74 research outputs found

    INTEGRALISMO: O FASCISMO BRASILEIRO EM SANTA CATARINA

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    O integralismo, no contexto entre guerras, em plena década de 1930, avançava e se expandia para boa parte do território brasileiro

    INTEGRALISMO: O FASCISMO BRASILEIRO EM SANTA CATARINA

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    O integralismo, no contexto entre guerras, em plena década de 1930, avançava e se expandia para boa parte do território brasileiro

    TRAJETÓRIA DE INTEGRADOS AVÍCOLAS NO SUL CATARINENSE, 1980-2014

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    O resumo expõe de forma breve intensão da pesquisa e dissertação, através de sua estrutura. Nesse sentido, busca contribuir para pensar processo de transformação das relações rurais em Santa Catarina através da atividade agroindustrial avícola no âmbito socioeconômico. A avicultura em Santa Catarina se caracteriza atividade de ponta em tecnologia e produtividade. Para sua efetivação contou com circunstâncias históricas favoráveis, de progressiva incorporação técnica, realizada na ligação agroindustrial com parceiros ou integrados. Em maioria pequenos proprietários capitalizados, agricultores ou não, mas mantendo certa proximidade com agricultura. Encontramos uma variedade de perfis de avicultores, mais ou menos modernizados. Podemos via de regrar demarca uma continuidade de suas trajetórias ao logo dos últimos 35 anos entre “pioneiros” e “novos produtores”. Por um lado, permanência ou decréscimo de outras fontes de renda, e sucessiva evolução tecnológica, que pressupõe investimentos e adequações, relacionado com comando do desenvolvimento da atividade, em processos técnicos agroindustriais. Seletividade na avicultora é elemento constante que traduz seleção/exclusão. A integração significa em termos produtivos, vinculação entre agroindústria-frigorífico fornecedora de insumos e compradora da matéria prima, e produtor que arca com estrutura e trabalho, restituindo animais prontos para agroindústria-frigoríficos no final do ciclo. As vantagens da atividade para agroindústria e avicultores são relativas no consenso e dissenso. Se investimento dentro da unidade de produção libera força de trabalho, por conta da mecanização, eleva produtividade do trabalho. O capital agroindustrial pode ser categorizado nas relações com o rural, na tendência da manutenção do trabalho familiar e suas relações como um setor agroindustrial, em ondas sucessivas de apropriação das atividades produtivas. Tem-se lado-a-lado alta produtividade e “remuneração” que não condiz com alta produtividade da atividade. O trabalho não se torna mais fácil pela progressiva mecanização das unidades produtivas, mas expõe característica seleção/exclusão intrínseca da atividade agroindustrial. Assim, durante última crise no setor, em 2013, a parte mais frágil da relação não suportou o peso, no momento da transferência dos três frigoríficos, que passavam por histórico de “crise”, para JBS Foods, novo grupo que detém monopólio no Sul de Santa Catarina. A crise correspondia em grande medida, com valor pago inferior ao custo de produção, falta de insumo, péssima qualidade e fornecimento irregular. Muitos nesse processo foram desligados por não estarem em concordância com estratégias do capital. Dessa maneira, em 2013, no momento crítico para produtores transcorre tentativa de mobilização entre avicultores, frutífera no seu intento, mas que expõem o largo poder da empresa, na pressão exercida sobre seusUniversidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC Página 2representantes, até momento que redigimos o texto. Antigas práticas de submissão que determinaram os últimos anos, convivem com novas exigências, na dupla relação estabelecida que transpassa estabilidade construída na instabilidade. Na relação social mantem-se conveniências. Por um lado, falta de opção no curto prazo, endividamento, condicionando permanência e submissão, caracterizando verticalidade da integração. Por fim, busca por melhores preços, direitos básicos, e melhores condições de trabalho.Palavras-chaves: Integração avícola; Relações rurais; Mundos do trabalho

