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    Aesthetic experience versus Religious experience: notes from Tilich’s studies about plastic arts.

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    A arte sempre esteve presente entre os humanos como um grande mistério. Sua característica polissêmica nos desafia a pensá-la como algo sempre aberto. Isto é, livre para que os indivíduos a experimentem de formas diversas. O encontro com uma obra de arte é forçosamente atual, vivo, surpreendente, extraordinário... Não apenas como um mero "objeto" de prazer, mas, sobretudo, como possibilidades de desvelar experiências originárias, abrindo gamas de sentidos que ajudam os seres humanos a significar a própria existência. Os estudos sobre as artes do teólogo Paul Tillich nos ajudarão a pensar tanto a experiência estética quanto a experiência religiosa, mostrando possíveis semelhanças em suas dimensões. Para Tillich, numa obra de arte deve-se buscar o que se esconde no inaparente, pois é aí que reside a sua substância. Assim, na arte, como em qualquer manifestação cultural, por mais secular que aparente ser, se expressa sempre uma preocupação última.Arts have always been among humans as a great mistery. Its variable semantic characteristic invites us to think them as something always open. That means to say that arts are always free for the individual to experience them in different ways. The meeting with a piece of art is strongly; actual; live; surprisingly; extraordinary… Not only as a mere "object" of pleasure, but, above all, as possibility of reveal originally experiences, arts have opening veins of meaning that help human beings to signify their own existences. Paul Tillich’s studies on arts will help us to think the aesthetic experience and the religious experience, showing possible similarities in their dimensions. For Tillich, in front of a piece of art we must to look for what is hidden into which is given, because it is there that lays art’s substance. Thus, in art, as in any cultural expressions, there is always an ultimate concern, despite its secularity

    O jogo-da-arte: possibilidades e aberturas

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    The game of the art. Game as the construction of feelings; symbolic game which is capable to open infinity horizons. This wants to demonstrate that there is no separation between the artwork itself from what is experienced and lived through the art. Art as creative game that updates the existential condition of openness. But, if the game is a creator of meanings, that is because it respects circles and recurrent conditions, which imposes around stringent rules. So this essay intends to discuss through P. Tillich, M. Heidegger, H.G. Gadamer, E. Fischer, U. Eco, H. Read and others about the question of art with its capacity to enable meanings and give to human being the model of its authentic environment, composed by possibilities.O jogo-da-arte. Jogo enquanto construção de sentidos; jogo simbólico capaz de abrir horizontes infinitos. Isso quer mostrar que, em princípio, não existe separação entre o todo da obra propriamente e aquilo a partir de que esta obra é vivenciada. A arte aparece, então, como jogo criativo que atualiza a condição existencial de abertura. Mas, se "o jogo é gerador de sentido", é porque ele, longe de ser apenas um movimento contínuo, conhece ciclos e obedece a condições recorrentes, as quais impõem regras mais ou menos estritas. Objetiva-se, portanto, neste ensaio, discutir à luz de alguns pensadores, tais como: P. Tillich, M. Heidegger, H.G. Gadamer, E. Fischer, U. Eco, H. Read e outros, a questão da arte com sua capacidade de plasmar âmbitos de significação e fornecer ao ser humano o modelo de seu meio ambiente autêntico, constituído, não por coisas, mas por campos de possibilidade

    Laboratory of nonsense : ecological vestiges between art and science

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    Orientador: Antônio Carlos Rodrigues de AmorimTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de EducaçãoResumo: Propomos uma investigação das (im)possibilidades atuais de perceber na arte contemporânea algumas produções que capturam e ao mesmo tempo são capturadas pelas forças da natureza, mas especificamente aquela que traz consigo certa apreensão poética e ao mesmo tempo subversiva da natureza. Que tipo de ciência se inventa ao aproximar e se misturar com a arte? Quais as derivas na arte quando é contaminada e atravessada pela estética da ciência? Quais obras contemporâneas poderiam trazer elementos ínfimos da natureza para compor um laboratório-museu dos despropósitos? Somo influenciados pelos conceitos trazidos pela filosofia, bem como por uma escrita estética e poética de Manoel de Barros. Uma prática e uma escrita-tese que atuam como um procedimento curatorial, que apresenta uma ecologia agitada por inúmeras vontades, que vão desde rastrear, coletar, colecionar, arquivar, relacionar. Uma prática ecológica que estabelece diálogos e arranjos, cria metamorfoses e desloca as imagens para compor com lugares inusitados. Entendemos que a arte possa trazer novas possibilidades de abordagens e de criação deste processo criativo, tanto no que se refere ao natural, como no que diz respeito à cultura. Da mesma maneira, a ciência não é menos autorizada do que a arte pra criar e experimentar com as diferentes poéticas e estéticas. Tanto ciência como arte estão expandindo fronteiras e cada uma da sua maneira, estão experimentando criativamente para imaginar mundos de uma forma diferente, tentando encontrar novos caminhos, novos pensamentos e novas questões. Apresentamos os "laboratórios dos despropósitos" como espaços de agenciamentos com as imagens de arte e ciência que experimentam outros modos de pensar e prática ciência. A ciência não é ou está na coisa, mas na relação. A ciência não está no acervo; assim como a arte não está no acervo. A ciência e arte são, antes de tudo, relação. A pesquisa tenta de diferentes maneiras, estabelecer encontros, nos diferentes espaços onde artistas, cientistas, filósofos, escritores, dentre outros, tecem relações com as diferentes materialidades. Essas ecologias acontecem e imbricam em espaços-tempos de vida e relaçãoAbstract: We aim at investigating current (im)possibilities of noticing productions which captivate and are captivated by forces of nature in contemporary art, precisely the ones which bear both poetical and subversive apprehension of nature. What sort of science can be invented after one approximates science to art and mixes them both? How is art derived after it has been contaminated by aesthetics of science? Which contemporary oeuvres could bring undermost nature elements, so to create a museum-lab of nonsense? We have been influenced by philosophical concepts, as well as by the aesthetic poetry writing of Manuel de Barros. Both our practice and our thesis-writing act as curatorship proceedings which introduce an ecology moved forward by countless wills, ranging from tracking, to gathering, to collecting, to filing, to relating. Such an ecological practice sets up dialogues and arrangements, it frames metamorphosis and displaces pictures so to compose along unexpected places. We argue that art can bring about new approaches and new possibilities during the creation process, concerning both aspects, the natural and the cultural. By the same token, science isn¿t any less authorized than art to create and experiment with profuse poetical and aesthetic perspectives. Science and art are expanding frontiers. They¿re both, each one at its own pace, creatively experimenting in order to imagine worlds differently, by trying to find new paths, new thinking, new issues. We introduce these "laboratories of nonsense" as agency spaces where arts and pictures of science express different ways of thinking and practicing science. Science is not in things, but it¿s in its relations. Science cannot be archived. Neither can art. Above all, science and art are relation. Our research intends to establish encounters in various spaces where artists, scientists, philosophers, writers, and many others, relate to different materialities. Those ecologies occur and interact within space-time of life and relationsDoutoradoEducaçãoDoutor em Educaçã

    CARTOGRAFIA DAS PRÁTICAS CONTEMPORÂNEAS SOBRE A VIDA E SUA (BIO)DIVERSIDADE

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    O arquivo cartográfico imaginário da natureza é visto, neste trabalho, como espaço para que se construam novas abordagens e representações sobre a biodiversidade onde a Arte e a Biologia possam direcionar a edificação de uma ciência não só pela técnica, mas pela ética e estética, na razão dialógica, na alteridade, favorecendo a construção de novas formas de saberes e práticas
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