218 research outputs found

    Editorial

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    A publicação do número 14 da Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica (RBPAB) integra o dossiê Memórias, narrativas e patrimônios, voltado para discussões sobre memória, narrativa e patrimônio e também a Seção Artigos, constando com nove textos que ampliam discussões sobre a abordagem (auto)biográfica, estudos de estado da arte, de práticas de formação e narrativas autorreferenciais de professores, pesquisadores e estudantes no contexto da iniciação científica, assim como de intelectuais e suas trajetórias formativas e profissionais. Compõe também o presente número a Seção Entrevista que se articula com a temática do dossiê e dialoga com memórias afrodiaspóricas e suas relações com o museu como lugar de resistência. A entrevista, O museu como lugar de resistência: memória e representação de comunidades africanas e afrodiaspóricas, revela implicações do pesquisador com o campo da Museologia, ao problematizar o museu como território contestado e de resistência, muito em função do alijamento, silenciamento e/ou exclusão de comunidades africanas e afrodiaspóricas, bem como questões de representações expográficas, acervos e táticas de apresentação, que buscam visibilizar o corpo negro, fortemente marcado pela estigmatização e exclusão, inscritos também em discursos museológicos ainda presentificados na contemporaneidade. Memórias, narrativas, biografias, artefatos culturais e corpos negros se imbricam como forma de (re)existir em processos patrimoniais e museológicos

    Editorial

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    O contexto atual do país tem sido marcado por ações e políticas de desmonte em diferentes esferas, mas com atenção para a arena política e democrática, científica, jurídica, educacional e de saúde. Quais verdades produzem esses discursos e matérias? De que forma são forjados? E por que produzem sentidos para parte da população que, por sua vez, reproduzem em forma de violências física, simbólicas, políticas e raciais? Tais argumentos são problematizados nos sete textos que compõem o Dossiê Narrativas de si em espaços de privação de liberdade, organizado por Daiane de Oliveira Tavares da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Marcos Estevão Gomes Pasche da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), cujo objetivo incide em reflexões sobre artes de viver e sobreviver em espaços de privações de liberdade, através dos modos como os sujeitos narram suas histórias e como constroem cotidianamente dispositivos para viverem em espaços prisionais. Os textos do dossiê socializam experiências de escritas, mas também de relatos diversos de como homens e mulheres presas incorporam e produzem sentidos sobre si, sobre a prisão e a privação de liberdade. As narrativas nos espaços prisionais ganham potência e força, pois demarcam condições e reconfigurações das narrativas e histórias de pessoas como forma de reexistências.  A seção “Artigos” é constituída por sete textos que discutem questões metodológicas no domínio da pesquisa (auto)biográfica, com ênfase em processo de transcriação de entrevistas e narrativas, de questões de escrita e de análise. Prossegue com teorizações sobre experiências no exílio e suas relações com a migração a partir de diálogos com a hermenêutica, em seguida partilha-se narrativas de estudantes de um mestrado profissional no contexto da pandemia, de representações de mulheres autistas e de experiências sobre processos formativos no campo da educação de jovens e adultos

    Editorial

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    Pensar a formação como um ato epistêmico-político é um desafio que tem gerado reflexões diversas sobre dimensões de pesquisa-formação e suas articulações com a pesquisa (auto)biográfica, assim como das condições de trabalho docente, notadamente no contexto da pandemia. O último volume da Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica (RBPAB) se dedica às questões de ensino e de formação, voltando-se para deslocamentos e práticas insubordinadas de pensar e fazer a profissão no seu cotidiano e frente aos desafios que se colocam no e para o exercício da profissão e da própria formação. A Associação Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica (BIOgraph) tem investido, através das diferentes edições do Congresso Brasileiro de Pesquisa (Auto)biográfica (CIPA) em discussões fecundas sobre memórias, narrativas, histórias e práticas de formação, como um dos eixos temáticos que tem mais recebido trabalhos e socialização de pesquisas e de experiências de formação. Não obstante, centrar a formação no sujeito aprendente e em sua formação é, sem dúvidas, um dos desafios que se coloca para deslocamentos outros e de epistemologias insubordinadas e insurgentes que tomam as narrativas e a (auto)biografia como dimensão de pesquisa-formação experiencial, através dos modos como cada um vive e narra sua própria história de vida, de formação e da profissão

