135 research outputs found

    História da educaçâo matemática na formaçâo de professores: o currículo como construçâo social

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    O texto discute as contribuições da pesquisa e da discussão sobre a história da educação matemática para os processos de formação de professores, enfatizando aspectos relacionados à compreensão dos currículos como historica e socialmente construídos e à construção das identidades profissionais docentes. Tais dimensões da formação são consideradas relevantes para subsidiar a interveniência reflexiva e crítica dos professores nos processos de reconfiguração dos currículos escolares e de suas próprias práticas. A discussão é referenciada na experiência da autora como professora da escola básica e como formadora de professores, em curso de Licenciatura e de Mestrado Profissionalizante em Ensino de Matemática

    Ensino médio politécnico? Notas sobre a reforma em curso no Rio Grande do Sul

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    O texto discute a proposta de reforma no ensino médio da rede estadual do Rio Grande do Sul, anunciada pela Secretaria da Educação do Estado (SEDUC) em 2011. A partir da análise de documentos da SEDUC, identifica-se, entre os pressupostos orientadores do discurso governamental, a ideia de que a seletividade e a evasão escolar podem ser superadas através da adaptação dos currículos ao mundo do trabalho. Esse pressuposto é colocado em questão a partir de uma leitura sobre as conexões entre os processos de escolarização e de inserção dos jovens no mercado de trabalho. As condições de implementação da reforma, desconectadas de políticas de dotação de recursos e de valorização do professorado, são apontadas como contraditórias com o protagonismo atribuído, nos documentos, aos estudantes e às escolas. Avalia-se que as medidas instauradas tendem a provocar o esvaziamento dos currículos e, desse modo, reforçar a dualidade existente entre as redes de ensino pública e privada

    Professores modernos para uma nova escola: a formação de professores de matemática nos anos 1960 e 1970

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    O artigo discute as marcas imprimidas pelo movimento da matemática moderna aos processos de formação de professores de matemática, no Brasil, nos anos 1960 e 1970. Examina os resultados de trabalhos que estudaram as iniciativas dos grupos de professores ou dos governos em relação à formação de professores de matemática, confrontando-os com elementos do cenário mais geral de mudança do sistema escolar e da formação nesse período. Argumenta que a modernização proposta pelos grupos foi componente de um amplo processo de reconfiguração através da qual se constituiu, nesse período, a formação de professores para o novo ensino de 1º grau

    Tradições modernas: reconfigurações da matemática escolar nos anos 1960

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    Disponível em: http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/bolema/article/view/3703Na linha dos estudos que investigam os currículos escolares como construções sociais, este artigo examina a constituição de uma tradição relativa à iniciação em Álgebra na escola, cuja origem remonta aos anos 1960. Ao apresentar essa tradição como uma herança do movimento da matemática moderna, argumenta que os processos de inovação curricular não devem ser analisados apenas no confronto com suas intenções anunciadas, mas pelos efeitos mais amplos que produzem de desconstituição das tradições mais antiga

    O movimento da matemática moderna no Brasil: encontro de certezas e ambiguidades

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    Disponível em: http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/dialogo?dd1=575&dd99=view&dd98=pbO texto analisa o discurso veiculado por protagonistas do movimento da matemática moderna em São Paulo, nos anos 60, considerando esse discurso como expressão de crenças, valores e objetivos e como instrumento para busca de adesão e apoio ao movimento. São examinadas as identificações que permitiram o convívio de diferentes práticas e visões sobre o ensino e a aprendizagem e diferenças que ficaram encobertas pelas ambigüidades do discurso veiculado. O texto argumenta que essa combinação de identificações e diferenças é relevante para a compreensão do alcance do movimento, em termos de divulgação de idéias e mobilização de professores

    Matemática moderna nas salas de aula: protagonismos de professores

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    Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=189121361003O trabalho tem como foco a experimentação realizada em salas de aula como preparação da reforma do ensino de Matemática para o primeiro ciclo do segundo grau na França, no fim dos anos 1960. A partir da análise de documentação do período e de trabalhos de autores que investigaram aquela reforma, são discutidas as interveniências de diferentes atores e sua participação na configuração do processo de experimentação. Numa perspectiva comparativa, são propostas algumas reflexões sobre experimentações propostas e conduzidas no Brasil no mesmo período. Busca-se contribuir para a discussão dos diferentes lugares que as práticas de sala de aula podem ocupar nos processos de reformas curriculares

    Aritmética nas escolas primárias gaúchas na primeira metade do século 20: o ensino prescrito

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    Disponível em: http://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/46910Da proclamação da República, no Brasil, em 1889, até a decretação da Lei Orgânica sobre o Ensino Primário, em 1946, as normatizações sobre o ensino primário foram incumbência dos Estados que compunham a federação. Neste texto examinam-se as normatizações estabelecidas, neste período, no Estado do Rio Grande do Sul, no período conhecido como Primeira República (1889-1930) e na chamada Era Vargas (1930-1945), enfocando as prescrições relativas ao ensino da Aritmética. São estabelecidas conexões entre as orientações programáticas e metodológicas para a Aritmética e as políticas governamentais de expansão, ordenamento, modernização e controle do ensino primário

    Modern mathematics in Brazil: The promise of democratic and effective teaching

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    The modern mathematics movement, which originated in Europe and in the United States, reverberated in Brazil, more so than in other Latin American countries. In order to understand the local extension of this movement, elements of the reality of secondary education in Brazil are considered as well as the local interpretations and appropriations of the new curricular proposals, in particular by the Grupo de Estudos em Ensino de Matemática (Study Group on Mathematics Teaching – GEEM), created in the city of São Paulo in 1961. The reach of a movement that promised the “modernisation” of teaching, and that identified modernisation with democratisation, must also be understood within the context of optimism and a belief in the benefits of technical progress

    Strong, intermediate and weak pupils: the teaching of mathematics in elementary schools in the state of Rio Grande do Sul

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    Disponível em: http://www.sbem.com.br/ojs/index.php/ripem/article/view/130This paper aims to discuss the interpretations of the Escola Nova ideas by the managing bodies of the elementary education of Rio Grande do Sul, state of Brazil, during the 1940s and 1950s. The discussion takes into account the apparent contradiction between the alledged adoption of the Escola Nova precepts and the high repetition and dropout rates at that time. Through the analysis of the documents published during that period, it is argued that the orientation of using active methods, of valuing the pupils‟ experience, and of stimulating their creativity criss-crossed with the scientificist rationale, which intended to measure and compare the efficacy of teaching. By the means of statistics and the so-called “objective tests”, the pupils‟ and teachers‟ performances were evaluated and classified. Pupils and teachers were blamed for their failure, and Mathematics played an important role in this process, since it was the discipline with the highest failure rate

    Conjuntos numéricos em duas coleções didáticas: tradições e inovações de um autor “moderno”

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    O chamado “movimento da matemática moderna” emergiu no Brasil no início dos anos 1960, com a constituição de grupos de professores que propunham a reformulação dos programas e da abordagem da matemática no ensino secundário e, em especial, no primeiro ciclo desse ensino, então denominado ginásio. Dentre esses grupos, destaca-se pela sua expressão nacional o Grupo de Estudos em Ensino da Matemática (GEEM), criado em São Paulo, em 1961. As propostas apresentadas pelos membros do GEEM expressavam, segundo D’Ambrosio (1987), uma mistura de diferentes influências de projetos de origem norte-americana e europeia
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