7 research outputs found

    DIABETES E FUNÇÃO RENAL

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    Os rins são órgãos essenciais para manter a homeostase do corpo humano; a perda da função renal compromete o funcionamento dos outros órgãos. A hipertensão arterial e o diabetes são os principais diagnósticos primários encontrados nas pessoas que precisam de terapia de substituição renal. O objetivo foi analisar a relação entre diabetes e função renal mediante uma revisão de literatura. Existem mais de 190 milhões de pessoas com diabetes no mundo; estima-se que em 2030 esse número chegue a 300 milhões em decorrência, em grande parte, do envelhecimento da população, da má alimentação, do sedentarismo e da obesidade. O diabetes é a principal causa de falência renal em países desenvolvidos e a segunda causa no Brasil. As alterações estruturais renais relacionadas são caracterizadas por aumento da membrana basal glomerular, espessamento da membrana basal tubular, esclerose mesangial difusa, microaneurismas e arteriosclerose da camada hialina da íntima, produzindo graus variáveis de glomerulosclerose e insuficiência renal. A hiperglicemia é responsável pelo aumento da filtração renal, assim, aumentando a pressão capilar glomerular, que por sua vez medeia tanto a hipertrofia e a divisão celular quanto o processo de fibrose renal mais tardiamente, por meio da estimulação da produção de colágeno e fibronectina. O agravamento dessas lesões correlaciona-se à taxa de filtração glomerular (TFG), grau de albuminúria, duração da diabetes, grau de controle da glicemia e fatores genéticos em virtude do prognóstico desfavorável das fases avançadas da nefropatia diabética. O adequado controle da glicemia é fundamental para prevenir a nefropatia diabética. É de suma importância controlar a pressão, não fumar, reduzir o consumo de álcool, fazer atividade física e ter uma dieta saudável.Palavras-chave: Rins. Enfermagem. Diabetes. Função renal.

    Hipertensos e diabéticos: perfil de saúde e adesão ao tratamento

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    Introdução: A hipertensão e a diabetes são doenças crônicas, de alta prevalência e baixo controle, cujo tratamento requer uso contínuo de medicações e mudança no estilo de vida, para diminuir os riscos de complicações e melhorar a qualidade de vida dos portadores dessas patologias. A adesão ao tratamento é complexa, pois envolve entendimento e comprometimento a longo prazo, e nem todos os pacientes conseguem manter a adesão permanentemente, por motivos diversos. Objetivo: Avaliar o perfil de saúde e a adesão ao tratamento de hipertensos e diabéticos frequentadores cadastrados em alguma Estratégia Saúde da Família (ESF), de Campos Novos, Santa Catarina. Este estudo é parte de uma dissertação de mestrado, e os resultados apresentados são dados parciais da dissertação. Metodologia: Os indivíduos foram entrevistados para coleta dos dados sociodemográficos e responderam ao Brief Medication Questionnaire, para análise da adesão. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unoesc, e todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Participaram até o momento 105 indivíduos, com média de idade de 64,5±12,8 anos, 59% são do sexo feminino, 60% são brancos, 69,5% vivem com companheiro(a), 80% são hipertensos e 99% são diabéticos, 73,3% não têm o ensino fundamental completo, 19% são analfabetos, e 97,1% recebem mensalmente até dois salários mínimos. Noventa pessoas (85,7%) referem que nunca consomem bebida alcoólica, 15,2% são fumantes, 65,7% são sedentários, e a maioria (70,5%) considera sua alimentação saudável. Quanto ao uso da medicação, 66,7% referem já ter esquecido de tomar a medicação, 9,5% acreditam que a medicação causa algum problema, mas apenas oito pessoas nomearam quais são, 25,7% acham muito difícil abrir a embalagem da medicação, 60% acham muito difícil ler o que está escrito na medicação, 51,4% acham muito difícil lembrar de tomar todos os remédios, e 35,2% acham muito difícil tomar tantos comprimidos ao mesmo tempo. Setenta e oito pessoas (74,3%) não conseguiram listar todas as medicações das quais fazem uso, 62,9% referem falhar dias ou doses da medicação prescrita. Um esquema de múltiplas doses é utilizado pela maioria da amostra (84,8%). Considerando a adesão ao tratamento, 13,3% foram considerados aderentes ou com provável adesão, e 86,7% não aderentes ou com provável baixa adesão. Não houve diferença na adesão entre os sexos e a faixa etária. As pessoas que recebem múltiplas doses foram as menos aderentes (p=0,00). Conclusão: Concluiu-se que a adesão ao tratamento é complexa e requer contínua ação da equipe multiprofissional dos ESFs, trabalhando educação permanente com esses pacientes e desenvolvendo estratégias para melhorar e facilitar o uso correto das medicações pelos hipertensos e diabéticos.Palavras-chave: Hipertensão. Diabetes. Adesão ao tratamento.

    Trajetórias da Educomunicação nas Políticas Públicas e a Formação de seus Profissionais

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    Esta obra é composta com os trabalhos apresentados no primeiro subtema, TRAJETÓRIA – Educação para a Comunicação como Política pública, nas perspectivas da Educomunicação e da Mídia-Educação, do II Congresso Internacional de Comunicação e Educação. Os artigos pretendem propiciar trocas de informações e produzir reflexões com os leitores sobre os caminhos percorridos, e ainda a percorrer, tendo como meta a expansão e a legitimação das práticas educomunicativas e/ou mídia-educativas como política pública para o atendimento à formação de crianças, adolescentes, jovens e adultos, no Brasil e no mundo

