6 research outputs found

    Presença de culicídeos em município de porte médio do Estado de São Paulo e risco de ocorrência de febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses

    Get PDF
    INTRODUÇÃO: O objetivo deste estudo foi mensurar a diversidade de espécies de culicídeos, descrever sua abundância e variação sazonal em áreas urbanas e matas de São José do Rio Preto, SP, e discutir o risco de ocorrência de arboviroses. MÉTODOS: Coletas de larvas e de mosquitos adultos foram realizadas mensalmente, em 2006 e 2007, em área urbana e em quatro fragmentos de mata. No perímetro urbano, coletaram-se larvas nos sítios mais prováveis de oviposição para mosquitos do gênero Culex e nas matas foi realizada a coleta de mosquitos adultos, sendo que em duas utilizaram-se armadilhas CDC à noite e, em duas, aspirador de Nasci de dia. RESULTADOS: Na área urbana identificaram-se 34 espécies de culicídeos em um total de 8.683 exemplares; destes, 80,7% corresponderam ao Culex quinquefasciatus, 9,6% ao Culex grupo Coronator, 3,2% ao Aedes albopictus (3,2%) e 1,1% ao Ochlerotatus fluviatilis. A abundância de larvas de Cx. quinquefasciatus correlacionou-se negativamente com a chuva. Nas quatro matas, foram coletados 2.268 mosquitos distribuídos entre 10 gêneros, 46 espécies ou grupos. As mais abundantes foram Aedeomyia squamipennis, Culex. coronator, Culex (Mel.) seção Melanoconion, Culex declarator, Ochlerotatus scapularis, Anopheles triannulatus, Culex bidens/interfor e Culex habilitator/pseudojhantinosoma. CONCLUSÕES: A abundância de Cx. quinquefasciatus na área urbana e a presença de outros culicídeos nas áreas urbanas e de matas apontam para a possibilidade de transmissão do vírus do Nilo Ocidental e de outras arboviroses em São José do Rio Preto e outras cidades do Brasil, sendo fundamental o estabelecimento de medidas visando à vigilância destas arboviroses

    Febre amarela Yellow fever

    No full text
    A febre amarela é doenca infecciosa não-contagiosa causada por um arbovírus mantido em ciclos silvestres em que macacos atuam como hospedeiros amplificadores e mosquitos dos gêneros Aedes na África, e Haemagogus e Sabethes na América, são os transmissores. Cerca de 90% dos casos da doença apresentam-se com formas clínicas benignas que evoluem para a cura, enquanto 10% desenvolvem quadros dramáticos com mortalidade em torno de 50%. O problema mostra-se mais grave em África onde ainda há casos urbanos. Nas Américas, no período de 1970-2001, descreveram-se 4.543 casos. Os países que mais diagnosticaram a doença foram o Peru (51,5%), a Bolívia (20,1%) e o Brasil (18,7%). Os métodos diagnósticos utilizados incluem a sorologia (IgM), isolamento viral, imunohistoquímica e RT-PCR. A zoonose não pode ser erradicada, mas, a doença humana é prevenível mediante a vacinação com a amostra 17D do vírus amarílico. A OMS recomenda nova vacinação a cada 10 anos. Neste artigo são revistos os principais conceitos da doença e os casos de mortes associados à vacina.<br>Yellow fever is an infectious and non-contagious disease caused by an arbovirus, the yellow fever virus. The agent is maintained in jungle cycles among primates as vertebrate hosts and mosquitoes, especially Aedes in Africa, and Haemagogus and Sabethes in America. Approximately 90% of the infections are mild or asymptomatic, while 10% course to a severe clinical picture with 50% case-fatality rate. Yellow fever is largely distributed in Africa where urban epidemics are still reported. In South America, between 1970-2001, 4,543 cases were reported, mostly from Peru (51.5%), Bolivia (20.1%) and Brazil (18.7%). The disease is diagnosed by serology (detection of IgM), virus isolation, immunohistochemistry and RT-PCR. Yellow fever is a zoonosis and cannot be eradicated, but it is preventable in man by using the 17D vaccine. A single dose is enough to protect an individual for at least 10 years, after which revaccination is recommended. In this paper, the main concepts about yellow fever as well as the fatal adverse effects of the vaccine are updated

    Enzootic mosquito vector species at equine encephalitis transmission foci in the República de Panamá

    No full text
    The identification of mosquito vector species present at arboviral enzootic transmission foci is important to understand transmission eco-epidemiology and to propose and implement prevention and control strategies that reduce vector-borne equine encephalitis transmission. The goal of this study was to identify mosquito species potentially involved in the transmission of enzootic equine encephalitis, in relation to their abundance and diversity at three endemic regions in the República de Panamá. We sampled adult mosquitoes during the dry and rainy season of Panamá. We employed CDC light traps with octanol, EV traps with CO2 and Trinidad 17 traps baited with live hamsters. Traps were deployed in the peridomicile and extradomicile of houses from 18:00 to 6:00 h. We estimated the abundance and diversity of sampled species. We collected a total of 4868 mosquitoes, belonging to 45 species and 11 genera, over 216 sampling nights. Culex (Melanoconion) pedroi, a major Venezuelan equine encephalitis vector was relatively rare (< 2.0% of all sampled mosquitoes). We also found Cx. (Mel) adamesi, Cx. (Mel) crybda, Cx. (Mel) ocossa, Cx. (Mel) spissipes, Cx. (Mel) taeniopus, Cx. (Mel) vomerifer, Aedes scapularis, Ae. angustivittatus, Coquillettidia venezuelensis, Cx. nigripalpus, Cx. declarator, Mansonia titillans, M. pseudotitillans and Psorophora ferox all species known to be vectorially competent for the transmission of arboviruses. Abundance and diversity of mosquitoes in the sampled locations was high, when compared with similar surveys in temperate areas. Information from previous reports about vectorial competence / capacity of the sampled mosquito species suggest that sampled locations have all the elements to support enzootic outbreaks of Venezuelan and Eastern equine encephalitides

    Bunyaviridae—Natural History

    No full text
    corecore