a sua resolução, · incentivar a adopção de um estilo de vida saudável para esta nova fase. Desenvolveu-se através da realização de uma sessão de educação para a saúde em ppt, apresentada com método expositivo, demonstrativo e interrogativo, realizada no horário das visitas, para incluir a família, com um inquérito de avaliação com 10 questões, analisado através do programa SPSS. Este projecto permitiu-nos identificar as maiores dificuldades que a tríade/família apresentam, desenvolver estratégias para as combater e compreender o benefício da aprendizagem em conjunto, alcançando maior satisfação da tríade/família e dos profissionais de saúde. Referências Bibliográficas Bolander, Verolyn Era - Enfermagem Fundamental; Abordagem Psicofisiológica. 1ª Edição; Lisboa: Lusodidata, 1998. ISBN 972-96610-6-5- Braden, Pennie Sessler – Enfermagem Materno-infantil. 2ª edição; Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2000. ISBN 85-87148-41-9 Fortin, Marie-Fabienne (1999) - O Processo de Investigação: da concepção à realização - Loures: Lusociência. Hill, Manuela; Hill, Andrew (2000) – Investigação por Questionário – Lisboa: Edições Sílabo Lda. Lowdermilk, Deitra Leonard; [et al] – O Cuidado em Enfermagem Materna. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002. ISBN 85-7307-787-5 Wong, Donna L. - Enfermagem Pediátrica, 5ª Edição, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan Editora, 1999

    Multiculturalidade

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    A aparente simplicidade do termo multiculturalidade, opõe-se, não apenas à complexidade das sociedades contemporâneas mas à evolução do próprio conceito de cultura. Nesta concepção, a cultura é transportada de uma para outra geração, por via da transmissão social, vivida e convivida num processo de socialização inicial e continuada. Actualmente em Portugal, o número de estrangeiros legalmente residentes atingem 4% da população total, com predomínio das comunidades cabo-verdiana, brasileira, dos países lusófonos e dos países da União Europeia. Esta realidade está patente no serviço de obstetrícia do presente hospital, quotidianamente deparamo-nos com diferentes etnias, em que a língua, estrato social, costumes culturais e crenças religiosas constituem maioritariamente um obstáculo a equidade na prestação de cuidados. O objectivo deste trabalho, é permitir por parte dos profissionais de saúde e dos utentes, uma profunda reflexão sobre as diferenças culturais presentes não só no seio dos utentes como também nos profissionais, e fomentar deste modo a abstenção de juízos de valor e o desenvolvimento do respeito pelas opções comportamentais, culturais, morais e religiosas de cada pessoa. Porque é o nosso dever deontológico, cívico e humanista. Metodologicamente, realizamos uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, tendo em conta a nossa experiência profissional, seleccionamos as informações relevantes

    Diferentes cuidados diferentes culturas

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    A aparente simplicidade do termo multiculturalidade, opõe-se, não apenas à complexidade das sociedades contemporâneas mas à evolução do próprio conceito de cultura. Nesta concepção, a cultura é transportada de uma para outra geração, por via da transmissão social, vivida e convivida num processo de socialização inicial e continuada. Actualmente em Portugal, o número de estrangeiros legalmente residentes atingem 4% da população total, com predomínio das comunidades cabo-verdiana, brasileira, dos países lusófonos e dos países da União Europeia. Esta realidade está patente no serviço de obstetrícia do presente hospital, quotidianamente deparamo-nos com diferentes etnias, em que a língua, estrato social, costumes culturais e crenças religiosas constituem maioritariamente um obstáculo a equidade na prestação de cuidados. O objectivo deste trabalho, é permitir por parte dos profissionais de saúde e dos utentes, uma profunda reflexão sobre as diferenças culturais presentes não só no seio dos utentes como também nos profissionais, e fomentar deste modo a abstenção de juízos de valor e o desenvolvimento do respeito pelas opções comportamentais, culturais, morais e religiosas de cada pessoa. Porque é o nosso dever deontológico, cívico e humanista. Metodologicamente, realizamos uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, tendo em conta a nossa experiência profissional, seleccionamos as informações relevantes
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