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    AGRANULOCITOSE RELACIONADA À OXACILINA. RELATO DE CASO

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A agranulocitose é caracterizada pela diminuição de neutrófilos no sangue periférico, sendo que cerca de dois terços dos casos, ocorrem por reação adversa a medicamentos. Relata-se um caso de um homem caucasiano que em uso prolongado de oxacilina, por ocasião de uma espondilodiscite séptica, que evoluiu com agranulocitose. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 70 anos, deu entrada no pronto-socorro com queixa de dor em região lombar há 30 dias. Diagnosticado com espodilodiscite, acomentendo os plâtos vertebrais no nível L5-S1. Foi tratado empiricamente com oxacilina. Antibioticoterapia mantida até D29, apresentou ao hemograma: contagem de leucócitos de 0,870/mm³ (sem contagem diferencial). Após suspensão da oxacilina a leucometria não foi restabelecida, foi administrado fator estimulador de colônia granulocítica Filgastrima na dose de 0,5 MU/kg/dia (5 mcg/kg/dia) por 3 dias. CONCLUSÃO: Este relato tem por objetivo ressaltar que a utilização de Oxacilina endovenosa por períodos prolongados pode induzir a agranulocitose, e para enfatizar que a monitorização de pacientes mesmo assintomáticos deve ser realizada

    PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA ANEMIA FERROPRIVA NO SERVIÇO DE HEMATOLOGIA DE UM HOSPITAL PÚBLICO, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anemia ferropriva possui diversas etiologias: alimentar, absortivas, metabólicas ou distributivas, por perdas e por aumento das necessidades fisiológicas ou patológicas. Apesar do impacto epidemiológico e clínico, a anemia ainda permanece incerta quanto à epidemiologia, principalmente pela falta de dados consistentes. O objetivo deste estudo foi determinar o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos, com diagnóstico de anemia ferropriva. MÉTODO: Os dados foram coletados dos prontuários dos pacientes atendidos pelo serviço de hematologia do Hospital Regional de Presidente Prudente no período de 2005 a 2010. A associação entre faixa etária, grupo populacional e sexo com as origens etiológicas de anemia ferropriva foi estudada com o teste de Qui-quadrado de Pearson e as estimativas das razões de chances (Odds-ratio) por ponto e por intervalos com 95% de confiança. RESULTADOS: Foram incluídos 188 pacientes com diagnóstico de anemia ferropriva, sendo 128 (68%) do sexo feminino e as origens etiológicas mais prevalentes foram: perda sanguínea por via urogenital 71 (37,7%), gastrointestinal alta (34,57%) e baixa (23,94%). CONCLUSÃO: O panorama regional referente aos pacientes com anemia ferropriva que procuraram o serviço de hematologia, mostrou que a menorragia constitui a principal etiologia para mulheres em idade reprodutiva, representando cerca de 1/3 dos casos. Pôde-se observar que as origens etiológicas gastrointestinais, alta e baixa, representam mais da metade dos casos e o risco de chances, para ambas, é maior para homens e idosos
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