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    Coping strategies in teachers with voice complaint

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    Objetivos:Compreender as estrategias de enfrentamento utilizadas por professores com queixa de voz, comparar as diferencas entre os que procuram ou nao tratamento fonoaudiologico e verificar a relacao entre enfrentamento e analise perceptivo-auditiva, sinais e sintomas de voz e restricao de participacao e limitacao nas atividades vocais. Metodos: Participaram da pesquisa 90 sujeitos, divididos em tres grupos com idades semelhantes: Grupo 1 (G1) formado por 30 professoras com queixa de voz e que buscaram tratamento fonoaudiologico; Grupo 2 (G2) formado por 30 professoras com queixa de voz e que nunca buscaram tratamento fonoaudiologico; Grupo 3 (G3) formado por 30 professoras sem queixa vocal. Foram realizados os seguintes procedimentos: aplicacao do questionario de identificacao e caracterizacao pessoal e do trabalho, gravacao de material de fala para analise perceptivo-auditiva do desvio vocal, Lista de Sinais e Sintomas de Voz, Protocolo Perfil de Participacao e Atividades Vocais u PPAV e Protocolo de Estrategias de Enfrentamento nas Disfonias u PEED. Resultados: Em relacao a analise perceptivo-auditiva do desvio vocal houve diferenca estatisticamente significante entre os grupos com queixa (G1+G2), que apresentaram vozes desviadas em grau leve a moderado, e o sem queixa que apresentou voz dentro da variabilidade normal da qualidade vocal (media para G1 de 49,9, G2 de 43,7 e G3 32,3; p<0,001). O G1 teve maior media de sinais e sintomas de voz (G1=8,6 G2= 6,6 e G3 apenas 2,0 sintomas; p<0,001) e apresentou maiores escores em quase todas as dimensoes do PPAV (p<0,001), com excecao de efeitos no trabalho e efeitos na comunicacao social. Os individuos com queixa tiveram a tendencia a usar mais estrategias com foco no problema e os que procuraram tratamento fonoaudiologico apresentaram maior escore no PEED (G1=45,4; G2=38,5 e G3=9,5; p<0,001). Os aspectos que tiveram correlacao com o PEED nos tres grupos foram: para G1 grau do desvio vocal, escore total do PPAV e escores parciais auto-percepcao da voz, efeitos na comunicacao diaria, efeitos na emocao e Pontuacao de Restricao na Participacao; no G2 apenas escore total do PPAV e parcial efeitos na comunicacao diaria e G3 todos os dominios do PPAV. Em nenhum grupo os sinais e sintomas tiveram correlacao com o enfrentamento. Conclusao: Professores com queixa de voz usam mais estrategias de enfrentamento com foco no problema, sendo que os que buscam tratamento fonoaudiologico usam um numero ainda maior de estrategias. Os sintomas de voz tem influencia na procura por tratamento fonoaudiologico, porem nao se correlacionam com o enfrentamento em si. De modo geral, quanto maior a percepcao de limitacao e restricao na participacao em atividades vocais, maior o uso de estrategias de enfrentamentoBV UNIFESP: Teses e dissertaçõe

    Sinais e sintomas da disfunção autônoma em professores

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    Objetivo comparar sinais de disfunção autônoma gerais e relacionados à voz em professores com e sem queixas vocais. Métodos aplicação do Protocolo de Disfunção Autônoma (PDA) em 83 professores, sendo 60 mulheres e 23 homens, com a média de idade de 37,6 anos. A amostra foi dividida em dois grupos, com e sem queixas vocais, definidas de acordo com o número de sintomas apresentados no Protocolo de Sinais e Sintomas Vocais. Resultados o grupo com queixa vocal apresentou a média de 13,7 sintomas no PDA e o grupo sem queixa 7,7 (p=0,001). Considerando apenas os sintomas neurovegetativos relacionados com a voz, o grupo com queixa obteve a média de 4,7 sintomas e o grupo sem queixa 1,8 (p<0,001). Os sintomas relacionados com a voz que mais predominaram no grupo com queixa vocal, quando comparado com o grupo sem queixa, foram: cansaço quando fala (p<0,001), necessidade de engolir constantemente (p=0,014), dor de garganta (p=0,001), dor no pescoço enquanto fala (p=0,003), dor ou desconforto na ATM (p=0,017), necessidade constante de bocejar (p=0,023), pigarros constantes (p=0,010) e tensão na cabeça quando fala (p=0,019). Os sintomas observados no grupo sem queixa foram: nariz entupido (33,3%), respiração nasal difícil (29,2%) e espirros (25%). Conclusões o grupo com queixa vocal apresentou maior número de sinais neurovegetativos, principalmente nas questões relacionadas à voz do que o grupo sem queixa
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