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    Estresse ocupacional no atendimento pré-hospitalar: qual é o seu predomínio na era pandêmica?

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    O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), é responsável pelo atendimento préhospitalar, atuando com uma equipe multidisciplinar qualificada. Devido às particularidades dos serviços de emergência, há uma prevalência maior de estresse ocupacional e, consequentemente, Síndrome de Burnout entre esses profissionais. Levando em consideração a pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), observa-se uma piora na saúde mental dos trabalhadores da saúde, em consequência da exaustão pelo excesso de trabalho, sofrimento pelas inúmeras perdas, além do receio da contaminação. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é determinar a ocorrência de estresse ocupacional e Síndrome de Burnout em profissionais do atendimento pré-hospitalar. Para tanto, tem-se um estudo analítico transversal realizado com a equipe multiprofissional do SAMU, localizadas em sete municípios do estado de Goiás, compondo uma amostra por conveniência. Serão aplicados os seguintes questionários: Cuestionarion para la Evalución del Síndrome de Quermase por el Tabajo (CESQT) e Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL). Os resultados serão analisados por estatística descritiva e analítica com nível de significância de 95%. Espera-se, portanto, determinar a ocorrência desses agravos em servidores do SAMU durante a pandemia, além de abarcar características sociodemográficas e laborais, e comparar entre as cidades pesquisadas. Por fim, os resultados serão repassados aos gestores a fim de resolver a problemática, além da disseminação de cartilhas informativas entre os profissionais sobre o tema

    Perfil epidemiológico dos fatores de risco para hipertensão e diabetes em idosos na região centro-oeste entre janeiro de 2003 e abril de 2013 / Epidemiological profile of risk factors for hypertension and diabetes in the elderly in the mid-western region between january 2003 and april 2013

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    O processo de envelhecimento populacional aumenta de forma exponencial e esse curso com os fatores de risco envolvendo a gênese das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), dentre elas destacam-se a hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus, sendo esses grandes problemas de saúde pública do país: Foi realizado um estudo epidemiológico transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, sobre hipertensão e diabetes em idosos (maiores de 60 anos até 80 +) entre janeiro de 2003 e abril de 2013 na região Centro-Oeste, que está composta pelos seguintes estados: Goiás (GO), Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS) e o Distrito Federal (DF); por meio do Hipertensão e Diabetes (HIPERDIA) do Sistema Epidemiológicas e Morbidade no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). A amostra colhida, a partir da população idosa, mostrou os coeficientes de prevalência de hipertensão com diabetes, segundo sexo e faixa etária, visto que é imprescindível salientar que entre todos os estados avaliados foi possível perceber que a maior prevalência no sexo feminino (64,32%) em detrimento do masculino (35,68%). Em relação à faixa etária, o perfil predominante foram os intervalos etários de 60 a 64 anos (31, 05%) e 65 a 69 anos (27,08%). Observou-se a seguinte disposição dos fatores de risco na população idosa da Região Centro-Oeste durante janeiro de 2003 a abril 2013: sedentarismo com 31.718 casos, que alcançou o maior número de notificações; sobrepeso com 30.055; tabagismo com 12.497; doença renal com 8.596; outras doenças coronarianas com 7.582; acidente vascular cerebral 7.170; e infarto agudo do miocárdio com 7.105, que obteve o menor número de casos. É imperioso que medidas de profilaxia sejam propostas com maior ênfase juntamente ao desenvolvimento de políticas públicas voltadas a essa temática em conjunto ao aperfeiçoamento das que já existem. As quais podem ser desenvolvidas mediante a implementação de ações voltadas a diligências e orientações de cunho educativo para evidenciar a importância da adesão ao tratamento e da manutenção de práticas que fortaleçam a preservação da qualidade de vida do grupo supramencionado

    A Inclusão De Pessoas Com Deficiência No Mercado De Trabalho Brasileiro

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    A pessoa com deficiência (PCD) é aquela possui impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o que pode dificultar sua participação de forma integral na sociedade. Variadas são as barreiras impostas que impedem o pleno exercício laboral de uma PCD, como barreiras funcionais, as quais incluem arquiteturas inadequadas, dificuldades de acesso ao mercado de trabalho e ao meio de transporte, além da perspectiva capacitista e errônea que os empregadores possuem. Portanto, o objetivo desta mini revisão é conhecer a realidade social da PCD no mercado brasileiro e as prováveis dificuldades e medidas de inclusão existentes por meio de uma revisão bibliográfica. O presente trabalho foi embasado em cinco artigos e a busca bibliográfica foi realizada utilizando os bancos de dados online. Para a estratégia de busca, foram utilizados os seguintes descritores: Pessoa com Deficiência; Acessibilidade; Mercado de Trabalho. Foram incluídos estudos de 2012 a 2022, que estabeleceram relação com o objetivo proposto na língua vernácula. Nos estudos, notou-se uma maior tendência na contratação em indivíduos com deficiência física, auditiva e visual, sendo tal seletividade possivelmente relacionada com as adaptações que são necessárias no ambiente de trabalho. Em vários casos, observou-se que as PCDs são posicionadas em cargos inferiores dentro do campo de trabalho, o que contribui para a rotulação de pouca capacidade, o que acaba os deixando estereotipados. Além disso, com relação ao mercado de trabalho rural, verificou-se que as PCDs sofrem disparidades e exclusões. Conclui-se que ainda existe um estigma em torno da contratação de PCDs no mercado de trabalho, onde muitas empresas realizam a incorporação desses para evitar as penalidades legais. Além disso, a análise dos estudos permitiu inferir que ainda há uma estereotipação da PCD, o que leva, na maioria das vezes, a ocupação de cargos inferiores e a propagação de crenças capacitistas
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