27 research outputs found

    Mortalidade por paracoccidioidomicose no Brasil (1980-1995)

    Get PDF
    This study analyzes 3,181 deaths from paracoccidioidomycosis in Brazil, based on 16 years of sequential data (from 1980 to 1995). During this period paracoccidioidomycosis showed considerable magnitude and low visibility, representing the eighth most common cause of death from predominantly chronic or recurrent types of infectious and parasitic diseases. It also had the highest mortality rate among the systemic mycoses. The mean annual mortality rate was 1.45 per million inhabitants, indicating a downward long-term trend (reduction of 31.28%), while spatial distribution among the different regions and States of Brazil was non-homogenous. The South (with the highest regional rate) and the Southeast showed a downward trend, while the Central West had the second highest rate in the country. At least one-fifth of Brazilian municipalities (or 22.71% of the country's total area) reported deaths from paracoccidioidomycosis. Overall nationwide mortality per area was 3.73/10,000km². The disease was endemic in non-metropolitan areas. The majority of deaths occurred in males (84.75%), and there was a sex ratio of 562 men/100 women. The 30-59-year and over-60-year age groups were the most affected. The study showed that the mortality rate justifies classifying this disease as a major health problem in Brazil.Foram estudados 3.181 óbitos por paracoccidioidomicose no Brasil, a partir de séries temporais de 16 anos (1980-1995). No período, esta micose mostrou grande magnitude e baixa visibilidade, destacando-se como oitava causa de mortalidade por doença predominantemente crônica ou repetitiva, entre as infecciosas e parasitárias, e a mais elevada taxa de mortalidade entre as micoses sistêmicas. A taxa de mortalidade média anual foi de 1,45/milhão de habitantes, com tendência secular em queda (redução de 31,28%), a distribuição espacial não foi homogênea entre as diferentes regiões e Estados. O Sul, com a maior taxa regional, e o Sudeste apresentaram tendência a queda. A Região Centro-Oeste teve o segundo coeficiente mais alto do País, com tendência a ascensão. Houve registro de óbitos pela endemia em cerca de um quarto dos municípios brasileiros, estendendo-se por 22,71% de sua área. A densidade geral de óbitos foi de 3,73 óbitos/10.000km². A doença prevaleceu como endemia nas áreas não metropolitanas. A taxa de mortalidade predominou em indivíduos do sexo masculino, com 84,75% dos óbitos e razão de masculinidade de 562 homens/100 mulheres. O grupo etário entre 30-59 anos foi o mais atingido, seguido dos indivíduos com 60 anos ou mais. O estudo mostrou que a taxa de mortalidade pode ser considerada como indicador para definir a doença como importante agravo de saúde no Brasil.Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública Centro de Saúde Escola Germano Sinval FariaFundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública Departamento de Endemias Samuel PessoaFundação Oswaldo Cruz Centro de Pesquisa Hospital Evandro Chagas Serviço de MicologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de DermatologiaUNIFESP, EPM, Depto. de DermatologiaSciEL

