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    Síndrome de Down: bases genéticas e principais alterações: Down syndrome: genetic bases and main changes

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    A Síndrome de Down foi relatada inicialmente pelo médico John Langdon em meados de 1866 mediante semelhanças físicas observadas em crianças que apresentavam atraso mental no qual eram designadas como situação de “mongolismo” para que fosse possível a definição do conjunto de manifestações que estavam sendo observadas. Compreende-se que o entendimento das bases fisiopatológicas da SD é de suma importância tendo em vista que tal conhecimento será capaz de proporcionar novas terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas específicas para os indivíduos com a SD. Por certo, associado a fatores genéticos, os fatores epigenéticos, como interações celulares, também são responsáveis pela estruturação do fenótipo de pacientes com SD permitindo, portanto, a verificação de diferentes alterações como complicações congênitas e também acometimento audível, visual e cardíaco

    A importância do clampeamento tardio do cordão umbilical na prevenção da Anemia infantil / The importance of delayed umbilical cord clamping in the prevention of childhood Anemia

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    Mediante análise comparativa do clampeamento tardio do cordão umbilical e precoce, constata-se que o procedimento feito de forma mais demorada promove uma melhora no desenvolvimento neuropsicomotor além de ganho de peso em recém-nascidos de baixo peso. A anemia e deficiência de ferro representam a carência nutricional mais frequente e severa no mundo, ao passo que, segundo a Organização Mundial da Saúde, o clampeamento precoce é definido com a técnica realizada até os 60 primeiros segundos após o nascimento, de modo que o clampeamento tardio é realizado após o primeiro minuto ou quando a pulsação do cordão umbilical é cessada. Por certo, o clampeamento tardio do cordão umbilical apresenta benefícios relacionados ao aumento dos valores do hematócrito e hemoglobina no neonato, devido a uma elevação no volume sanguíneo, levando então a um aumento na quantidade de ferro, prevenindo assim a anemia

    Violência obstétrica: caracterização dos impactos ocasionados na vida das puérperas

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    Introdução: A violência obstétrica é considerada uma problemática grave de saúde pública que é silenciosa e mascarada, sendo capaz de cometer estragos consideráveis na vida das gestantes e dos seus familiares. A mesma quebra a esfera singular do parto, sem que haja respeito pela fisiologia da mulher ocasionando traumas consideráveis. Objetivo: Reconhecer os impactos ocasionados pela violência obstétrica na vida das puérperas, externalizando quais fatores contribuem para as intervenções desnecessárias. Método: Revisão bibliográfica da literatura realizada em dezembro de 2022 nas bases de dados BVS, LILACS, BDENF E MEDLINE através dos seguintes DeCS: "Episiotomia", "Saúde da mulher" e “Saúde Pública” combinados entre si pelo operador booleano AND. Foram encontrados 21 estudos e após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 8 estudos para compor a revisão. Utilizou-se como pergunta norteadora: “Quais os impactos transcendentes da violência obstétrica na vida das parturientes?”. Resultados: A mulher não é vista como protagonista do processo, há uma relação de submissão, que abre espaço para infantilização, fragilização, descaracterização e o advento da própria violência. Emprega-se um estigma em relação ao parto normal com discursos de que o mesmo é degradante ou de que a mulher não tem capacidade de ter o bebê por esse método, quando a literatura científica demonstra claramente os impactos positivos que o parto normal garante para o binômio. Conclusão: A violência obstetríca causa impactos significativos na vida das puérperas, visto que proporciona uma distorção do plano de parto anteriormente instituído, ocasionando sequelas psicológicas, sociais e emocionais
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