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    TENSÃO DO PAPEL DO CUIDADOR: IMPLICAÇÕES PARA A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ONCOPEDIATRIA

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    INTRODUÇÃO: Na prática profissional, o foco de atenção, na maioria das vezes, é o indivíduo doente, cabendo à família/cuidador uma localização mais à margem dos acontecimentos. Os cuidadores, apesar de desempenharem um papel tão fundamental para minimizar o sofrimento e auxiliar no bem-estar, não são reconhecidos como pessoas que estão passando por um processo doloroso e que precisam de ajuda, apoio e orientação. A Tensão do papel do cuidador é um diagnóstico de enfermagem definido como estado em que o indivíduo está apresentando sobrecarga física, emocional, social e/ou financeira no processo de prestar cuidado a outra pessoa. A partir disto, este estudo tem como principal objetivo: identificar na produção científica, as principais características que evidenciam a Tensão do Papel do Cuidador na oncopediatria.   METODOLOGIA: Foi realizado revisão sistemática, em artigos publicados entre 2005 e 2009 selecionados na Biblioteca Virtual de Saúde que abordassem a temática. RESULTADOS: Foram utilizados 07 artigos, onde prevalecem as recomendações de que haja a criação de grupos de suporte para familiares, acompanhados por equipe multiprofissional. A criança com câncer apresenta um alto grau de dependência, levando a ocorrência de modificações em alguns aspectos da vida do cuidador e afetando as atividades desenvolvidas durante o cuidar. Em comum os cuidadores referem tempo ou energia física insuficiente; dificuldade na realização dos cuidados exigidos e apreensão quanto ao futuro da saúde da criança e à capacidade de prestar cuidados. CONCLUSÃO: Conclui-se que compreender como os familiares lidam com o câncer da criança pode determinar mudanças no planejamento da assistência voltada a esta díade. A enfermagem precisa desenvolver métodos de assistir o cuidador com uma abordagem sem estereótipos ou preconceitos voltada para a necessidade da assistência, particularizando o cuidado de acordo com a singularidade de cada caso, promovendo desta forma estímulos para que os efeitos negativos do tratamento possam ser superados ou ao menos, amenizados. Além disso, uma adequada relação entre a tríade (criança, família e profissionais de saúde) facilita a conscientização sobre a extensão e a gravidade da doença, a adesão ao tratamento e a confiança entre todos os envolvidos. Para isso, a qualidade dos cuidados indispensados requer estratégias sistemáticas na promoção da saúde valorizando-se o estabelecimento de uma relação terapêutica saudável.  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BECK A. R. M.; LOPES M. H. B. M. Cuidadores de Crianças com Câncer: aspectos da vida afetados pela atividade de cuidador. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. BECK A. R. M.; LOPES M. H. B. M. Tensão devido ao Papel de Cuidador entre Cuidadores de Crianças com Câncer. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. BELTRÃO M. R. L. R.; VASCONCELO M. G. L.; PONTES C. M.; ALBUQUERQUE M. C. A. Câncer infantil: percepções maternas e estratégias de enfrentamento frente ao diagnóstico. Jornal de Pediatria. Porto Alegre, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. BRUNNER L. S.; SUDDARTH D. S. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Tradução de Fernando Diniz Mundim e José Eduardo Ferreira de Figueiredo. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. CAMPOS E. M. P.; RODRIGUES A. L.; MACHADO P.; ALVAREZ M. Intervenção em grupo: experiência com mães de crianças com câncer. Psicologia e Estudo. Maringá, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. CARPENITO-MOYET L. J. Manual de Diagnóstico de Enfermagem. 11a ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. DOENGES M. E.; MOORHOUSE M. F.; MURR A. C. Diagnósticos de enfermagem: Intervenções/Prioridades/Fundamentos. Tradução de Carlos Henrrique Cosendey. 10a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. O que é Câncer?. Rio de Janeiro, Brasil; 2010. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Ações de Enfermagem para o Controle do Câncer: Uma Proposta de Integração Ensino-Serviço. 3º ed. Rio de Janeiro: INCA, 2008. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Câncer na Criança e no Adolescente no Brasil: Dados do Registros de Base Populacional e de Mortalidade. Rio de Janeiro: INCA, 2008. MOREIRA P. L.; ANGELO M. Tornar-se mãe de criança com câncer: construindo a parentalidade. Revista Latino Americana de Enfermagem. São Paulo, 2008. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. NASCIMENTO L. C; ROCHA S. M. M.; HAYES V. H.; LIMA R. A. G. Crianças com câncer e suas famílias. Revista da Escola de Enfermagem USP. São Paulo, 2005. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. PEDRO I. C. S.; GALVÃO C. M. R.; ROCHA S. M. M.; NASCIMENTO L. C. Apoio social e famílias de crianças com câncer: revisão integrativa. Revista Latino Americana de Enfermagem. Ribeirão Preto, 2008. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010