    Morbidity and mortality from paracoccidioidomycosis in Brazil: 1998 -2006

    No full text
    Submitted by Gilvan Almeida ([email protected]) on 2016-08-10T18:30:52Z No. of bitstreams: 2 63.pdf: 2027166 bytes, checksum: c9215f614276791ca1fa897c8f8f041f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Arruda ([email protected]) on 2017-10-31T17:54:45Z (GMT) No. of bitstreams: 2 63.pdf: 2027166 bytes, checksum: c9215f614276791ca1fa897c8f8f041f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)Made available in DSpace on 2017-10-31T17:54:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 63.pdf: 2027166 bytes, checksum: c9215f614276791ca1fa897c8f8f041f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.TÍTULO: Morbimortalidade por paracoccidioidomicose no Brasil. 1998-2006. INTRODUÇÃO: A paracoccidioidomicose (PCM) é micose sistêmica exclusiva do continente americano. O Brasil detém cerca de 80 por cento dos casos da doença. OBJETIVO: A presente pesquisa analisa, pela primeira vez, a morbidade hospitalar da paracoccidioidomicose no Brasil avaliando-a conjuntamente com a mortalidade pela endemia. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo descritivo da morbidade hospitalar e mortalidade por paracoccidioidomicose, no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2006. Analisou-se sua distribuição no tempo e no espaço e as características epidemiológicas, sociodemográficas e administrativas. As variáveis analisadas foram: frequência dos eventos segundo local de residência e de ocorrência, sexo e idade, óbito hospitalar e ocupação. A fonte dos dados para internações foi o Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), e para os óbitos, o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM/SUS) do Sistema Único de Saúde. Selecionaram-se as internações e óbitos que tiveram como diagnóstico principal e causa básica, respectivamente, a paracoccidioidomicose (categoria B41) e a blastomicose (B40). O diagnóstico de blastomicose foi considerado equivalente a paracoccidioidomicose. RESULTADOS: No período estudado, ocorreram 6.732 internações e 1523 óbitos, representando, respectivamente, uma taxa de internação de 4,3 e uma taxa de mortalidade por paracoccidioidomicose de 1,0 por milhão de habitantes. A paracoccidioidomicose, com aproximadamente 50 por cento, das internações e dos óbitos, foi a micose sistêmica mais prevalente, figurando entre as dez principais causas de mortalidade por doença infecciosa e parasitária de natureza crônica e recorrente. A maioria dos casos era do sexo masculino, com 82 por cento das internações e 88 por cento dos óbitos. Entre as ocupações bem definidas, 60 por cento dos óbitos ocorreram em trabalhadores rurais. (...) CONCLUSÕES: O estudo demonstrou que a paracoccidioidomicose, com aproximadamente 50 por cento das internações e dos óbitos, no período analisado, foi a micose sistêmica mais prevalente no Brasil e evidenciou a nova espacialização da endemia em face das transformações econômicas, ambientais e migratórias ocorridas no território brasileiro.INTRODUCTION: Paracoccidioidomycosis (PCM) is a systemic mycosis endemic to the American continent. Brazil holds about 80% of cases of the disease.OBJECTIVE: This study aims, first, to analyze, for the first time, the hospital morbidity together with the mortality due to this endemic in Brazil.METHODS: A descriptive study of hospital morbidity and mortality due to paracoccidioidomycosis, was performed from January 1998 to December 2006. Their distribution in time and space, their epidemiological, socio-demographic and administrative characteristics were analyzed. The variables included: frequency of events by place of residence and occurrence, sex and age, in-hospital death and occupation. The source of data for admissions was the Hospital Information System (SIH / SUS), and deaths, the Information System of Mortality (SIM / SUS) of the Unified Health System. All hospital admissions and deaths were selected, respectively, either as primary diagnosis and underlying cause, paracoccidioidomycosis (Category B41) and/or blastomycosis (B40). The diagnosis of blastomycosis was considered equivalent to paracoccidioidomycosis. CONCLUSION: The study demonstrated that during the analyzed period paracoccidioidomycosis, with approximately 50 percent of all hospital admissions and deaths, was the most prevalent systemic mycosis in Brazil and showed a new spatial distribution of the disease in face of recent trends in the economic, environmental and migration that occur in the Brazilian territory

    Mortality of paracoccidioidomycosis in Brazil (1980 a 1995): descriptive study

    No full text
    Foram estudados 3.181 obitos por paracoccidioidomicose (PCM) no Brasil a partir de series temporais de 16 anos (l980-1995). No periodo, a PCM mostrou grande magnitude e baixa visibilidade, destacando-se como oitava causa de mortalidade por doenca predominantemente cronica ou repetitiva, entre as doencas infecciosas e parasitarias, alem de apresentar a mais elevada taxa de mortalidade entre as micoses sistemicas. Alinhou-se com as grandes endemias brasileiras, tais como doenca de Chagas, tuberculose, malaria, esquistossomose, sifilis e hanseniase, perfiladas abaixo da AIDS. A taxa de mortalidade media anual foi de 1,487 por milhao de habitantes, revelando tendencia secular em queda, (reducao de 35,81 por cento ). Observou-se que a distribuicao espacial nao foi homogenea entre as diferentes regioes e Unidades Federadas. O Sul (com a maior taxa regional) e o Sudeste apresentaram tendencia a queda no periodo. A Regiao Centro-Oeste foi o segundo coeficiente mais alto do Pais, apresentando tracado irregular com tendencia a ascensao. Houve registro de obitos pela endemia em cerca de pelo menos um quinto dos municipios brasileiros (22,71 por cento de sua area). A densidade geral de obitos por PCM no Pais foi 3,7285 obitos/lO.OO0km2 A PCM prevaleceu como endemia de residentes nas areas nao metropolitanas. A taxa de mortalidade predominou em individuos do sexo masculino, com 84,75 por cento dos obitos e razao de masculinidade de 562 homens/lOO mulheres. O grupo etario entre 30 e 59 anos e dos individuos com 60 anos e mais foram os mais atingidos. O estudo mostrou que a taxa de mortalidade pode ser considerada marcador para definir a PCM como importante agravo de Saúde no BrasilBV UNIFESP: Teses e dissertaçõe

    Paracoccidioidomycosis mortality in the State of Paraná, Brazil, 1980/1998 Mortalidade por paracoccidiodomicose no Estado do Paraná, Brasil, 1980/1998

