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Educação de adolescentes, jovens e adultos: os desafios de ensinar a ler e escrever no primeiro segmento
Trabalho de Conclusão de Curso (especialização)—Universidade Aberta do Brasil, Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Curso de Especialização em Educação na Diversidade e Cidadania, com Ênfase em EJA, 2010.A história da educação é marcada pela busca de “novos métodos” e “novas práticas educativas” que mais se adéquam à realidade cultural da educação de jovens e adultos e que consiga abarcar a especificidade do atendimento para essa modalidade de ensino. Valorizar a diversidade e romper com as práticas “bancárias” sendo os sujeitos protagonistas dos saberes, tornase um desafio para os educadores, pois exige mudança de postura frente aos desafios posto na educação de jovens e adultos. A proposta da Educação de Adolescentes, Jovens e Adultos - EAJA da Rede Municipal de Educação de Goiânia - RME destaca o papel social da escola no processo de inclusão social, pautando-se nos princípios da educação libertadora e tem como objetivo contribuir para uma sociedade mais justa. Nesse sentido, direcionamos o Projeto de Intervenção Local - PIL nas turmas de extensão da Companhia de Urbanização de Goiânia - COMURG na RME de Goiânia com o foco nas práticas de leitura e escrita visando uma compreensão de aquisição da língua para além da codificação e decodificação, por entendermos que o efetivo domínio da tecnologia da leitura e da escrita implica habilidades diferenciadas que deverá propiciar ao educando uma visão crítica e transformadora de si e do mundo. Para tanto, serão propostas ações de intervenções que nortearão o processo de ensino-aprendizagem visando habilidades de leitura e escrita relacionadas com as práticas sociais dos educandos trabalhadores
Nutrição e modulação intestinal no tratamento da Obesidade: Nutrition and intestinal modulation in the treatment of Obesity
A obesidade é considerada uma epidemia, um dos maiores problemas de saúde pública mundial e trata-se de uma doença crônica, apresenta-se como fator de risco para outras comorbidades como diabetes mellitus tipo 2, hipertensão, cardiopatias e alguns tipos de câncer. De acordo com várias pesquisas, humanos obesos apresentam maior quantidade do filo firmicutes e menor quantidade do filo bacteriodetes na composição da sua microbiota. Este trabalho teve como objetivo, realizar uma revisão na literatura acerca do tema e explicar a relação entre a disbiose e a obesidade, e o uso de alguns alimentos funcionais como os probióticos, prebióticos e simbióticos como coadjuvantes no tratamento. Foi feita uma pesquisa com artigos que englobam os anos de 2010 a 2020 nos idiomas inglês e português nas seguintes bases de dados: Scielo, Pubmed, Periódico Capes, Bireme. Dessa forma, estudos têm mostrado que a obesidade é resultante de alterações das funções endócrinas e metabólicas do tecido adiposo e que a microbiota intestinal sofre alteração ao longo da vida, desde o nascimento até a senescência. A disbiose intestinal é o processo de desequilíbrio da microbiota, resultando em inflamação do trato gastrointestinal. O tratamento inclui a introdução de alimentos como os prebióticos que atuam potencializando a ação dos probióticos. Concluiu-se que a obesidade é uma doença que pode ser tratada, observando-se o grau em que está classificada. São várias as opções de tratamento, entre eles está a modulação intestinal, uma intervenção bem recente, ainda em análise, porém, que já apresenta boa eficácia
Coagulopatia induzida pelo estado inflamatório da infecção pela Covid-19 / Coagulopathy induced by the inflammatory state of Covid infection 19
Os mecanismos de disfunção da coagulação na COVID-19 são complexos, contudo, algumas teorias fisiopatológicas já foram postuladas. Esta revisão sistemática objetiva identificar as evidências existentes na literatura sobre a correlação entre a coagulopatia e a infecção pelo SARS-Cov-2. Foram utilizados os descritores “SARS-Cov-2” e “coagulopathy” para uma pesquisa nas bases de dados “BVS” e “PubMed”, restrita aos trabalhos publicados entre 1 de janeiro de 2020 e 8 de janeiro de 2021, encontrando-se um total de 717 publicações; destes, apenas 36 trabalhos originais atenderam aos critérios de inclusão deste estudo. Observou-se que os principais fatores de risco associados a complicações ao longo da doença causada pelo SARS-Cov-2 foram idade avançada, sexo masculino, HAS, obesidade e diabetes mellitus. Apesar de ainda não esclarecida a patogênese exata da coagulopatia na COVID-19, algumas teorias foram propostas, tais como o desenvolvimento de um estado imunotrombótico associado a intenso estado inflamatório causado pela infecção, com