    TENSÃO DO PAPEL DO CUIDADOR: IMPLICAÇÕES PARA A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ONCOPEDIATRIA

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    INTRODUÇÃO: Na prática profissional, o foco de atenção, na maioria das vezes, é o indivíduo doente, cabendo à família/cuidador uma localização mais à margem dos acontecimentos. Os cuidadores, apesar de desempenharem um papel tão fundamental para minimizar o sofrimento e auxiliar no bem-estar, não são reconhecidos como pessoas que estão passando por um processo doloroso e que precisam de ajuda, apoio e orientação. A Tensão do papel do cuidador é um diagnóstico de enfermagem definido como estado em que o indivíduo está apresentando sobrecarga física, emocional, social e/ou financeira no processo de prestar cuidado a outra pessoa. A partir disto, este estudo tem como principal objetivo: identificar na produção científica, as principais características que evidenciam a Tensão do Papel do Cuidador na oncopediatria.   METODOLOGIA: Foi realizado revisão sistemática, em artigos publicados entre 2005 e 2009 selecionados na Biblioteca Virtual de Saúde que abordassem a temática. RESULTADOS: Foram utilizados 07 artigos, onde prevalecem as recomendações de que haja a criação de grupos de suporte para familiares, acompanhados por equipe multiprofissional. A criança com câncer apresenta um alto grau de dependência, levando a ocorrência de modificações em alguns aspectos da vida do cuidador e afetando as atividades desenvolvidas durante o cuidar. Em comum os cuidadores referem tempo ou energia física insuficiente; dificuldade na realização dos cuidados exigidos e apreensão quanto ao futuro da saúde da criança e à capacidade de prestar cuidados. CONCLUSÃO: Conclui-se que compreender como os familiares lidam com o câncer da criança pode determinar mudanças no planejamento da assistência voltada a esta díade. A enfermagem precisa desenvolver métodos de assistir o cuidador com uma abordagem sem estereótipos ou preconceitos voltada para a necessidade da assistência, particularizando o cuidado de acordo com a singularidade de cada caso, promovendo desta forma estímulos para que os efeitos negativos do tratamento possam ser superados ou ao menos, amenizados. Além disso, uma adequada relação entre a tríade (criança, família e profissionais de saúde) facilita a conscientização sobre a extensão e a gravidade da doença, a adesão ao tratamento e a confiança entre todos os envolvidos. Para isso, a qualidade dos cuidados indispensados requer estratégias sistemáticas na promoção da saúde valorizando-se o estabelecimento de uma relação terapêutica saudável.  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BECK A. R. M.; LOPES M. H. B. M. Cuidadores de Crianças com Câncer: aspectos da vida afetados pela atividade de cuidador. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. BECK A. R. M.; LOPES M. H. B. M. Tensão devido ao Papel de Cuidador entre Cuidadores de Crianças com Câncer. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. BELTRÃO M. R. L. R.; VASCONCELO M. G. L.; PONTES C. M.; ALBUQUERQUE M. C. A. Câncer infantil: percepções maternas e estratégias de enfrentamento frente ao diagnóstico. Jornal de Pediatria. Porto Alegre, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. BRUNNER L. S.; SUDDARTH D. S. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Tradução de Fernando Diniz Mundim e José Eduardo Ferreira de Figueiredo. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. CAMPOS E. M. P.; RODRIGUES A. L.; MACHADO P.; ALVAREZ M. Intervenção em grupo: experiência com mães de crianças com câncer. Psicologia e Estudo. Maringá, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. CARPENITO-MOYET L. J. Manual de Diagnóstico de Enfermagem. 11a ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. DOENGES M. E.; MOORHOUSE M. F.; MURR A. C. Diagnósticos de enfermagem: Intervenções/Prioridades/Fundamentos. Tradução de Carlos Henrrique Cosendey. 10a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. O que é Câncer?. Rio de Janeiro, Brasil; 2010. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Ações de Enfermagem para o Controle do Câncer: Uma Proposta de Integração Ensino-Serviço. 3º ed. Rio de Janeiro: INCA, 2008. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Câncer na Criança e no Adolescente no Brasil: Dados do Registros de Base Populacional e de Mortalidade. Rio de Janeiro: INCA, 2008. MOREIRA P. L.; ANGELO M. Tornar-se mãe de criança com câncer: construindo a parentalidade. Revista Latino Americana de Enfermagem. São Paulo, 2008. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. NASCIMENTO L. C; ROCHA S. M. M.; HAYES V. H.; LIMA R. A. G. Crianças com câncer e suas famílias. Revista da Escola de Enfermagem USP. São Paulo, 2005. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. PEDRO I. C. S.; GALVÃO C. M. R.; ROCHA S. M. M.; NASCIMENTO L. C. Apoio social e famílias de crianças com câncer: revisão integrativa. Revista Latino Americana de Enfermagem. Ribeirão Preto, 2008. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010

