9 research outputs found

    Características, benefícios e consequências dos algoritmos de minimizaçao da estimulaçao do ventrículo direito por dispositivos de estimulaçao cardíaca artificial

    Get PDF
    Os dispositivos implantáveis de estimulaçao cardíaca artificial (marcapasso definitivo, cardiodesfibrilador e terapia de estimulaçao multissítio para ressincronizaçao cardíaca) têm benefícios bem estabelecidos e indicaçoes em expansao. Diversos estudos e publicaçoes têm demonstrado que a estimulaçao cardíaca artificial convencional nao é isenta de efeitos adversos (dissincronia ventricular, risco de insuficiência cardíaca e mortalidade). O progresso tecnológico da eletroterapia cardíaca trouxe novos algoritmos e estratégias de programaçao dos dispositivos, particularmente os que minimizam a estimulaçao do ventrículo direito por programaçao do intervalo atrioventricular. Atualmente, tanto para portadores de marcapasso definitivo como, particularmente, para portadores de cardiodesfibrilador implantável, sao recomendadas estratégias que explorem ao máximo a conduçao atrioventricular intrínseca, quando esta é confiável, com o objetivo de produzir complexos com QRS estreito, evitando as potenciais consequências deletérias da ativaçao artificial do ventrículo direito. Esta revisao aborda as diferenças entre sequência atrioventricular e sincronia atrioventricular produzidas por esses algoritmos, e o surgimento de um outro virtual conflito de paradigmas: permitir intervalos atrioventriculares nao fisiológicos, gerando potencialmente dissincronia atrioventricular mas com QRS estreito, ou estimular artificialmente o ventrículo direito com intervalo atrioventricular fisiológico e QRS largo

    Características, benefícios e consequências dos algoritmos de minimizaçao da estimulaçao do ventrículo direito por dispositivos de estimulaçao cardíaca artificial

    Get PDF
    Os dispositivos implantáveis de estimulaçao cardíaca artificial (marcapasso definitivo, cardiodesfibrilador e terapia de estimulaçao multissítio para ressincronizaçao cardíaca) têm benefícios bem estabelecidos e indicaçoes em expansao. Diversos estudos e publicaçoes têm demonstrado que a estimulaçao cardíaca artificial convencional nao é isenta de efeitos adversos (dissincronia ventricular, risco de insuficiência cardíaca e mortalidade). O progresso tecnológico da eletroterapia cardíaca trouxe novos algoritmos e estratégias de programaçao dos dispositivos, particularmente os que minimizam a estimulaçao do ventrículo direito por programaçao do intervalo atrioventricular. Atualmente, tanto para portadores de marcapasso definitivo como, particularmente, para portadores de cardiodesfibrilador implantável, sao recomendadas estratégias que explorem ao máximo a conduçao atrioventricular intrínseca, quando esta é confiável, com o objetivo de produzir complexos com QRS estreito, evitando as potenciais consequências deletérias da ativaçao artificial do ventrículo direito. Esta revisao aborda as diferenças entre sequência atrioventricular e sincronia atrioventricular produzidas por esses algoritmos, e o surgimento de um outro virtual conflito de paradigmas: permitir intervalos atrioventriculares nao fisiológicos, gerando potencialmente dissincronia atrioventricular mas com QRS estreito, ou estimular artificialmente o ventrículo direito com intervalo atrioventricular fisiológico e QRS largo

    Avaliaçao da funçao renal após a terapia de ressincronizaçao cardíaca

    Get PDF
    OBJETIVO: A insuficiência renal crônica (IRC), presente em metade dos portadores de insuficiência cardíaca (IC), está associada ao aumento de mortalidade nessa populaçao. A terapia de ressincronizaçao cardíaca (TRC), que traz benefícios aos pacientes com IC, também pode melhorar a IRC. O objetivo deste estudo foi avaliar a funçao renal após a TRC. MÉTODO: Estudo de coorte, retrospectivo, de pacientes que se submeteram a TRC de julho de 2004 a maio de 2010, para analisar a taxa de filtraçao glomerular (TFG) pré-operatória e seis meses após a TRC. RESULTADOS: Foram incluídos 67 pacientes, com idade média de 68 anos, 70% dos quais eram renais crônicos nao dialíticos. A média da creatinina prévia à TRC foi de 1,47 mg/dl e seu valor após a TRC foi de 1,35 mg/dl (p2) e após a TRC (54,3 ml/min/1,73 m2), com valor de p=0,144. Entretanto, quando analisadas as TFG nos subgrupos, verificou-se melhora importante da funçao renal nos pacientes que apresentavam TFG menor antes da TRC. Naqueles em estágio 3 da funçao renal, observou-se acréscimo de 7,2 ml/min/1,73 m2 após a TRC; o que representa uma melhora da funçao renal de 15,45%. Nos que estavam em estágio 4, o ganho foi de 11,7 ml/min/1,73 m2 após a TRC, um incremento de 48,34%. CONCLUSAO: A TRC proporcionou melhora da TFG nos pacientes com IRC moderada a severa, porém nao apresentou impacto na funçao renal dos pacientes com TFG inicial >60 ml/min/1,73 m2

