12 research outputs found

    Algumas sugestões

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    Angola : trilhos para o desenvolvimento

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    O professor do ensino primário e o desenvolvimento dos recursos humanos em Angola : uma visão prospectiva

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    Tese de Doutoramento em Ciências da Educação na especialidade de Comunicação Multicultural e InterculturalDentro do sistema educativo, o subsistema de formação de professores é vital para o desenvolvimento da República de Angola. Por este motivo o elegemos para objecto de estudo desta investigação. Com ele se procura proporcionar um modesto contributo, para que os órgãos decisores disponham de informação tão alargada e aprofundada, quanto nos foi possível apresentar em contexto académico. O seu objectivo fundamental é contribuir para a reflexão sobre o paradigma de desenvolvimento endógeno e sustentado de Angola, face à globalização. No tempo colonial, a lógica eurocêntrica e assimilacionista, de tornar Angola num segundo Brasil redundou em fracasso. Em 1960, menos de 1% dos negros era assimilado e, em 1975, quando da independência, mais de 85% dos angolanos eram analfabetos. Hoje, considera-se que a situação de multiculturalismo e plurilinguismo existentes entre a população africana, requer, por parte dos governos, a implementação de políticas educativas direccionadas para um modelo conducente a uma maior autonomização. Angola, jovem país, em que mais de 50% da população tem menos de 15 anos de idade, caracteriza-se pela diversidade cultural e linguística. Esteve sujeita a mais de 40 anos de conflitos armados. Estes factos dificultaram muito significativamente o seu desenvolvimento, dado que afectaram a implementação e a utilização dos meios humanos e materiais indispensáveis à satisfação das necessidades básicas, nomeadamente na saúde e na educação. Neste contexto problemático caberá aos formadores, particularmente aos professores dos primeiros anos de escolaridade, ajudar os angolanos (jovens e adultos), oriundos de qualquer etnia, mestiçagem biológica ou cultural, sexo, religião, condição física psíquica ou social a tornar-se sujeitos da sua própria história, como determinam a Constituição e o regime democrático instituído. Só com base nestes princípios e através da optimização das inteligências emocional e cognitiva de cada um dos seus cidadãos, Angola poderá autonomizar-se, tirando partido dos recursos disponíveis, para fazer face às necessidades de bem-estar material, de paz e de desenvolvimento.Concerning the educational system, the teachers' training subsystem is vital for the development of the Republic of Angola. Thus, we have chosen it as the subject of this research. The main aim is to offer a modest contribution for decision makers to have as much enlarged and deep information as possible for us to present in this academic context. Its fundamental goal is to contribute to a further reflection on the paradigm of endogen and sustainable development of the Republic of Angola, to face globalization. During the colonial ages the euro centric and the assimilation logic, in the attempt of turning Angola into a second Brazil, doomed to failure. In 1960 less than 1% of Negoes were assimilated and, in 1975, at the Independence time, more than 85% were analphabet. Today, it must be considered that the multicultural and multilingual status among African people, requires, from governments, the implementation of educational policies towards an enlarged autonomy. Angola, a young country, where more than 50% of its population is not yet 15 years old, is characterized by its cultural and linguistic diversity. As a result of living under a war for more than 40 years, the implementation and use of the human and material resources, absolutely essential for the basic needs, such as health and education, were deeply affected. In this problematic context, trainees and mainly teachers of the first school leveis, are called to help the Angolans, (young and adult), of any ethnic group, any biological or cultural mixed race, sex, religion, social, physical and psychological condition, so that they may become subjects of their own history, as determined by the Constitution and the way of living in a democratic regime. Only based on these principies and through the optimization of the emotional and cognitive intelligence of its citizens, Angola will become autonomous, through the use of its available resources to reach a state of physical comfort, peace and development.L’Èducation Nationale comporte un secteur vital pour le développement de l’Etat angolais: celui de la formation des enseignants. C’est pourquoi nous avons accordé toute notre attention à ce secteur fundamental, afin d’y apporter notre modeste contribution. C’est surtout un sujet de reflexion sur un modèle de développement lié essentiellement aux spécificités angolaises à l’ére de la globalisation. Pendant la colonisationn, la logique eurocêntrique et assimilationiste visant à faire de l’Angola un deuxième Brésil a totalement échoué. En effet, en 1960 moins de 1% de la population noire était assimilée et plus tard, en 1975, au moment de l’indépendance, environs 85% des angolais étaient analphabètes. A l’heure actuelle nous estimons que la situation multiculturelle et l’existence de plusieurs langues devrait conduire le gouvenement à entreprendre une politique éducative vers un modèle plus rationelle de développement du pays. L’Angola d’aujourd’hui, où plus de la moitié de la population a moins de 15 ans , est caractérisée par la diversité culturelle et linguistique. De plus, elle a été soumise à des conflits armées ces 40 dernières années. Ces faits ont contribué à freiner de façon significative son développement, puisque ses ressources humaines et matériellels, notament dans le domaine de la santé et de l’éducation, étaient engloutis dans ces conflits. C’est dans ce contexte problématique que les formateurs, et spécialement les instituteurs, auront la tâche d’ aider tous les angolais - indépendament des origines éthniques, du métissage biologique ou culturel, du sexe et de leur réligion, des conditions physiques, psychique ou social - à devenir les bâtisseurs de leur propre avenir, comme le veulent la Constitution et le regime démocratique. C’est uniquement atravers ces príncipes et, surtout, en utilisant au mieux les intelligences et les sensibilités de tous les citoyens - sans oublier ses immenses ressources économiques - que L’Angola pourra devenir autonome et atteindre une ére de bien être matériel, de paix et de développement

