50 research outputs found

    Introdução

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    Por uma história dos pioneiros da engenharia civil no Brasil

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    Índices de urbanização e urbanidade em perspectiva histórica: São Paulo, 1798-1930

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    Recent historiography on the history of urbanization in Brazil has been formulating new problems and variables for analysis as well as involving new actors in the debate. Information technology (SIG) has been used to spatialize social processes in time and map issues on various scales of observation. Studies are now providing outlines and colour for previously vague layers. This paper focuses on some of the research results obtained by the projects ‘The city as business: the real estate market in São Paulo (1809-1914)’ and ‘Levels of urbanization and urbanity in historical perspective: São Paulo, 1765-1914’, both funded by CNPq, and outlined by the 2012 book São Paulo: um novo olhar sobre a história ”“ a evolução do comércio de varejo e as transformações da vida urbana (in English, ‘São Paulo: a new look at its history ”“ the evolution of retailing and the transformations of urban life’). We went back in time to compare urban censuses and tithes with documentation from the Obras Particulares (in English, Private Buildings) series of São Paulo’s Municipal Historical Archives (AHSP), as well as from almanacs, newspaper advertisements, photos, and old plans, to detect changes in levels of urbanization and urbanity from a long-term perspective. The scope was broadened to spatialize the process of the city’s transformation, focusing on material aspects (building programs, typologies, most and least verticalized areas), social aspects (landlords, tenants, uses, and users), and real estate aspects (most and least expensive areas). The analysis distinguishes, for instance, types of commerce, identifies service locations, and reconstitutes lost territorialities and thus urbanity levels, applying a methodology as yet unexplored by historiography.A historiografia recente sobre a história da urbanização no Brasil vem formulando novos problemas, variáveis de análise e incluindo novos atores no debate, valendo-se das tecnologias da informática (SIG) para espacialização de processos sociais no tempo e mapeamento de questões em diversas escalas de observação. Estudos estão  dando contornos e colorido a camadas outrora imprecisas. Neste ensaio, recortamos alguns resultados das pesquisas que estamos desenvolvendo nos projetos A cidade como negócio: mercado imobiliário em São Paulo (1809-1914)  e Índices de urbanização e urbanidade em perspectiva histórica: São Paulo, 1765-1914, ambos financiados pelo CNPq, e no livro São Paulo: um novo olhar sobre a história. A evolução do comércio de varejo e as transformações da vida urbana (2012). Recuamos no tempo e cotejamos Censos e Décimas Urbanas com a documentação da Série Obras Particulares do Arquivo Histórico de São Paulo (AHSP), dos almanaques, anúncios de jornais, fotos e plantas antigas, com vistas a perceber mudanças nos índices de urbanização e de urbanidade em perspectiva histórica de longa duração. Ampliamos o escopo para espacializar o processo de transformação da cidade, com foco em aspectos materiais (programas edilícios, tipologias, áreas mais e menos verticalizadas), sociais (proprietários, inquilinos, usos e usuários) e imobiliários (áreas mais e menos valorizadas),  diferenciando, por exemplo, as modalidades de comércio, identificando o lugar dos serviços e reconstituindo territorialidades perdidas no tempo e assim índices de urbanidade, numa metodologia até então inexplorada pela historiografia

    Escritório Técnico Ramos de Azevedo, Severo & Villares: longevidade, pluralidade e modernidade (1886-1980)

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    Este artigo versa sobre a exposição Escritório Ramos de Azevedo: a arquitetura e a cidade e busca revelar o Escritório, Ramos de Azevedo e seus parceiros, por meio de alguns projetos feitos para o Estado e para particulares. De rara beleza, os desenhos encerram diversas narrativas, põem luz em comitentes, sócios e auxiliares, dando pistas sobre a cadeia produtiva que envolvia as obras e garantia a credibilidade do protagonista no imaginário coletivo. A bico de pena, aquarela ou blueprint, seus carimbos estampam abreviaturas, permitindo-nos vislumbrar arquitetos, engenheiros e desenhistas de um escritório que no auge chegou a integrar 500 colaboradores. Os projetos, que em seus pormenores chegam à escala do mobiliário e da descrição dos materiais, dão pistas sobre o cotidiano do Escritório, mas também nos convidam a caminhar pela cidade imaginando-a em construção. Aliás, é disso que também se trata: de uma São Paulo em franco processo de modernização, espalhando-se, verticalizando-se e arranhando os céus. Destacamos as três fases do Escritório: de 1886 à morte de Ramos; de 1928 a 1965, quando segue protagonizado por Ricardo Severo e Arnaldo Villares; e de 1965 a 1980, protagonizado por Roberto Pereira de Almeida e Affonso Iervolino. Especializadas, as obras públicas entremeiam-se às feitas para particulares e ambas merecem preservação tanto quanto os desenhos que as representam.This article discusses the Ramos de Azevedo Office: Architecture and City exhibition that presents the office run by Ramos de Azevedo and his partners through some of their designs for the state government and private clients. These designs display rare beauty and contain several narratives, shed light on principals, partners and auxiliaries, and disclose a portion of the supply chain of those works that assured the credibility of their protagonist in the collective mind. Whether in ink, watercolor or blueprint, and with stamps bearing their initials, they offer us a glimpse of the architects, engineers and draftsmen in an office that, at peak activity, employed 500 people. Projects drilled down up to furnishings and the description of materials tell us more about the everyday practice at the office, and invite us to walk around the city and imagine it as a work in progress. And indeed it was: the sprawling, verticalizing and skyscraping city of São Paulo was being modernized at full tilt. One can split the office’s history into 3 periods: from 1886 to Ramos’ death; from 1928 to 1965, when Ricardo Severo and Arnaldo Villares took over; and from 1965 to 1980, when Roberto Pereira de Almeida and Affonso Iervolino took over. Public works alternated with buildings for private clients, all deserving preservation, as well as the designs that represent them