maior formação de agregados de plaquetas-leucócitos circulantes. A endotelopatia e o aumento da reatividade plaquetária, com maior expressão de moléculas de adesão de células endoteliais e de marcadores de ativação plaquetária em pacientes graves, também teriam uma possível participação na patogênese da coagulopatia na COVID-19. Os estudos mostram, em sua maioria, uma baixa atividade dos anticoagulantes naturais e valores elevados de fibrinogênio, TP, TTPA, INR e D-dímero. A disfunção da coagulação pode manifestar-se por trombose venosa, arterial ou microvascular, havendo o aumento de eventos tromboembólicos como TVP, TEP, IAM e AVCi na vigência da infecção. O estudo de possíveis biomarcadores para fenômenos tromboembólicos na coagulopatia induzida pelo SARS-Cov-2 pode ser útil para orientação da terapia anticoagulante; esta terapia, por sua vez, mostrou-se favorável na redução do risco de complicações trombóticas, embora elas ainda possam ocorrer, sendo a heparina de baixo peso molecular a mais utilizada devido à sua atividade anti-inflamatória associada
Perdas, mortes e luto durante a pandemia de COVID-19: uma revisão sistemática / Loss, death, and mourning during the COVID-19 pandemy: a systematic review
A pandemia causada pelo novo Coronavírus apresenta-se como uma crise de saúde mundial resultando em alterações na dinâmica social, distanciamento físico e restrições na convivência interpessoal, alterando o rito de inumação dos entes queridos. O presente trabalho teve por objetivo realizar um estudo de revisão sistemática, correlacionando a perda, o luto e a morte no contexto da COVID-19. Foram encontradas 75 publicações na base de dados BVS, 198 na base de dados PubMed e 56 resultados na Scopus, porém, apenas 18 ensaios atenderam aos critérios de inclusão. Os resultados revelaram que desde a pré-história há relatos de rituais fúnebres, reportando a importância desse culto para o processamento da perda humana. Os jovens demonstraram ter sua saúde mental mais prejudicada que as demais faixas etárias. Os profissionais da saúde caracterizaram-se como uma população mais vulnerável a esse trauma coletivo mundial pelo intenso esgotamento psicológico vivenciado. Foi observado que a COVID-19 está privando à oportunidade de um epílogo de morte efetivo, e suas inúmeras perdas desencadearam um estado de luto patológico. Os achados ensejam a adoção de estratégias visando amparar melhor os sujeitos envolvidos em luto pré-perda ou enlutados, assimilando as adversidades psicoemocionais proporcionadas pela pandemia
Além da tolerância: abordando disparidades de saúde na população LGBTQIAPN+
A busca por igualdade e respeito não deve se limitar à mera tolerância, mas estender-se ao enfrentamento das disparidades de saúde que afetam a população LGBTQIAPN+. Essa comunidade, muitas vezes marginalizada, enfrenta obstáculos significativos no acesso aos cuidados de saúde, resultando em consequências adversas para o seu bem-estar. Nesse contexto, o estudo objetivou explorar as disparidades de saúde que afetam a população LGBTQIAPN+ e como práticas e políticas inclusivas podem ser uma chave para enfrentar esses desafios. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, mediante a busca na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), pelos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Políticas de Saúde”, “Minorias sexuais e de gênero” e “Acesso aos Serviços de Saúde”, em cruzamento com o operador booleano “AND”. Como critérios de inclusão: artigos relacionados à temática, disponíveis gratuitamente, em texto completo, nos idiomas português e inglês, publicados nos últimos cinco anos (2018-2023). E como critérios de exclusão: artigos que não abordassem a temática, repetidos na base supracitada, além de resumos, trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses. Os achados abordaram que as disparidades de saúde na comunidade LGBTQIAPN+ estão interligadas a vários fatores, incluindo discriminação, estigma e falta de compreensão por parte dos profissionais de saúde. O cuidado holístico e inclusivo é fundamental para mitigar essas disparidades, reconhecendo as necessidades específicas dessa população diversa. Além disso, ficou evidenciado que é necessário implementar políticas públicas que promovam a educação culturalmente sensível, treinamento para profissionais de saúde e a criação de ambientes acolhedores. Portanto, observou-se que, ao superar a tolerância e abordar diretamente as disparidades de saúde na população LGBTQIAPN+, promove-se uma sociedade mais justa e inclusiva, onde cada indivíduo, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero, tenha acesso igualitário aos cuidados necessários para uma vida saudável e plena
Febre Maculosa: Relatos de caso.