    Educomunicação e suas áreas de intervenção: Novos paradigmas para o diálogo intercultural

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    oai:omp.abpeducom.org.br:publicationFormat/1O material aqui divulgado representa, em essência, a contribuição do VII Encontro Brasileiro de Educomunicação ao V Global MIL Week, da UNESCO, ocorrido na ECA/USP, entre 3 e 5 de novembro de 2016. Estamos diante de um conjunto de 104 papers executivos, com uma média de entre 7 e 10 páginas, cada um. Com este rico e abundante material, chegamos ao sétimo e-book publicado pela ABPEducom, em seus seis primeiros anos de existência. A especificidade desta obra é a de trazer as “Áreas de Intervenção” do campo da Educomunicação, colocando-as a serviço de uma meta essencial ao agir educomunicativo: o diálogo intercultural, trabalhado na linha do tema geral do evento internacional: Media and Information Literacy: New Paradigms for Intercultural Dialogue

    TENSÃO DO PAPEL DO CUIDADOR: IMPLICAÇÕES PARA A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ONCOPEDIATRIA

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    INTRODUÇÃO: Na prática profissional, o foco de atenção, na maioria das vezes, é o indivíduo doente, cabendo à família/cuidador uma localização mais à margem dos acontecimentos. Os cuidadores, apesar de desempenharem um papel tão fundamental para minimizar o sofrimento e auxiliar no bem-estar, não são reconhecidos como pessoas que estão passando por um processo doloroso e que precisam de ajuda, apoio e orientação. A Tensão do papel do cuidador é um diagnóstico de enfermagem definido como estado em que o indivíduo está apresentando sobrecarga física, emocional, social e/ou financeira no processo de prestar cuidado a outra pessoa. A partir disto, este estudo tem como principal objetivo: identificar na produção científica, as principais características que evidenciam a Tensão do Papel do Cuidador na oncopediatria.   METODOLOGIA: Foi realizado revisão sistemática, em artigos publicados entre 2005 e 2009 selecionados na Biblioteca Virtual de Saúde que abordassem a temática. RESULTADOS: Foram utilizados 07 artigos, onde prevalecem as recomendações de que haja a criação de grupos de suporte para familiares, acompanhados por equipe multiprofissional. A criança com câncer apresenta um alto grau de dependência, levando a ocorrência de modificações em alguns aspectos da vida do cuidador e afetando as atividades desenvolvidas durante o cuidar. Em comum os cuidadores referem tempo ou energia física insuficiente; dificuldade na realização dos cuidados exigidos e apreensão quanto ao futuro da saúde da criança e à capacidade de prestar cuidados. CONCLUSÃO: Conclui-se que compreender como os familiares lidam com o câncer da criança pode determinar mudanças no planejamento da assistência voltada a esta díade. A enfermagem precisa desenvolver métodos de assistir o cuidador com uma abordagem sem estereótipos ou preconceitos voltada para a necessidade da assistência, particularizando o