    Introdução

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    Arqueologia da paisagem urbana: lógicas, ritmos e atores na construção do centro histórico de São Paulo (1809-1942)

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    Sistemas de Informações Geográfi­cas (SIGs) permitem reconstituir paisagens ur­banas na longa duração. Os SIGs Históricos são fundamentais na espacialização de banco de dados complexos, viabilizando a elaboração de cartografias regressivas e temáticas – quadra a quadra, rua a rua, lote a lote –, cruzando infor­mações textuais e visuais. Propomo-nos a de­monstrar nossa metodologia e a linha teórica que a alicerça, bem como evidenciar os resulta­dos adquiridos, desenvolvendo novas pistas de pesquisa e contribuindo para uma melhor com­preensão do processo, das dinâmicas e ritmos de produção social da cidade do ponto de vista da sua dimensão material. Geo-historical Information Systems (GISs) may be used to reconstitute long-term cityscapes and are crucial when spatializing complex databases to develop regressive the­matic cartographies – block by block, street by street, lot by lot – and to compare textual and visual information. We propose to demonstra­te our methods, theoretical approaches and results acquired, developing new paths for re­search and adding to our comprehension of the process, dynamics and rhythms of social pro­duction of cities from the point of view of their material aspects.Geo-historical Information Systems (GISs) may be used to reconstitute long-term cityscapes and are crucial when spatializing complex databases to develop regressive the­matic cartographies – block by block, street by street, lot by lot – and to compare textual and visual information. We propose to demonstra­te our methods, theoretical approaches and results acquired, developing new paths for re­search and adding to our comprehension of the process, dynamics and rhythms of social pro­duction of cities from the point of view of their material aspects

    Sistema de produção da arquitetura na cidade colonial brasileira: mestres de ofício, "riscos" e "traças"

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    O texto versa sobre o papel dos mestres-construtores na produção da arquitetura nas vilas e cidades coloniais brasileiras, focalizando o sistema de empreitada em etapas e o papel dos riscos e traças na concepção, execução, louvação e prestação de contas das edificações. Questiona a ideia de autoria única, apontando atores e assinaturas múltiplas. Analisa os conhecimentos necessários, especialmente relacionados à geometria prática, discutindo a relação dialética entre teoria e prática, e as fronteiras tênues entre erudição e costume.This paper analyzes the role of master-builders in the practice of architecture in Brazil's colonial towns and cities,with its focus on the method of contracting by stages, and the role of sketches and outlines when designing, erecting and valuing buildings, and for rendering accounts. The notion of a single author is critically examined and the paper points to multiple actors and signatures, analyzes the knowledge required --of practical geometry in particular-- and discusses the dialectical relationship between theory and practice, as well as the tenuous boundaries between erudition and custom

    A Geografia Histórica do Rio de Janeiro (1502-1700) de Maurício Abreu sob o olhar dos arquitetos

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    Nesta justa homenagem ao trabalho de Maurício Abreu, me coube falar do livro Geografia Histórica do Rio De Janeiro (1502-1700) do ponto de vista dos arquitetos e, embora, eu seja uma historiadora de formação, é da ótica da casa eleita para atuar profissionalmente que eu vou falar. Entre os arquitetos ainda não é senso comum pensar quão recente é o estudo da História Urbana, na qual se enquadra esta obra monumental. No Brasil, tais estudos se iniciam de forma sistemática entre nós da FAUUSP c..

    Canteiro em tela: velhos portugas entre riscos e traças

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    Em Portugal e no Brasil, o grosso das ‘fábricas’ coube a mestres pedreiros e carpinteiros e são eles o tema deste ensaio. Sujeitos sem face, foram relegados ao esquecimento por parte de uma historiografia preocupada em eleger certos personagens em detrimento de outros, comprometida com a construção de uma narrativa vinculada à criação de uma identidade nacional, com raras exceções atentando para plêiade de atores envolvida com a produção material das cidades
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