Spotted Fever (FM) is a disease caused by gram-negative bacteria of the Rickettsia species, transmitted through the bite of ticks of the Dermacentor variabilis and Dermacentor variabilis andersoni species, usually during the summer months. Thus, the present work aimed to review case reports on Rocky Mountain Spotted Fever, listing the main symptoms found, the most used diagnostic methods and the forms of treatment administered. A literature review was carried out in the PUBMED and Periódico da Capes databases, published from 2018 to 2023. In the analysis of the selected cases, it was found that the main clinical manifestations were fever, rash, myalgia, headache, asthenia, pain abdominal pain, arthralgia, edema and loss of consciousness. Regarding laboratory findings. the results of thrombocytopenia, transaminitis, leukopenia, hyponatremia and leukocytosis deserve to be highlighted. The main diagnostic tests used in the reports studied were indirect immunofluorescence (IFAT), PCR and the Weil-Felix test. In Brazil, the standard treatment is performed with doxycycline, with chloramphenicol used as a second choice and prioritized in severe forms, in which parenteral administration is necessary. In the general context, therapeutic management should be carried out early so that there are greater chances of cure for the patient with a reduction in mortality.A Febre Maculosa (FM) é uma doença causada pela bactéria gram-negativa da espécie Rickettsia, transmitida por meio da picada de carrapatos das espécies Dermacentor variabilis e Dermacentor variabilis andersoni, geralmente durante os meses de verão. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo fazer uma revisão de relatos de casos sobre a Febre Maculosa, elencando os principais sintomas encontrados, os métodos de diagnósticos mais utilizados e as formas de tratamento administradas. Foi realizada uma revisão de literatura nos bancos de dados da PUBMED e Periódico da Capes, publicados no período de 2018 a 2023. Na análise dos casos selecionados verificou-se que as principais manifestações clínicas foram febre, exantema, mialgia, cefaléia, astenia, dor abdominal, artralgia, edema e a perda de consciência. Em relação aos achados laboratoriais. merecem destaque os resultados de trombocitopenia, transaminite, leucopenia, hiponatremia e leucocitose. Os principais testes de diagnósticos utilizados nos relatos estudados foram a Imunofluorescência indireta (RIFI), o PCR e o teste de Weil-Felix. No Brasil, o tratamento padrão é realizado com a doxiciclina, sendo o cloranfenicol utilizado como segunda escolha e priorizado em formas graves, nas quais a administração parenteral é necessária. No contexto geral, o manejo terapêutico deve ser realizado de forma precoce para que haja maiores chances de cura do paciente com a redução dos quadros de mortalidade
Polymorphisms in the MBL2 gene are associated with the plasma levels of MBL and the cytokines IL-6 and TNF-α in severe COVID-19
IntroductionMannose-binding lectin (MBL) promotes opsonization, favoring phagocytosis and activation of the complement system in response to different microorganisms, and may influence the synthesis of inflammatory cytokines. This study investigated the association of MBL2 gene polymorphisms with the plasma levels of MBL and inflammatory cytokines in COVID-19.MethodsBlood samples from 385 individuals (208 with acute COVID-19 and 117 post-COVID-19) were subjected to real-time PCR genotyping. Plasma measurements of MBL and cytokines were performed by enzyme-linked immunosorbent assay and flow cytometry, respectively.ResultsThe frequencies of the polymorphic MBL2 genotype (OO) and allele (O) were higher in patients with severe COVID-19 (p< 0.05). The polymorphic genotypes (AO and OO) were associated with lower MBL levels (p< 0.05). IL-6 and TNF-α were higher in patients with low MBL and severe COVID-19 (p< 0.05). No association of polymorphisms, MBL levels, or cytokine levels with long COVID was observed.DiscussionThe results suggest that, besides MBL2 polymorphisms promoting a reduction in MBL levels and therefore in its function, they may also contribute to the development of a more intense inflammatory process responsible for the severity of COVID-19
Ways to Measuring Quality of Life in Mental Health
As quality is of life considered as a measure of clinical outcome that prioritizes client assessment itself and the effects of a disease, a life change or a treatment has on their daily life and their level of satisfaction and well-being, their evaluation allows obtain a safe parameter for implementing clinical interventions that may have more positive impact on the lives of these people. It is believed that investigate the QoL of a given population is a strategy that will enable to broaden the understanding of the problems experienced by patients in order to facilitate effective future interventions, improving the quality of lived days. This information can also be used to identify patients at higher risk of problems and thus anticipate interventions, contributing to health promotion thereof. Nevertheless, there is currently a growing interest in transforming the QoL in a quantitative measure. To this end, the measurement of quality of life through the perception of the patient has been recommended. Some studies indicate that the measurement of quality of life the mental patient is an indicator of the care he receives and that this issue should be included in the assessment and care planning. There are few studies witch accessed the influence of health intervention on patients ‘quality of life, anxiety, and depressive symptom levels. With this brief contribution, we hope can deepen discussion regards public health and mental wellbeing, as well as the options of measurement instruments to assess mental health interventions and thus able to gather more arguments to answer the following question: What`s the best way for measuring quality of life in Mental health
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