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RELAÇÃO ENTRE MOTIVAÇÃO DOS ALUNOS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EMPREENDIDAS NA FEA-USP
Tendo como referencial a Teoria da Autodeterminação de Ryan, Connell e Deci (1985), as práticas de ensino sugeridas por Gil (2008) e as competências do docente sugeridas nas Leis das Diretrizes e Bases da Educação, buscou-se neste trabalho examinar qual o grau de motivação dos alunos da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e a sua relação com as práticas pedagógicas empregadas na Instituição. Utilizou-se como método de pesquisa o questionário, o qual foi dividido em três partes: variáveis de caracterização pessoal, Escala de Motivação Acadêmica (EMA) e Práticas de Ensino na FEA-USP. A amostra analisada compreende todos os alunos matriculados nos cursos diurnos e noturnos da FEA-USP no segundo semestre de 2014 que responderam ao questionário disponibilizado, totalizando 106 alunos. Foram observadas as frequências das respostas e utilizada a Análise de Correspondência (ANACOR). Como resultados, verifica-se que o grau de motivação da amostra se classifica como “Motivação Extrínseca, Regulação Integrada”, que é o grau de motivação mais próximo da motivação inata. Pela EMA, como aspectos positivos, verifica-se que os alunos acreditam no preparo e na competência da FEA-USP para se ter uma carreira de sucesso. No entanto, os aspectos educacionais que mais se destacaram são relativos às atuais práticas de ensino provindas dos professores, com respostas negativas quanto à capacidade de manter os alunos atentos; e quanto à dificuldade identificada em relação à interdisciplinaridade dos cursos da FEA. Portanto, espera-se que esta pesquisa possa contribuir para o aperfeiçoamento da prática da docência na FEA-USP, bem como em outras escolas de negócios