    TURISMO E DESENVOLVIMENTO RURAL EM NOVA VENEZA - SC

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    O presente estudo buscou a partir dos debates sobre as definições do meio rural brasileiro na contemporaneidade, presentes em (CARNEIRO, 2008), (SILVA, 2001), (BLUME, 2004), (VEIGA, 2006), (ABRAMOVAY, 2003) e (JORGE; ESTEVAM; SALVARO; 2014), compreender de que forma o município de Nova Veneza - SC tem se posicionado no mercado do turismo rural, assim como, se as pessoas que residem nas áreas não urbanas do Município têm logrado com a atividade turística. Tal interesse surge no contexto marcado pela retomada de uma identidade étnica ligada ao passado, quando a cidade, a partir do centenário da colonização em 1991, passou a concentrar na figura do colonizador italiano (PREIS JR., 2017) sua representação pública para inserir-se no mercado do turismo étnico, reverberando em grandes transformações paisagísticas no centro do Município. Neste sentido, inicialmente buscou-se compreender como são realizadas as delimitações entre rural e urbano no território de Nova Veneza-SC, com o intuito de apontar como os movimentos que têm ocorrido nos últimos anos, vêm impactando na identidade étnica local, a partir de (BALTHAZAR, 2016) e (BAUMAN, 2005), especialmente diante das transformações no quadro econômico local. Para isso, são suscitadas as cadeias alimentares curtas em (SCARABELOT, 2012), assim como, o turismo rural de (SOUZA; KLEIN; RODRIGUES; 2019) e (BARRETO, 2007) como alternativas importantes para a concretização de um desenvolvimento turístico que agregue os cidadãos locais nos diversos espaços, propiciando o enriquecimento cultural, social e econômico de toda a sua população. Como metodologia, além da construção de diálogo entre autores e teóricos supracitados, são abordadas matérias vinculadas em cadernos de notícias da região sul catarinense, além de dados presentes no último censo do IBGE. Aliado a isso, são analisadas informações contidas em sites institucionais de organizações pertinentes ao objeto de pesquisa, sendo estes, o da prefeitura de Nova Veneza - SC, da Coofanove (Cooperativa de Agricultores Familiares de Nova Veneza - SC) e da Associação de Agroturismo Acolhida na Colônia. Por esses meios pôde-se constatar que embora ainda não se tenha comprovações de que o Turismo Rural esteja sendo explorado de forma planejada até 2020, foi diagnosticado em uma notícia do ano de 2017 que a então implantadora do “Acolhida na Colônia” no Brasil visitou o Município. Tal informação aponta que diante da parceria entre a Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo de Nova Veneza, a Fundação do Meio Ambiente de Nova Veneza (Fundave), a Coofanove, a Epagri e a Operadora de Turismo Roteiros do Sul, os primeiros passos têm sido dados visando construir um projeto mais estruturado para os próximos anos em relação ao Turismo Rural. O que se concretizado, geraria uma maior distribuição de renda no Município partindo do sucesso com o Turismo Étnico, para alcançar a melhoria nas condições de vida dos pequenos agricultores que residem nas áreas rurais do Município

    MIGRAÇÕES PARA A ITÁLIA CONTEMPORÂNEA E O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DO SUL CATARINENSE: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TRAJETÓRIA DE TRABALHADORES/AS DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA E NOVA VENEZA

