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    Apendicite aguda: aspectos fisiopatológicos e manejo terapêutico

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    A Apendicite Aguda (AA) é caracterizada pela inflamação do apêndice. Sua prevalência é mais frequente em homens quando comparado às mulheres. O risco de desenvolver a doença ao longo da vida é de aproximadamente 1 em cada 11 pessoas. A teoria mais consistente a respeito da etiologia da AA gira em torno de uma obstrução luminal do fundo cego do apêndice. Os principais sintomas da doença são dor em cólica periumbilical que se intensifica por um período de 24 horas e se irradia para a fossa ilíaca direita, acompanhada de náuseas, vômitos, febre e perda de apetite. Alguns sinais como o de Romberg, de Rosving, e o de Psoas são descritos para investigação da doença. Ademais, sistemas de pontuação clínica, como o escore de Alvarado, associado a exames de imagem, como a ultrassonografia e a tomografia computadorizada, podem ser muito úteis para comprovação diagnóstica, além de contribuírem para a diferenciação entre apendicite complicada e não complicada. No que se refere ao diagnóstico diferencial, existem importantes doenças que precisam ser lembradas e que possuem uma sintomatologia parecida, como a Doença Inflamatória Pélvica, torção de cisto ovariano, linfadenite mesentérica e intussuscepção intestinal. O tratamento da AA, na apendicite não complicada, possui como padrão ouro a apendicectomia. Todavia, na AA complicada, com exceção dos pacientes com peritonite difusa, existem indicações para o tratamento conservador com antibioticoterapia, apesar de não ser um consenso

    Colecistite Aguda: mecanismos etiológicos, fisiopatológicos e avanços no tratamento cirúrgico

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    A litíase biliar, uma condição que afeta cerca de 20% da população mundial, é notavelmente prevalente em mulheres, idosos e indivíduos dislipidêmicos. A formação de cálculos na vesícula biliar e no ducto biliar é o cerne dessa condição, podendo desencadear complicações como a colecistite aguda, uma inflamação associada frequentemente aos cálculos. Essa inflamação pode variar em gravidade, sendo classificada em três graus, leve, moderada e grave, com critérios distintos, incluindo a presença de disfunção orgânica. Nos casos leves, a colecistectomia laparoscópica é geralmente preferida e apresenta vantagens significativas em relação à cirurgia aberta, resultando em menor morbidade e tempo de internação. Já em casos complicados, como a presença de abscessos ou gangrena da vesícula, a terapia antibiótica direcionada desempenha um papel crucial. No entanto, o uso de antibióticos é mais restrito em casos de colecistite não complicada, nos quais a terapia conservadora é favorecida. Portanto, a abordagem terapêutica na colecistite aguda deve ser adaptada às características individuais de cada paciente, considerando a gravidade da doença, o risco cirúrgico e a necessidade de antibioticoterapia

    Implementation of a Brazilian Cardioprotective Nutritional (BALANCE) Program for improvement on quality of diet and secondary prevention of cardiovascular events: A randomized, multicenter trial

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    Background: Appropriate dietary recommendations represent a key part of secondary prevention in cardiovascular disease (CVD). We evaluated the effectiveness of the implementation of a nutritional program on quality of diet, cardiovascular events, and death in patients with established CVD. Methods: In this open-label, multicenter trial conducted in 35 sites in Brazil, we randomly assigned (1:1) patients aged 45 years or older to receive either the BALANCE Program (experimental group) or conventional nutrition advice (control group). The BALANCE Program included a unique nutritional education strategy to implement recommendations from guidelines, adapted to the use of affordable and regional foods. Adherence to diet was evaluated by the modified Alternative Healthy Eating Index. The primary end point was a composite of all-cause mortality, cardiovascular death, cardiac arrest, myocardial infarction, stroke, myocardial revascularization, amputation, or hospitalization for unstable angina. Secondary end points included biochemical and anthropometric data, and blood pressure levels. Results: From March 5, 2013, to Abril 7, 2015, a total of 2534 eligible patients were randomly assigned to either the BALANCE Program group (n = 1,266) or the control group (n = 1,268) and were followed up for a median of 3.5 years. In total, 235 (9.3%) participants had been lost to follow-up. After 3 years of follow-up, mean modified Alternative Healthy Eating Index (scale 0-70) was only slightly higher in the BALANCE group versus the control group (26.2 ± 8.4 vs 24.7 ± 8.6, P <.01), mainly due to a 0.5-serving/d greater intake of fruits and of vegetables in the BALANCE group. Primary end point events occurred in 236 participants (18.8%) in the BALANCE group and in 207 participants (16.4%) in the control group (hazard ratio, 1.15; 95% CI 0.95-1.38; P =.15). Secondary end points did not differ between groups after follow-up. Conclusions: The BALANCE Program only slightly improved adherence to a healthy diet in patients with established CVD and had no significant effect on the incidence of cardiovascular events or death. © 2019 The Author
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