Abstract

Introdução: A violência obstétrica é considerada uma problemática grave de saúde pública que é silenciosa e mascarada, sendo capaz de cometer estragos consideráveis na vida das gestantes e dos seus familiares. A mesma quebra a esfera singular do parto, sem que haja respeito pela fisiologia da mulher ocasionando traumas consideráveis. Objetivo: Reconhecer os impactos ocasionados pela violência obstétrica na vida das puérperas, externalizando quais fatores contribuem para as intervenções desnecessárias. Método: Revisão bibliográfica da literatura realizada em dezembro de 2022 nas bases de dados BVS, LILACS, BDENF E MEDLINE através dos seguintes DeCS: "Episiotomia", "Saúde da mulher" e “Saúde Pública” combinados entre si pelo operador booleano AND. Foram encontrados 21 estudos e após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 8 estudos para compor a revisão. Utilizou-se como pergunta norteadora: “Quais os impactos transcendentes da violência obstétrica na vida das parturientes?”. Resultados: A mulher não é vista como protagonista do processo, há uma relação de submissão, que abre espaço para infantilização, fragilização, descaracterização e o advento da própria violência. Emprega-se um estigma em relação ao parto normal com discursos de que o mesmo é degradante ou de que a mulher não tem capacidade de ter o bebê por esse método, quando a literatura científica demonstra claramente os impactos positivos que o parto normal garante para o binômio. Conclusão: A violência obstetríca causa impactos significativos na vida das puérperas, visto que proporciona uma distorção do plano de parto anteriormente instituído, ocasionando sequelas psicológicas, sociais e emocionais

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