    No full text
    The paracoccidioidomycosis mortality rate in the State of Paraná, Brazil (1980/1998) was analyzed using the death registry data from the Brazilian Mortality Information System and the estimated population from the Brazilian Institute of Geography and Statistics. To qualify the deaths, we deployed ICD-9 for 1980/1995 and ICD-10 for the more recent years. During this period there were 551 deaths from paracoccidioidomycosis in the State of Paraná. Most of the deaths were in male in the 30-59-year age group. The average annual mortality rate was 3.48 per million inhabitants, showing a tendency to stabilize during the study period. Paracoccidioidomycosis was the fifth cause of mortality among the predominantly chronic infectious diseases and had the highest mortality rate among the systemic mycoses. Paracoccidioidomycosis was observed in 184 counties in the State of Paraná. Most deaths were recorded in the North-Central meso-region, and the highest mortality rate occurred in the West meso-region.Foi conduzido um estudo de mortalidade por paracoccidioidomicose no Estado do Paraná, Brasil, no período de 1980 a 1998, utilizando-se como fonte de dados os registros de óbitos do Sistema de Informação sobre Mortalidade e a população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para classificação dos óbitos, empregou-se a CID-9 para os anos de 1980 a 1995 e a CID-10 para os anos mais recentes. Nesse período, no Paraná, ocorreram 551 óbitos por paracoccidioidomicose, com prevalência do sexo masculino, na faixa etária compreendida ente 30 a 59 anos. A taxa de mortalidade média anual foi de 3,48 por milhão de habitantes, demonstrando estabilidade no período de estudo. Destacou-se como a quinta causa de mortalidade entre as doenças infecciosas e parasitárias redominantemente crônicas, apresentando a mais alta taxa de mortalidade entre as micoses sistêmicas. Foi observada em 184 municípios, verificando-se, no estudo por mesorregiões, maior número de óbitos no Norte Central e o maior coeficiente de mortalidade no Oeste do Paraná

    Atypical Mucocutaneous Leishmaniasis Caused by Leishmania braziliensis in an Acquired Immunodeficiency Syndrome Patient: T-cell Responses and Remission of Lesions Associated with Antigen Immunotherapy

    No full text
    An atypical case of acquired immunodeficiency syndrome-associated mucocutaneous lesions due to Leishmania braziliensis is described. Many vacuolated macrophages laden with amastigote forms of the parasite were found in the lesions. Leishmanin skin test and serology for leishmaniasis were both negative. The patient was resistant to therapy with conventional drugs (antimonial and amphotericin B). Interestingly, remission of lesions was achieved after an alternative combined therapy of antimonial associated with immunotherapy (whole promastigote antigens). Peripheral blood mononuclear cells were separated and stimulated in vitro with Leishmania antigens to test the lymphoproliferative responses (LPR). Before the combined immunochemotherapy, the LPR to leishmanial antigens was negligible (stimulation index - SI=1.4). After the first course of combined therapy it became positive (SI=4.17). The antigen responding cells were predominantly T-cells (47.5%) most of them with CD8+ phenotype (33%). Very low CD4+ cells (2.2%) percentages were detected. The increased T-cell responsiveness to leishmanial antigens after combined therapy was accompanied by interferon-g (IFN-g) production as observed in the cell culture supernatants. In this patient, healing of the leishmaniasis lesions was associated with the induction of a specific T-cell immune response, characterized by the production of IFN-g and the predominance of the CD8+ phenotype among the Leishmania-reactive T-cells

    Atypical Mucocutaneous Leishmaniasis Caused by Leishmaniabraziliensis in an Acquired Immunodeficiency Syndrome Patient: T-cell Responses and Remission of Lesions Associated with Antigen Immunotherapy

    No full text
    An atypical case of acquired immunodeficiency syndrome-associated mucocutaneous lesions due to Leishmaniabraziliensis is described. Many vacuolated macrophages laden with amastigote forms of the parasite were found in the lesions. Leishmanin skin test and serology for leishmaniasis were both negative. The patient was resistant to therapy with conventional drugs (antimonial and amphotericin B). Interestingly, remission of lesions was achieved after an alternative combined therapy of antimonial associated with immunotherapy (whole promastigote antigens). Peripheral blood mononuclear cells were separated and stimulated in vitro with Leishmania antigens to test the lymphoproliferative responses (LPR). Before the combined immunochemotherapy, the LPR to leishmanial antigens was negligible (stimulation index - SI=1.4). After the first course of combined therapy it became positive (SI=4.17). The antigen responding cells were predominantly T-cells (47.5%) most of them with CD8+ phenotype (33%). Very low CD4+ cells (2.2%) percentages were detected. The increased T-cell responsiveness to leishmanial antigens after combined therapy was accompanied by interferon-γ (IFN-γ production as observed in the cell culture supernatants. In this patient, healing of the leishmaniasis lesions was associated with the induction of a specific T-cell immune response, characterized by the production of IFN-γ and the predominance of the CD8+ phenotype among the Leishmania-reactive T-cells
    corecore