10 research outputs found

    ECOS GLAUBERIANOS no cinema sul-africano

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    A película Deus e o Diabo na terra do sol, de Glauber Rocha, dialoga, nesse estudo, com a obra fílmica Infância Roubada, do sul-africano Gavin Hood, a fim de analisar, por entre claves e tons, a influência da obra brasileira na trilha sonora do filme realizado na África do Sul. A música no filme tem, como objetivo primordial, a função de contar a história, contribuindo para que o espectadorcompreenda a narrativa. Em Deus e o Diabo, ela, de cunho popular, ganha notoriedade ao ser posta em diálogo com a música erudita. Em Infância Roubada, a música representa a voz e os anseios de uma população marginalizada. Desse modo, por meio do viés da estética da fome e da violência, e apropriando-se dos acordes teóricos de Berchmans (2006), Novaes (2007), Souza (2009), Stam (2003), Valentinetti (2002) e Xavier (1983), dentre outros, o cinema brasileiro baila com o sul-africano ao som de canções que significam e simbolizam o ser humano em convívio consigo mesmo e com seus semelhantes.

    Entrevista com Riachão: Eu acredito, e digo a você que eu nasci, parece que eu nasci cantando, eu tenho a impressão que eu nasci cantando

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    Entrevista com Riachão: Eu acredito, e digo a você que eu nasci, parece que eu nasci cantando, eu tenho a impressão que eu nasci cantando

    JOÃO GRILO: PÍCARO DO NORDESTE, JUSTICEIRO DO SERTÃO

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    Se João Grilo tem nacionalidade incerta, já que habita o imaginário popular em diversos países, é no sertão nordestino que encontra acolhida. Em 1948, João Ferreira de Lima lança o cordel Proezas de João Grilo. No texto, o personagem ganha nascimento, infância e adultez. A vida do personagem assemelha-se à de tantos sertanejos, e, por isso, em João Grilo, a picardia ganha ares requintados. Se o pícaro clássico age tão-somente para garantir o direito à vida, João Grilo alia tal necessidade com o mais puro prazer de burlar os outros. Desde a infância, aprendera a rir dos outros. João, em cada ato, torna-se exemplo e imagem de uma camada social abandonada à própria sorte. Cada vingança de Grilo é uma vingança do povo que representa contra os poderosos e emissários do governo. Rir das ações do pícaro não é somente aprender a rir da sua própria situação, mas também crer que é possível vencer o nobre, sendo plebeu; subjugar o forte, sendo fraco; dominar o rico, sendo pobre. As atitudes de João Grilo diminuem o fosso entre os mais necessitados e os abastados. Sua luta é com as palavras. É a única arma que o humilde possui, sua voz. É certo que ela é fraca, quase inaudível aos ouvidos do poder constituído, mas, ainda assim, é uma palavra cortante, afiada, capaz de questionar, boa para insurgir contra os poderosos. É essa a arma de João Grilo. Este trabalho, pois, discute a construção da figura do João grilo, retratado nos folhetos como um justiceiro social, sua descrição física, psicológica, bem como a compreensão de seus atos enquanto meio de insubmissão das classes subalternizadas diante das injustiças que lhe são acometidas. E é por intermédio das palavras de teóricos como Zumthor (1993), Haurélio (2010), e Araújo (1992) que o discurso do Amarelo é ouvido, questionado, proferido, analisado

    Characterization of montmorilonita-Ca to use polymer nanocomposites

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    As bentonitas são um importante tipo de argilas industriais devido as suas propriedades reológicas ou de adesão que são dependentes do seu alto grau de hidrofilicidade. esta argila apresenta a capacidade de ser modificada com compostos orgânicos por meio do tratamento com sais quaternários de amônio. Após o tratamento da rgila com esss sais ela apresentam a propriedade de alto grau de inchamento em líquidos orgânicos

    Ser e tornar-se professor: práticas educativas no contexto escolar

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    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2009

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