23 research outputs found

    Análise e Desenvolvimento Institucional do Sector de Ambiente em Cabo Verde

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    Tendo em conta a importância do ambiente qualificado como um elemento crítico no desenvolvimento em Cabo Verde, o pais vem implementando esforços no sentido da definição e implementação de uma política de ambiente compreensiva. Encontra-se na fase de finalização do Plano de Acção Nacional para o Ambiente 2004 – 2014 (PANA II). O PANA II caracteriza-se pela elaboração participativa de planos de acção municipais e intersectoriais numa perspectiva integrada. Trata-se pois de uma acção que deve dar um impulso novo ao sector do ambiente por introduzir uma abordagem inter-sectorial e descentralizada ao nível dos municípios. O PANA II, na sua totalidade, será um documento orientador de um processo contínuo caracterizado por uma dinâmica própria. Será o instrumento que, nos próximos 10 anos, servirá de base de trabalho permitindo que os diversos sectores directa ou indirectamente relacionados com as questões ambientais se desenvolvam de forma harmoniosa, garantindo um ambiente sadio. Nesta âmbito é necessário analisar os requisitos institucionais para uma implementação sucedida da estratégia e das políticas ambientais no contexto de Cabo Verde. Em conformidade com os métodos aplicados para a elaboração do PANA II, procurou-se a participação dos vários parceiros visando assegurar o envolvimento deles no processo de realização de um diagnóstico qualitativo do sector do ambiente e a compreensão e a apropriação das propostas. O presente estudo sobre a análise e o desenvolvimento institucional do sector do ambiente foi elaborado no período de 28 de julho a 22 de Setembro pelo consultor internacional Ben van Baren e o consultor nacional Edgard Pinto. Os Termos de Referência indicam como elementos que devem ser identificados e analisados no âmbito da consultoria: A clarificação do quadro institucional necessário e desejável para o processo de implementação do PANA II; A definição clara e sistematizada das funções, regras de procedimento e responsabilidades de cada estrutura orgânica envolvida na implementação do PANA II; A capacidade - em termos dos meios humanos, técnicos e logísticos - das estruturas orgânicas existentes (p.e. da Direcção Geral do Ambiente) para assumir essas responsabilidades; A afectação adequada dos meios financeiros, técnicos e humanos nas várias estruturas. A abordagem utilizada foi então a análise de documentos, a realização de entrevistas e a colheita de informações através da realização de um inquérito. Os consultores animaram três sessões de trabalho e um atelier para aprofundar o entendimento das questões e a avaliação das alternativas para o enquadramento institucional do sector do ambiente. As sessões de trabalho foram realizadas com a equipa de Coordenação de PANA II, o Núcleo Municipal, criado no quadro da elaboração dos Planos Ambientais Municipais pela Associação Nacional dos Municípios de Cabo Verde, e com o Comité de Pilotagem, composto por os directores de estruturas directamente envolvidas nas questões de ambiente. O atelier com um grupo alargado, incluindo os parceiros como representantes da administração central, do poder local, do sector privado e da sociedade civil. O modelo do inquérito realizado, a lista dos encontros e entrevistas efectuados, os termos de referência bem como a lista dos documentos consultados encontram-se nos Anexos 1, 2, 3 e 4. Os consultores deixam expresso o seu agradecimento pela colaboração e as informações prestadas por essas diversas entidades, muito particularmente o Director do GEP, Eng.º. Jorge Fernando Leal Andrade e os membros da equipa de coordenação, Dr. Isildo Gomes, Dr.ª Maria Helena Santa Rita Vieira, Engª Oumar Barry, Engª. Margarida Varela e Engª Petra Penninkhoff, bem como a Sra. Paula Bettencourt, pelo apoio logístico

    Bioinformatics : indispensable, yet hidden in plain sight?

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    BACKGROUND: Bioinformatics has multitudinous identities, organisational alignments and disciplinary links. This variety allows bioinformaticians and bioinformatic work to contribute to much (if not most) of life science research in profound ways. The multitude of bioinformatic work also translates into a multitude of credit-distribution arrangements, apparently dismissing that work. RESULTS: We report on the epistemic and social arrangements that characterise the relationship between bioinformatics and life science. We describe, in sociological terms, the character, power and future of bioinformatic work. The character of bioinformatic work is such that its cultural, institutional and technical structures allow for it to be black-boxed easily. The result is that bioinformatic expertise and contributions travel easily and quickly, yet remain largely uncredited. The power of bioinformatic work is shaped by its dependency on life science work, which combined with the black-boxed character of bioinformatic expertise further contributes to situating bioinformatics on the periphery of the life sciences. Finally, the imagined futures of bioinformatic work suggest that bioinformatics will become ever more indispensable without necessarily becoming more visible, forcing bioinformaticians into difficult professional and career choices. CONCLUSIONS: Bioinformatic expertise and labour is epistemically central but often institutionally peripheral. In part, this is a result of the ways in which the character, power distribution and potential futures of bioinformatics are constituted. However, alternative paths can be imagined

    Beyond outputs: pathways to symmetrical evaluations of university sustainable development partnerships

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    As the United Nations Decade of Education for Sustainable Development (2005–2014) draws to a close, it is timely to review ways in which the sustainable development initiatives of higher education institutions have been, and can be, evaluated. In their efforts to document and assess collaborative sustainable development program outcomes and impacts, universities in the North and South are challenged by similar conundrums that confront development agencies. This article explores pathways to symmetrical evaluations of transnationally partnered research, curricula, and public-outreach initiatives specifically devoted to sustainable development. Drawing on extensive literature and informed by international development experience, the authors present a novel framework for evaluating transnational higher education partnerships devoted to sustainable development that addresses design, management, capacity building, and institutional outreach. The framework is applied by assessing several full-term African higher education evaluation case studies with a view toward identifying key limitations and suggesting useful future symmetrical evaluation pathways. University participants in transnational sustainable development initiatives, and their supporting donors, would be well-served by utilizing an inclusive evaluation framework that is infused with principles of symmetry
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