cuidado de acordo com a singularidade de cada caso, promovendo desta forma estímulos para que os efeitos negativos do tratamento possam ser superados ou ao menos, amenizados. Além disso, uma adequada relação entre a tríade (criança, família e profissionais de saúde) facilita a conscientização sobre a extensão e a gravidade da doença, a adesão ao tratamento e a confiança entre todos os envolvidos. Para isso, a qualidade dos cuidados indispensados requer estratégias sistemáticas na promoção da saúde valorizando-se o estabelecimento de uma relação terapêutica saudável.  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BECK A. R. M.; LOPES M. H. B. M. Cuidadores de Crianças com Câncer: aspectos da vida afetados pela atividade de cuidador. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. BECK A. R. M.; LOPES M. H. B. M. Tensão devido ao Papel de Cuidador entre Cuidadores de Crianças com Câncer. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. BELTRÃO M. R. L. R.; VASCONCELO M. G. L.; PONTES C. M.; ALBUQUERQUE M. C. A. Câncer infantil: percepções maternas e estratégias de enfrentamento frente ao diagnóstico. Jornal de Pediatria. Porto Alegre, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. BRUNNER L. S.; SUDDARTH D. S. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Tradução de Fernando Diniz Mundim e José Eduardo Ferreira de Figueiredo. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. CAMPOS E. M. P.; RODRIGUES A. L.; MACHADO P.; ALVAREZ M. Intervenção em grupo: experiência com mães de crianças com câncer. Psicologia e Estudo. Maringá, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. CARPENITO-MOYET L. J. Manual de Diagnóstico de Enfermagem. 11a ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. DOENGES M. E.; MOORHOUSE M. F.; MURR A. C. Diagnósticos de enfermagem: Intervenções/Prioridades/Fundamentos. Tradução de Carlos Henrrique Cosendey. 10a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. O que é Câncer?. Rio de Janeiro, Brasil; 2010. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Ações de Enfermagem para o Controle do Câncer: Uma Proposta de Integração Ensino-Serviço. 3º ed. Rio de Janeiro: INCA, 2008. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Câncer na Criança e no Adolescente no Brasil: Dados do Registros de Base Populacional e de Mortalidade. Rio de Janeiro: INCA, 2008. MOREIRA P. L.; ANGELO M. Tornar-se mãe de criança com câncer: construindo a parentalidade. Revista Latino Americana de Enfermagem. São Paulo, 2008. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. NASCIMENTO L. C; ROCHA S. M. M.; HAYES V. H.; LIMA R. A. G. Crianças com câncer e suas famílias. Revista da Escola de Enfermagem USP. São Paulo, 2005. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. PEDRO I. C. S.; GALVÃO C. M. R.; ROCHA S. M. M.; NASCIMENTO L. C. Apoio social e famílias de crianças com câncer: revisão integrativa. Revista Latino Americana de Enfermagem. Ribeirão Preto, 2008. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010