    Avaliaçao da funçao renal após a terapia de ressincronizaçao cardíaca

    Get PDF
    OBJETIVO: A insuficiência renal crônica (IRC), presente em metade dos portadores de insuficiência cardíaca (IC), está associada ao aumento de mortalidade nessa populaçao. A terapia de ressincronizaçao cardíaca (TRC), que traz benefícios aos pacientes com IC, também pode melhorar a IRC. O objetivo deste estudo foi avaliar a funçao renal após a TRC. MÉTODO: Estudo de coorte, retrospectivo, de pacientes que se submeteram a TRC de julho de 2004 a maio de 2010, para analisar a taxa de filtraçao glomerular (TFG) pré-operatória e seis meses após a TRC. RESULTADOS: Foram incluídos 67 pacientes, com idade média de 68 anos, 70% dos quais eram renais crônicos nao dialíticos. A média da creatinina prévia à TRC foi de 1,47 mg/dl e seu valor após a TRC foi de 1,35 mg/dl (p2) e após a TRC (54,3 ml/min/1,73 m2), com valor de p=0,144. Entretanto, quando analisadas as TFG nos subgrupos, verificou-se melhora importante da funçao renal nos pacientes que apresentavam TFG menor antes da TRC. Naqueles em estágio 3 da funçao renal, observou-se acréscimo de 7,2 ml/min/1,73 m2 após a TRC; o que representa uma melhora da funçao renal de 15,45%. Nos que estavam em estágio 4, o ganho foi de 11,7 ml/min/1,73 m2 após a TRC, um incremento de 48,34%. CONCLUSAO: A TRC proporcionou melhora da TFG nos pacientes com IRC moderada a severa, porém nao apresentou impacto na funçao renal dos pacientes com TFG inicial >60 ml/min/1,73 m2

    Brugada pattern as part of the electrocardiographic abnormalities in hyperkalemia

    No full text
    A 78-year-old man presented to the emergency department with a 10-day history of diarrhea and presyncope. His electrocardiogram showed a type-1 Brugada pattern but also a first-degree atrioventricular block, right bundle branch block, and peaked and symmetrical hyperacute T waves. A blood test revealed a potassium level of 9.3 mEq/L. After hemodialysis with normalization of serum potassium, the electrocardiographic abnormalities disappeared. An ajmaline challenge excluded the possibility of Brugada syndrome

    Preditores de mortalidade total e de resposta ecocardiográfica à terapia de ressincronização cardíaca : um estudo de coorte

    No full text
    Background: Clinical studies demonstrate that up to 40% of patients do not respond to cardiac resynchronization therapy (CRT), thus, appropriate patient selection is critical to the success of CRT in heart failure. Objective: Evaluation of mortality predictors and response to CRT in the Brazilian scenario. Methods: Retrospective cohort study including patients submitted to CRT in a tertiary hospital in southern Brazil from 2008 to 2014. Survival was assessed through a database of the State Department of Health (RS). Predictors of echocardiographic response were evaluated using Poisson regression. Survival analysis was performed by Cox regression and Kaplan Meyer curves. A two-tailed p value less than 0.05 was considered statistically significant. Results: A total of 170 patients with an average follow-up of 1011 ± 632 days were included. The total mortality was 30%. The independent predictors of mortality were age (hazard ratio [HR] of 1.05, p = 0.027), previous acute myocardial infarction (AMI) (HR of 2.17, p = 0.049) and chronic obstructive pulmonary disease (COPD) (HR of 3.13, p = 0.015). The percentage of biventricular stimulation at 6 months was identified as protective factor of mortality ([HR] 0.97, p = 0.048). The independent predictors associated with the echocardiographic response were absence of mitral insufficiency, presence of left bundle branch block and percentage of biventricular stimulation. Conclusion: Mortality in patients submitted to CRT in a tertiary hospital was independently associated with age, presence of COPD and previous AMI. The percentage of biventricular pacing evaluated 6 months after resynchronizer implantation was independently associated with improved survival and echocardiographic response. (Arq Bras Cardiol. 2017; 109(6):569-578
    corecore