Determinantes psicossociais associados à baixa adesão ao exame de toque retal

Introdução: Parte da população masculina ainda cria barreiras ao exame de toque retal. Vários determinantes sociais são responsáveis por essa situação. Objetivo: Analisar os determinantes psicossociais associados à baixa adesão ao exame de toque retal. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura (RIL), e para sua elaboração, foram seguidas as seguintes etapas: identificação do tema e questão de pesquisa para elaboração da RIL; definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados; elaboração de critério de inclusão e exclusão de estudos ou busca de literatura; interpretação dos resultados e apresentação da revisão. A busca foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) onde foram selecionadas as seguintes bases de dados: Banco de Dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), e MEDLINE. A amostra do estudo foi composta por artigos publicados entre 2017 e 2022. Resultados: Os principais determinantes psicossociais associados a baixa adesão dos homens ao toque retal foram: preconceito, constrangimento, medo de desconforto, ausência de conhecimento a respeito dos exames preventivos, a demora por atendimento, a espera por acompanhamento nos serviços públicos. Conclusão: O presente estudo busca reduzir a objeção do homem em submeter-se ao exame do toque retal (ETR), ainda que diante do desagradável incômodo e preconceitos formados culturalmente e, no que diz respeito à situação social e psicológica dos homens

O enfermeiro como educador na estratégia saúde da família

Introdução: a educação em saúde é uma das competências da enfermagem na estratégia saúde da família. Objetivo: compreender a atuação do enfermeiro como educador na Estratégia Saúde da Família. Método: Revisão Integrativa da literatura na Literatura Latino-Americana e do Caribe Ciências da Saúde, Banco de Dados em Enfermagem e Medical Literature Analysis and Retrievel System Online, por meio da Biblioteca Virtual de Saúde. Para seleção dos artigos, utilizou-se a combinação dos descritores “Enfermeiro”, “Educação em Saúde” e “Saúde da Família”. Foi empregado o operador booleano AND. Resultados: inicial foram encontrados 353 artigos, sendo selecionados 10. Discussão: a educação em saúde é uma prática fundamental do enfermeiro, promovendo mudanças na vida dos usuários. Na realização dessas atividades o profissional encontra dificuldades e potencialidades. Conclusão: o trabalho do enfermeiro como educador não pode ser limitado apenas a unidade básica de saúde e o processo educativo não é uma tarefa fácil, por isso, o enfermeiro precisa estar preparado para o enfrentamento os desafios. Percebe-se a importância de um trabalho coletivo e de o Enfermeiro ser um Profissional crítico em sua prática

Desafios da enfermagem no tratamento de feridas oncológicas

As feridas oncológicas apresentam características peculiares que as distinguem das encontradas nas feridas em geral, exigindo cuidados específicos e , geralmente, visando o controle dos sintomas em vez da cura, tornando esses cuidados um verdadeiro desafio para a equipe enfermagem.Objetivo: conhecer com base nas produções científicas os desafios da enfermagem no tratamento de feridas oncológicas. Método: revisão integrativa da literatura realizada por meio das bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Análise e Retrieval System on-line (MEDLINE), PublicMedline (PubMed), Banco de Dados em Enfermagem ( MED) e as bibliotecas virtuais ScientificElectronic Library Online (SciELO), que culminou com a seleção de 10 artigos sobre a temática pesquisada.Resultados: Foram selecionados 10 artigos que atenderam à questão norteadora da pesquisa. Com base nos artigos inclúidos no estudo, foram identificados os seguintes desafios: déficit de conhecimentos específicos no tratamento de feridas oncológicas, limitação do uso de determinados produtos, pois o foco do cuidado é o alívio e não a cura da ferida. Conclusão: Concluiu-se que cuidar de feridas oncológicas exige um cuidado diferenciado, individualizado e humanizado e para isso há necessidade de uma melhor capacitação dos profissionais da enfermagem para que os desafios sejam superados ou minimizados