    DIABETES E FUNÇÃO RENAL

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    Os rins são órgãos essenciais para manter a homeostase do corpo humano; a perda da função renal compromete o funcionamento dos outros órgãos. A hipertensão arterial e o diabetes são os principais diagnósticos primários encontrados nas pessoas que precisam de terapia de substituição renal. O objetivo foi analisar a relação entre diabetes e função renal mediante uma revisão de literatura. Existem mais de 190 milhões de pessoas com diabetes no mundo; estima-se que em 2030 esse número chegue a 300 milhões em decorrência, em grande parte, do envelhecimento da população, da má alimentação, do sedentarismo e da obesidade. O diabetes é a principal causa de falência renal em países desenvolvidos e a segunda causa no Brasil. As alterações estruturais renais relacionadas são caracterizadas por aumento da membrana basal glomerular, espessamento da membrana basal tubular, esclerose mesangial difusa, microaneurismas e arteriosclerose da camada hialina da íntima, produzindo graus variáveis de glomerulosclerose e insuficiência renal. A hiperglicemia é responsável pelo aumento da filtração renal, assim, aumentando a pressão capilar glomerular, que por sua vez medeia tanto a hipertrofia e a divisão celular quanto o processo de fibrose renal mais tardiamente, por meio da estimulação da produção de colágeno e fibronectina. O agravamento dessas lesões correlaciona-se à taxa de filtração glomerular (TFG), grau de albuminúria, duração da diabetes, grau de controle da glicemia e fatores genéticos em virtude do prognóstico desfavorável das fases avançadas da nefropatia diabética. O adequado controle da glicemia é fundamental para prevenir a nefropatia diabética. É de suma importância controlar a pressão, não fumar, reduzir o consumo de álcool, fazer atividade física e ter uma dieta saudável.Palavras-chave: Rins. Enfermagem. Diabetes. Função renal.

    Hipertensos e diabéticos: perfil de saúde e adesão ao tratamento

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    Introdução: A hipertensão e a diabetes são doenças crônicas, de alta prevalência e baixo controle, cujo tratamento requer uso contínuo de medicações e mudança no estilo de vida, para diminuir os riscos de complicações e melhorar a qualidade de vida dos portadores dessas patologias. A adesão ao tratamento é complexa, pois envolve entendimento e comprometimento a longo prazo, e nem todos os pacientes conseguem manter a adesão permanentemente, por motivos diversos. Objetivo: Avaliar o perfil de saúde e a adesão ao tratamento de hipertensos e diabéticos frequentadores cadastrados em alguma Estratégia Saúde da Família (ESF), de Campos Novos, Santa Catarina. Este estudo é parte de uma dissertação de mestrado, e os resultados apresentados são dados parciais da dissertação. Metodologia: Os indivíduos foram entrevistados para coleta dos dados sociodemográficos e responderam ao Brief Medication Questionnaire, para análise da adesão. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unoesc, e todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Participaram até o momento 105 indivíduos, com média de idade de 64,5±12,8 anos, 59% são do sexo feminino, 60% são brancos, 69,5% vivem com companheiro(a), 80% são hipertensos e 99% são diabéticos, 73,3% não têm o ensino fundamental completo, 19% são analfabetos, e 97,1% recebem mensalmente até dois salários mínimos. Noventa pessoas (85,7%) referem que nunca consomem bebida alcoólica, 15,2% são fumantes, 65,7% são sedentários, e a maioria (70,5%) considera sua alimentação saudável. Quanto ao uso da medicação, 66,7% referem já ter esquecido de tomar a medicação, 9,5% acreditam que a medicação causa algum problema, mas apenas oito pessoas nomearam quais são, 25,7% acham muito difícil abrir a embalagem da medicação, 60% acham muito difícil ler o que está escrito na medicação, 51,4% acham muito difícil lembrar de tomar todos os remédios, e 35,2% acham muito difícil tomar tantos comprimidos ao mesmo tempo. Setenta e oito pessoas (74,3%) não conseguiram listar todas as medicações das quais fazem uso, 62,9% referem falhar dias ou doses da medicação prescrita. Um esquema de múltiplas doses é utilizado pela maioria da amostra (84,8%). Considerando a adesão ao tratamento, 13,3% foram considerados aderentes ou com provável adesão, e 86,7% não aderentes ou com provável baixa adesão. Não houve diferença na adesão entre os sexos e a faixa etária. As pessoas que recebem múltiplas doses foram as menos aderentes (p=0,00). Conclusão: Concluiu-se que a adesão ao tratamento é complexa e requer contínua ação da equipe multiprofissional dos ESFs, trabalhando educação permanente com esses pacientes e desenvolvendo estratégias para melhorar e facilitar o uso correto das medicações pelos hipertensos e diabéticos.Palavras-chave: Hipertensão. Diabetes. Adesão ao tratamento.

    Cell uptake and intracellular fate of phospholipidic manganese-based nanoparticles

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    During the last decades, several studies have proposed manganese (Mn) complexes as alternative contrast agents for magnetic resonance imaging (MRI). With the nanotechnology surge in recent years, different types of Mn-based nanoparticles (Nps) have been developed. However, to design effective and safe administration procedures, preliminary studies on target cells, aimed at verify their full biocompatibility and biodegradability, are mandatory. In this study, MnO containing-Nps encapsulated in a phospholipidic shell (PL-MnO Nps) were tested in cultured cells and flow cytometry; confocal and transmission electron microscopy were combined to understand the Nps uptake mechanism, intracellular distribution and degradation pathways, as well as possible organelle alterations. The results demonstrated that PL-MnO Nps undergo rapid and massive cell internalization, and persist free in the cytoplasm before undergoing lysosomal degradation without being cytotoxic or inducing subcellular damage. Based on the results with this cell model in vitro, PL-MnO Nps thus proved to be suitably biocompatible, and may be envisaged as very promising tools for therapeutic and diagnostic applications, as drug carriers or contrast agent for MRI
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