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    Atualizações na abordagem terapêutica da hemorragia digestiva alta (HDA): uma revisão integrativa

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    A hemorragia digestiva alta (HDA) ainda é uma das principais emergências cirúrgicas, com elevada taxa de mortalidade mesmo em países desenvolvidos. As ocorrências por HDA não varicosa estão associadas a mortalidade que varia entre 4% e 10%, enquanto que os casos de origem varicosa apresentam até 30% de mortalidade mesmo com os avanços diagnósticos e terapêuticos na área. O presente estudo de revisão buscou avaliar novos avanços e atualizações na abordagem terapêutica da hemorragia digestiva alta, documentados por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e aleatórios; artigos publicados nos últimos três anos; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca da terapêutica da hemorragia digestiva alta. Ficou constatado que a endoscopia precoce para HDA aguda em pacientes com SCA recente demonstrou ser um procedimento eficiente e seguro para controle de hemorragia com menor necessidade de transfusão de sangue. Além disso, o sistema over-the-scope (OTSC) reduziu significativamente as taxas de ressangramento, complicações graves e transfusões de hemácias pós-randomização. Outra medida adotada é a estratégia de transfusão restritiva, a qual demonstrou ser uma estratégia tão segura e eficaz quanto a transfusão liberal em tais pacientes. Por fim, o ácido tranexâmico não possui evidências na redução das mortes por sangramento gastrointestinal e ainda foi associado a um risco aumentado de eventos tromboembólicos venosos e convulsões

    Os aspectos semiológicos do acidente vascular encefálico: uma abordagem neurológica

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    O Acidente Vascular Encefálico (AVC) é um evento neurológico súbito, com um foco de isquemia ou hemorragia. Ambos, qualificados pelo déficit neurológico focal abrupto. Ressaltando, que estes déficits podem ocorrer, sendo a ocorrência espontânea, perduração de 15 minutos, autoresolutiva é denominada como Ataque Isquêmico Transitório (AIT), no entanto, toda insuficiência neural que não melhorar pós esse período deve ser manejado como AVC. O artigo objetivou descrever os principais aspectos clínicos do AVC. O AVC é uma emergência para a saúde pública, em razão de ser um potencial em gerar morbimortalidades para os portadores e prejuízos para os sistemas de saúde. O AVC do tipo isquêmico representa a maioria das ocorrências, o quadro clínico do paciente é correspondente ao tecido neural afetado, inicialmente a tomografia computadorizada sem contraste é o primeiro exame, por ser crucial para descartar a etiologia hemorrágica, a condução terapêutica se baseia em medidas neuroprotetoras através da estabilização da glicemia, temperatura e sódio, adequar os níveis pressóricos, mediante o prazo estipulado impor terapia antitrombótica. A manifestação hemorrágica, pode ocorrer por torção de aneurisma sacular originando o sangramento subaracnóideo ou por hipertensão gerando o sangramento intraparenquimatoso. A partir da análise das informações coletadas, elucida-se que o diagnóstico precoce e o período transcorrido até o manejo terapêutico são cruciais para o desfecho clínico do portador, ou seja, é possível a normalização ou ocorrer sequelas neurais e óbito

    A segurança do paciente no transporte aeromédico: uma reflexão para a atuação do enfermeiro

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    Trata-se de um relato de experiência cujo objetivo foi descrever a experiência de uma enfermeira no transporte de resgate aeromédico de pacientes em plataforma offshore e refletir sobre a segurança do paciente nesta assistência. A experiência ocorreu durante atuação no serviço de resgate aeromédico (RAM) de uma empresa prestadora de serviços para plataformas e navios de petróleo, no estado do Rio de Janeiro no período de 2011 a 2012. Esta reflexão para a segurança do paciente neste tipo de assistência foi descrita à luz dos parâmetros e protocolos traçados pela OMS como, as metas internacionais de segurança do paciente, na perspectiva das competências do enfermeiro no resgate aeromédico e no fluxo informacional. Discute-se que para esta atividade o enfermeiro deve ser capacitado para comunicação de transporte aéreo com os profissionais envolvidos, ou seja, o piloto, médico, o enfermeiro offshore. Além disso, entender que a comunicação precisa ser clara no fluxo preciso e ágil. Verifica-se que o transporte aeromédico deve ser discutido nas bases da segurança do paciente para que ocorram adequações e atendimento às metas internacionais de segurança do paciente. Para isso é preciso que a empresa e os profissionais do resgate discutam suas ações e os protocolos que devam ser estabelecidos
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