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    Incontinência urinária: prevalência, classificação e manejo na população adulta

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    O presente artigo buscou analisar os dados epidemiológicos acerca da Incontinência Urinária na população adulta, abordando sobre os diferentes tipos e classificações, bem como a propedêutica de diagnóstico e tratamento a depender da situação clínica do paciente. Prevalente de forma global, especialmente em idosos e mulheres na pós-menopausa, sua incidência cresce devido ao envelhecimento, obesidade e, principalmente, mediada pela conscientização sobre o tema nos últimos anos, mostrando a gama de condições que podem cursar com essa manifestação clínica. Os quatro principais subtipos incluem incontinência de esforço, de urgência, mista e por transbordamento, cada um com causas e sintomas específicos. Diagnóstico precoce é crucial para prevenir danos renais e preservar a qualidade de vida. Exames como Estudo Urodinâmico são essenciais para o manejo clínico. O tratamento envolve farmacoterapia com onabotulinumtoxina e duloxetina, vitamina D, intervenções cirúrgicas como slings perineais, esfíncter urinário artificial, e medidas comportamentais como micção estimulada e treinamento de hábitos urinários. Equipes de enfermagem desempenham papel vital no manejo hospitalar, enquanto a fisioterapia, incluindo cinesioterapia, é crucial na reabilitação. Essa abordagem holística visa melhorar a qualidade de vida e reduzir o impacto negativo da incontinência urinária na saúde e bem-estar dos pacientes

    Inovações em cirurgia robótica para manejo minimamente invasivo / Innovations in robotic surgery for minimally invasive management

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    A Cirurgia Robótica (CR) para Intervenções Minimamente Invasivas (IMM) está presente em diversos âmbitos para múltiplas esferas da Medicina, visando à redução da invasibilidade e ao aperfeiçoamento das técnicas cirúrgicas. O presente artigo foi estruturado a partir de uma revisão narrativa de literatura para elencar, apresentar, descrever e comparar os critérios de elegibilidade, complicações, inovações, riscos e benefícios, com o objetivo de comparar resultados de CR com o manejo tradicional, em distintas áreas de atuação cirúrgica. Observou-se que as plataformas robóticas promovem maior amplitude de movimento, visão 3D, destreza especializada em situações de dissecção, descarte de possíveis tremores do cirurgião, bem como indicação em diversas técnicas para cada tipo de cirurgia. Todavia, cirurgias muito longas podem estar associadas a complicações de posicionamento, lesões nervosas, repercussões cardiopulmonares e, até mesmo, mau funcionamento da plataforma, sendo fundamental analisar todos esses fatores para o estabelecimento de uma conduta centralizada no paciente. Conclui-se que as IMM propiciam maior precisão, minimização do tempo de hospitalização, menor cicatriz cirúrgica, volta às atividades habituais em tempo mínimo, além de outros aspectos favoráveis à escolha compartilhada entre paciente e profissional, sendo positivas, sobretudo, às cirurgias de cabeça e pescoço, tóraco-abdominais, pélvicas, fetais, ginecológicas, urológicas, proctológicas, ortopédicas e neurológicas
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