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    Programa de triagem auditiva neonatal: influência do tempo de vida dos recém-nascidos na pesquisa das emissões otoacústicas transientes

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    OBJETIVO: este estudo visa analisar os resultados da triagem auditiva neonatal por meio das emissões otoacústicas transientes em bebês recém-nascidos em relação a diferentes tempos de vida. MÉTODO: foram analisados os prontuários de 1689 bebês avaliados no ano de 2008, em duas maternidades de Santa Catarina. Os bebês foram divididos em dois grupos: no grupo 1 a triagem foi realizada nas primeiras 24 horas após o nascimento, e no grupo 2, foi realizada entre 24 e 48 horas após o nascimento dos bebês. RESULTADOS: no grupo 1, dos 894 bebês submetidos a triagem, o índice de "falha" foi de 4,5%, equivalente a 39 bebês. No grupo 2, dos 795 bebês, 1,5% (12 bebês)"falharam no teste. Os achados demonstraram que a triagem realizada por meio das emissões otoacústicas transientes nos bebês nascidos nas primeiras 24 horas apresentaram maior índice de "falha" do que a triagem realizada após 48 horas do nascimento dos bebês. CONCLUSÃO: a triagem auditiva neonatal deve ser realizada nas maternidades, antes da alta hospitalar, porém, após as primeiras 24 horas de vida, a fim de evitar a interferência de artefatos

    Deficiência auditiva infantil: implicações e soluções

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    OBJETIVO: promover uma abordagem teórica dos aspectos relevantes a respeito da audição na infância e da detecção precoce da deficiência auditiva infantil. MÉTODOS: foi realizada pesquisa bibliográfica sobre a importância da audição no desenvolvimento infantil, o histórico da detecção precoce da deficiência auditiva infantil e a metodologia usual nos programas de triagem auditiva neonatal. O período de análise foi a partir de 1980 e os descritores utilizados foram deafness, hearing loss, hearing impairment and children. RESULTADOS: a audição é o elemento fundamental para a aquisição e desenvolvimento da linguagem. Muitos são os indicadores de risco que podem afetar a audição nos períodos pré e peri natal. Sendo a detecção precoce um fator determinante para o prognóstico de reabilitação, é de extrema importância a sua efetivação. Existem diferentes metodologias para a detecção da deficiência auditiva, porém os programas de triagem auditiva neonatal que utilizam emissões otoacústicas vêm demonstrando grande aceitação pela sua eficácia e praticidade. CONCLUSÃO: existem graves implicações da deficiência auditiva para o desenvolvimento infantil. A implementação dos programas de triagem auditiva neonatal pode garantir a detecção precoce, o diagnóstico e a reabilitação a tempo de minimizar os efeitos da deficiência auditiva sobre o indivíduo.PURPOSE: to promote a theoretical approach of the relevant aspects regarding the hearing in childhood and the early detection of the infantile hearing loss. METHODS: bibliographical research on the importance of hearing in infantile development, the description of the early detection of the hearing loss and usual methodology in the programs of newborn hearing screening was carried through. The period of analysis went from 1980 and the key-words were deafness, hearing loss, hearing impairment and children. RESULTS: the hearing is the basic element for the acquisition and development of language. Many are the risk indicators that can affect hearing in the pre and peri native periods. Being the early detection a determinative factor for the rehabilitation prognostic, its effectuation is of extreme importance. There are different methodologies for detecting hearing loss, however the programs of newborn hearing screening through otoacoustic emissions have been demonstrating effectiveness and feasibility. CONCLUSION: there are serious implications of hearing loss for infantile development. The implementation of the programs of newborn hearing screening can ensure early detection, diagnosis and rehabilitation in timely-manner to minimize the effect of hearing loss on the subject

    Avaliação de alguns aspectos da aquisição e desenvolvimento da linguagem de crianças nascidas pré-termo Evaluation of some aspects of the acquisition and development of language in pre-term born children

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    A correção da idade para avaliação motora de nascidos pré-termo tem sido consenso, o que não ocorre em outros domínios do desenvolvimento. Este estudo comparou indicadores da aquisição e desenvolvimento da linguagem, considerando-se as idades cronológica e corrigida. Foram acompanhadas por 1 a 15 meses 20 crianças hígidas nascidas entre 28 e 36 semanas (mediana 32s), com 800g a 2380g (mediana 1590g), sendo 9 adequado para a idade gestacional (AIG) e 11 pequenas para a idade gestacional (PIG). A referência de normalidade foi o roteiro de Costa et al. (1992), que contém cinco níveis de linguagem. Quanto aos comportamentos receptivos, já considerando-se a idade cronológica, houve desempenho normal em todos os níveis, exceto no nível I (0-3 meses). Em relação à linguagem expressiva, considerando-se a idade cronológica, das 50 avaliações, 6 (12%) foram normais. Com a correção da idade, em 16 avaliações (40%) as crianças adequaram-se ao nível esperado, sendo mais freqüente a adequação aos 6 e 12 meses. Considerando-se a idade cronológica, houve maior número de AIG com desempenho normal (p<0,05). Com o uso da metodologia de Costa, não foi necessário corrigir a idade para avaliação da linguagem receptiva e, para a expressiva, a freqüência maior de resultados normais nas idades corrigidas para 6 e 12 meses sugere intensificação de vigilância nestas idades.<br>The correction of the age of pre-term infants for the motor evaluation has been the accepted practice but it has not been clear in other areas. This study compared indicators of the acquisition and development of language, considering corrected and chronological ages. Twenty healthy infants born between the 28th and 36th week of gestation (median 32 weeks), weighing 800g to 2380g (median 1590g), 9 AGA and 11 SGA, were followed up to 15 months age. As a reference for normality, evaluation of Costa et al. (1992) was used, which groups predictable behavior in 5 levels. For receptive language, considering the chronological age, normal performance occurred at all levels except for Level I (0-3 months). For expressive language, considering the chronological age, 6 (12%) of the 50 evaluations showed normal performance. With their age corrected, in 16 evaluations (40%) the infants achieved the expected level, mainly at 6 and 12 months age. On the whole, for the chronological age, there was a larger number of AGA with normal performance (p<0.05). We conclude that with the use of the Costa method, it was unnecessary to correct the age for receptive language evaluation, and that, for the expressive, the high frequency of normal results at the corrected ages for 6 and 12 months, suggests that these ages constitute periods of intensification of vigilance
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