    Memoriais e narrativas na formação de educadores da saúde: escritas de si, acompanhamento e mediação biográfica

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    As narrativas de educadores da saúde configuram-se como dispositivo quefavorece a compreensão de aprendizagens experienciais no espaço formativoda Pós-Graduação em Educação na Saúde. Seu contexto de inserção sãoas Residências em Saúde, espaços de formação que integram o ensinoe os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Ancoradosem princípios da pesquisa (auto)biográfica e na utilização de memoriais,objetiva-se discutir questões relacionadas ao processo de acompanhamento,suas interfaces com as escritas de si e as disposições de investigação-formaçãomobilizadas pela escrita de memoriais de três educadores no campo daformação em saúde, na condição de preceptores no Programa de Residênciasda Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS) na Bahia. As experiênciasde cuidado e de educação em equipes multiprofissionais são colocadas emreflexão nos memoriais de formação de educadores da saúde como processode mediação do vivido e das relações entre formador e formandos, por meiodas narrativas de experiências, com ênfase no desenvolvimento pessoal eprofissional no contexto da formação em saúde

    Post-it: Narrativas biográficas e doenças crônicas

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    The text analyzes the narratives published in the ‘Saber Viver’ Journal, in the ‘Tellyour story’ section, which regards HIV/AIDS, by discussing experiences with thedisease, the biographical learning processes and the ways of living with chronicity.The theoretical dispositions of the (auto)biographical approach are mobilized forthe analysis of the narratives, as a source of research, as far as it concerns theexperiences of the subjects with the illness. Furthermore, the reflection aims todiscuss questions about the processes of production, circulation and receptionof the journal, by evincing the ruptures and reconfigurations which are part of achronic disease experience, the provisions built by each subject to live with HIV/AIDS and the representations about the disease.El texto analiza narrativas de los colaboradores de la Revista Saber Viver publicadas en la sección 'Cuente su historia', en lo que se refiere al VIH/Aids, al discutir experiencias con la enfermedad, procesos de aprendizajes biográficos y formas de enfrentamiento para vivir con la cronicidad. Las disposiciones teóricas del enfoque (auto)biográfico son movilizadas para las análisis de las narrativas, como fuente de investigación, en lo que concierne a las experiencias de los sujetos con el padecimiento. Se discuten cuestiones sobre procesos de producción, circulación y recepción de la revista, al evidenciar rupturas y refiguraciones identitarias implicadas con la enfermedad crónica, disposiciones construidas por cada sujeto para vivir con el VIH/Aids y representaciones sobre la enfermedad.Le texte analyse les récits de collaborateurs de la Revue Saber Viver, publiés dans la section «Racontez votre histoire», concernant le VIH/SIDA, en mettant en avant les expériences avec la maladie, les processus d'apprentissage biographique et les manières de vivre avec la chronicité. Les récits, en tant que source de recherche et champ d'expression des expériences des malades, ont été analysés à partir des ancrages théoriques de la recherche (auto)biographique. Les résultats de ce travail explorent les questions autour du processus de production, circulation et réception de la revue et mettent en évidence les représentationsde la maladie décrites par les individus, ainsi que les ruptures identitaires et de reconfigurations par lesquelles ceux-là sont passés afin de vivre avec le VIH/SIDA.O texto analisa narrativas de colaboradores da Revista Saber Viver publicadas na seção ‘Conte sua história’, no que se refere ao HIV/Aids, ao discutir experiências com a doença, processos de aprendizagens biográficas e formas de enfrentamento para viverem com a cronicidade. Disposições teóricas da abordagem (auto)biográfica são mobilizadas para as análises das narrativas, como fonte de pesquisa, no que concerne às experiências dos sujeitos com o adoecimento. Discute-se questões sobre processos de produção, circulação e recepção da revista, ao evidenciar rupturas e refigurações identitárias implicadas com a doença crônica, disposições construídas por cada sujeito para viver com o HIV/Aids e representações sobre a doença
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