130 research outputs found

    Scordator: A digital map of all scordature

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    Scordatura is often used in stringed instruments to overcome constraints posed by their tuning. Finding the right scordatura for a particular situation may be a time-consuming task, especially for non-guitarist composers. In this contribution, we present a web application designed to show a tuning chart for any chordophone equipped with a maximum of eight strings, each tunable to a pitch in the range of a full keyboard. The application also provides visualization of the available positions for live MIDI notes within a given scordatura

    O currículo de língua gestual portuguesa: passado, presente e futuro

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    The Portuguese Sign Language (hereinafter LGP) is linked to the deaf education in Portugal for decades. Its genesis is found in the first institutes in Lisbon and Porto in the 19th century, in which a considerable number of deaf people had gathered and developed signed communication systems. During the 19th century, the methodologies used in their education were based on these signed systems and the manual alphabet. With the advent of oralist methodologies introduced in Portugal, these signed communication systems were banned from the classroom, although deaf students continued to develop their sign communication clandestinely. The LGP was rescued in the 80s and 90s of the 20th century as a result of the studies carried out by the University of Lisbon in partnership with the Portuguese Association of the Deaf, and of the first attempts to implement bilingual education for deaf students. Both developments demonstrated the need to teach LGP as a first language to deaf students and the construction of an LGP curriculum. The first national LGP curriculum is published (DGIDC, 2008) with the publication of the Decree-Law 3/2008, which regulated deaf bilingual education for the first time in its Article 23. In 2018, two new Decree-Laws were published (54/2018 and 55/2018) that revoke the previous Decree-Law and promote a curriculum review of all school subjects. To understand the effectiveness of the 2008 LGP curriculum, we carried out an exploratory study. We interviewed four deaf LGP teachers who suggested the reformulation of the LGP curriculum, respecting the 2018 legislation and the reality of the current deaf school population.A Língua Gestual Portuguesa (doravante LGP) esteve durante décadas ligada à educação de surdos em Portugal. A sua gênese, encontra-se nos primeiros institutos fundados em Lisboa e Porto no século XIX, sendo nesses locais que se reuniram no mesmo espaço um número considerável de crianças e jovens surdos, que permitiu desenvolver sistemas de comunicação gestual. Durante o século XIX, as metodologias utilizadas na educação de surdos assentavam em sistemas de sinais e no alfabeto manual. Com o advento das metodologias oralistas introduzidas em Portugal, esses sistemas de comunicação gestual dentro da sala de aula foram banidos, mas os alunos surdos continuaram a desenvolver a sua comunicação gestual clandestinamente. A LGP apenas viria a ser resgatada na década de 80 e 90, do século XX, fruto das investigações levadas a cabo pela Universidade de Lisboa em parceria com a Associação Portuguesa de Surdos. Isso aconteceu em função das primeiras tentativas de implementação da educação bilíngue para alunos surdos, que teve como consequência a necessidade de ensinar a LGP como primeira língua aos alunos surdos e a construção de um programa curricular de LGP. Só com a publicação do Decreto-Lei 3/2008, que regula pela primeira vez educação bilingue para alunos surdos no seu artigo 23o, é publicado o primeiro programa curricular de LGP a nível nacional (DGIDC, 2008). Em 2018, foram publicados dois novos Decretos-Lei (54/2018 e 55/2018) que revogam o Decreto-Lei anterior e promovem a revisão curricular de todas as disciplinas escolares. Para compreender a eficácia do currículo do LGP 2008, realizamos um estudo exploratório. Entrevistamos quatro professores surdos da LGP, cujos resultados apontam para uma proposta de reformulação do currículo da LGP, respeitando a legislação publicada em 2018 e atendendo a realidade da população escolar surda atual.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Os Institutos de Surdos dos séculos XVIII e XIX: Centros de Língua Gestual e Cultura Surda

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    A educação pública de surdos a nível mundial surgiu e estruturou-se nos Institutos de surdos dos séculos XVIII e XIX, hoje na sua maioria encerrados. Na atualidade, estes institutos são vistos como anacrónicos e segregadores à luz das teorias da educação inclusiva. Paradoxalmente, quando analisamos a História da Educação de Surdos muitos autores apontam a educação de surdos no referido período como a “Idade de Ouro” deste ramo da educação (Lane 1992; Cantin 2018; Delaporte 2002; Carvalho 2007). O presente artigo tem como objetivo olhar para estes antigos institutos como centros vivos e dinâmicos de desenvolvimento das línguas gestuais que eram transmitidas de geração em geração entre alunos, professores e funcionários Surdos. Por não ser separável língua de cultura, demonstraremos como estes institutos eram também centros de génese, estruturação e divulgação da Cultura Surda. A nossa análise será focada em três Institutos dos séculos XVIII e XIX, o Instituto Nacional de Surdos-Mudos de Paris, o Instituto Público de Surdos-Mudos e Cegos de Manilla em Estocolmo e o Real Instituto de Surdos-Mudos e Cegos de Lisboa, abrangendo um recorte temporal entre 1760 e 1834 e baseada em fontes primárias cotejadas nas bibliotecas e arquivos nacionais dos três países

    Os institutos de surdos dos séculos XVIII e XIX: centros de língua gestual e cultura surda

