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    Relations with wildlife of Wichi and Criollo people of the Dry Chaco, a conservation perspective

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    Indigenous Wichís and mestizos Criollos inhabit a rural, biodiversity rich, area of the Argentinean Dry Chaco. Traditionally, Wichís were nomads and their relations with wildlife were shaped by animistic and shamanic beliefs. Today, Wichís live in stable communities and practice subsistence hunting, gathering and in some cases, fishing. Criollos are mestizos, i.e. a mixture of the first Spanish settlers and different indigenous groups. They arrived during the 20th century from neighbouring Provinces. They practice extensive ranching, hunting and gathering. Our aim was to help develop effective and legitimate actions to conserve wildlife species in this region, focused on Wichís' and Criollos' perceptions of and relations with wildlife. We conducted semistructured interviews (N=105) in rural settlements. We found differences in both groups' hunting techniques, drivers and perceptions on the importance of wild meat for nutrition. However, both groups have a close relation with wildlife, they use wild animals in a variety of ways, including as food resource, medicine and predictors of future events. Wichís and Criollos also relate with wildlife in a spiritual dimension, have animistic and shamanic beliefs and have unique traditional ecological knowledge. Hunters in both communities are breaking traditional hunting norms but conservation measures grounded on these norms have a higher probability of success. Management recommendations include developing programmes focused on (i) conserving thin armadillos; (ii) conserving pregnant and breeding females of all species; (iii) managing dogs to avoid unnecessary killings and on (iv) improving local livelihoods. We also provide recommendations that are specific for each group.Fil: Camino, Micaela. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Nordeste. Centro de Ecología Aplicada del Litoral. Universidad Nacional del Nordeste. Centro de Ecología Aplicada del Litoral; Argentina. The Zoological Society of London; Reino Unido. Proyecto Quimilero; ArgentinaFil: de Sousa Mendes Parreira Cortez, Sara. Proyecto Quimilero; ArgentinaFil: Altrichter, Mariana. Prescott University; Estados Unidos. International Union for Conservation of Nature; SuizaFil: Matteucci, Silvia Diana. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Arquitectura y Urbanismo. Grupo de Ecología del Paisaje y Medio Ambiente; Argentin

    Aspectos de dominância social e preferências alimentares de piscos-de-peito-ruivo (Erithacus ruvbecula) invernantes em Portugal

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    Dissertação de Mestrado em EtologiaÉ frequente aves migradoras exibirem segregação por habitat nos seus quartéis de invernada. Nalguns passeriformes, como é o caso do pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula), esta segregação parece ocorrer mediante processos de competição social, sendo que os machos, os indivíduos maiores e os adultos ocupam habitats de maior qualidade do que os restantes conspecíficos. Sendo conhecida a forte territorialidade destas aves durante o Inverno, não é, no entanto, ainda claro se é através deste processo local que os elementos mais fracos são levados a ocupar habitats menos desejados. No presente trabalho analisam-se duas populações de piscos invernantes em Portugal: uma que habita uma zona de matagal mediterrânico (Serra da Arrábida) e outra que habita uma zona de bosque dominada por quercíneas (Parque Florestal de Monsanto). Através da disponibilização artificial de alimento durante um período de 8 a 10 dias, fomentou-se a definição de territórios entre as aves. Em seguida efectuaram-se capturas sucessivas, distinguindo dos restantes o animal com acesso preferencial ao alimentador (o primeiro a ser capturado) e registaram-se medidas morfométricas. Ao fazê-lo em dois habitats distintos, comparações entre estes foram, depois, possíveis. Observou-se que as aves de Monsanto são maiores (F(72,1)=7.665, p=0.007), têm mais musculatura (U-test=388.500, p=0,002), rectrizes mais densas (F(68,1)=4,197; p=0,044) e que acumulam menos gordura (U-test=377.500, p=0,002) do que as aves da Arrábida. Isto parece indicar que, no geral, se encontram em melhores condições físicas e permite-nos também identificar Monsanto como o habitat preferencial. As suas características e implicações para as aves são discutidas. Procurou também associar-se o local ocupado com características da forma da asa - indicadoras do comportamento migratório do indivíduo. As comparações revelaram que as duas populações não são estatisticamente diferentes (F(61,1)=0.035, p=0.853), pelo que não se pode confirmar a ideia de segregação por habitat entre indivíduos migradores e residentes. Por fim, procurou analisar-se a capacidade de detenção de recursos destes piscos. Os resultados parecem indicar que os animais incapazes de controlar um alimentador têm tendência a ser mais frequentes no habitat arbustivo (X2(1)=2,435; N=72; p=0,119) e que aqueles com acesso preferencial aos alimentadores apresentam uma condição corporal superior (F(68,1)=5,229; p=0,025) aos demais. Ao contrário do esperado, não foi encontrada uma relação entre a classe etária e a capacidade de deter recursos alimentares (X2(1)=0,018, N=69, p=0,894), o que pode ser explicado pela não distinção dos sexos ou pelo facto de a amostragem tardia no Inverno permitir aos juvenis uma adaptação ao ambiente e o desenvolver da competitividade. Na Arrábida, as aves que melhor controlam os recursos são também mais gordas do que as outras (U-test=146.000, p=0,023), embora tal não se possa atribuir com segurança a uma melhor condição física geral, dado que pode ser consequência do acesso prioritário aos alimentadores
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