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    O sul catarinense é uma região marcada por diversos fluxos migratórios. Em fins do século XIX centenas de famílias europeias provenientes de distintos países foram inseridas em diferentes projetos migratórios cujo objetivo era povoar e desenvolver economicamente uma região que era considerada pelo império brasileiro e posteriormente, pelo governo republicano um “vazio demográfico”. No sul catarinense foram criadas, nesse período, as colônias Azambuja (1877), Grão-Pará (1882), Urussanga (1878), Cresciuma (1880), e já no governo republicano, a Colônia Nova Veneza (1891). As antigas colônias se fragmentaram política e geograficamente dando origem a diversos municípios do sul catarinense. Atualmente os/as descendentes destes/as imigrantes estão se inserindo em um novo movimento migratório, acionando a dupla cidadania para alavancar projetos pessoais, motivados por diversos objetivos, dentre os quais destacamos o capital cultural e econômico, este último em especial. Neste sentido, buscaremos analisar como as migrações contemporâneas, contribuem ou não para o desenvolvimento socioeconômico da região. Esse processo de uma “busca pela identidade” pautado pela questão étnica, passa a ser reafirmado na década de 1970 no Rio Grande do Sul, ganhando força em Santa Catarina na década de 1980, quando ocorreram as comemorações dos centenários de imigração em diversas cidades do Brasil meridional, em especial, nos dois estados acima citados. Nesse movimento, muitos/as descendentes procuraram obter a dupla cidadania italiana. As “migrações de retorno” configuram-se como a volta a uma Itália imaginada e narrada por seus parentes, sendo a idealização quebrada ao contato com o local de destino, pois os/as emigrantes que aqui manifestam um sentimento de pertencimento a uma cultura italiana, lá geralmente são tratados/as como estrangeiros/as, mostrando o quão diversa e complexa são as migrações de retorno, que não apresentam nem a Itália imaginada e idealizada a partir dos relatos familiares e nem evocam o sentimento de pertencimento tão reivindicado nas cidades de colonização. Estes movimentos migratórios protagonizados pelos/as descendentes já foram estudados no Rio Grande do Sul por Luis Fernando Beneduzi (2004) e Maria Catarina Chitolina Zanini (2002); e em Santa Catarina por Gláucia de Oliveira Assis (2004), Emerson César Campos e Michele Gonçalves Cardoso (2011). Entretanto, ainda são poucos os trabalhos locais que buscam analisar os impactos socioeconômicos desses fluxos contemporâneos nas cidades do sul catarinense, em especial em Criciúma e Nova Veneza, e tendo como recorte as migrações direcionadas somente para a Itália. Em 2011, em sua dissertação de mestrado, Michele Gonçalves Cardoso analisou os investimentos realizados pelos criciumenses que migraram para os Estados Unidos ao longo da década de 1990, a partir da conquista da dupla cidadania italiana, e percebeu que as remessas enviadas por este grupo foram determinantes para o aquecimento da construção civil na cidade de Criciúma. Deste modo, este projeto, que encontra-se em estágio inicial, tem como objetivo geral: identificar as ações e investimentos de trabalhadores/as migrantes em seus locais de origem no sul catarinense. Para a construção desse trabalho, iremos nos ancorar na metodologia da história oral, em diálogo com as abordagens teóricas sobre migrações, memória, trabalho e gênero.Palavras – chave: Trabalhadores, Desenvolvimento Socioeconômico, Migração Contemporânea

    OS LITÍGIOS TRABALHISTAS DA CARBONÍFERA METROPOLITANA S/A, E A UTILIZAÇÃO DAS TÉCNICAS ALTERNATIVAS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITO ENTRE CAPITAL E TRABALHO

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    O objetivo do artigo foi responder ao seguinte questionamento: a utilização das técnicas alternativas de resolução extrajudicial de conflitos (prevista no Código de Processo Civil) nos litígios trabalhistas da Carbonífera Metropolitana S/A, beneficiam mais à empresa ou aos trabalhadores? No Brasil, não se está habituado a resolver qualquer tipo de conflito consensualmente. Quase sempre busca-se a solução para controvérsia junto ao Poder Judiciário, com a consequente judicialização da lide. Contudo, atualmente vem se incentivando a resolução dos problemas na esfera extrajudicial por meio da mediação, conciliação, arbitragem etc. sem que, necessariamente, se procure o Poder Judiciário. Com essas técnicas, é possível buscar a solução consensual do problema decorrente da relação de trabalho antes do ajuizamento de ações trabalhistas. Entretanto, é imperativo refletir se a utilização dessas técnicas beneficia o capital ou o trabalho. O método de pesquisa utilizado foi o dedutivo, em pesquisa teórica e qualitativa com emprego de material bibliográfico, foi efetuado uma revisão bibliográfica, e análise de livros, teses, dissertações e artigos/periódicos científicos na área.Palavras-chave: Litígios Trabalhistas. Carbonífera Metropolitana. Trabalhadores