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    A educação pública de surdos a nível mundial surgiu e estruturou-se nos Institutos de surdos dos séculos XVIII e XIX, hoje na sua maioria encerrados. Na atualidade, estes institutos são vistos como anacrónicos e segregadores à luz das teorias da educação inclusiva. Paradoxalmente, quando analisamos a História da Educação de Surdos muitos autores apontam a educação de surdos no referido período como a “Idade de Ouro” deste ramo da educação (Lane 1992; Cantin 2018; Delaporte 2002; Carvalho 2007). O presente artigo tem como objetivo olhar para estes antigos institutos como centros vivos e dinâmicos de desenvolvimento das línguas gestuais que eram transmitidas de geração em geração entre alunos, professores e funcionários Surdos. Por não ser separável língua de cultura, demonstraremos como estes institutos eram também centros de génese, estruturação e divulgação da Cultura Surda. A nossa análise será focada em três Institutos dos séculos XVIII e XIX, o Instituto Nacional de Surdos-Mudos de Paris, o Instituto Público de Surdos-Mudos e Cegos de Manilla em Estocolmo e o Real Instituto de Surdos-Mudos e Cegos de Lisboa, abrangendo um recorte temporal entre 1760 e 1834 e baseada em fontes primárias cotejadas nas bibliotecas e arquivos nacionais dos três países.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Lexicographic and pedagogical materials for deaf education: revisiting history and productions

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    A educação de surdos teve seu início no século XVI e, a partir de tal período, houve a produção de materiais lexicográficos e pedagógicos para o registro das línguas gestuais ou de sinais. Tal fato ocorreu mesmo com a abordagem oralista que predominava na educação de surdos em alguns países e em alguns colégios especializados. Dentro desse contexto, este estudo tem por objetivo inventariar materiais lexicográficos e pedagógicos portugueses e brasileiros para a educação de surdos e refletir sobre suas concepções didático-pedagógicas a partir do século XVIII. Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa, do tipo bibliográfica e documental (GIL, 2002), com base em obras de referência produzidas em diferentes períodos históricos e diferentes países, em especial Portugal e Brasil. Com base nos estudos realizados, destacamos que existe uma quantidade considerável de materiais lexicográficos e pedagógicos, produzidos de forma impressa, em CD-ROM, DVD e, atualmente, on-line. Tais materiais mantêm uma tradição iconográfica, independentemente de seu formato. Percebe-se, por meio do estudo, que houve avanços em relação à representação das línguas gestuais ou de sinais no que tange ao destaque à imagem em movimento; todavia, os materiais que são produzidos de forma on-line carecem de ajustes e ampliação com base em CorporaUpon the beginning of deaf education in the 16th century, the production of lexicographic and pedagogical materials to record sign languages also started in some specialized schools. Within this context, this study aims to discover and list Portuguese and Brazilian lexicographic and pedagogical materials for the education of the deaf and reflect on their didactic-pedagogical planning from the 18th century onwards. In this context, a bibliographic and documentary qualitative research (GIL, 2002) was carried out, based on reference works produced in different historical periods and different countries, in particular Portugal and Brazil. Based on the research, we show that a considerable amount of lexicographic material produced in print, CD-ROM, DVD, and, currently, online formats are available. These materials maintain an iconographic tradition, regardless of their format. It can be seen through the study that there have been improvements in terms of the representation of sign languages with regard to the representation of movements in the images, but the materials that are produced online require adjustments and enlargements based on Corpora.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Estudos cognitivos em Língua Gestual Portuguesa: estudo de arte

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    The main goal of present paper is to present the research lines that we are presently following in the study of Portuguese Sign Language (LGP), including the replication of previous studies in other sign languages (such as a working memory study) but also proposals that are, to our best knowledge, original (such as the study of time perception in deaf). We start by making a review of the theoretical framework that has supported several studies in other sign languages, particularly in American Sign Language (ASL), identifying then the need of replicating these studies for LGP. The status of our works is also presented.  O objectivo principal deste artigo foi apresentar um estudo que se encontra a decorrer, no ICS da UCP. Neste trabalho, propomo-nos replicar estudos já feitos para outras línguas gestuais, nomeadamente, relativamente à memória de trabalho. As nossas propostas englobam também estudos originais, nomeadamente no que concerne a percepção do tempo nos surdos. Neste artigo fazemos uma breve revisão da literatura relativamente ao Estudo da Arte nas outras línguas gestuais, particularmente na ASL, identificando a necessidade de replicação desses trabalhos para a LGP. O Estado do desenvolvimento do nosso trabalho é também apresentado

    Porquê o termo Língua Gestual Portuguesa?

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    Língua Gestual Portuguesa é o termo utilizado pela Comunidade Surda para se referir à sua língua preferencial de comunicação (Amaral 1994). Este termo também tem sido utilizado por toda a comunidade académica e científica que investiga esta língua desde o final da década de 70 do século XX (Prata 1980). Recentemente, o uso deste termo foi colocado em questão num artigo de Correia (2020), em que a autora defende que este não será o termo adequado para nomear a língua em questão, propondo “Língua de Sinais Portuguesa” como o termo correto, evocando para o efeito razões históricas e linguísticas. Consideramos, ao contrário da autora supracitada, que o termo adequado para denominar a língua utilizada pela Comunidade Surda[1] Portuguesa é efetivamente “Língua Gestual Portuguesa”. Desta forma, o presente artigo tem como objetivo justificar a correção do uso do termo “Língua Gestual Portuguesa” tendo por base as perspetivas histórica, linguística, sociocultural e legislativa, esperando assim contribuir para uma discussão científica, alicerçada em bases sustentadas, através da crítica hermenêutica de fontes primárias, mas também tendo em conta o sentimento que o termo encerra para a comunidade que a usa, nos seus níveis cultural, linguístico, identitário e legal
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