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    INTRODUÇÃO: Na prática profissional, o foco de atenção, na maioria das vezes, é o indivíduo doente, cabendo à família/cuidador uma localização mais à margem dos acontecimentos. Os cuidadores, apesar de desempenharem um papel tão fundamental para minimizar o sofrimento e auxiliar no bem-estar, não são reconhecidos como pessoas que estão passando por um processo doloroso e que precisam de ajuda, apoio e orientação. A Tensão do papel do cuidador é um diagnóstico de enfermagem definido como estado em que o indivíduo está apresentando sobrecarga física, emocional, social e/ou financeira no processo de prestar cuidado a outra pessoa. A partir disto, este estudo tem como principal objetivo: identificar na produção científica, as principais características que evidenciam a Tensão do Papel do Cuidador na oncopediatria.   METODOLOGIA: Foi realizado revisão sistemática, em artigos publicados entre 2005 e 2009 selecionados na Biblioteca Virtual de Saúde que abordassem a temática. RESULTADOS: Foram utilizados 07 artigos, onde prevalecem as recomendações de que haja a criação de grupos de suporte para familiares, acompanhados por equipe multiprofissional. A criança com câncer apresenta um alto grau de dependência, levando a ocorrência de modificações em alguns aspectos da vida do cuidador e afetando as atividades desenvolvidas durante o cuidar. Em comum os cuidadores referem tempo ou energia física insuficiente; dificuldade na realização dos cuidados exigidos e apreensão quanto ao futuro da saúde da criança e à capacidade de prestar cuidados. CONCLUSÃO: Conclui-se que compreender como os familiares lidam com o câncer da criança pode determinar mudanças no planejamento da assistência voltada a esta díade. A enfermagem precisa desenvolver métodos de assistir o cuidador com uma abordagem sem estereótipos ou preconceitos voltada para a necessidade da assistência, particularizando o cuidado de acordo com a singularidade de cada caso, promovendo desta forma estímulos para que os efeitos negativos do tratamento possam ser superados ou ao menos, amenizados. Além disso, uma adequada relação entre a tríade (criança, família e profissionais de saúde) facilita a conscientização sobre a extensão e a gravidade da doença, a adesão ao tratamento e a confiança entre todos os envolvidos. Para isso, a qualidade dos cuidados indispensados requer estratégias sistemáticas na promoção da saúde valorizando-se o estabelecimento de uma relação terapêutica saudável.  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BECK A. R. M.; LOPES M. H. B. M. Cuidadores de Crianças com Câncer: aspectos da vida afetados pela atividade de cuidador. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. BECK A. R. M.; LOPES M. H. B. M. Tensão devido ao Papel de Cuidador entre Cuidadores de Crianças com Câncer. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. BELTRÃO M. R. L. R.; VASCONCELO M. G. L.; PONTES C. M.; ALBUQUERQUE M. C. A. Câncer infantil: percepções maternas e estratégias de enfrentamento frente ao diagnóstico. Jornal de Pediatria. Porto Alegre, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. BRUNNER L. S.; SUDDARTH D. S. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Tradução de Fernando Diniz Mundim e José Eduardo Ferreira de Figueiredo. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. CAMPOS E. M. P.; RODRIGUES A. L.; MACHADO P.; ALVAREZ M. Intervenção em grupo: experiência com mães de crianças com câncer. Psicologia e Estudo. Maringá, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. CARPENITO-MOYET L. J. Manual de Diagnóstico de Enfermagem. 11a ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. DOENGES M. E.; MOORHOUSE M. F.; MURR A. C. Diagnósticos de enfermagem: Intervenções/Prioridades/Fundamentos. Tradução de Carlos Henrrique Cosendey. 10a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. O que é Câncer?. Rio de Janeiro, Brasil; 2010. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Ações de Enfermagem para o Controle do Câncer: Uma Proposta de Integração Ensino-Serviço. 3º ed. Rio de Janeiro: INCA, 2008. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Câncer na Criança e no Adolescente no Brasil: Dados do Registros de Base Populacional e de Mortalidade. Rio de Janeiro: INCA, 2008. MOREIRA P. L.; ANGELO M. Tornar-se mãe de criança com câncer: construindo a parentalidade. Revista Latino Americana de Enfermagem. São Paulo, 2008. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. NASCIMENTO L. C; ROCHA S. M. M.; HAYES V. H.; LIMA R. A. G. Crianças com câncer e suas famílias. Revista da Escola de Enfermagem USP. São Paulo, 2005. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. PEDRO I. C. S.; GALVÃO C. M. R.; ROCHA S. M. M.; NASCIMENTO L. C. Apoio social e famílias de crianças com câncer: revisão integrativa. Revista Latino Americana de Enfermagem. Ribeirão Preto, 2008. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010