    Os Direitos Humanos como primado de um sentido holístico de Educação para o Desenvolvimento em contexto de multiculturalidade

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    African history and cultures are not known to the former European colonizing countries, nor to the countriesthat have a high rate of African descent in their population, due to the slave trade, which in Brazil ended withthe “Eusébio de Queirós Law” of February 4, 1850. At present, the socioeconomic and cultural role of black men in the development of former slave societies is not reported in the official historiographies of these countries and the discourse of “race” remains as a justification of slavery and for the slave trade itself.Globalization has increased the inequalities that already existed between rich and poor countries, as well asinequalities within each society, with a high loss of values necessary for the primacy of peace, democracy,the rule of law, social justice and human rights. The new generations will have to be formed in the context ofa broad sense of education for solidarity and development that makes economic progress and social welfarepossible, with respect for the right to be different in each society.La historia y las culturas africanas no son conocidas por los países ex colonizadores europeos, ni por los países que tienen una alta tasa de afrodescendientes en su población, debido a la trata de esclavos, que en Brasil terminó con la “Ley Eusébio de Queirós”, de 4 de febrero de 1850. Actualmente, el papel socioeconómico y cultural de los negros en el desarrollo de las antiguas sociedades esclavistas no se reporta en las historiografías oficiales de estos países y permanece el discurso de la “raza”, como justificación de la esclavitud y la propia trata de esclavos. La globalización ha aumentado las desigualdades que existían entre países ricos y pobres, así como las desigualdades dentro de cada sociedad, con una alta pérdida de valores necesarios para la primacíade la paz, la democracia, el estado de derecho, la  justicia social. y derechos humanos. Las nuevas generaciones deberán ser formadas, en el contexto de un sentido amplio de educación para la solidaridad y el desarrollo, que posibilite el progreso económico y el bienestar social, basado en el respeto al derecho a ser diferente en cada sociedad.L’histoire et les cultures africaines ne sont pas connues des anciens pays colonisateurs européens, ni des pays qui ont un taux élevé d’Afro-descendants dans leur population, en raison de la traite négrière, qui au Brésils’est terminée par la «loi Eusébio de Queirós», de 4 février 1850. Actuellement, le rôle socio-économique et culturel des Noirs dans le développement des anciennes sociétés esclavagistes n’est pas rapporté dans les historiographies officielles de ces pays et le discours de la “race” demeure, comme justification de l’esclavage et de la traite des esclaves elle-même. La mondialisation a accru les inégalités qui existaient entre les pays riches et pauvres, ainsi que les inégalités au sein de chaque société, avec une forte perte des valeurs nécessaires à la primauté de la paix, de la démocratie, de l’état de droit, de la justice sociale et les droits de l’homme. Les nouvelles générations devront être formées, dans le cadre d’un sens large de l’éducation à la solidarité et au développement, qui rend possible le progrès économique et le bien-être social, basé sur le respect du droit à la différence dans chaque société.A história e as culturas africanas não são conhecidas pelos antigos países colonizadores europeus, nem pelos países que têm uma elevada taxa de afrodescendentes na sua população, devido ao tráfico negreiro, que, no Brasil, terminou com a “Lei Eusébio de Queirós”, de 4 de Fevereiro de 1850. Actualmente, o papel socioeconómico e cultural dos negros no desenvolvimento das antigas sociedades escravocratas, não é relatado nas historiografias oficiais desses países e permanece o discurso da “raça”, como justificação da escravatura e do próprio tráfico de escravos. A globalização fez crescer as desigualdades que existiam entre os países ricos e os países pobres, assim como as desigualdades no interior de cada sociedade, com uma elevada perda de valores necessários ao primado da paz, da democracia, do Estado de direito, da justiça social e dos direitos humanos. As novas gerações terão de ser formadas, no contexto de um sentido amplo de educação para a solidariedade e para o desenvolvimento, que torne possível o progresso económico e o bem-estar social, a partir do respeito ao direito de ser diferente em cada sociedade

    COOPEDU IV — Cooperação e Educação de Qualidade

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    O quarto Congresso Internacional de Cooperação e Educação-IV COOPEDU, organizado pelo Centro de Estudos Internacionais (CEI) do Instituto Universitário de Lisboa e pela Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria decorreu nos dias 8 e 9 de novembro de 2018, subordinado à temática Cooperação e Educação de Qualidade. Este congresso insere-se numa linha de continuidade de intervenção por parte das duas instituições organizadoras e dos elementos coordenadores e este ano beneficiou do financiamento do Instituto Camões, obtido através de um procedimento concursal, que nos permitiu contar com a participação presencial de elementos dos Países Africanos de Língua Portuguesa, fortemente implicados nas problemáticas da Educação e da Formação. Contou também com a participação do Instituto Camões e da Fundação Calouste Gulbenkian, entidades que sistematizaram a sua intervenção nos domínios da cooperação na área da educação nos últimos anos. A opção pela temática da qualidade pareceu aos organizadores pertinente e actual. Com efeito os sistemas educativos dos países que constituem a Comunidade de países de língua portuguesa têm implementado várias reformas mas em vários domínios mantem-se a insatisfação de responsáveis políticos, pedagogos, técnicos sociais face aos resultados obtidos. Aliás o caminho de procura da Qualidade é interminável porque vai a par da aposta na exigência e na promoção da cidadania e responsabilidade social. As comunicações que agora se publicam estão organizadas em dois eixos: o das Políticas da Educação e Formação e o das dimensões em que se traduzem essas políticas. Neste último eixo encontramos fios condutores para agregarmos as comunicações apresentadas

    O actual sistema de ensino

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    O contexto sociocultural

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    Situações observadas

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