    FLAMMA VERDE: OS TRABALHADORES NA IMPRENSA INTEGRALISTA EM SANTA CATARINA NA DÉCADA DE 1930

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    A Ação Integralista Brasileira foi criada em São Paulo por Plínio Salgado em 1932. Foi um movimento de caráter conservador e ultranacionalista (buscava suas bases de apoio junto aos setores médios) que rapidamente se expandiu por todo o território nacional. Em Santa Catarina, o Integralismo foi organizado a partir de 1934 e rapidamente se expandiu por todo o Estado, envolvendo-se nas disputas pelo poder político. O rápido crescimento permitiu disputar as eleições municipais de 1936, eleger oito prefeitos e 72 vereadores, configurando-se na segunda força política do Estado. Um dos canais para disseminar sua ideologia e arregimentar adeptos foi a imprensa. Foram criados jornais em várias regiões e municípios catarinenses, como, por exemplo, o Anauê, em Joinville (Norte do Estado); o Alvorada, em Blumenau (Vale do Itajaí); e, em Laguna, A Voz do Sul (Sul do Estado). Em Florianópolis, os integralistas criaram o jornal Flamma Verde (1936-1938), um dos responsáveis por divulgar a ideologia do partido, dirigido pelo chefe provincial Othon Gama D’Eça, que publicava notícias sobre todas as regiões do Estado, combatia o comunismo e produzia um discurso voltado para os trabalhadores. A grande quantidade de artigos e notas publicados por Flamma Verde sobre os sindicatos e os trabalhadores sugere a preocupação do Integralismo da Capital e dos dirigentes do jornal com o operário. Mas o porquê da preocupação dos responsáveis pelo jornal com os trabalhadores (tendo em vista que na produção historiográfica sobre o Integralismo é evidenciado que a retórica do partido estava voltada para os setores médios)? A fim de responder a esse questionamento, o escrito buscou apontar para essa singularidade expressa nas páginas do Flamma Verde.Palavras – chave: Trabalhadores, Imprensa, Integralismo

    RELAÇÕES DE TRABALHO NAS CERÂMICAS/OLARIAS DE SANGÃO

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    O escrito tem por objetivo conhecer as experiências dos trabalhadores das fábricas que produzem telhas e tijolos, denominadas olarias ou cerâmicas, existentes no município de Sangão, no sul catarinense. O segmento cerâmico é bastante representativo no Brasil. E em Sangão é a principal atividade econômica, responsável pela maior quantidade de empregos da cidade. Assim, buscamos, através de um estudo qualitativo, entender a realidade dos indivíduos que compõe a força de trabalho das olarias. Este estudo realizou-se através de cinco entrevistas semiestruturadas realizadas com trabalhadores que estão atuando ou que já atuaram no setor, nas quais os entrevistados nos revelaram suas experiências nas cerâmicas.Palavras Chaves: Trabalho, Experiência, Cerâmica, Sangão

    REPRESENTAÇÕES SOBRE OPERÁRIOS NO PERÍODO DA DITADURA CIVIL-MILITAR BRASILEIRA (1964-1985) EM LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEOS

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    O objetivo da pesquisa foi analisar como os trabalhadores, no período da ditadura civil-militar, aparecem nos livros didáticos de História do nono ano do ensino fundamental, usados no triênio 2019-20-21, de modo a refletir sobre como esse tema pode ser abordado na sala de aula, e também como pode ser alvo de reflexão no ensino de História nas escolas públicas brasileiras. Para isso, discorreremos também sobre a produção e distribuição dos livros didáticos no Brasil, no qual o Estado é o principal comprador dos livros que estão sendo usados por professores e alunos, favorecendo um arranjo econômico que interage também com os interesses de empresas nacionais e estrangeiras atuantes no ramo da educação

    AS RELAÇÕES DE TRABALHO FRENTE À APLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA (IR)RENUNCIABILIDADE NA ESFERA DO DIREITO LABORAL

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    O estudo histórico do Direito do Trabalho mostra que este ramo surgiu como forma de equilibrar a desigualdade existente entre as partes nas situações decorrentes das relações laborais
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