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    Manifestações clínicas e laboratoriais de dengue em uma coorte de pacientes infectados pelo HIV, acompanhados no Instituto Nacional de Infectologia, Fiocruz, Rio de Janeiro, de 2008 a 2014

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    Made available in DSpace on 2018-05-21T13:29:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) heruza_zogbi_ini_mest_2017.pdf: 2294840 bytes, checksum: 5fdc4302a265713c680ce105312e6747 (MD5)Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.A associação entre doenças tropicais e a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é descrita sobretudo em áreas onde ambas as infecções são endêmicas. O desequilíbrio imune que ocorre em pacientes infectados pelo HIV favorece manifestações graves como nos casos de coinfecções com malária, leishmaniose e doença de Chagas. No entanto, a coinfecção HIV e dengue tem sido pouco estudada. A ativação das células T e a presença de outros mediadores de inflamação nos casos de dengue grave parece não ocorrer com frequência nos pacientes com HIV, em função da imunodepressão associada à retrovirose. A hipótese de interferência da coinfecção na história natural de ambas as infecções é uma possibilidade a ser avaliada. O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) é referência para as duas doenças e, portanto, campo ideal para desenvolver pesquisas nessa área Neste estudo foram analisados 171 pacientes com coinfecção HIV/Dengue acompanhados no INI entre 2008 e 2014, com prevalência de 3,74%. Esta é a maior série de casos de coinfecção HIV/Dengue da literatura. Os sintomas mais frequentes foram febre, mialgia e prostração. Plaquetopenia e leucopenia foram os achados laboratoriais mais encontrados. Foi observada uma sensibilidade superior da classificação da Organização Mundial de Saúde de 2009 em comparação com a classificação de 1997 na definição de casos suspeito de dengue na coorte de pacientes com HIV. Apesar da manifestação clinica de dengue nos pacientes com HIV ser frequentemente mais branda comparada à descrita na literatura em pacientes hígidos, esses pacientes podem eventualmente apresentar piora na evolução por dengue, sendo necessário melhorar a vigilância e o monitoramento clínico.The association between tropical diseases and human immunodeficiency virus (HIV) infection is described above all in areas where both infections are endemic. The immunological imbalance that occurs in HIV infected patients favors severe manifestations such as cases of co-infections with malaria, leishmaniasis and Chagas' disease. However, HIV and dengue coinfection has been poorly studied. T cell activation and the presence of other inflammatory mediators in cases of severe dengue do not appear to occur frequently in patients with HIV, due to immunosuppression associated with retrovirus. The hypothesis of coinfection interference in the natural history of both infections is one possibility to be evaluated. The National Institute of Infectology Evandro Chagas (INI) is a reference for both diseases and, therefore, an ideal field for advanced research in this area In this study, 171 patients with HIV / Dengue coinfection were followed up at INI between 2008 and 2014, with prevalence of 3.74%. This is the largest series of cases of HIV / Dengue coinfection in the literature. The most frequent symptoms were fever, myalgia and prostration. Plaquetopenia and leucopenia were the most common laboratory findings. The sensitivity of the World Health Organization classification of 2009 was superior to the 1997 classification, for the clinical definition of dengue in the cohort of HIV patients. Although the clinical manifestation of dengue in patients with HIV infection is often milder compared to that described in the literature in uninfected patients, these patients may present worsening of dengue evolution and it is necessary to improve surveillance and follow-up of these patients
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