    Immune response induced by standard and fractional doses of 17DD yellow fever vaccine

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    Abstract The re-emergence of yellow fever (YF) urged new mass vaccination campaigns and, in 2017, the World Health Organization approved the use of the fractional dose (FD) of the YF vaccine due to stock shortage. In an observational cross-sectional investigation, we have assessed viremia, antibodies, soluble mediators and effector and memory T and B-cells induced by primary vaccination of volunteers with FD and standard dose (SD). Similar viremia and levels of antibodies and soluble markers were induced early after immunization. However, a faster decrease in the latter was observed after SD. The FD led to a sustained expansion of helper T-cells and an increased expression of activation markers on T-cells early after vaccination. Although with different kinetics, expansion of plasma cells was induced upon SD and FD immunization. Integrative analysis reveals that FD induces a more complex network involving follicular helper T cells and B-cells than SD. Our findings substantiate that FD can replace SD inducing robust correlates of protective immune response against YF

    Seminário de Dissertação (2024)

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    Página da disciplina de Seminário de Dissertação (MPPP, UFPE, 2022) Lista de participantes == https://docs.google.com/spreadsheets/d/1mrULe1y04yPxHUBaF50jhaM1OY8QYJ3zva4N4yvm198/edit#gid=

    NEOTROPICAL CARNIVORES: a data set on carnivore distribution in the Neotropics

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    Mammalian carnivores are considered a key group in maintaining ecological health and can indicate potential ecological integrity in landscapes where they occur. Carnivores also hold high conservation value and their habitat requirements can guide management and conservation plans. The order Carnivora has 84 species from 8 families in the Neotropical region: Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Otariidae; Phocidae; Procyonidae; and Ursidae. Herein, we include published and unpublished data on native terrestrial Neotropical carnivores (Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Procyonidae; and Ursidae). NEOTROPICAL CARNIVORES is a publicly available data set that includes 99,605 data entries from 35,511 unique georeferenced coordinates. Detection/non-detection and quantitative data were obtained from 1818 to 2018 by researchers, governmental agencies, non-governmental organizations, and private consultants. Data were collected using several methods including camera trapping, museum collections, roadkill, line transect, and opportunistic records. Literature (peer-reviewed and grey literature) from Portuguese, Spanish and English were incorporated in this compilation. Most of the data set consists of detection data entries (n = 79,343; 79.7%) but also includes non-detection data (n = 20,262; 20.3%). Of those, 43.3% also include count data (n = 43,151). The information available in NEOTROPICAL CARNIVORES will contribute to macroecological, ecological, and conservation questions in multiple spatio-temporal perspectives. As carnivores play key roles in trophic interactions, a better understanding of their distribution and habitat requirements are essential to establish conservation management plans and safeguard the future ecological health of Neotropical ecosystems. Our data paper, combined with other large-scale data sets, has great potential to clarify species distribution and related ecological processes within the Neotropics. There are no copyright restrictions and no restriction for using data from this data paper, as long as the data paper is cited as the source of the information used. We also request that users inform us of how they intend to use the data
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